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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Quatro mandamentos para ter um pé saudável



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Especialista da Doctor Feet dá dicas importantes para cuidar dos pés em qualquer estação
 


Responsáveis por nos levar de um lado para outro e por sustentar todo o peso do nosso corpo, os pés nem sempre tem o devido reconhecimento. Segundo Karina Barros, podóloga e coordenadora técnica da Doctor Feet, maior rede de podologia do país, é essencial existir uma rotina de cuidados diários, para evitar quaisquer contratempos. “As pessoas se esquecem ou deixam de cuidar dos pés por conta da pouca necessidade de exibi-los”, comenta a especialista, que também lista abaixo quatro mandamentos para mantê-los sempre saudáveis.


Hidratação!

Os pés costumam ficar ressecados por inúmeros motivos, mas são os calcanhares que sofrem mais. Para evitar que isso ocorra, é preciso fazer uma hidratação diária com cremes e loções. “Uma dica é aplicar o produto após o banho ou antes de dormir; assim, fica mais fácil criar um ritual. Se os pés estiverem muito ressecados, o hidratante pode ser aplicado novamente pela manhã”, completa Karina.


Lave bem e seque mais ainda!

Já dizia o ratinho do Castelo Rá Tim Bum: “lava lava, lava até meu pé, meu querido pé, que me aguenta o dia inteiro”. Durante o banho lave bem os pés, mas não se esqueça de secá-los mais ainda, principalmente na região entre os dedos. A umidade pode causar problemas bem sérios. Se for nadar na piscina, o cuidado deve ser redobrado. A água do mar, por outro lado, possui propriedades antissépticas, nutritivas e hidratantes que beneficiam a pele, finaliza.


Use sapatos adequados!

O calor e a umidade nos pés podem estar diretamente relacionados ao uso de calçados mais fechados, o que pode favorecer a contaminação de micoses causadas por fungos. Alternar o uso dos mesmos e evitar os sapatos mais apertados é uma opção. Um outra dica é investir em meias de algodão. “Na hora de comprar um novo par de sapatos, opte por fazer isso no fim do dia, pois os pés já estão bem inchados, então você vai saber se ele vai ser confortável depois de um longo período de uso” completa a especialista da rede.


Cuidado com as unhas!

“As unhas devem ser cortadas em linha reta, pois isso evita que ela fique encravada. É necessário retirar o esmalte um ou dois dias antes da próxima esmaltação, para que elas consigam se recuperar a tempo. É importante visitar um podólogo com frequência para evitar problemas como unhas encravadas, calosidades e problemas pelo uso de calçados inadequados”, finaliza.




Doctor Feet



Cuidados e procedimentos antes de realizar a cirurgia no nariz

Imagem retirada do site do Dr. Marco Cassol

Dr. Marco Cassol esclarece dúvidas e enfatiza os benefícios da rinoplastia



A rinoplastia, popularmente conhecida como plástica no nariz, é uma das cirurgias mais procuradas quando o assunto é harmonizar a estética do rosto. Através desse procedimento, é possível aumentar, diminuir, mudar formatos indesejados ou até mesmo corrigir problemas relacionados à respiração. Para falar sobre esse assunto, consultamos o cirurgião plástico Dr. Marco Cassol, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), para esclarecer algumas dúvidas e alertar os pacientes quanto aos cuidados a serem tomados antes de realizar a cirurgia.

 Conhecida por ajudar na autoconfiança das pessoas, pode ser executada com intenções estéticas ou para corrigir defeitos de nascimento ou de respiração. A cirurgia é aconselhável a partir dos 15 anos para as meninas e um pouco mais tarde para os meninos. Adultos também podem ter a correção do nariz estético.

Antes de decidir pela realização de qualquer cirurgia, é importante que o paciente siga as recomendações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a começar pela escolha de um médico membro da Sociedade, que atende aos seguintes requisitos:

·         Realizou treinamento em cirurgia de no mínimo cinco anos, sendo três deles em cirurgia plástica;

·         Está habilitado para realizar todo tipo de cirurgia plástica;
·         Segue o código de ética;

·         Realiza cirurgias em instalações médicas credenciadas.

*Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica


Outra orientação importante é certificar-se de que o profissional está com o CRM em dia e que não está com nenhuma irregularidade perante o Conselho Regional de Medicina.

Sobre a consulta inicial, o Dr. Marco Cassol enfatiza que é neste momento, ouvindo as queixas, os anseios, a necessidade e a história do paciente, é que ele irá avaliar o caso do ponto de vista cirúrgico e clínico.  Uma das dúvidas mais comuns é quanto a melhora quanto ao desconforto nasal nos casos de rinite e sinusite: “Em casos de processos alérgicos, a cirurgia não vai mudar”, esclarece o médico.

De acordo com o Dr. Cassol, é importante manter o equilíbrio estético entre a face e o nariz, a ser observado pelo cirurgião, preservando a naturalidade e autenticidade da face, além do que médico e paciente deverão estar de comum acordo com o resultado possível de se obter.

Sobre o pós-operatório esclarece: “A maioria dos pacientes que fazem essa cirurgia, fica bem em dois dias, a volta ao trabalho e a escola ocorre na primeira semana. Exercícios físicos podem ser realizados após algumas semanas. É importante manter visitas rotineiras ao cirurgião, que são pré-programadas para o acompanhamento da evolução e orientação que dão segurança ao paciente.

Conheça os benefícios e indicações da Rinoplastia:

           Tamanho do nariz em relação ao equilíbrio facial;

           Largura do nariz na ponte ou no tamanho e posição das narinas;

           Perfil nasal com corcovas ou depressões visíveis na ponte;

           Ponta nasal que é aumentada ou bulbosa, caída, virada para cima ou enganchada;

           Narinas grandes, largas ou arrebentadas;

          Assimetria nasal.






Dr. Marco Cassol - cirurgião plástico especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia Plástica. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) com mais de 15 anos de experiência. É formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRG) e conta com especializações em cirurgia para a redução de mamas, criolipólise, microlipoaspiração, cirurgia íntima, entre outras. Site: www.marcocassol.com.br


O poder dos alimentos com fibras



Fibra alimentar é composta por carboidratos e lignina que estão naturalmente presentes em alimentos vegetais e não são digeridos e absorvidos pelo sistema digestivo. Existe também outro tipo de fibras chamadas fibras funcionais que são na verdade carboidratos que foram isolados, extraídos e/ou purificados. Para fazer parte da gama de fibras funcionais, elas devem ter efeitos benéficos ao nível do corpo. As fibras funcionais não são absorvidas ou digeridas pelo sistema digestivo da mesma maneira que a fibra dietética. 

As fibras têm papéis diferentes a desempenhar fisiologicamente, incluindo regulação da função gastrointestinal, redução do colesterol e controle do nível de açúcar no sangue. Eles também contribuem para a sensação de saciedade que pode ajudar no controle do peso, reduzindo a ingestão de energia. Assim, é importante conhecer a diversidade de fibras alimentares. Enquanto algumas fibras podem ser fermentadas pelas bactérias intestinais da microbiota e gerar efeitos fisiológicos que afetarão todo o corpo, outras, como a celulose e a lignina, com pouco fermento, ajudam a regular o trânsito intestinal e aumentam o volume de fezes. 

Existem dois tipos de fibra nos alimentos vegetais: fibra solúvel e fibra insolúvel. A fibra solúvel tem a propriedade de baixar os níveis de glicose e colesterol no sangue. Fibra insolúvel aumenta o volume fecal, a fim de regular a função intestinal. A maioria dos alimentos vegetais contém ambos os tipos de fibras. No entanto, a quantidade varia para cada tipo de alimento. 

Primeiro, as fibras solúveis (pectina, goma e mucilagem), cuja degradação produz uma espécie de gel absorvendo água. Elas facilitam o deslizamento de resíduos no intestino e também participam no controle do açúcar no sangue e do colesterol, aprisionando açúcares e gorduras. Eles são encontrados em maçãs, peras, pêssegos e bagas, mas também em vegetais carnudos e cereais (aveia ou cevada). 

As fibras insolúveis (celulose, lignina ...), por sua vez, são destinadas a serem eliminadas pelo organismo. Eles dão volume às fezes e estimulam as contrações do intestino. Também benéfico para o trânsito, eles podem ser irritantes quando consumidos em excesso. Elas são encontradas em cascas de cereais ou peles de frutas e legumes. 

A ingestão muito alta de fibras pode afetar a absorção de vários nutrientes, incluindo cálcio, magnésio, ferro e zinco. Por outro lado, quando não há deficiência desses nutrientes na dieta, a ingestão adequada de fibras parece não comprometer as reservas desses nutrientes. 

Como a fibra não é um nutriente essencial, a baixa ingestão não fornece sintomas de deficiência. Por outro lado, a ingestão insuficiente de fibras pode levar à constipação devido ao baixo volume fecal. Já o consumo excessivo de fibras não tem efeito deletério além dos sintomas gastrointestinais, como inchaço ou gases. O consumo excessivo é muito improvável. Para se beneficiar de todos os seus efeitos, é crucial comer o suficiente, mas também variar as fontes a cada dia! 

Associadas a hidratação suficiente (quanto mais comemos, mais é necessário beber), as fibras exercem um efeito regulador do trânsito intestinal. O termo "regulador" significa que eles reduzem a desaceleração do trânsito (constipação) e controlam sua aceleração (diarreia). Este efeito é conseguido através de um aumento na motilidade intestinal (o intestino é um músculo que se contrai) e através da hidratação que causa um efeito de massa responsável por um aumento no volume de fezes. Ao reduzir a velocidade da digestão, eles também otimizam a sensação de saciedade e ajudam a controlar melhor o apetite. 

Ao servir como substrato para a microbiota intestinal, que é um órgão central de defesa e controle do corpo, as fibras ajudam a prevenir muitas doenças, como doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes tipo 2, certos tipos de câncer e até mesmo o risco de infecções e patologias inflamatórias, modulando a atividade do sistema imunológico. 

As fibras são encontradas essencialmente no reino vegetal. As melhores fontes são frutas secas e legumes (soja em grão, lentilha, grão de bico, feijão, grão de bico...), bem como produtos de cereais integrais (arroz, pão, macarrão, farinha, aveia, ...). Legumes e frutas também são fontes ou ricas em fibras, dependendo da sua natureza. 

Algumas dicas para comer mais fibras: 

• Substitua gradualmente produtos de grãos refinados por produtos de cereais mais ricos (produtos integrais) 
• Coma mais frequentemente os vegetais mais ricos em fibras: ervilha, lentilha, repolho, espinafre ... 
• Adicione frutas secas em saladas, preparações ou lanches 
• Consuma legumes uma vez por semana e adicione-os nas preparações. 
• Adicione frutas e/ou legumes em todos os seus pratos: iogurte, queijo cottage, quiches, pizzas, molhos para massas, bolos, cereais matinais, ... 
• Leia os rótulos para identificar e comparar o conteúdo dos produtos. 

• Valter Casarin, agrônomo, coordenador científico da iniciativa Nutrientes para a Vida  


Nutrientes para a Vida 

Todo ser vivo necessita de nutrientes. Eles são incorporados ao seu metabolismo para manter o ciclo vital. Portanto, as plantas também precisam de nutrientes e é justamente nos fertilizantes que eles se encontram. 

É para garantir que as plantas recebam todos os elementos essenciais a seu bom desenvolvimento, habilitando-se assim, para a produção de culturas de fato saudáveis para a alimentação humana que a Iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV) trabalha ininterruptamente. Sua missão é esclarecer a sociedade brasileira, com base em estudos científicos, sobre a importância e os benefícios dos fertilizantes na produção e qualidade dos alimentos bem como sua utilização adequada.  

A NPV é uma extensão nacional do projeto Nutrients For Life, que já colhe importantes frutos em outros países, como Estados Unidos, onde nasceu, Canadá, México e Colômbia. Destaca o papel essencial dos diversos tipos de fertilizantes na segurança alimentar e nutricional, além de seu efeito multiplicador na produtividade de culturas



Valter Casarin


5 mitos e verdades sobre as bebidas funcionais


 
Crédito: Envato Elements
Bebidas funcionais podem ajudar a perder peso, mas não são “milagrosas”; especialista em obesidade Gladia Bernardi lista mitos e verdades sobre a eficácia e os cuidados com essas bebidas -como café “bulletproof”, “golden milk” e os sucos detox- que vêm se tornando populares entre os que querem enxugar a silhueta

Bebidas funcionais podem ajudar a perder peso, mas não são “milagrosas”; especialista em obesidade Gladia Bernardi lista mitos e verdades sobre a eficácia e os cuidados com essas bebidas -como café “bulletproof”, “golden milk” e os sucos detox- que vêm se tornando populares entre os que querem enxugar a silhueta

Seja entre os mais jovens ou mais velhos, aumenta a cada dia o número de pessoas que procuram seguir um estilo de vida mais saudável. Por outro lado, tem crescido também a procura das pessoas por “fórmulas mágicas” para emagrecer, de preferência o mais rápido possível - e, com isso, as chamadas bebidas funcionais vem ganhando cada vez mais adeptos.

A promessa é que essas bebidas acelerem o metabolismo, dessa forma ajudando a emagrecer. Assim, muitos têm apostado nos drinks funcionais como o “café à prova de balas” - ou “bulletproof coffee”, que é composto por café, manteiga e óleo de coco, e tem como objetivo principal manter a pessoa saciada logo pela manhã, reduzindo a fome e aumentando a queima de gordura. Outra bebida que virou “queridinha” é o “golden milk” - mistura de leite vegetal, açafrão, e outras especiarias, além do sucos detox - que, apesar de existir em variadas versões, tem o mesmo objetivo - a eliminação de toxinas que sobrecarregam o organismo.

A especialista em obesidade Gladia Bernardi, autora do best-seller “Código Secreto do Emagrecimento”, explica que é necessário ter bastante cuidado, porque essas bebidas não dão resultado se todos os outros cuidados com sua saúde física e emocional forem deixados de lado. “Eu vejo muitas pessoas recorrendo somente  a esses meios de emagrecimento “rápido” - sejam as bebidas funcionais ou até mesmo as dietas restritivas. É preciso muita atenção porque, além da alimentação, a mente deve estar alinhada a esse propósito. Reprogramar o cérebro é o melhor caminho para o emagrecimento definitivo e sustentável”, defende a especialista.

Abaixo, Gladia lista alguns mitos e verdades sobre as bebidas funcionais:


Não é necessário se preocupar com a quantidade ingerida dessas bebidas

MITO. Não é raro ver pessoas bebendo drinks funcionais o tempo todo, sem se preocuparem com o que isso pode causar. Mas quando algo é ingerido sem controle algum, o seu corpo acaba tornando-se imune àquilo, ou seja, depois de certo tempo, ele deixa de fazer efeito. Além disso, muitas bebidas funcionais têm um valor calórico alto, o que pode acabar prejudicando ainda mais a saúde de quem as toma se não forem ingeridas com um certo equilíbrio.

“Nada que é feito em excesso é positivo, pois, como sempre digo, o que faz o veneno é a dose. Podemos usar alimentos ultraprocessados como um exemplo. Se você come muita ‘besteira’, sua saúde e sua mente irão dar sinais de que aquilo está te fazendo mal. Mesmo que o objetivo dessas bebidas funcionais seja positivo, o resultado será o mesmo. Por isso, deve-se controlar a dosagem das bebidas, e trabalhar o seu objetivo através da mente, que sempre será a  maior aliada”, diz.


Bebidas funcionais têm mais benefícios do que apenas ajudar a emagrecer

VERDADE. Se as pessoas tiverem cuidado ao ingerir as bebidas funcionais, elas podem alcançar mais benefícios do que apenas emagrecer. Muitos desses drinks, como os sucos detox, são diuréticos, ajudando a eliminar o excesso de sódio do corpo. Além disso, existem outros pontos positivos - como aumento da energia, aceleração do metabolismo e melhoria da digestão. Mas, é claro, isso se não houver um  consumo descontrolado da bebida”, alerta Gladia.

Segundo a especialista, o “golden milk”, por exemplo, é composto por leite e especiarias e contèm compostos digestivos, que funcionam como anti-inflamatórias e antioxidantes naturais. Além disso, também ajudam a controlar a ansiedade.

“Apesar do cuidado necessário, as bebidas funcionais não são vilãs, elas têm benefícios. Mas é importante alinhar sempre seus objetivos e desejos, saber o seu próprio limite, e, trabalhar em conjunto tanto o corpo quanto a mente. Dessa forma, os resultados se tornam muito mais fáceis de serem alcançados”, defende Gladia.


Quem ingere bebidas funcionais não precisa se preocupar com a alimentação

MITO. Apesar dos drinks funcionais serem aliados no emagrecimento, não há como trabalharem sozinhos. Por isso, é necessário que a alimentação não seja deixada de lado. Uma alimentação saudável e regrada é sempre essencial para que o resultado positivo chegue. Principalmente em casos mais difíceis, quando a pessoa é acostumada a comer besteiras e quer adotar um cardápio mais saudável. 

“Sabemos que, às vezes, é difícil controlar aquela vontade de comer um doce, quando não estamos acostumadas com isso, mesmo depois de um dia estressante. Mas se a pessoa quer alcançar um objetivo, é preciso que trabalhe a mente junto com o corpo, para que comece a entender o que o corpo de fato precisa. Visualizar diariamente o resultado que quer alcançar é uma das formas para ganhar força e passar pela fase inicial, que é a mais difícil, e alcançar o resultado”, explica Gladia.


As bebidas funcionais são saudáveis 

VERDADE. Elas são saudáveis, mas é preciso estar atento. Apesar de serem usadas tendo o emagrecimento como principal objetivo e ainda contarem com outros benefícios, como já falado acima, não vale de nada apostar todas as fichas nesse método, se os outros cuidados com sua saúde forem negligenciados.

“Por exemplo: se a pessoa quer tomar as bebidas funcionais para emagrecer, tudo bem. Mas não adianta fazer isso se, no mesmo dia, ela for para uma pizzaria com seus amigos, comer vários pedaços de pizza, tomar chopp, e depois em casa tomar um copo de suco detox, achando que ele irá “anular” tudo aquilo que ingeriu. 

“As pessoas acreditam que podem comer o que quiserem, pois só tomar o suco irá fazer com que as calorias ingeridas desapareçam. Mas não é assim que funciona, e é por isso que o uso da mente é essencial nesse processo. Se a pessoa estiver mais consciente, não terá vontade de comer 5 pedaços de pizza e 4 chopps, por exemplo. Ela ficará saciada e satisfeita com 2 fatias de pizza e 1 chopp, ou seja, ela terá reeducado o corpo e a mente para comer e beber menos, como um hábito”, diz.


Vou tomar essas bebidas e emagrecer definitivamente? 

MITO. É impossível ter a certeza de que algo é para sempre, principalmente quando falamos do nosso corpo. O emagrecimento é algo que precisa ser trabalhado com muita força de vontade, principalmente quando falamos de pessoas que têm problemas com a comida, como compulsões alimentares. É necessário manter firme a ideia de que, se você quer emagrecer, essa é uma decisão diária - e as bebidas funcionais não têm efeito a longo prazo se não forem ingeridas da forma correta.

Essa mudança é árdua para quem não tem o costume de seguir uma alimentação saudável e regrada, mas não quer dizer que seja impossível. O importante é que você tenha na sua mente que consegue fazer isso, e não se esqueça dos benefícios que isso trará para a sua saúde - tanto física quanto mental. Se o intuito é emagrecer e manter, a alimentação saudável precisa virar rotina, parte da sua vida.

“Amadurecer a mente, os sentimentos, pode tornar mais fácil o processo de reeducação alimentar. Dessa forma, o trajeto até o objetivo principal pode ser feito de forma mais leve e menos sofrida e, o maior importante, sem prejudicar a saúde”, finaliza.

Ciência do Ayurveda e Veganismo promovem a saúde



A Milenar tradição do ayurveda e o veganismo são filosofias semelhantes de um ponto de vista moral e ético, incentivando a preservação do nosso meio ambiente e o respeito à vida.

A teoria sobre a importância do alimento e o seu uso como medicamento é um dos principais pilares do ayurveda. O conceito que associa a saúde pessoal à qualidade da alimentação está diretamente relacionado aos dois estilos de vida. A ciência do ayurveda considera que a principal causa das doenças tem origem no sistema digestivo, sendo essencialmente relacionada à alimentação desequilibrada, composta por exageros alimentares, excesso de produtos industrializados, ingredientes de baixo valor nutricional e alto valor calórico.

“Os maus hábitos sobrecarregam o sistema digestivo e apagam o agni - fogo digestivo, permitindo a formação de toxinas. Estas toxinas migram "transbordam" do estômago e intestinos, se espalhando por todo o corpo e instalam-se nos tecidos e sistemas causando inicialmente doenças mais simples e com o passar do tempo doenças mais graves”, explica Carol Diniz, terapeuta com especialização em Ayurveda, alimentação terapêutica e programas de desintoxicação.


 Divulgação
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O ayurveda também considera que a raiz das doenças está nos condicionamentos mentais: o modo de viver, sentir e pensar a realidade na qual a pessoas se move. Purificar as motivações é fundamental para saúde, felicidade e paz. “Podemos fazer a mesma leitura em relação às nossas escolhas alimentares: rever velhos hábitos e despertar nossa consciência para as necessidades de nossa constituição e individualidade biológica”, acrescenta Carol.

Conhecer o biótipo constitucional ou dosha facilita o processo de construção de uma rota alimentar saudável. A alimentação é essencial para a construção dos tecidos corporais e sustentação da nossa energia vital. Para o Ayurveda, no entanto, o que se come, onde se come, como se come e quando se come é de fundamental importância. Ao conhecido lema, “você é o que você come”, acrescenta-se também “e o que você absorve”. O melhor alimento pode gerar toxinas quando não pode ser bem digerido. A digestão é tão ou mais importante que a nutrição. O Fogo Digestivo ou as enzimas digestivas são fundamentais para nossa saúde.

Nesta visão não adianta fazer uma dieta equilibrada se a função digestiva não funcionar adequadamente. Para favorecer o organismo, ervas e especiarias são utilizadas para melhorar a absorção e assimilação dos nutrientes bem como para melhorar as funções digestivas.
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Embora essa Ciência não sugira uma dieta específica seja ela vegana, vegetariana ou lacto-vegetariana, ela é compatível ao veganismo para uma abordagem saudável ao estilo de vida e nutrição. É possível viver de acordo com os princípios ayurvédicos sem laticínios e sem carnes, respeitando a individualidade biológica afirma Carol.

A coisa mais importante que a ciência ayurvédica pode nos ensinar hoje é sobre ouvir nossos corpos e saber atender ás nossas necessidades individuais.

Receita de uma bebida tradicional ayurvédica e vegana por Carol Diniz:




Lassi de Manga   


                                           Foto de Imo Flow por Pixabay

                                                                                              
- 3/4 xicara leite de coco
- 1 xicara de leite de amêndoas (idealmente fresco)
- 1 xicara de cubos de manga frescos ou congelados (fica mais cremoso)
- 2 colheres de sopa de sumo de limão
- 2 colheres de açúcar de coco ( opcional)
- canela em pó a gosto
- 4 bagas de cardamomo (só as sementes) ou 1/2 colher de chá em pó



Preparo:

Bater tudo num liquidificador e servir.





Low carb é eficaz no tratamento de esteatose hepática


A doença, caracterizada pelo acúmulo de gordura no figado, já atinge 20% da população do mundo. Os principais motivadores do distúrbio são o excesso de ingestão de carboidratos refinados e açúcar


Quando o assunto é problema de saúde ocasionado por dieta alimentar precária - que normalmente se caracteriza por ser rica em calorias e pobre em nutrientes -, logo se pensa em obesidade, diabetes, sindrome metabólica, doenças cardíacas etc. Uma condição esquecida, mas que vem se tornando muito preocupante, é a esteatose hepática, distúrbio que se define pelo acúmulo de gordura no interior das células do fígado (hepatócitos).

Conforme o médico endocrinologista, diretor científico de Medicina da Associação Brasileira LowCarb (ABLC), Rodrigo Bomeny, trata-se de uma doença preocupante pois, se o aumento de gordura dentro dos hepatócitos for constante e durar muito tempo, é grande o risco de causar inflamação, que pode evoluir para quadros piores como hepatite gordurosa, crise hepática e até câncer.

Bomeny explica que existem dois tipos de esteatose hepática: a alcoólica, em que o acúmulo de gordura é provocado por excesso de álcool; e a não alcoólica, em que a pessoa com o distúrbio não tem histórico de ingestão significativa de álcool. Neste caso, entre as principais causas do distúrbio estão a alimentação rica em carboidratos refinados e açúcar. Normalmente, a doença está atrelada a outros males como obesidade, síndrome metabólica e diabetes tipo 2.

Segundo o médico, diretor-presidente da ABLC, José Carlos Souto, isso se explica porque a esteatose hepática é ocasionada pela conversão do excesso de glicose e frutose em triglicerídeos no fígado. “Se a conversão excede a capacidade do fígado de exportá-lo, eles acumulam-se nos hepatócitos”, diz. Nesse sentido, quanto menos carboidratos uma pessoa ingerir, menor será a tendência de ela acumular gordura no fígado, gerando a esteatose não-alcoólica.
Fica mais evidente, dessa forma, como pode ser importante a prática alimentar low carb no tratamento dessa doença que já atinge 1/3 de dos adultos norte-americanos e 20% da população em geral. Conforme Souto, uma estratégia que consiste em ter uma alimentação rica em proteínas e gorduras e pobre em carboidratos só pode ser benéfica para o combate de um distúrbio causado pelo excesso de glicose e frutose no sangue.

De acordo com Souto, variados estudos feitos em animais e humanos indicaram o benefício da restrição de carboidratos e do aumento de proteínas em relação a doenças hepáticas, particularmente à esteatose. Em um deles, publicado em 2009, no periódico biomédico The American Journal of Clinical Nutrition, voluntários humanos foram introduzidos a uma dieta com alto consumo de frutose por sete dias. Após esse curto período, constatou-se que os participantes do experimento haviam desenvolvido esteatose hepática, assim como gordura nos músculos e resistência à insulina no fígado, especialmente pessoas com histórico familiar de diabetes.

Outros estudos compararam a eficácia de diversas práticas alimentares no combate à esteatose hepática. A superioridade da estratégia low carb em relação à dieta de pirâmide alimentar – em que 60% das calorias vêm de carboidratos – é evidente nesse sentido, segundo o diretor-presidente da ABLC. Um experimento publicado em 2012, pela revista Diabetes Care,  dividiu voluntários com diabetes tipo 2 em quatro grupos. Os dois primeiros seguiram a dieta da pirâmide alimentar (com pouca gordura e muito carboidrato), mas apenas ao segundo recomendou-se a prática de exerícios. Os dois últimos seguiram uma dieta com ingestão de mais gordura (mono-insaturada). A um deles também foi sugerido atividade física. “Só houve melhora significativa da gordura no fígado nos grupos que receberam a dieta de alta gordura, independentemente do exercício”, destaca Souto, explicando que estratégia alimentar com  prevalência de gordura significa  que há diminuição do consumo de carboidratos, ou seja, é prática low carb.

Na comparação com a dieta hipocalórica, a prática alimentar low carb também leva vantagem. O diretor-presidente da ABLC cita estudo publicado, em 2011, no The American Journal of Clinical Nutrition, em que pacientes obesos com esteatose hepática foram divididos em dois grupos: com restrição calórica e com restrição de carboidratos, em que o consumo diário abaixaria para 20g. “Ambos os grupos perderam peso, mas os que aderiram ao low carb obtiveram uma melhora mais significativa no fígado, além de não passarem fome”, afirma.

Para Souto, o que se depreende dos estudos citados e da pesquisa na área de uma forma geral é que, ao diagnosticar um paciente com esteatose hepática, não se pode oferecer-lhe como tratamento uma dieta baseada na priâmide alimentar. Ou seja, carboidratos devem ser evitados a todo custo. De acordo com o diretor-presidente da ABLC, a estratégia alimentar ideal para evitar e tratar a doença é a  paleo low carb (com baixo carboidrato e alta godrura), composta de comida de verdade, com uma quantidade adequada de proteínas, rica em gordura monoinsaturada e saturada, e pobre em gorduras poliinsaturadas (óleos vegetais).


5 mitos derrubados pela ciência


Com o avanço tecnológico e o mundo em rápida transformação, a transmissão das informações pode não ser tão eficiente quanto pensamos. Nesse contexto, muitos mitos são criados e alguns repercutem durante gerações.

Confira abaixo cinco mitos clássicos e o que as pesquisas revelaram sobre eles:


A radiação do micro-ondas dá câncer

Inventado em 1947 e popularizado no Brasil no início da década de 1990, o forno de micro-ondas tornou-se um grande aliado na cozinha. Afinal, quando o assunto é praticidade e economia de tempo, o aparelho é a melhor opção, seja para aquecer uma refeição, fazer uma pipoca ou descongelar um alimento. Entretanto, foi criado o mito de que o aparelho causaria câncer devido à sua emissão de radiação. É correto afirmar que o aparelho emite radiações, mas, como o celular, a televisão e, até mesmo, o rádio, elas não são ionizantes, descartando qualquer ligação do aparelho com a doença e não existindo nenhum estudo científico comprovando a hipótese.


Existem quatro gostos básicos do paladar humano

Em um passado não tão distante, as aulas de ciências ensinavam que o paladar humano reconhecia quatro gostos: doce, salgado, azedo e amargo. Mas, desde o início dos anos 2000, temos um quinto gosto reconhecido pela sociedade científica. O umami, quinto gosto básico do paladar, foi descoberto em 1908 pelo cientista japonês Kikunae Ikeda. Suas principais substâncias são o aminoácido glutamato e os nucleotídeos inosinato e guanilato, que estão presentes em diversos alimentos como tomate, queijos, cogumelos, carnes e, em sua forma industrializada, no glutamato monossódico.


Mapa da língua

Desde pequenos, temos contato com o mapa da língua e aprendemos que existem regiões específicas que identificam, de maneira independente, cada gosto. Este é um mito que começou no início do século XX com uma publicação do pesquisador alemão David Hänig. Mas, de acordo com o suplemento da revista britânica Nature, esse mapa não existe, já que a língua possui papilas gustativas, receptores que estão espalhados por sua superfície. Ou seja, doce, salgado, azedo, amargo e umami podem ser sentidos em qualquer região da língua.


Adoçantes causam câncer

O uso de edulcorantes, popularmente conhecidos como adoçantes, é autorizado em alimentos desde 1970. Desde então, o mercado se desenvolveu, o que possibilitou a melhoria da palatabilidade e o desenvolvimento de produtos reduzidos em calorias e/ou açúcar. Muitos acreditam que os adoçantes estão relacionados ao surgimento do câncer, o que é um mito. A ingestão de edulcorantes, seguindo a ingestão diária aceitável (IDA), determinada pelos órgãos globais, garante que o risco de intoxicação é zero. Todos os adoçantes a seguir são aprovados por diversos órgãos internacionais e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil: sorbitol, manitol, acessulfame de potássio, aspartame, advantame, ciclamato, isomaltitol, sacarina, sucralose, taumatina, glicosídios de esteviol, neotame, maltitol, lactitol, xilitol e eritritol.


Glutamato monossódico causa enxaqueca

Produzido pela primeira vez em 1909 e aliado na redução de sódio, o glutamato monossódico (MSG) foi muitas vezes relacionado à enxaqueca. Mas, após estudos e evidências científicas, a Sociedade Internacional de Dor de Cabeça, organização com aproximadamente 1300 profissionais da área da saúde, retirou o MSG da lista de substâncias que originam os sintomas da dor de cabeça, em sua lista publicada em 2018.



UMAMI


Nutricionista aponta os perigos dos planos alimentares restritivos

Foto: Freepik

  
Conheça os riscos de seguir dietas Low Carb sem consultar um profissional



Dietas restritivas são aquelas que recomendam a diminuição ou a extinção do consumo de algum tipo de ingrediente. As Low Carb são um segmento que reduz ou elimina o consumo de carboidratos visando o emagrecimento. Seguir esse tipo de plano alimentar sem consultar um especialista pode gerar ganho de peso, ansiedade e doenças cardiovasculares.

A nutricionista Dra. Patrícia Diz mostra sua visão sobre os regimes e a popularidade deles nas redes sociais. “Na internet a informação busca sempre ser o mais atrativa possível, por isso prometem além do que podem cumprir. Todo mundo gostaria de perder 10 kg em uma semana, mas esse emagrecimento dificilmente vai ser feito de forma saudável, já que uma redução tão rápida de peso provavelmente vai causar também a diminuição da massa muscular, um tecido nobre do nosso corpo”, relata a profissional.

Entre as mais populares estão as Low Carb que se baseiam em uma alimentação farta em proteínas e gorduras, mas pobre em carboidratos. A eliminação de qualquer componente nutritivo cria um desequilíbrio e prejudica o funcionamento do metabolismo.

Sobre o interesse nas dietas restritivas Dra. Patrícia explica que “grande parte das pessoas não entendem a função dos ingredientes no nosso corpo, as pessoas precisam ser conscientizadas de que, por exemplo, os carboidratos geram energia, quando você limita a ingestão desse componente, seu organismo desacelera além de estocar outras fontes como as gorduras. A falta dessa percepção faz as pessoas acreditarem que deixar de consumir algo é a solução, quando o correto é um prato rico e balanceado”.

Muitos danos à saúde são causados pela lentidão metabólica que a carência de carboidratos origina. “Os riscos são maiores no futuro, ansiedade, compulsões e problemas cardiovasculares são alguns dos prejuízos que refeições desequilibradas acarretam. À curto prazo a falta de ingestão de açúcares provoca falta de energia, ganho de peso e perda de massa muscular, por isso esse tipo de orientação só é indicado para períodos pequenos e feito sob controle e com exames constantes. Nesse caso a intenção é criar um avanço na dieta para estimular o paciente”, conta a nutricionista.

A Profissional explica porque muitos planos alimentares não geram os resultados esperados.” Quando analisamos algumas dessas dietas podemos ver que em um dia ela tem 800 calorias e no seguinte 1500 calorias, esse desequilíbrio e a deficiência de nutrientes faz o metabolismo frear e estocar energia em forma de gordura. Junto com isso, precisamos entender que cada organismo precisa de uma quantidade específica de nutrientes para se desenvolver, por esse motivo que montamos um direcionamento único para cada paciente”, pontua Dra. Patrícia.

Contudo, a especialista mostra a fórmula para um emagrecimento saudável. “O ideal é associar exercícios físicos à uma alimentação equilibrada e completa, o acompanhamento é importante para apontar a quantidade e os horários de consumo dos nutrientes mais adequados para cada caso. Assim, a perda de peso é naturalmente mais lenta, mas o resultado é real e as chances de voltar à engordar é muito menor”, encerra a nutricionista.
  

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