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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Como escolher a instituição de ensino ideal para a educação dos filhos

 Divulgação


Especialistas ressaltam pontos que devem ser considerados na hora de decidir onde matricular os pequenos




A formação escolar é, sem dúvida, uma das maiores preocupações de pais e responsáveis quando se trata do futuro dos seus pequenos. Além dos valores que os guiarão, com quem irão se relacionar e como vão interagir em sala de aula são pontos que, na hora de buscar uma instituição de ensino, devem ser muito bem analisados para estar alinhados com as expectativas de seus responsáveis.

Encontrar a escola ideal pode levar algum tempo, já que a decisão vai envolver aspectos emocionais e de identificação com a proposta. O diretor acadêmico da Maple Bear Canadian School, Peter Visser, sugere que a pesquisa seja feita com a máxima antecedência. Além disso é preciso considerar pelo menos três opções, tendo em vista possíveis dificuldades com a matrícula. O tempo de procura e dedicação a esse processo deve ser de um ano, uma vez que algumas escolas têm uma procura acima do número de vagas que oferece. Outros pontos são relevantes e merecem atenção especial durante as visitas.


Metodologia

O aspecto pedagógico deve ser o principal fator a ser considerado na hora de matricular os filhos. “É importante investigar como é a metodologia e quais são os valores da instituição. As escolas precisam ter o foco em estimular a investigação das crianças, fazer com que despertem a curiosidade e a paixão por aprender. Para isso, a escola tem que permitir que o aluno faça descobertas, não tenha medo de arriscar uma resposta, aprenda com o erro, tenha autonomia e assuma responsabilidades”, ressalta Visser.

A prática pedagógica deve, acima de tudo, estar alinhada com a proposta de educação da família, assim como ser o principal foco de atenção nessa etapa da escolha. Outros fatores, como a localização, proximidade com o lar e a carga horária oferecida também podem influenciar na escolha.


Espaço físico

A oferta de espaços multidisciplinares, como uma quadra poliesportiva, laboratórios, áreas externas e internas de lazer é também um aspecto a ser considerado. Vale ficar atento à organização, bem como se as salas de aula e espaços comuns. O número de alunos por sala de aula também merece atenção.
É importante ressaltar que, embora a criança até possa acompanhar os pais durante as visitas, quanto menor a idade, menos capaz será de discernir pontos relevantes a serem identificados. “Eles estarão apenas buscando algo que, aparentemente, traga diversão e conforto e estes não devem ser o foco de uma escolha tão vital na sua vida”, pontua Visser. Portanto, o lembrete: a decisão deve ser tomada, única e exclusivamente, pelos pais ou responsáveis.


Equipe

Atenção especial aos profissionais que estarão diretamente em contato com os alunos. Formação e experiência da equipe, além da periodicidade da participação em atualizações e treinamentos devem ser considerados. “O programa de formação e atualização contínua dos professores, assistentes e especialistas deve ser conhecido pelas famílias e estar dentro das diretrizes do MEC”, ressalta o diretor da Maple Bear. Vale lembrar que, quando se trata de escolas com ensino de inglês, há desde as escolas internacionais, que seguem o currículo de seu País de origem e possuem certificações válidas em todo o mundo, até as bilíngues, que precisam estar adequadas às normativas brasileiras, mas ensinam em dois idiomas, desenvolvendo a fluência dos alunos nesta nova língua.


Referências

Uma outra dica é buscar referências com pessoas próximas, que têm os mesmos valores e princípios que a família. “Naturalmente, os pais de alunos já matriculados podem dar uma perspectiva interessante na hora de procurar uma nova escola, afinal, compartilham do mesmo interesse de proporcionar aos filhos a melhor educação possível”, lembra o Visser.


Extras

Para os especialistas, datas comemorativas, cursos extra curriculares e conquistas dos alunos e ex-alunos devem ser considerados na escolha, já que contam a história da instituição escolar e dão credibilidade ao trabalho desenvolvido. “Para algumas famílias, atividades extra curriculares complementares também podem fazer a diferença, em vista da rotina familiar e expectativas de desenvolvimento das habilidades da criança”, pontua Visser.


Transparência

Vale frisar que a visita inicial, que deve ser sempre agendada, deve ser o máximo transparente possível, com todos os aspectos pedagógicos devidamente explicados e os espaços acessados pela família. Dúvidas devem ser esclarecidas e retornos com pendências podem ser dados pela escola no prazo combinado.





Maple Bear

“Meu filho quer fazer EAD, e agora?”


A cada ano, os estudantes do ensino superior a distância estão mais jovens; reitor dá dicas para pais cujos filhos querem estudar nessa modalidade



Tradicionalmente vista como uma modalidade pertinente para pessoas mais velhas, o ensino a distância (EAD) tem captado o público mais jovem nos últimos anos. Segundo levantamentos da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), os estudantes com menos de 30 anos representavam 50% do público do EAD em 2012, porcentagem que subiu para 68% em 2017. Entre os atrativos estão a flexibilidade de horários, a economia de tempo com traslado e a autonomia para os estudos.

Porém, segundo levantamento da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), um dos principais fatores que ainda afasta os alunos do EAD é a percepção de que o mercado de trabalho ainda não valoriza a qualidade desses cursos — visão geralmente compartilhada por seus pais.
“É uma visão ainda difícil de quebrar. Pela Legislação Federal, os diplomas dos cursos a distância não podem ser referenciados como tal e, por isso, têm o mesmo valor do que o dos cursos presenciais”, explica o reitor do Centro Universitário Internacional Uninter, Benhur Gaio.

Para os pais cujos filhos querem iniciar um curso EAD, Gaio dá algumas dicas:

  1. Incentive uma disciplina de estudos.
“Até o Ensino Médio, os estudantes têm uma grade horária fixada pela escola e as atividades são constantemente cobradas pelos professores. Nas graduações EAD isso não acontece, pois cada um é responsável por montar sua rotina e se ‘autovigiar’. É indispensável criar uma disciplina de estudos”, afirma.

  1. Arranje um ambiente próprio para estudar.
“O quarto ou a sala normalmente são símbolos de descanso. Os jovens precisam ter um lugar específico para os estudos, mesmo que um canto da casa, ou ainda frequentar o polo de apoio presencial, bibliotecas e outros espaços que tenham uma atmosfera de concentração”, pontua.

  1. Estimule a convivência social.
“Sem os encontros presenciais com os professores e colegas, os jovens precisam fazer um esforço maior para interagir pelo espaço virtual. Converse com seus filhos sobre o que estão estudando e incentive que eles utilizem os recursos de comunicação on-line, formem grupos de estudos ou organizem encontros com outros estudantes”, defende.

  1. Encoraje atividades complementares.
“Ao contrário dos estudantes mais velhos, que já trabalham e têm uma rotina agitada, os mais jovens geralmente ‘apenas estudam’. Os pais podem incentivar que se dediquem a outras atividades para complementar o aprendizado, como palestras, estágios, voluntariado, minicursos e até mesmo esportes ou atividades artísticas, que trabalham outras áreas do cérebro”, coloca.





Grupo Uninter
uninter.com



Ar que respiramos no ambiente interno pode ser até cinco vezes pior do que o do ambiente externo


9 de agosto é comemorado o Dia Interamericano de Qualidade do Ar

A cada ano que passa aumenta a preocupação com a qualidade do ar que respiramos. O agravante é que a sociedade como um todo passou a conviver cada vez mais tempo em ambiente fechados, o que agrava essa condição. O alerta é da ASBRAV - Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação.

- Todo ar condicionado bem projetado, pega o ar da rua que passa através de um processo de filtragem e é jogado no ambiente interno. Por isso, o tema é tão importante. Sabe-se através de estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), que a qualidade do ar interno é duas a até cinco vezes pior do que o ar externo. Por isso a importância de um bom projeto de climatização que contemple uma adequada localização para tomada do ar exterior e correto funcionamento do sistema de filtragem – afirmou o diretor de Qualidade do Ar da ASBRAV, Mário Henrique Canale.

Dados referentes ao ano de 2016 mostraram que cerca de seis e meio milhões de pessoas no mundo morreram por doenças relacionadas à poluição do ar externo, também segundo dados da OMS.

- O que reforçamos é que se o ar está contaminado no ambiente externo, vai repercutir na piora da qualidade do ar que respiramos no interior dos ambientes.

A data foi criada para alertar sobre os riscos da poluição atmosférica ao bem-estar de todos. Cerca de 100 milhões de pessoas em cidades latino-americanas respiram um ar que não atende aos padrões de qualidade estabelecidos pela OMS - Organização Mundial de Saúde. Outras 123 milhões, nos Estados Unidos e Canadá, sofrem com um ar que não alcança os níveis de qualidade estabelecidos pela legislação desses países. Por esse motivo, a Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental – AIDIS criou o Dia Interamericano de Qualidade do Ar a ser celebrado, todos os anos, a 9 de agosto, para conscientizar a população sobre a questão da contaminação atmosférica e seus efeitos sobre a saúde pública.

A principal fonte dos poluentes são os veículos que, no caso do monóxido de carbono, lançam uma carga 1.691,2 mil toneladas por ano, excedendo o padrão de qualidade, especialmente no inverno.




Marcelo Matusiak

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