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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Dra. Domenique Ferreira traz 8 passos para combater uma crise de ansiedade


A crise de ansiedade, também conhecida por ataque de ansiedade, é súbita e imprevisível. Ela  provoca uma sensação de angústia, insegurança e medo arrebatador, o que provoca batimento cardíaco acelerado, dor de estômago, náuseas, tonturas e tremores, que são alguns dos sintomas mais recorrentes causados por um ataque de ansiedade. Por isso, é muito importante saber como tratá-los quando eles ocorrem.


Dra. Domenique Ferreira, conhecida nas redes sociais como Domenique Heidy, explica os principais aspectos sobre o que é a crise de ansiedade, como identificá-la e como combater os principais sintomas.


O que é um ataque de ansiedade? 


É uma condição emocional e física que ocorre quando o corpo tenta se defender de algo, como uma situação que causa pânico. Embora não seja letal, é verdade que pode afetar em outros níveis, tais como: perda de cabelo, estresse/stress e ansiedade, depressão, dor no estômago, etc.


Como reconhecer os sintomas?

Os sintomas mais comuns num primeiro momento são os tremores, acompanhados por uma sensação de tontura. Em segundo lugar, o cérebro compreendeu que tem que se defender de algo e aumenta o ritmo cardíaco, e também é muito provável que apareçam palpitações, dor no peito. Outros sintomas como boca seca, suores frios, aumento súbito ou diminuição da temperatura do corpo, náuseas, dor de estômago, diarreia, visão turva.
Como combater um ataque?

A Dra. Domenique elaborou uma lista com oito passos para combater um ataque de ansiedade. Confira:

Reduzir a ansiedade: ao sofrer um ataque de ansiedade ocorre a hiperventilação, quando isso acontece, o cérebro é mal oxigenado e é provável perder a concentração. Para evitar, realize uma respiração profunda (8 respirações lentas por minuto). Se você é incapaz de respirar lentamente, respire em um saco de papel, isso vai reduzir a respiração.

Procure distrações: por exemplo, contar de 150 para trás e de 3 em 3 números ou lembrar-se da sua música favorita, e se for possível conte com a ajuda de alguém, mande uma mensagem de modo a manter sua mente distraída desse medo.

Relaxe seus músculos: após um episódio um ataque de ansiedade, é bastante normal os músculos ficarem tensos, então um momento para relaxar e distrair é fundamental.

Afaste os pensamentos negativos: cada vez que você tiver em sua mente um pensamento frustrante ou assustador, rapidamente tente substituí-lo por outro positivo, seja forte para dominar o seu mundo mental.

Movimente-se: quando você tem um ataque de pânico não fique sentado ou deitado, pois isso irá piorar seu estado de espírito, se levante, fale com alguém, tente cantar, mexer em papéis, enfim, faça algo.

Musicoterapia: faça uma compilação de todas as músicas que fazem você feliz ou que transmita positivismo, grave-as em um CD (ou reúna numa pasta) e sempre que tiver um ataque, ouça essas músicas (se tiver fone de ouvido, é melhor).

Exercício: quando nos exercitamos nosso corpo libera endorfinas (hormônio do bem-estar responsável pela felicidade), caminhadas diárias ou fazer alguma atividade como yoga ou pilates, exercícios suaves são mais eficazes do que body pump.

Consulte o seu médico: se você sofre de ataques de ansiedade graves e muito constantes é melhor recorrer a um especialista, ele irá aconselhá-lo como tratar-se.

A importância de entender o sentir para a saúde



 Divulgação


Nesse mundo corrido e cheio de afazeres e tecnologias, que nos levam sempre para fora de nós mesmos, esquecemos a importância de entender o que sentimos em cada situação. Segundo a fisioterapeuta com foco em Saúde Integrativa, Frésia Sa, o resultado disso é muito descontentamento e as chamadas doenças emocionais.


 “Precisamos retomar a importância de entender o sentir para a saúde”. A frase é da fisioterapeuta Frésia Sa, que realiza um trabalho de Saúde Integrativa, reunindo técnicas que descobrem e tratam a causa real de dores e doenças crônicas. Segundo ela, a modernidade e as tecnologias nos deram o entendimento do corpo, de uma forma nunca imaginada – chegamos à era dos clones e dos órgãos substituídos por similares eletrônicos – mas nos afastou do entendimento dos nossos sentimentos: “passamos a buscar a resposta cada vez mais do lado de fora, na informação e nos medicamentos, e esquecemos que, muitas vezes, ela está do lado de dentro, na nossa forma de sentir o mundo”.

Conforme explica Frésia, negligenciar o sentir nos trouxe, nessas últimas décadas, alguns problemas novos para lidar: “o descontentamento com a própria vida, síndromes, como a do pânico, dificuldades de gerenciar os ciclos de vida, como o sono, o envelhecimento do corpo, a nossa alimentação”. E o consequente aumento das chamadas doenças emocionais, como a ansiedade, o estresse e a depressão.

“Nós trabalhamos com a Saúde Integrativa exatamente para tentar preencher essa lacuna. Com essa forma de olhar para o paciente, nós englobamos sintomas físicos e emocionais, estilo de vida, objetivos, traumas conscientes e inconscientes, crenças enraizadas que podem ter origem familiar, social ou mesmo de situações vividas. Sob a nossa ótica, tudo no indivíduo faz parte do quadro de dor ou doença. E tudo no social em que ele está inserido pode influenciar”, explica a fisioterapeuta.

Frésia lembra que vivemos muito em modo automático e acreditamos, sem pensar muito, que seguir o que todos dizem ser correto é a melhor saída, sempre: “temos muitos pacientes que chegam aqui com quadros agudos, que são amenizados com os tratamentos, mas que só são realmente revertidos quando a pessoa se dá conta de que é possível, sim, andar na contramão das crenças e criar seu próprio futuro”, revela.

Ter essa autonomia de decisão, segundo ela, é libertador: “é ela que nos leva exatamente onde NÓS desejamos chegar. E, geralmente, na grande maioria dos casos, ela tem um efeito incrível sobre a nossa saúde integral. Sentir que temos capacidade de fazer nossas próprias escolhas, de que podemos seguir aquilo que sentimos, é uma das formas de atingirmos nosso potencial total de Saúde Integrativa”, finaliza.





Biointegral Saúde


Alergia a proteína do leite: o que fazer?

Alergia a proteína do leite de vaca preocupa (Marcelo Matusiak)

Manifestação acontece, principalmente, nos primeiros anos de vida da crianças

O aumento do número de casos de todos os tipos de alergias tem preocupado pais e médicos. Os casos incluem a asma (alergia respiratória), a dermatite atópica (alergia de pele) e as alergias alimentares. A teoria que existe por trás desse aumento é que fatores ambientais foram responsáveis por isso. Uma das teorias fala que as nossas bactérias protetoras foram desaparecendo aos poucos.

A presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) e gastroenterologista, Cristina Targa Ferreira, explica que existem dois tipos de alergias alimentares: as que ocorrem imediatamente após o contato com a proteína alergênica - alergias imediatas ou IgE mediadas - que geralmente cursam com urticária e sintomas de pele e as alergias tardias ou não-IgE mediadas, que cursam com sintomas gastrointestinais, como cólicas, diarreia, sangue nas fezes, vômitos e dor abdominal. Hoje, só existem exames para as alergias imediatas. Para as alergias gastrointestinais, não existem exames.

- Nas alergias gastrointestinais, o diagnóstico é feito excluindo a proteína do leite e depois que a criança apresentar melhora, deve-se desencadear, ou seja, colocar o leite de novo para comprovar que á alergia mesmo. Então, a criança tira o leite e derivados, melhora, e depois testa para ver se era isso mesmo. Quando o bebe está sendo amamentado quem deve tirar leite e derivados da dieta é a mãe – explica.

O tratamento é excluir, por um tempo, a proteína do leite. Esse tempo depende do tipo de manifestação que o paciente apresenta. Os mais alérgicos ficam mais tempo sem leite. As colites alérgicas, que são tão comuns, isto é aquela criança que apresenta sangue nas fezes deve ficar os 6 primeiros meses de vida, em geral.




Marcelo Matusiak


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