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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Um maço de cigarro a menos por dia pode significar quase 30 mil reais na sua conta


 Easynvest fez simulação de quanto um brasileiro fumante médio poderia investir se parasse de fumar


Para dar uma forcinha extra para quem quer parar de fumar neste dia 31 de maio, data marcada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial Contra o Tabaco, a Easynvest, maior corretora independente do País, fez uma simulação de quanto um brasileiro economizaria em média durante um ano se parasse de fumar.
Levando em consideração pesquisas internacionais, um brasileiro consome cerca de um maço de cigarro por dia, a um preço médio de R$10,00 por maço. Ao longo de um ano, essa pessoa gastaria R$3.650,00 com cigarros, um custo mensal de aproximadamente R$300,00. 
Partindo deste valor que poderia ser economizado, a Easynvest fez simulações com investimentos conservadores, seguros, de longo prazo e ideais para investidores iniciantes.

•    Tesouro Selic
Se uma pessoa investisse R$3.500 em um título com vencimento em 2049 (30 anos aplicados), o saldo final seria de R$18.661,19, considerando a taxa Selic a 6,5% ao ano.

•    Tesouro IPCA
Se o ex-fumante optar por investir o valor economizado em Tesouro IPCA+ 2049, considerando a inflação a 3% ao ano, ele verá o valor de R$3.500,00 se multiplicar para R$26.219,43.

    CBD ou LC 
Considerando um CDB ou LC com rendimento de 123% do CDI, R$3.500,00 aplicados renderiam R$23.841,32 em 360 meses, totalizando o montante de R$27.341,32 para saque em 2049.

•    LCI e LCA
Se o ex-fumante investir os mesmos R$3.500,00 em LCI ou LCA com rendimento de 93% do CDI, ele poderá resgatar em 2049 um valor total de R$18.454,42. 

 
Ficou animado para ver esse dinheiro render? Confira o rendimento de outros valores no simulador da Easynvest.

Inspeção do Trabalho recupera em quatro meses mais de R$ 2 bilhões de FGTS não recolhido


O valor é 35,81% superior ao alcançado no mesmo período de 2018


A Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério da Economia recuperou, nos quatro primeiros meses de 2019, R$ 2,06 bilhões para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O resultado é 35,81% superior ao alcançado no mesmo período de 2018, quando o valor recuperado foi de R$ 1,51 bilhões.

Os valores recolhidos entre janeiro e abril decorrem principalmente de ações de fiscalização realizadas pelos auditores-fiscais do Trabalho em empresas que deixaram de depositar os valores devidos nas contas vinculadas dos seus empregados. Em 2018 foram recuperados R$ 5,23 bilhões, valor 23,6% maior que o de 2017 (R$ 4,23 bilhões). O volume recolhido em 2016 alcançou R$ 3,1 bilhões, enquanto em 2015 foram R$ 2,2 bilhões. 

As maiores recuperações registradas no primeiro quadrimestre de 2019 ocorreram nos estados de São Paulo (R$ 323 milhões), Rio de Janeiro (R$ 178 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 116 milhões) e Minas Gerais (R$ 115 milhões).
Como acompanhar os depósitos – Os trabalhadores podem acompanhar se o empregador está realizando os depósitos do FGTS  por meio do site da Caixa ou podem se cadastrar para receber as informações de depósito por meio de SMS (no celular). Caso verifique a falta de depósitos, o empregado pode fazer denúncia nas unidades da Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e/ou ingressar com ação na Justiça do Trabalho.

A partir de novembro de 2019, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a prescrição do FGTS, aplicável para a cobrança das contribuições não depositadas pelos empregadores e tomadores de serviço, passará a ser de cinco anos. Isso significa que, a partir de então, o empregado só poderá cobrar na Justiça os valores de FGTS não depositados pelo empregador nos últimos cinco anos.

Nesse sentido, as ações de fiscalização do FGTS foram intensificadas. “Estamos priorizando empresas com indícios de débitos antigos, no intuito de garantir o direito dos trabalhadores e preservar a integridade desse fundo de fundamental importância para os brasileiros”, afirma o chefe da Divisão de Fiscalização do FGTS, o auditor-fiscal do Trabalho Jefferson de Morais Toledo. 

Segundo Jefferson, a Inspeção do Trabalho tem promovido a constante capacitação de seus servidores e o aperfeiçoamento dos sistemas de fiscalização do FGTS, o que vem permitindo um melhor monitoramento dos débitos e uma maior efetividade na sua cobrança.




Ministério da Economia


HOMOFOBIA É O CAVALO DE TROIA DA IDEOLOGIA DE GÊNERO


        Atenção! A abordagem e aplicação de ideologia de gênero nas escolas pode receber salvaguarda legal e sua contestação poderá ser criminalizada. 

Quem leu Bandidolatria e Democídio, obra dos Promotores de Justiça gaúchos Leonardo Giardin de Souza e Diego Pessi, sabe que há intensa militância ideológica influenciando operadores do Direito visando ao desencarceramento, descriminação de vários tipos penais, defesa da adoção de penas alternativas ao encarceramento e um persistente apoio à progressão de regime. 

        No entanto, esses mesmos profissionais - advogados, promotores, defensores públicos e magistrados - dedicam parte de suas energias para conceber novos tipos penais para os quais pedem cadeia e ante os quais desabam suas convicções sobre a inutilidade das penas. "Cadeia não resolve!", dizem. E, depois, se desdizem.

        No STF, por exemplo, já há seis votos favoráveis para aprovação do relatório do ministro Celso de Mello sobre homofobia. Na falta de uma base legal para criar o tipo penal, o decano resolveu estabelecer uma analogia entre homofobia e racismo. A deliberação foi suspensa diante da notícia de que passava a tramitar no Senado Federal um projeto de lei do senador Weverton Rocha (PDT) criminalizando a homofobia. 

        O projeto do pedetista era simples: alterava o teor da Lei 7.716/89 que tratava dos crimes de discriminação por motivos de raça e cor, para incluir "os crimes resultantes de preconceito em razão da identidade de gênero ou orientação sexual". A esse projeto, o senador Alessandro Vieira  (PPS) apresentou substitutivo, alargando o espectro das possíveis discriminações e incluindo o vocábulo "preconceito". Os tipos penais, então, passam a ser os seguintes: "discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero". As penas são as mesmas já vigentes para a discriminação racial.

        Há um segundo substitutivo, do senador Marcos Rogério (DEM), ainda sem deliberação na CCJ. Ele cria uma salvaguarda no art. 20 da Lei de 1989, dispondo que "§ 5º - Não constitui crime a manifestação de opinião de qualquer natureza e por quaisquer meios sobre questões relacionadas a orientação sexual ou identidade de gênero, sendo garantida a liberdade de consciência e de crença, de convicção filosófica ou política e as expressões intelectuais, artísticas, científicas e de comunicação."

        O senador explica, na justificação de sua emenda: 

"Da forma como alterado o caput do art. 20, criou-se tipo penal aberto que criminaliza a opinião e qualquer tipo de manifestação contrária às questões relativas à orientação sexual ou identidade de gênero, eis que o conceito geral de homofobia não admite qualquer expressão dissonante com o pensamento esposado pelo segmento LGBT, inclusive as que sejam de natureza científica, como é o caso dos díspares entendimentos sobre a discussão de gênero. Ademais, para além das questões científicas está o pensamento conservador de grande parcela da sociedade, que por razões morais, filosóficas ou de crença tem posição diversa sobre o tema."

        Essa emenda ainda não foi apreciada, mas há risco iminente de que o Senado aprove um projeto (que depois vai para a Câmara dos Deputados) criando condições para pôr na cadeia quem confronte a ideologia de gênero. Uma insanidade a exigir mobilização das pessoas sensatas e pressão sobre os senadores da CCJ.





Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site
www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


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