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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Com os cuidados corretos, pacientes com trombose podem aproveitar longas viagens sem preocupações


Especialista dá dicas para auxiliar a boa circulação sanguínea e evitar transtornos durante as viagens de férias


A formação de coágulos no interior das veias do sistema venoso profundo, conhecida como Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença que preocupa a população durante o período das férias e acarreta dúvidas na hora de viajar de carro, ônibus ou avião, principalmente, em destinos de longas distâncias. Apesar de legítima, a preocupação não deve impedir o paciente de se divertir e aproveitar as merecidas férias.

O cirurgião vascular do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Kenji Nishinari, dá dicas para evitar surpresas desagradáveis durante o caminho. "Aproveitar as pausas nas viagens de carro e de ônibus para esticar as pernas e fazer uma pequena caminhada é essencial, assim como dentro dos aviões o ideal é caminhar pelo corredor, a cada três horas, a fim de estimular a circulação. Enquanto estiver sentado, aproveite para movimentar os pés para cima e para baixo com a finalidade de contrair as panturrilhas".

Em viagens prolongadas, a utilização das meias elásticas de média compressão é importante, pois contribui para o retorno sanguíneo nessas situações de menor movimentação das pernas. Manter-se bem hidratado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e remédios para dormir durante o período da viagem também são medidas que diminuem o risco de desenvolvimento da doença.
Os pacientes com TVP podem apresentar sinais e sintomas como dor, inchaço no membro e alteração da sua coloração. Os principais fatores de risco são: a predisposição genética, imobilização prolongada, uso de contraceptivos hormonais e o câncer maligno.

"Permanecer imóvel por muito tempo como em pós-operatório de grande cirurgia ou mesmo numa imobilização de um membro, também representam perigo para o desenvolvimento da doença. Nesses casos indica-se o uso das meias de compressão, a administração de remédios anticoagulantes em doses preventivas e também da pronta movimentação assim que possível", alerta o especialista.

Apesar de serem estimados 400 mil novos casos anuais da doença somente no Brasil, existe prevenção para a ocorrência da trombose e a adoção de um estilo de vida saudável pode contribuir muito. "Manter-se no peso ideal, evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, não fumar, ter uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas regularmente e evitar os fatores de risco conhecidos são os pilares da prevenção de qualquer doença e com a trombose não é diferente". Afirma o Dr. Kenji.





Hospital Alemão Oswaldo Cruz – http://www.hospitaloswaldocruz.org.br/


Carnaval - Anticoncepcional e bebida alcoólica uma combinação segura?


Vagner Miguel, farmacêutico da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais, tira as principais dúvidas sobre medicamento e álcool



Os bloquinhos já estão nas ruas, os ensaios das escolas de samba a todo vapor  e o carnaval cada dia mais perto. Com muita frequência, essa diversão envolve o consumo de bebida alcoólica. A principal dúvida que surge para quem está tomando medicação é: será que posso beber? Mas o que a maioria esquece é que o anticoncepcional do dia a dia também é uma medicação. Será que perde o efeito após uma bebedeira?

Para sanar essas e outras questões, Vagner Miguel, farmacêutico da Anfarmag – Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais –, explica que as consequências da interação entre álcool e medicamentos dependem de vários fatores. Entre eles está a composição do medicamento, o organismo do paciente e a quantidade de álcool ingerida. Por isso, de forma geral, a recomendação é evitar misturar álcool com medicamento.

As mulheres que tomam anticoncepcional devem conversar com o médico para usar um método contraceptivo complementar, já que, com a bebida, o efeito pode cair até pela metade. Vagner alerta: “Os anticoncepcionais podem ter tempos variados de permanência no organismo antes de serem eliminados, com duração que varia entre 12 a 24 horas ou mais, dependendo da substância, e isso gera riscos, já que a mulher pode achar que está protegida e ter atividade sexual sem preservativo.”

Para grande parte dos medicamentos o principal órgão prejudicado é o fígado, que metaboliza, por meio das enzimas que produz, o álcool, ficando sobrecarregado. O álcool também afeta especialmente o sistema nervoso central, que comanda nossas ações, alterando substancialmente as capacidades cognitivas estruturais e comportamentais.

Como a bebida altera o metabolismo, o tempo de eliminação do medicamento será alterado, podendo ocorrer antes ou depois do previsto, com possibilidade de prejudicar o tratamento. Aumenta a gravidade quando são utilizadas drogas para tratar problemas neurológicos e psiquiátricos, pois o álcool em geral potencializa o efeito dessas substâncias. “Antidepressivos agem diretamente no sistema nervoso central. Inicialmente, as bebidas alcoólicas aumentam o efeito do antidepressivo, deixando a pessoa mais estimulada; porém, após passar o efeito da bebida, os sintomas da depressão podem aumentar. Já quando os ansiolíticos são misturados ao álcool aumenta o efeito sedativo, deixando a pessoa inabilitada para conduzir um veículo por exemplo, além de uma maior probabilidade de efeitos adversos graves, a exemplo de coma e insuficiência respiratória”, explica o farmacêutico.

A mistura de antibióticos e álcool, por sua vez, pode causar desde vômitos, palpitação, cefaleia, hipotensão, dificuldade respiratória até a morte. “Esse tipo de reação seria mais comum com as substâncias metronidazol; trimetoprima-sulfametoxazol, tinidazole e griseofulvin. Já outros antibióticos – como cetoconazol, nitrofurantoína, eritromicina, rifampicina e isoniazida – tampouco devem ser tomados com cerveja e afins pelo risco de inibição do efeito e potencialização de toxicidade hepática”, diz o especialista.

Vagner completa explicando o efeito com analgésicos e antitérmicos. “O efeito do álcool pode ser potencializado e a velocidade de eliminação do medicamento do organismo será maior, diminuindo seu efeito. Nos casos mais graves, o uso do álcool com paracetamol pode danificar o fígado, uma vez que ambos são metabolizados nesse órgão. Já a mistura com ácido acetilsalicílico pode causar, em casos extremos, hemorragia estomacal, pois ambos irritam a mucosa estomacal”

“Portanto, na dúvida, a regra é: não misturar álcool com nenhum tipo de medicamento”, finaliza o farmacêutico.  A medicação não pode ser desculpa para faltar a reunião de amigos, afinal, o mais importante nestas festas é o carinho, a atenção e a comemoração por terem passado mais um ano juntos e felizes.






Vagner Miguel - Gerente Técnico e de Assuntos Regulatórios da Anfarmag (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais), farmacêutico, palestrante e docente. Formado pela Unesp como farmacêutico em 1985, o profissional pós graduou-se em Gestão pela Trevisan e em Engenharia Farmacêutica Cosmética pelo Instituto Racine.


Anfarmag - Organização sem fins lucrativos a Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais



Caminhar contribui para paciente renal viver mais e melhor


Exercício aumenta qualidade de vida, fortalece o sistema imunológico, pode reduzir infecções e a chance de precisar de diálise ou transplante


        Os benefícios proporcionados pelas caminhadas são velhos conhecidos da população, mas uma série de estudos científicos realizados nos últimos anos mostra que caminhar também é um ótimo remédio para manter a saúde renal e ajudar pacientes que já desenvolveram doenças nos rins a viver mais e melhor. Caminhar, concluem os pesquisadores, aumenta a qualidade de vida, beneficia o sistema imunológico, pode reduzir infecções, melhorar as condições cardíacas, diminuir as chances de precisar de diálise ou transplante e os índices de mortalidade entre os doentes renais.

        “É uma atividade fácil de realizar, sem custo algum e que pode e deve ser incorporada à rotina. Faz bem para o corpo e também para a saúde mental, ampliando a sensação de bem-estar, reduzindo a ansiedade e o estresse”, afirma o médico nefrologista Bruno P. Biluca, da Fenix Alphaville.

        Uma das pesquisas sobre os efeitos das caminhadas sobre doentes renais crônicos acompanhou 6.393 pessoas com a doença em estágios de 3 a 5 em tratamento no hospital da Universidade de Medicina da China, em Taiwan. O estudo, realizado ao longo de uma década, revelou que, quanto maior a frequência das caminhadas, melhores são os resultados. Pessoas que caminhavam sete ou mais vezes por semana apresentaram 44% menor risco de precisar fazer diálise e transplante, e mortalidade 59% menor. Os índices foram de 19% e 17%, respectivamente, entre aqueles que faziam caminhadas de uma a duas vezes por semana. “O benefício da caminhada independe da idade, função renal e comorbidade dos pacientes”, concluíram os pesquisadores em artigo publicado no Jornal da Sociedade Americana de Nefrologia.

        Na Inglaterra, pesquisadores da Unidade de Investigação Biomédica sobre Dieta, Atividade Física e Estilo de Vida de Leicester-Loughboroug encontraram evidências dos efeitos benéficos das caminhadas regulares também para evitar infecções e problemas cardiovasculares em doentes renais. Dois grupos, de 20 pessoas cada, foram analisados durante seis meses. Em um deles, os participantes caminharam meia hora em cinco dias por semana, enquanto o outro permaneceu sem realizar a atividade física. Ao final do estudo, constataram que os membros do primeiro grupo tinham o sistema imunológico mais forte.

        Manter uma atividade física regular e bem orientada, acrescenta Biluca, é um importante fator de proteção contra a obesidade, a hipertensão e a diabetes, considerados os principais fatores de risco para o desenvolvimento de problemas renais.
        “Caminhar é um ótimo exercício, uma atividade que pode ser feita em qualquer lugar por pessoas de todas as idades, inclusive por idosos, e que praticamente não tem contraindicações. É um exercício ideal para quem está sedentário e quer começar a exercitar-se. Ajuda a perder peso, fortalece a musculatura, reduz a pressão e os níveis de colesterol no sangue, além de prevenir a osteoporose Os dias quentes de Verão estimulam as pessoas a ficarem ao ar livre e podem ser uma boa oportunidade para iniciar a atividade física”, afirma o médico.

        Alguns cuidados, segundo o especialista, garantem a caminhada em segurança. “Pessoas com risco de doença cardíaca ou que tenham problema no coração devem consultar seu médico antes de qualquer atividade física. O mesmo vale para aqueles com problemas ortopédicos, como lesões no joelho, por exemplo. É preciso ainda lembrar de se alimentar corretamente antes e depois da caminhada, fazer alongamento e se hidratar”, recomenda.



QUADRO

DICAS PARA UMA CAMINHADA SAUDÁVEL


·         Comece aos poucos, em pequenos percursos e com ritmo mais lento.

·         Use roupas leves e um tênis adequado para evitar impactos nas articulações.

·         Evite o sol forte e caminhe em horários com temperaturas mais amenas, no início da manhã ou final da tarde.

·         Mantenha o corpo hidratado antes, durante e depois da caminhada.

·         Coma alimentos leves cerca de 30 minutos antes e depois da caminhada.

·         Faça exercícios de aquecimento e alongamento antes de começar.

·         Observe sua postura ao caminhar.

·         A qualquer sinal de dor, cãibra, cansaço excessivo, falta de ar ou outro desconforto, interrompa o exercício e busque orientação médica.


SAIBA MAIS

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que um em cada quatro adultos e três em cada quatro adolescentes de 11 a 17 anos são sedentários. Uma das atividades recomendadas pela organização para cumprir a meta de reduzir os níveis de inatividade da população mundial em 10% até 2025 e em 15% até 2030 é caminhar.




Fenix Alphaville

Rir ou chorar à toa pode ser doença


Afeto pseudobulbar é a reação involuntária e descontrolada uma emoção neurológica, como riso ou choro. Ocorre sem motivação específica, em contexto indeterminado. Pode durar por um longo intervalo de tempo

Trata-se de um transtorno de incontinência emocional mais comum em pacientes portadores de certas doenças neurológicas: Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Esclerose Múltipla e Doença de Alzheimer, por exemplo. Ou que já sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Conforme a dra. Jerusa Smid, do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), o afeto pseudobulbar pode ocorrer em lesões tronco-cerebrais, lesões do lobo frontal, sistema límbico, e em lesões subcortiais bilateriais e é  particularmente encontrada em indivíduos com quadros demenciais.

Não existe cura. Portanto, se você convive com um portador, não se assuste ao vê-lo rir por horas de qualquer situação que não tem a menor graça ou chorando copiosamente sem razão plausível.

Contudo, há tratamento que possibilita certo equilíbrio nas emoções. O mais comum é o medicamentoso. O problema é que o remédio ideal para controle do afeto pseudobulbar ainda não está liberado para a comercialização no Brasil.

“É possível também o uso de antidepressivos, antidepressivos tricíclicos ou antidepressivos inibidores seletivos de receptação de serotonina”, pontua dra. Jerusa.

Ela ressalta que, diferentemente do que se pode pensar, o distúrbio provoca bastante desconforto ao paciente e desgaste aos seus cuidadores por se tratar de situação incomum e, por vezes, constrangedora socialmente.

Fato é que as pessoas que sofrem desse mal, às vezes até sem saber, vivem um quadro emocional anormal, não habitual. Por ser pouco conhecido, a taxa de diagnóstico ainda não é a ideal, assim, quem é acometido pelo afeto pseudobulbar muitas vezes, em vez de receber tratamento adequado, ganha o rótulo de estranho ou inquieto.

Prevenção à gravidez na adolescência: queda nos números não implica em menos cuidados


 A cada cinco crianças nascidas no Brasil, uma tem a mãe adolescente (Marcelo Matusiak)



Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) busca informar a importância de dialogar e prevenir a gestação precoce

Embora venha registrando menores casos de natalidade adolescente, no Brasil, 
o número ainda é preocupante e requer atenção. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de cada cinco bebês que nascem, um tem a mãe com idade entre 15 e 19 anos de idade, o que só reforça a importância de conscientizar, informar e trazer à tona a necessidade de se combater a gravidez precoce. A médica pediatra e do Comitê de Adolescência da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Lilian Day Hagel, explica que mesmo que os registros de casos estejam diminuindo, as complicações seguem prejudicando adolescentes e por isso as campanhas de conscientização seguem sendo fundamentais.

- A gravidez na adolescência é prejudicial sob ponto de vista da perspectiva de vida do adolescente. É frequente que a mãe abandone a escola e interrompa definitivamente os estudos, o que é um fator complicador para o futuro. Além disso, uma gestação indesejada, as vezes, é fruto de relações de poder ou casos de violência, o que gera traumas permanentes – salienta a pediatra.

Lilian alerta que é preciso tratar desse assunto, seja na escola, nas famílias e principalmente em ações de políticas públicas. Abordando o assunto também com os adolescentes que podem ser pais no futuro .

- Ao contrário do que se pensa, falar sobre o assunto não estimula, mas sim conscientiza e auxilia na prevenção. É preciso que se compreenda que a sexualidade faz parte do amadurecimento. A família deve estimular o diálogo, a busca por informações, para que esse “tabu” seja quebrado e a adolescente tenha conhecimento do seu corpo e de seu aspecto biológico. Os jovens precisam compreender que, embora o corpo esteja pronto, emocionalmente pode não estar – esclarece a médica.

A Semana de Prevenção à Gravidez na Adolescência inicia-se no dia 1° de fevereiro.




Vítor Figueiró

Varizes nas pernas: causas e riscos


Varizes são veias dilatadas e deformadas. Têm coloração púrpuro-azulada e se manifestam ao longo das pernas. Sua ocorrência é mais comum naqueles que ficam em pé por períodos prolongados


Podem se manifestar em quadros leves, sem causar incômodo. Ou evoluir para estágios avançados, provocando dores e inchaços.

Calcula-se que cerca de 70 a 80% dos episódios estão associados a fatores genéticos. Entretanto, podem ser agravados por situações de sedentarismo ou obesidade.

Somos todos irrigados por artérias – que distribuem o sangue para o corpo – e veias, responsáveis por retorná-lo ao coração. No caso das pernas, as veias possuem válvulas para impedir o sangue de retornar aos pés pela ação da gravidade. Se não funcionam adequadamente, ocorre sobrecarga, dando origens às varizes.

De acordo com o dr. Marcelo Rodrigo de Souza Moraes, presidente do Departamento Científico de Angiologia e Cirurgia Vascular Periférica da APM, esta é uma das patologias mais comuns do mundo. Ele revela que há estudos apontando que, mundialmente, até um terço das mulheres e um quinto dos homens têm ou terão algum grau de doença venosa ao longo da vida.

O diagnóstico, em muitos casos, é feito pela própria pessoa, e a complexidade dos quadros está relacionada aos sintomas.

“Quando há apenas vazinhos, provavelmente não vão gerar comprometimento circulatório muito sério no curto prazo. Eventualmente, quando se tem veias dilatadas mais altas, presença de dor, coceira, inchaço ou cansaço nas pernas, isso pode acarretar efeitos circulatórios mais graves, como um edema”, afirma o especialista.

Segundo ele, qualquer sinal deve causar estado de alerta: “É um erro acreditar que varizes, mesmo na sua forma mais sútil, como os vazinhos, são questões apenas estéticas. A doença venosa evolui. Em seu estágio inicial, pode apresentar uma queixa predominantemente estética, mas não nos deixemos enganar; esse é apenas o comecinho do quadro”.

Vale relembrar que, além de fatores genéticos, estão susceptíveis à doença pessoas que passam muitas horas seguidas de pé ou sentadas, pois a falta de exercício compromete a circulação. Para tal grupo, é indicada movimentação a cada 30 minutos.

Dr. Marcelo destaca ainda a importância de praticar atividades com foco na panturrilha, parte do corpo fundamental para o retorno do sangue ao coração.

A incidência das varizes aumenta com a idade e há maior prevalência no gênero feminino. Mulheres na gravidez também correm mais risco e devido a circunstâncias hormonais, não é incomum as veias voltaram ao normal.

Em termos de tratamento, existem as opções conservadora/clínica e a invasiva/procedimento cirúrgico. Segundo Marcelo, a primeira é a recomendada de forma geral e para todos os casos.

“Não conseguimos alterar a genética, mas é possível mudar hábitos. Se um paciente está acima do peso, iremos orientá-lo a emagrecer. Para sedentários, recomentamos a prática de atividades físicas. Também indicamos o uso de meias compressivas, que ajudam na circulação”.

A cirurgia não é aconselhável em todos os casos e tampouco é definitiva. Isso se dá porque, ao longo do tempo, outras veias podem se dilatar, algo extremamente comum. Porém, quando a doença já está instalada, indicação precisa realizada por um médico especialista ajuda a melhorar a qualidade de vida e prevenir a piora do quadro.

Para os que já sofrem com o problema, algumas medidas gerais e sem contra indicações contribuem para melhora geral, hidratação do corpo, exercícios moderados diariamente e perda de peso são ótimos para a circulação e para a saúde como um todo. Em qualquer quadro a consulta a um especialista é imprescindível. Se a doença é tratada de forma adequada desde o seu início é muito provável que mesmo com uma genética desfavorável, a doença seja bem controlada ao longo da vida.

Wappa mobiliza passageiros e motoristas em campanha de arrecadação de materiais escolares para a Cruz Vermelha Brasileira


Usuários corporativos ou pessoa física de São Paulo (SP) poderão deixar os materiais em táxis ou carros particulares credenciados em corridas iniciadas pelo app Wappa; entrega será feita pelos próprios motoristas na sede da Cruz Vermelha Brasileira


A volta às aulas se aproxima e, para arrecadar materiais escolares para alunos de comunidades carentes, a Wappa irá mobilizar uma base de cerca de 500 mil usuários e mais de 30 mil motoristas credenciados - entre táxis e carros particulares - em São Paulo (SP) para se engajarem nesta causa. A campanha solidária é idealizada pela empresa - pioneira e líder no setor de transporte corporativo, presente no mercado há mais de 15 anos, e com operação para pessoas físicas desde agosto de 2018 - em parceria com a Cruz Vermelha Brasileira e ocorre entre os dias 28 de janeiro e 24 de fevereiro somente na capital paulista.

Para convocar os passageiros cadastrados - tanto de sua base corporativa como pessoas físicas - a abraçarem a iniciativa, a Wappa lançará mão de recursos tecnológicos, como notificações por push via aplicativo, SMS e e-mail marketing, além de oferecer um desconto de 30% em uma corrida com o código VOLTAASAULAS. O código é válido para corridas em táxis ou carros particulares credenciados até o dia 24 de fevereiro, às 23h59, e está sujeito à disponibilidade. A ideia do código é servir como alavanca para incentivar os usuários a fazerem doações. A Cruz Vermelha Brasileira também irá comunicar ativamente a sua base de parceiros por meio de seus canais sobre a campanha.

"Educação é o ponto de partida para um Brasil melhor e a escola é a base. Este discurso é fortemente disseminado, mas precisamos de iniciativas práticas que estimulem as crianças e jovens a, de fato, estudarem e se prepararem para o futuro. Muitos alunos sequer possuem materiais básicos, como livros didáticos, cadernos, lápis, canetas ou outros acessórios que são fundamentais para esta preparação e é por isso que, de uma maneira criativa e utilizando o motor do nosso negócio, que é o transporte urbano, idealizamos essa campanha junto com uma instituição de credibilidade, como é a Cruz Vermelha", explica Armindo Mota Junior, CEO e fundador da Wappa.

A arrecadação será feita pelos motoristas Wappa e em corridas iniciadas pelo aplicativo da empresa. Os materiais arrecadados serão transportados pelos próprios motoristas até a sede da Cruz Vermelha Brasileira, localizada na Zona Sul de São Paulo (SP), pelo menos duas vezes por semana. Além do pagamento sobre as corridas solidárias, os taxistas recebem da Wappa um kit especial.

Para a Cruz Vermelha Brasileira, a parceria com a Wappa "é uma grande oportunidade, não apenas para contribuir com a educação de jovens e crianças, mas para fortalecer nossa marca entre os clientes da empresa. Nossa missão como instituição é ajudar e, para isso, precisamos da ajuda do maior número de pessoas que se identifiquem com o trabalho que desenvolvemos há 110 anos no Brasil", destaca o presidente da instituição, Julio Cals.

A doação do total de materiais arrecadados em parceria com a Wappa será feita em evento próprio da Cruz Vermelha Brasileira em sua sede para distribuir a entidades e escolas parceiras.

VOLTA ÀS AULAS: Miopia é a grande vilã


 Horas brincando com telas eletrônicas aumentam o risco de miopia. Saiba como checar a visão das crianças.




Maioria nunca foi ao oftalmologista

Queiroz Neto afirma que nem sempre a criança sabe avaliar a piora da visão por não ter uma referência, além da alteração visual frequentemente ser lenta e progressiva.  Isso explica porque na triagem realizada pela equipe do hospital de 35 mil crianças das escolas públicas de Campinas 8 em cada 10 nunca tinham consultado um oftalmologista. Crianças que não3enxergam bem tem dificuldade no aprendizado, na socialização e são mais agitadas.   A estimativa do CBO é de que 20% precisam usar óculos de grau. Além da miopia, Queiroz Neto afirma que crianças podem ter hipermetropia (dificuldade de enxergar próximo) ou astigmatismo (visão desfocada para perto e longe).

Para checar a existência de doenças congênitas que podem cegar é realizado nas maternidades o teste do olhinho, logo após o nascimento. A primeira consulta, ressalta,  deve ser feita aos 3 anos quando os pais não usam óculos e aos 2 anos quando usam. Isso porque, nossos olhos se desenvolvem até a idade de 8 anos e qualquer bloqueio visual neste período faz o cérebro anular o olho de menor visão para usar o melhor. “O resultado é o “olho preguiçoso” ou ambliopia, maior causa de cegueira monocular entre crianças”, afirma. A única forma de eliminar este problema é ocluir od olho de melhor visão com um tampão para estimular o desenvolvimento do olho mais fraco. O tratamento só tem efeito se for realizado antes dos 8 anos, quando se completa o desenvolvimento do sistema ocular, adverte.


Sinais de problemas de visão em crianças

As dicas do médico para descobrir se a criança tem algum problema de visão que requer consulta imediata são:


Até 2 anos:

·         Não reage a estímulos luminosos como, por exemplo, a luz do quarto que se acende.
·         Lacrimeja excessivamente de um ou ambos os olhos
·         Fica muito tempo com os olhos fechados.
·         Não demonstra interesse pelo ambiente à sua volta.
·         Não ergue a cabeça para tentar ver objetos (brinquedos, por exemplo).
·         Apresenta um ou ambos os olhos desviados para o nariz ou para fora.
·         Reflexo luminoso na pupila como se fossem “olhos de gato”.
·         Pupila muito grande ou de cor acinzentada ou opaca.


Dos três aos cinco anos:

·         Apresenta um ou ambos os olhos desviados para o nariz ou para fora.
·         Cai com frequência.
·         Se aproxima muito da TV para assistir
·         Inclina a cabeça para um dos lados ou para um ombro
·         Vira um dos olhos para fora quando está distraída, pensativa ou em locais muito abertos
·         Fecha um dos olhos em locais ensolarados.
·         Coça muito os olhos, especialmente quando manipula o celular ou assiste TV
·         Queixa-se de visão dupla ou embaralhada


No início da alfabetização:

·         Faz careta ou franze a testa para enxergar.
·         Queixa-se de dor ou cansaço nos olhos e dor de cabeça.
·         Os olhos ficam vermelhos quando esforça a visão, mesmo sem coçá-los.
·         Refere dificuldade em ver o que está escrito na lousa.
·         Chega o rosto muito próximo ao caderno ou livro.
·         Apresenta baixo rendimento escolar.
·         Desinteresse na sala de aula.
·         Não participa de atividades esportivas.
·         Tem dificuldade em distinguir ou combinar cores.

Volta às aulas com lancheira inteligente, nutróloga dá as dicas


Peso compatível com a idade. Parece simples, mas atualmente é preciso controlar a alimentação desde a primeira idade. E antes que as crianças comecem a conhecer e abusar dos alimentos calóricos, a médica nutróloga Dra Ana Luisa Vilela especialista em emagrecimento de SP dá algumas dicas de como iniciar bons hábitos com a lancheira escolar nessa volta às aulas.

”Geralmente o lanche escolar é uma refeição intermediária, que serve para dar energia à criança entre duas refeições principais, por isso não precisa ter exagero nas calorias. Para simplificar, o ideal é que ele contenha: uma porção de carboidratos - para fornecer energia; uma porção de lácteos - que contém proteínas; uma porção de frutas ou legumes – que são os responsáveis pelas fontes de vitaminas, fibras e minerais, e uma bebida para hidratação”, diz.

Principalmente nos dias quentes, a médica fala que a preferência seja por alimentos naturais e frescos, excluindo totalmente os refrigerantes, industrializados com excesso de conservantes e os doces.

Para ajudar a compor uma lancheira inteligente, a médica deixa uma lista com dicas, mas ela lembra que tudo deve ir para escola em lancheiras e garrafas térmicas e sempre dar preferência para os alimentos da época - que além de mais baratos são sempre mais frescos
Carboidratos: Pães integrais – tipo bisnaguinhas ou pão de forma ou tortas caseiras com legumes.

Lácteos: Iogurte, queijinho processado, requeijão ou creme de ricota

Frutas ou legumes: Uvas, morangos, maçã ou pera picadinhas.

Bebidas: Leite fermentado, Água de coco ou suco natural



FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP. Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde

5 dicas para lidar com os primeiros dias de aula


Passar tranquilidade e confiança facilita o processo para crianças que chegam à escola pela primeira vez


Meu filho vai para a escola. E agora? O início das aulas pode até trazer um alívio na rotina da família, mas para quem vai enfrentar a tarefa pela primeira vez, o desafio pode ser grande. A inserção na escola pode ser considerada a primeira experiência de vida social e cultural das crianças, longe da presença constante dos pais ou responsáveis. Esse novo ambiente traz também oportunidades para desenvolver relações sociais e noções importantes de convivência para os pequenos. Para os pais, é um momento que mistura a ansiedade da separação e o sentimento de orgulho de ver a filha ou filho crescer e ganhar autonomia.


Ana Paula Detzel, coordenadora da Educação Infantil do Colégio Santa Maria, de Curitiba (PR), explica que diante desse desafio, a reação de cada criança varia muito e depende de diversos fatores. “Algumas crianças choram, outras podem demonstrar atitudes agressivas ou de isolamento e algumas tiram de letra, mostrando-se tranquilas e confiantes. Diante dessas mudanças é compreensível que os pais também sofram. Cabe à escola, em parceria com os pais, buscar recursos para amenizar o sofrimento durante a fase de adaptação, tornando este período mais ameno, alegre e prazeroso possível”. Para que essa transição aconteça de forma tranquila, Ana Paula listou algumas dicas:


1 - O diálogo com os professores e educadores da escola é fundamental. Uma conversa antes do primeiro dia de aula é um estímulo para que o professor faça um planejamento prévio, para que saiba como agir com cada um de seus alunos e, ao mesmo tempo, garante a tranquilidade que os pais precisam para agir conforme as orientações da escola. Essa tranquilidade, por parte dos responsáveis pelos pequenos, facilitará a chegada na escola.


2 - Visitar a escola com as crianças antes do início das aulas, mostrando os espaços e, principalmente, deixando claro que a escolha do local é motivo de muita alegria para os pais, é um movimento interessante. A criança percebe facilmente quando seus pais estão mais tranquilos e quando a escola está pronta para recebê-los.


3 - Levar a criança para participar da compra dos materiais, para experimentar o uniforme, escolher a lancheira e a mochila também são movimentos facilitadores para o início da formação de vínculos, tão fundamental para uma vida escolar de sucesso.


4 - Poucos dias antes do começo das aulas, é importante conversar com a criança de uma forma simples e direta, contando que escolheram a escola com muito carinho e que ela vai se divertir muito, fazer novos amigos, conhecer novas brincadeiras e que os professores estarão sempre ajudando para aquilo que elas precisarem. Mesmo as crianças muito pequenas precisam participar desse diálogo, para que se sintam acolhidas e seguras. 


5- Levar um objeto de transição, bichinho de pelúcia, paninho, chupetas, foto dos pais ou algo que seja de apreço da criança, poderá ajudá-la nos momentos em que se sentir insegura, auxiliando no processo.

Ana Paula lembra que mesmo diante de toda a preparação, quando o primeiro dia de aula chega, as crianças que até o momento mostraram-se alegres, podem reagir com insegurança. “Nesse momento a determinação dos pais é de fundamental importância. Reafirmar que logo voltarão para buscá-las e estar alinhados com os professores é essencial para o sucesso do processo”, explica.

A frequência diária é muito importante, evitando faltas ou atrasos, para que a criança comece a perceber a rotina da qual fará parte e, consequentemente, sinta-se segura como alguém que faz parte dessa rotina, desse espaço.

É importante lembrar que cada criança é única e demanda ser atendida dentro de suas necessidades. Não existe um tempo padrão para o período de adaptação na escola. Por último, Ana Paula ressalta que chorar não significa que a criança não goste da escola mas sim, que está se adaptando. “É um mundinho novo que lhe trará muitas aprendizagens e alegrias futuramente”, garante.




Rede Marista de Colégios (RMC)
www.colegiosmaristas.com.br

PLANEJAMENTO TAMBÉM DEVE SER ADOTADO COMO FERRAMENTA POR ESTUDANTES NA FASE ESCOLAR


Planejar é importante para a vida profissional e também pessoal. Por que não usar o planejamento como ferramenta de auxílio para organizar os estudos e ajudar a criar regras e metas para fixar melhor os conteúdos aprendidos nas disciplinas? E que tal colocar essa estratégia em prática já neste Volta às Aulas?

Paula Lima Lotto, Coordenadora do Ensino Fundamental II do Colégio Renovação,  instituição de ensino que atua há 35 anos da Educação Infantil ao Ensino Médio, com unidades na capital e na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo, explica que criar uma rotina regular de estudos, com um bom planejamento e cronograma, é a melhor dica para atingir bons resultados.

A educadora explica que ter sucesso nos estudos não é uma questão de “quantidade”, mas sim de “qualidade”. “Uma hora de estudo diário é suficiente para rever a matéria dada no dia e fazer as tarefas de casa”, conta.

Vamos a algumas dicas da especialista em educação para dar uma guinada e começar o ano letivo com foco e planejamento?

- Criar um quadro de horários e colocar todas as suas atividades (Inglês, Dança, Esportes, etc), procurando um horário livre e estabelecendo qual será o horário de estudos. É interessante escolher o mesmo horário em todos os dias da semana, assim logo se habituará à nova rotina de estudos.
- Este hábito se forma também com a participação da família e professores. Do lado do professor apontar sempre recursos que auxiliem o aluno na fixação dos conteúdos, na construção de dúvidas e ampliação de repertório. Da família a ajuda em estabelecer o horário, espaço e cumprimento de seus deveres.

Dentro do plano de estudos, o estudante deve priorizar durante sua rotina todo o conteúdo aprendido“Só tem dúvida quem estuda, então estudar a matéria do dia em que ela foi dada em sala de aula é muito importante. Só durante a realização das tarefas e revendo a matéria será possível perceber se ficou dúvida”, comenta Paula Lotto.

O estudante deve analisar seus erros, procurando diagnosticá-los, ou seja: errei por falta de atenção, errei por não ter interpretado bem a pergunta, errei por realmente não ter compreendido o conteúdo. Dependendo do “diagnóstico”,  poderá buscar a solução mais adequada.

Encontrar maneiras de ter melhor rendimento nos estudos é um caminho. Estudar em grupo, por exemplo, é uma boa ideia desde que não perca o foco. Trocar ideias e tirar dúvidas com os colegas é sempre muito proveitoso. Segundo Paula Lotto, a linguagem mais próxima facilita a explicação, o interesse e envolvimento. Porém, cada aluno tem sua forma de aprender. Alguns preferem o estudo individual e depois a discussão com colegas sobre dúvidas. Já outros, se sentem mais seguros em grupo. Esta descoberta é feita durante os anos de escolaridade e cada um cria seu ritmo para seu desenvolvimento.

Na hora de estudar, não existem técnicas, mas sim, habilidades necessárias para cada área de conhecimento. Estudar exatas sem executar exercícios é improdutivo. Estudar humanas sem estabelecer linha de construção fica distante do que é apresentado. Linguagens sem leitura, redação sem escrita só traz a seguinte afirmação: "mas para que isso? não entendi nada! não gosto de...!". O conhecimento se relaciona com todas as áreas. Essa descoberta é uma tarefa que exige esforço e persistência. Estudar somente para fazer uma prova é garantir, posteriormente, o esquecimento e a inadequação. As informações não serão assimiladas e o aprendizado não acontecerá.

“Os Mapas Mentais são grandes aliados e podem ser usados para todas as matérias. Por serem mais objetivos, facilitam a visão do todo. A escrita é a maior aliada da memória e do aprendizado, por isso é muito importante escrever e destacar as ideias principais de cada conteúdo”, finaliza Paula Lima Lotto, Coordenadora do Ensino Fundamental II do Colégio Renovação.

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