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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

5 dicas comprovadas cientificamente e que podem ser usadas para você ter um "Próspero Ano Novo"


Baseadas na psicologia positiva, estas dicas fazem parte de um conhecimento mais amplo, resultado de anos de pesquisa, que pode ser aprimorado em cursos online como o Fundamentals of Positive Psychology, criado por Flora Victoria e certificado por Martin Seligman, maior especialista do mundo na área



Estabeleça, planeje e organize metas de forma positiva – tão tradicionais quanto pular ondas e vestir branco, as listas de desejos e objetivos para o novo ano devem ser vistas de uma forma um pouco diferente. Pense em cada item com comprometimento e consciência, faça projeções e defina metas detalhadas, concretas e viáveis. Não torne sua lista uma fonte de frustrações ou um documento de como você não consegue concluir o que planeja. "Planejar e realizar gera emoções e substâncias químicas que, ao contrário da frustração, nos impulsionam a realizar ainda mais", explica Flora Victoria, mestre em Psicologia Positiva Aplicada, pela Universidade da Pensilvânia.


Cuide da qualidade dos seus relacionamentos – relacionamentos não são apenas os vínculos amorosos. Relacionamentos são todas as relações interpessoais que desenvolvemos diariamente em todas as esferas davida; no trabalho, na academia, na faculdade, em casa, com o marido, com os familiares, com amigos, com vizinhos. "Trabalhar a qualidade destes relacionamentos é pensar em relações de troca no melhor sentido "ganha-ganha" e, muitas vezes, no sentido altruísta, quando as pessoas com quem nos relacionamos precisam mais de nós por alguma razão . Um indivíduo com uma boa rede de relacionamentos saudáveis tem grandes chances de viver com mais qualidade e bem-estar do que quem não possui isso", explica Victoria, hoje, a maior especialista brasileira em Psicologia Positiva Aplicada.


Aprenda a ver o stress como algo positivo e saiba lidar com ele – o senso comum diz que o stress é algo negativo e deve ser combatido. Para a psicologia positiva, ele é positivo e tem uma função importante. O problema principal, no entanto, é não ter tempo hábil para se recuperar de momentos de sobrecarga. "Gosto de usar com meus clientes a analogia de que o corpo humano é uma bateria. Quando carregada, você pode usar em plena capacidade. Quando descarregada, precisa de uma nova energia para então ser usada novamente em plena capacidade", revela Marcelo Bueno, trainer e master coach da SBCoaching especializado em psicologia positiva.


Conviva com as emoções de forma inteligente e produtiva – atualmente somos estimulados, em muitas situações, a não sermos emotivos. Que a razão está sempre ao lado da prosperidade. Já para a psicologia positiva, a combinação de razão e emoção é o melhor caminho. "A emoção é vista como algo inerente à condição humana e, por isso, não pode ser desconsiderada. Basta usa-la de forma consciente, a seu favor. Inclusive, resiliência – capacidade de voltar ao estado normal - é uma das competências mais valiosas que podemos adquirir nesta área", afirma Flora Victoria.


Pratique diariamente a gratidão – para muitos, ser grato é algo óbvio. Para outros, algo bobo. Alguns, por sinal, nunca pararam para pensar sobre. Mas ser grato pelo que já temos e nos é valioso, independente da natureza, seja um filho, um livro, um amigo, um animal de estimação, tudo isso nos faz ter uma outra relação com o mundo ao redor, além dos aspectos biológicos. "No POEX, primeiro congresso de imersão na felicidade que aconteceu no Brasil, eles nos passaram uma técnica simples e bastante eficaz: as cartas da gratidão. Para nos habituarmos , devemos fazer cartas simples, no começo ou final do dia, por coisas que somos gratos. É impressionante como isso altera o mindset e gera, sem dúvidas, resultados concretos e prosperidade em diferentes áreas da vida", conta Bueno.




Martin Seligman
 http://www.sbcoaching.com.br/blog/atinja-objetivos/martin-seligman-psicologia-positiva/



SBCoaching (Sociedade Brasileira de Coaching)

www.sbcoaching.com.br

Como destinar o imposto de renda para o terceiro setor


Especialista do Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas ensina como doadores podem ajudar causas sociais com esse gesto

Ainda que se trate de uma prática conhecida, a destinação de parte do Imposto de Renda (IR) para organizações da sociedade civil é um assunto que ainda gera muitas dúvidas junto aos contribuintes. Para colaborar com aqueles que desejam fazer esse tipo de doação, beneficiando assim projetos que atendem crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e pacientes oncológicos, o Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas – FONIF separou algumas dicas elencadas pelo especialista Edeno Tostes, responsável pela contabilidade da entidade e diretor da SOMED Contabilidade Especializada.


Contribuinte pessoa física

O primeiro esclarecimento feito por Tostes é que existem duas formas de fazer uma contribuição: a primeira delas é destinando parte do seu imposto de renda devido diretamente aos fundos e projetos incentivados, até o dia 31 de dezembro. A segunda é doando diretamente no programa gerador da Declaração de IR em 2019, com prazo máximo até o dia 30 de abril.
“Caso a contribuição seja realizada no próximo ano, só poderão ser feitas aos fundos de Direitos da Criança e do Adolescente (ECA) ou aos fundos do Direito do Idoso, até o limite de 3% do imposto devido, ao passo que se a destinação for feita até o final de 2018, o limite da dedução poderá ser de até 8% do imposto devido”, comenta ele.


Quem pode contribuir

Só pode realizar a destinação o contribuinte que declara no modelo completo, pois no modelo simplificado já existe um percentual de desconto fixo de 20% sobre o rendimento tributável que substitui todas as demais deduções.


A quem destinar

É possível direcionar até 6% do imposto devido a uma ou mais entidade ou projeto cadastrado nos FUNCAD - Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente, ou nos fundos do Direito do Idoso, mais 1% para o Programa de Apoio à Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS) e 1% ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON).


Como destinar

“Procure na Prefeitura de seu Município entidades ou projetos incentivados, escolha um ou mais de sua preferência e faça uma destinação direcionada ou doe, por exemplo, ao FUMCAD (destinação não direcionada). Você pode ainda efetuar a destinação por eixo, como Medidas Socioeducativas; Abrigo, Educação, Esporte, Cultura, entre outros”, ensina Edeno.

Cabe ao Conselho do Município, do Estado ou Nacional a divulgação do estabelecimento bancário e número da conta. Após obter a informação no site da prefeitura/governo, o contribuinte deve fazer o depósito diretamente na conta da entidade ou fundo. Os Conselhos também emitirão os recibos que devem ser conservados para eventual comprovação junto à Receita Federal.

Para doar aos projetos da Lei Rouanet, Atividade Audiovisual ou Incentivo ao Desporto, é preciso acessar os sites dos Ministérios da Cultura, do Esporte e da Saúde que mantém informações sobre os projetos aprovados. O Banco do Brasil é o agente financeiro no âmbito dos PRONON e PRONAS e informa como podem ser feitas as doações.


Como calcular 

O contador ensina que a base de cálculo, nesse caso, é o imposto devido e não o imposto a pagar. “Assim, se você tiver imposto a restituir, também pode fazer a sua destinação. O limite dedutível só pode ser calculado com precisão no momento do preenchimento da Declaração de Ajuste Anual, após dispor de todos os dados dos rendimentos tributáveis e despesas dedutíveis”, explica.

Se o cidadão for doar dentro do exercício poderá usar as tabelas do simulador da Receita Federal e calcular o valor máximo a ser abatido do IR.  Fazendo a destinação desta forma, basta informar na declaração do próximo ano os pagamentos efetuados na ficha "Doações Efetuadas", indicando o nome do beneficiário, o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), o código e o valor doado. A destinação de recursos tem de ser feita na conta do FUMCAD e nunca na conta da Entidade.

Segundo a Receita Federal do Brasil, o número de doadores é extremamente menor que o potencial dos contribuintes que fizeram a declaração completa e destinaram parte do seu imposto devido.


Contribuinte pessoa jurídica

As empresas tributadas pelo lucro real poderão destinar, até 31 de dezembro, 1% de seu imposto devido ao FUNCAD, além de 1% ao PRONAS e 1% ao PRONAC, independentemente de outras destinações incentivadas. Para tanto, Edeno Tostes indica que o contador da organização seja consultado.  

“Os fundos e projetos citados podem parecer desconhecidos, mas muitas entidades renomadas como GRAAC, APAEs, AACDs, além do Projeto Quixote e Sociedade de Amparo Fraterno Casa do Caminho – SAFRATER, fazem parte deles”, comenta Tostes. “É importante que a sociedade se conscientize da importância desse gesto e planeje agora para não deixar para o próximo ano”, finaliza o contador.






SUS passa a oferecer novos tratamentos para sintomas do HPV


A partir do próximo ano, serão oferecidas duas pomadas para combater verrugas causadas pelo HPV

O HPV (Papilomavírus Humano), infecção transmitida sexualmente ou por contato pele a pele é uma doença que causa vários problemas à pessoa infectada. Um deles é o aparecimento verrugas nas genitais e no ânus. Para estes casos, a partir do ano que vem, o Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer duas novas opções de tratamento: os cremes podofilotoxina e imiquimode. A incorporação pelo Ministério da Saúde foi realizada no final de novembro deste ano, com o respaldo da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). A pasta tem até 180 dias para disponibilizar os fármacos à população.
No Brasil, de acordo com pesquisa realizada pelo projeto POP-Brasil- Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo HPV, encomendado pelo Ministério da Saúde, a prevalência estimada de HPV foi de 54,6%, sendo que 38,4% destes participantes apresentaram HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer. A pesquisa foi realizada em 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal com 7.586 pessoas entrevistadas, sendo que 2.669 foram analisadas para tipagem de HPV. O estudo foi feito com jovens de 16 a 25 anos, sendo 5.812 mulheres e 1.774 homens.
Existem vários tipos de HPV, sendo geralmente os não cancerígenos responsáveis pelo aparecimento das verrugas (condilomas acuminados), popularmente conhecidas como "crista de galo", "figueira" ou "cavalo de crista”. Elas não possuem um padrão de aparecimento no corpo em relação à quantidade, tamanho e tipos (elevadas e sólidas). Além disso, embora na maioria das vezes sejam assintomáticas, podem causar coceira.
A infecção por HPV é considerada grave, pois alguns subtipos do vírus podem causar lesões no colo do útero precursoras de câncer. Atualmente, o câncer de colo de útero é a quarta causa mais frequente de morte por câncer em mulheres no Brasil.

VACINA HPV
Para evitar a expansão do vírus no país, desde 2014, o Ministério da Saúde disponibiliza a vacina contra o HPV no SUS. No SUS, a vacina é disponibilizada para meninas com idade entre 9 e 14 anos, meninos de 11 a 14 anos; pessoas que portadoras de AIDS, e também aquelas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos.
Entretanto, o objetivo da vacina é prevenção, não é eficaz contra infecções ou lesões por HPV já existentes, o que requer um tratamento. Assim, na presença de qualquer sinal ou sintoma de infecção pelo HPV, recomenda-se procurar um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.



Ingrid Castilho
Agência Saúde


Como começar 2019 diferente nas finanças


Virada do ano chegando e é normal as pessoas fazerem diversas promessas e traçarem objetivos, que por muitas vezes tem a necessidade do dinheiro. Então como fazer diferente e em 2019 ter maiores chances de viabilizar?

A primeira coisa é entender a sua realidade financeira de hoje e traçar os objetivos futuros transformando-os em valores.

Pensando em ver a sua realidade: a sugestão é traçar os 12 meses do ano e colocar nesse período a quantidade de receita que terá e em 4 caixinhas de saídas que somadas são iguais as receitas. Sendo:
  • Caixinha 1: Fixas (luz, água, convênio, condomínio, IPVA, IPTU, escola, diarista etc.) ;
  • Caixinha 2: Consumo Variável (Mercado, padaria, farmácia, combustível, farmácia, vestuário, presentes, estética, restaurante etc.)
  • Caixinha 3: Dívidas e compras parceladas (compras parceladas no cartão de crédito, financiamento do carro, empréstimos etc.)
  • Caixinha 4: Investimentos (financiamento do imóvel, previdência privada, consórcio etc.)
Esse primeiro rascunho do seu orçamento do ano de 2019 será muito importante, você verá o quão saudável está seu orçamento no sentido de o quanto vai para dívidas e o quanto vai para investimentos; ou então o quanto de despesa fixa você tem e este faz com que já tenha uma fatia considerável comprometido no decorrer do mês e ano.

Traçar objetivos e colocar valores neles é a segunda parte, cada objetivo que tiver entrará na caixinha do investimento. Naturalmente, conforme essa caixinha fica mais "gorda" as demais terão que ser readequadas. Significa às vezes abrir mão do plano completo de TV a cabo, reduzir tarifas de bancos, deixar de consumir tanto restaurantes etc

Uma vez que já está ciente do seu orçamento futuro e colocou dentro dele mais peso dos investimentos, será preciso ter uma espécie de "gestão de prioridades". Será necessário, por vezes, optar entre salvar para a reserva de emergência contra a troca de celular pelo último modelo ou a viagem com curso contra consumos exagerados no fim de semana.

Agora vem a parte mais importante, como executar o que está no papel e tornar isso realidade? Lá vão as dicas que vejo com mais resultados:

Evite compras parceladas sempre que possível, essas várias parcelinhas futuras dificultam as pessoas saberem o limite do orçamento e exige muita disciplina para saber o quanto irá para cada caixinha;
  • A caixinha do consumo variável costuma ser a vilã, então isole o valor que irá consumir nela, como talvez em um banco digital que não terá custos ou dentro de um único cartão de crédito;
  • Registre por alguns períodos os seus consumos variáveis. Assim você saberá para onde vai o seu dinheiro e com o que consome. Afinal, terá que tomar decisão do que mudar para encaixar a salva dos objetivos, como aquela grande viagem com a família.
  • Faça um pente fino nas despesas fixas a cada 6 meses: sempre tem taxas no banco desnecessárias, pacote de tv, celular e academia sem uso, seguros contratos sem saber para que servem.
  • Compre à vista e peça desconto
  • Aprenda sobre investimentos para acelerar os ganhos e conquiste independência na escolha de onde aplicar sem a figura do gerente ou assessor de corretora.
Combinando todas essas informações acima e desenvolvendo suas próprias técnicas sei que verá o quanto possível é atingir objetivos futuros com organização, planejamento, disciplina e conhecimento. Isso será muito motivador para mudanças de hábitos e confortos que não são bons no curto prazo, por isso enxergar o retorno será fundamental.
Além disso, reflita sobre o que realmente é importante e verá que muitas coisas desnecessárias consumiram muito tempo, energia e dinheiro. Enquanto outras foram sempre adiadas. Bom 2019.






Ricardo Hiraki Maila - administrador, pós-graduado em gestão financeira pela FGV e pós-graduado em gestão de negócios pelo Mackenzie. Trabalhou por mais de cinco anos como diretor de planejamento e financeiro de um grande grupo do Brasil. Fundou a Plano Consultoria há dois anos, empresa de consultoria de finanças pessoais, que hoje conta com 15 colaboradores.

O 13º salário está na conta. E agora?



O 13º salário é sempre bem-vindo. Porém, como tudo na vida, é importante se planejar para que o uso seja bem feito e sejam consideradas possíveis dívidas ou a necessidade de uma reserva de emergência, caso ainda não tenha constituído. Por isso, a dica é: coloque no papel os cálculos do dinheiro que entrou, contas a pagar e sonhos a realizar. Assim, fica mais fácil de se organizar.

Apesar do corre-corre de dezembro, este mês é o momento perfeito para organizar suas finanças para o próximo ano. É também a oportunidade de priorizar a educação financeira, avaliando todos os seus gastos e eliminando possíveis despesas desnecessárias ou o excesso de dívidas. Gastos comuns com alimentação, combustível, aluguel, lazer e impostos devem ser pagos com a renda mensal. Já para o 13º, a prioridade deve ser pagar aquelas dívidas com juros mais altos.

Caso não tenha uma reserva de emergência, este também pode ser o momento ideal para destinar um valor para uma poupança. É indicado ter uma reserva de emergência de, no mínimo, o valor correspondente a seis meses de seus gastos mensais. O restante pode ser destinado para seus demais objetivos, destinando ainda uma parte para a aposentadoria e outra para aquela viagem de final de ano com a família ou amigos, por exemplo.

Porém, é importante lembrar que existe um mito que consiste na ideia de que caso o investidor resgate o seu valor antes do fim do ano, ele não precisará incluir este valor na declaração de Imposto de Renda (IR). Não acredite nisso: esse tributo é retido na fonte no momento do resgate, podendo inclusive gerar uma perda maior caso a retirada seja feita, pois a alíquota de IR cobrada será maior. Além disso, todas as informações de movimentações realizadas durante todo o ano são encaminhadas pelas instituições financeiras para a Receita Federal, sendo necessário informa-las na Declaração Anual de Imposto de Renda.

Uma oportunidade interessante é destinar o 13º para um plano de previdência privada. No Sicredi – instituição cooperativa financeira com mais 3,9 milhões de associados e atuação em 22 estados e no Distrito Federal –, existem opções de previdência para todos os perfis.

Para quem realiza a declaração de IR pelo formulário completo, há o plano do tipo PGBL. Nele, contribuições realizadas durante o ano em PGBL permitem que o participante usufrua de um benefício fiscal, podendo deduzir essas contribuições da base de cálculo do IR. O limite para esta dedução é de 12% da renda bruta anual tributável e são consideradas as contribuições realizadas até o último dia útil do ano. Então, caso você ainda não tenha excedido este limite de contribuições em PGBL no ano, é uma oportunidade de pagar menos impostos ou aumentar a sua restituição.

Já para quem realiza a declaração pelo formulário simplificado, é isento ou já atingiu o limite de 12% de benefício fiscal, deve destinar o recurso para um plano de previdência privada do tipo VGBL e usufruir da mesma forma dos benefícios de uma reserva de longo prazo.

Com organização, o 13º salário pode ser benéfico tanto agora como a longo prazo. Então, mãos à obra e comece 2019 com o pé direito, inclusive nas finanças!






Eduardo Correa - superintendente de Produtos e Serviços Financeiros do Banco Cooperativo Sicred .



Saiba como fazer um planejamento financeiro antes de abrir sua empresa



O domínio das finanças é vital para qualquer negócio. Para o sucesso de um projeto ou da criação de uma empresa, é preciso, antes de mais nada, que seja feito um planejamento estratégico de forma bem estruturada. Este planejamento deve englobar todas as premissas que irão nortear a elaboração do orçamento, que nada mais é do que uma projeção do fluxo de caixa e da DRE (demonstração do resultado da empresa).

O planejamento estratégico deve abranger todos os investimentos de curto e longo prazo, incluindo o custo de implantação de projetos, o quanto eles irão gerar de receita para a companhia e qual será o prazo necessário para a implantação, de modo que possa ser analisado se este prazo é viável, conforme os recursos financeiros disponíveis na empresa.

Para a conclusão do orçamento, é preciso também estimar a geração de receita para os próximos anos, com um estudo detalhado de reajuste de preços e demanda/comportamento do seu setor de atuação, além de fatores externos, como situação econômica, concorrência, evolução tecnológica, entre outros.

Por fim, é preciso projetar todos os custos fixos, variáveis e as despesas operacionais, ou seja, aquelas que são fundamentais para a concretização e continuidade do negócio, como gastos com funcionários/colaboradores, despesas administrativas, impostos e outros.

A consolidação deste planejamento é muito importante para o gestor da empresa, pois possibilita analisar, após a geração do fluxo de caixa e da DRE, se a empresa tem uma boa perspectiva financeira futura e se a chance de crescer é factível. Ou seja, é possível prever se nos próximos anos a geração de receita será suficiente para arcar com todos os custos e as despesas, gerar lucro e ainda remunerar o acionista que aportou recursos financeiros e quer o seu retorno sobre o investimento.

Após a finalização do planejamento, o gestor deve verificar mensalmente se a projeção orçamentária, de fato, se traduziu no fluxo de caixa. Ou seja, se o previsto realmente foi realizado. Além disso, é importante analisar todos os desvios, para entender se a empresa está seguindo o rumo certo ou não. Finalmente, com a contabilização de toda a operação da empresa, o gestor poderá constatar, através de indicadores econômico-financeiros, se a companhia está em boa situação, se o prognóstico futuro é positivo e se ela vai crescer de forma sustentável.

Estes indicadores ajudam o gestor a verificar, por exemplo, se a empresa tem saúde financeira para arcar com todos os custos e despesas no curto e no longo prazo; se o grau atual de endividamento da empresa não demanda a captação de novos recursos e empréstimos de terceiros, o que aumenta o risco operacional; e se a taxa de rentabilidade da empresa está em linha com o esperado pelos acionistas.

Como podemos ver, saber lidar com todos os aspectos financeiros que giram em torno de uma empresa é determinante para sua gestão. É imprescindível entender o negócio com um jogo, que pode sofrer alterações e viradas a qualquer momento. Daí a importância de ter este planejamento minucioso. Caso haja imprevistos, a companhia estará preparada para mudar de estratégia e impedir uma possível crise






Sérgio Tavares - Diretor da STavares Consultoria Financeira, com MBA em Gestão Econômica e Financeira de Empresas pela FGV (RJ)


Brasil quer implantar, dia 3/1, tratamento de hanseníase condenado pela OMS


Sociedade médica entrega hoje ao futuro ministro da Saúde documento de 190 páginas com argumentos contrários


O presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), Claudio Salgado, entrega hoje, 16h30, um documento de 190 páginas para o futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em Brasília, que receberá entidades médicas. O documento apresenta argumentos científicos que apontam o risco da implantação, pelo Ministério da Saúde brasileiro, do novo esquema encurtado de tratamento da hanseníase no país – esquema, aliás, não recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em suas diretrizes, com previsão de atualização em 2022.

Dentre as sociedades médicas contrárias ao novo modelo, apenas a SBH foi convidada para a reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) que discutiu o assunto no dia 5 de dezembro, em Brasília. Junto com a SBH, estarão representantes da Associação Médica Brasileira (AMB) e Conselhos Regionais de Medicina.
O Ministério da Saúde, através da CONITEC, lançou uma consulta pública para ouvir a sociedade sobre a implantação de novo esquema de tratamento denominado MDT-U (Multidrogaterapia – Esquema Único). Pela proposta do governo, todos os pacientes passarão a ser tratados com 6 doses de antibióticos, ou 6 meses, independentemente do grau de evolução e complicações da doença.

Atualmente, os casos menos graves (paucibacilares ou com poucos bacilos) são tratados em 6 doses e os casos mais graves (multibacilares ou com muitos bacilos), com 12 doses. Porém, a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) alerta que o tratamento no Brasil é feito com antibióticos utilizados há 40 anos. Vários artigos científicos de hansenologistas brasileiros nas maiores publicações mundiais apontam índices preocupantes de recidivas (volta da doença) e falências de tratamento (que ocorre quando mesmo após o fim do tratamento o paciente ainda apresenta carga alta de bacilos vivos). Por este motivo, os pacientes paucibacilares podem precisar de até 12 doses ou 1 ano de tratamento e não é raro os multibacilares serem tratados em até 2 anos.

A consulta pública número 77 da CONITEC (http://conitec.gov.br/consultas-publicas) foi lançada dia 14 de dezembro e vence dia 3 de janeiro de 2019. “Nosso documento aponta todos os equívocos cometidos pela Coordenadoria Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação para sustentar a aprovação do MDT-U pela CONITEC e que, infelizmente, estão se perpetuando com a possibilidade de implantação do esquema curto. Os brasileiros com hanseníase serão os únicos no planeta a usar este esquema, caso não seja bloqueado”, alerta Salgado. O documento da SBH pode ser acessado em http://www.sbhansenologia.org.br/release/explanacao-oral-e-documentacao-apresentada-pela-sbh-na-conitec-sobre-o-mdt-u .


Hanseníase

O Brasil é o 2° país com mais casos de hanseníase – perde apenas para a Índia. Também concentra 90% dos casos notificados nas Américas e, atualmente, é o país que mais diagnostica a doença no mundo. Por ano, são cerca de 30 mil casos novos – número semelhante aos casos novos de HIV/AIDS. Porém, a SBH-Sociedade Brasileira de Hansenologia estima que o Brasil tenha de 3 a 5 vezes mais casos, pois, no Brasil, os exames de contatos dos pacientes (familiares, pessoas próximas) não são feito adequadamente. A SBH alerta que a hanseníase não é uma doença de uma pessoa só e que a estratégia de enfrentamento da doença precisa ser colocada em prática se o país quiser controlar o problema.

A hanseníase está diretamente ligada à pobreza – a transmissão do bacilo é facilitada nos casos de famílias que vivem em aglomerados. Hanseníase tem cura. O tratamento é gratuito em todo o Brasil. como Maranhão, Roraima, Pará, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Mato Grosso são as regiões com mais casos da doença. Porém, a SBH alerta que há uma endemia oculta no país. Um dos vários exemplos é o município de Jardinópolis, interior paulista. Médicos da SBH promoveram treinamento/capacitação de profissionais de saúde na cidade, palestras educativas nas escolas e o número de casos se multiplicou. A cidade é uma das que apresentam maior índice de prevalência da doença hoje. E o trabalho dos médicos Marco Andrey Cipriani Frade, vice-presidente da SBH, e Fred Bernardes Filho, membro da SBH, recebeu reconhecimento da OMS.

Porém, em outras regiões brasileiras, a SBH denuncia o que chama de “desdiagnósticos”; ou seja, pacientes diagnosticados nas inúmeras ações de busca ativa realizadas pela SBH no Brasil, inclusive em regiões de difícil acesso, têm seu diagnóstico de hanseníase cancelado e perdem o direito ao tratamento. “As autoridades públicas não aceitam as notificações e os hansenologistas são levados à Justiça para esclarecerem os motivos de tantos diagnósticos. Isso é um entrave para o combate à doença, ao preconceito e à falta de informação”, denuncia Salgado.

A SBH promove treinamentos/capacitações gratuitos para médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde nas regiões de alta endemicidade. E ainda promove busca ativa de casos – médicos e universitários vão a lugares de difícil acesso (Nordeste brasileiro, floresta Amazônica, Norte do país) em busca de pacientes. Nessas oportunidades, avaliam a população em postos de saúde e mesmo nas casas das pessoas. Nessas buscas, diagnosticam muitos casos da doença e pessoas que há anos estão sem tratamento.

Ainda há outro grave problema: o preconceito. O paciente em tratamento não transmite a hanseníase. Mesmo assim, há casos graves de professores querendo expulsar das escolas alunos diagnosticados com hanseníase, há concursos públicos que não aceitam pacientes com hanseníase, artistas de TV que declaram não convidar pessoas com hanseníase para seus programas etc. A SBH alerta que o preconceito precisa ser combatido com informação. Em tratamento, o paciente não transmite a doença.

Saiba lidar com a ansiedade de um novo ano



Para muitos, a chegada de um novo ano representa esperança, prosperidade e expectativas positivas. É como se tivéssemos a chance de recomeçar. De fazer tudo diferente e melhor. Novas promessas, novos planos... E aí vem a ansiedade a todo vapor, especialmente para pessoas que já têm a propensão. O anseio por renovação, seja no lado pessoal ou profissional, pode desencadear a sensação de preocupação excessiva, desconforto e angústia.

Dependendo do grau de ansiedade, a mente não para de martelar pensamentos ruins e negativos. Típico da pessoa extremamente insegura, que costuma pensar em muitas coisas ao mesmo tempo, sempre com um toque de pessimismo. E o que fazer para controlar essa inquietação, evitar o desgaste e tentar relaxar?

Uma das tendências da pessoa ansiosa é querer fazer várias atividades simultaneamente. Com isso, se "atropela" e não consegue finalizar nada, gerando mais agonia. Querer dar conta de tantas coisas ao mesmo tempo é um chamariz para a ansiedade. Evite marcar milhões de compromissos e foque naquilo que for prioridade. A mente e o corpo agradecem!

Outro ponto importante é a ingestão de bebida alcoólica. O álcool é um depressor do sistema nervoso central. Uma droga psicoativa que altera a percepção da pessoa, pois bloqueia a transmissão de mensagens dos receptores nervosos para o cérebro. Quando a pessoa bebe, se sente relaxada, pois sua percepção diminui. No entanto, o consumo regular reduz os níveis de serotonina no cérebro, um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. Sendo assim, o álcool agrava a ansiedade e, principalmente, a depressão. Mesmo fazendo parte das celebrações de fim de ano, o ideal é evitar a bebida alcoólica. Ou, ao menos, não exagerar.

Uma boa (e simples) dica para diminuir a ansiedade é fazer, diariamente, algo que lhe proporcione prazer, alegria. Seja ouvir música, ler um livro, caminhar, meditar, assistir a um filme, praticar uma atividade física... Enfim, qualquer coisa que, de preferência, seja saudável e te faça bem!

Já a privação do sono, prejudicial para qualquer um, é ainda pior para os mais ansiosos. Dormir mal ou pouco pode causar sonolência excessiva diurna, mau humor, fadiga, falta de atenção, dificuldade para retenção de informações novas, queda de produtividade, entre outros. Portanto, mude sua rotina à noite. 

Comece a se deitar sempre no mesmo horário, se possível. Evite qualquer tipo de iluminação no quarto. Quando não há luz, a retina envia informações para uma região do cérebro, o hipotálamo, que manda uma mensagem até o epitálamo, fazendo com que a glândula pineal libere melatonina, um neuro-hormônio que faz parte do nosso ritmo biológico, promovendo o sono na ausência de luz. Outro exemplo é o barulho. Os ruídos ativam o sistema nervoso central e dificultam o indivíduo a entrar nos estágios iniciais do sono. Já a alimentação deve ser mais leve à noite, para que a digestão, mais lenta neste horário, não prejudique o sono. Bebidas à base de cafeína e álcool são estimulantes, fazendo com que a pessoa tenha insônia ou uma noite mal dormida. Em tempo: por razões óbvias, apenas desconsidere as dicas sobre o sono nas noites de Natal e Réveillon! Divirta-se e desencuca!




Prof. Dr. Mario Louzã - médico psiquiatra, doutor em Medicina pela Universidade de Würzburg, Alemanha, e Membro Filiado do Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo

Estudo revela que bullying está ligado ao desenvolvimento da ansiedade generalizada


Pesquisa mostrou que jovens com traços ansiosos apresentavam redução significativa em regiões do cérebro ligadas à regulação das emoções


Vários pesquisas já comprovaram que sofrer agressões físicas ou verbais durante o período escolar pode desencadear psicopatologias na vida adulta ou ainda na adolescência.

Cerca de 30% dos jovens entre 14 e 19 anos sofrem bullying de forma constante. A novidade é que um estudo que acaba de ser publicado no jornal científico Molecular Psychiatry, revelou que o bullying está diretamente ligado ao desenvolvimento do Transtorno da Ansiedade Generalizada (TAG).

Por meio de exames de neuroimagem de 682 jovens, vítimas de bullying, os pesquisadores descobriram uma redução significativa nos volumes do núcleo caudado e do putâmen esquerdos. Trata-se do primeiro estudo que relacionou marcadores biológicos no desenvolvimento de psicopatologias relacionadas ao bullying.

Os pesquisadores descobriram que as alterações no volume do putâmen esquerdo estavam negativamente associadas à ansiedade generalizada. Além disso, os jovens com traços ansiosos apresentavam também redução no volume núcleo caudado esquerdo.

 

Opinião da especialista

Segundo a neuropsicóloga Thaís Quaranta, Coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Psicopatologia na Infância e Adolescência da APAE-SP, estudos anteriores já haviam apontado redução no volume cerebral de adultos com transtornos mentais que sofreram abusos na infância.

“As alterações atingem áreas do cérebro ligadas à regulação das emoções, controle da impulsividade e processamento da recompensa. Porém, este estudo mostrou que o bullying afeta outras estruturas e está diretamente relacionado ao desenvolvimento da ansiedade generalizada em jovens adultos”.  

 

Bullying precisa ser combatido

Para Thaís, este estudo só confirma o que já é visto na prática clínica. “Os efeitos das agressões físicas e verbais no ambiente escolar podem ser muito graves. Principalmente na adolescência, fase da vida em que as mudanças físicas e biológicas são intensas. Uma vez que as pesquisas comprovam os prejuízos do bullying para a saúde mental, é preciso achar recursos mais eficazes para combater esta prática”, reflete.

A neuropsicóloga cita que muitos adolescentes sofrem calados. “Expressar as emoções é uma habilidade que desenvolvemos ao longo da vida. Porém, na adolescência falar sobre os sentimentos pode ser mais difícil, pois há uma introspecção maior. Assim, nem todos os pais podem perceber que o filho (a) está passando por situações de bullying na escola. E a própria escola também pode não notar, já que muitas vezes é algo feito longe dos olhos dos educadores”, comenta Thaís.

Com a ajuda da especialista, elaboramos uma lista com 4 sinais de alerta que podem indicar que a criança ou o adolescente está sofrendo bullying.
 
  1. Queda repentina do desempenho escolar: Há marcos importantes que podem afetar o desempenho escolar, principalmente as mudanças de séries. Entretanto, se este não for o caso, notas baixas e falta de motivação para estudar podem ser sinais de alerta para pais e educadores investigarem situações de bullying.
  2. Recusa em ir para a escola: Normalmente, crianças e adolescentes gostam de ir para a escola, já que interagem com os amigos, fazem as atividades, etc. Porém, se repentinamente há recusa em ir para a escola, é preciso investigar os motivos. Claro que nem sempre o bullying é a razão, mas há esta possibilidade. Portanto, vale à pena procurar entender melhor essa recusa.
  3. Mudanças de comportamentos: A instabilidade emocional é normal na adolescência, assim distanciamento dos pais, maior necessidade de estar sozinho ou com os amigos. Porém, os pais devem ficar atentos quando há alterações bruscas de comportamentos, que não faziam parte do repertório da criança/adolescente. Irritabilidade, agressividade, raiva alta, rebeldia extrema, choro constante, perda de apetite, isolamento acima do normal, excesso ou falta de sono.  
  4. Insatisfação com a aparência física: Em muitos casos, o bullying está relacionado com características físicas, como peso, altura, tipo de cabelo, cor da pele, uso de óculos, etc. Quando o adolescente começa a mostrar uma insatisfação muito alta com a própria aparência, os pais devem ficar mais atentos. Pode ser apenas vaidade, mas pode ser resultado do bullying. Nestes casos, baixa autoestima, complexo de inferioridade e excesso de comparações com colegas ou até mesmo com personalidades podem ser sinais vermelhos.


O que os pais podem fazer?

“A adolescência é a época mais difícil da vida de qualquer pessoa. É a fase em que os pais precisam redobrar a atenção, se fazerem presentes, participarem da vida escolar, conhecer os amigos, impor limites e regras e, acima de tudo, praticar a escuta ativa. Quanto mais próximos e presentes, mais fácil será notar que há algo errado”, recomenda Thaís.

Se ainda assim não for possível identificar a causa dos sinais de alerta, o ideal é procurar um psicólogo especializado no atendimento de crianças e adolescentes. “Com uma pessoa neutra, pode ser mais fácil expressar as emoções e pedir ajuda. Outra dica é monitorar as redes sociais, já que os adolescentes passam horas na internet e o bullying também pode acontecer no ambiente virtual, o chamado cyberbullying”, cita Thaís.

Por fim, como uma última dica da psicóloga, é imprescindível que os pais orientem a criança na construção de boa autoestima e autoconfiança, reforçando sempre as conquistas, os pontos fortes e evitando comparações com irmãos ou colegas.

Cuidado! Síndrome de Final de Ano pode levar a distúrbios severos


Descobrir o motivo, refletir e mudar alguns comportamentos, sobretudo, ter uma visão positiva da vida geram desfechos positivos para quem sofre com a síndrome.



Nesta época do ano, com a proximidade do Natal e do Réveillon, a população é dividida entre aquelas que sentem alegria e aquelas que sentem tristeza. Em destaque, algumas pessoas tendem a sentir sentimentos negativos, seja por motivos de perdas, desemprego ou até uma avaliação negativa da vida sem motivo concreto. De acordo com a psicóloga, escritora e fundadora do PSICODICAS, Marilene Kehdi, esse conjunto de sintomas físicos e psicológicos que surgem na época das festas de final de ano é diagnosticado como Síndrome de Final de Ano.

O aglomerado de sinais clínicos, que acomete diversas pessoas, em maior ou menor grau, tem como destaque os sentimentos de frustração, profunda tristeza, desamparo e solidão, os quais irão influenciar, de forma latente, na qualidade de vida, neste período do ano.

Marilene exalta que essas emoções surgem sem que a vítima tenha controle sobre elas e trazem junto vários sintomas físicos, entre eles, náuseas e dores de cabeça. Além disso, os sintomas comportamentais, como apatia, insônia, alterações no humor e, ainda, sintomas psicológicos, como por exemplo, a ansiedade e o pânico.

Segundo a psicóloga, as vítimas desse conjunto de sintomas apresentam algumas características, como frustração com a própria vida, insegurança ou algum transtorno psiquiátrico de base, como o Transtorno de Humor. Em casos mais graves, alguns desenvolvem a depressão, Síndrome do Pânico, ansiedade generalizada, pensamentos suicidas e a própria tentativa de suicídio.

Como alerta, é preciso que haja uma psico avaliação para saber a causa que gerou a síndrome para, então, dar prosseguimento ao tratamento psicológico. Caso não haja o tratamento em relação a causa que leva à essa síndrome, o distúrbio será recorrente nesse período do ano. Em situação mais crítica, pode evoluir para uma depressão severa, fobia, Síndrome do Pânico ou Transtorno Alimentar.

"O melhor a fazer para não ficar todo ano na época das festas desencadeando essa síndrome é tratá-la, descobrir a causa, e, a partir desse ponto, refletir e mudar alguns comportamentos, sobretudo, ter uma visão positiva da vida", ressalta a especialista.

Saber o que está gerando esses sentimentos fará com que esse indivíduo mude a percepção de si e de alguns fatos que estão o enfraquecendo. A chave do sucesso terapêutico é fazer com que a pessoa que esteja sofrendo da Síndrome de Final de Ano mudar seu padrão de pensamento, ou seja, identificar e entender quais pensamentos a enfraquece.






Marilene Kehdi - pós-graduada em Atendimento Clínico, pós-graduada em Psicossomática, Geriatria e Gerontologia Social, e possui aprimoramento em Saúde Mental, Neuropsicologia, Psicologia Hospitalar e Psicopatologia. É autora de sete livros e fundadora do site PSICODICAS. Suas obras, “Um Convite à Felicidade”, “Vivendo e Compreendendo”, “Conquiste Uma Vida Mais Saudável”, “Organize Suas Emoções e Ganhe Qualidade de Vida”, “Faça, Aconteça e Realize!”, “Um Novo Estilo de Vida!” e “Emoções, Situações e Soluções”, apresentam um novo conceito da autoajuda, mostrando aos leitores como interpretar as emoções e conflitos internos, para que atinjam um estado de bem estar e de equilíbrio emocional necessário para uma vida saudável.

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