Pesquisar no Blog

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Estácio dá dicas de como usar o 13º salário


Muita gente se pergunta qual a melhor forma de utilizar o 13º salário. Com o fim do ano chegando, as festividades tradicionais, viagens em família, dívidas, material escolar, entre outros gastos, encabeçam a lista do que fazer com o salário mais aguardado do ano. Para o professor de economia da Estácio, Paulo Mibielli, a primeira coisa a fazer é pagar as dívidas, caso esteja muito endividado. Caso contrário, o especialista acredita que com os juros e inflação em baixa, a renda média real aumentando e o desemprego caindo, o trabalhador pode usar o salário como preferir, sempre reservando uma parte para poupança.

— Não precisa ser a maior parte, pois o pior da crise já passou. Se fosse há 3 anos, eu diria para poupar o máximo possível, mas não é o caso. Se a pessoa não tem dívidas, ela pode gastar e poupar como preferir. Depende da situação de cada um. O importante é ter (ou criar) o hábito de sempre poupar. O hábito de gastar já temos, pois não falta estímulo para isso e o brasileiro, por razões culturais, tende a priorizar o consumo em detrimento da poupança — explica Mibielli.

Para aqueles que estão endividados, o especialista acredita que a primeira providência é pagar imediatamente o que estiver com risco de corte de fornecimento, como luz, água e gás. Outra opção é renegociar onde o montante for maior e/ou juros forem maiores, como por exemplo dívidas do cartão de crédito. Deve-se ainda fazer uma programação para pagar todas as dívidas em um determinado prazo, para que o dinheiro seja usado corretamente.

Para quem prefere investir, deve-se analisar a situação de cada um. Quanto menor a renda, mais se deve aplicar em renda fixa, sempre comparando taxas e alternativas, pois é mais seguro.  Com renda mais elevada, cabe aplicar pelo menos 10% em ações (aplicação de risco), começando por um fundo de ações onde o risco é menor e, de novo, sempre comparando taxas e alternativas. Para comparar taxas e alternativas, há várias gestoras que têm instrumentos que facilitam esta pesquisa e dão orientação correta. Consultar seu gerente do banco não deve ser a primeira alternativa, pois tendem a oferecer produtos do banco e apostam no "comodismo" do cliente, que acaba aceitando o que for apresentado.



Termina nesta sexta-feira prazo para pagamento da primeira parcela do 13º salário


Nas localidades onde é feriado no dia 30, data limite foi nesta quinta; são R$ 211,2 bilhões para quase 85 milhões de pessoas em 2018


O prazo para pagamento da primeira parcela do 13º salário de 2018 termina nesta sexta-feira (30). Nas localidades onde é feriado, como o Distrito Federal (que comemora o Dia do Evangélico), a data limite foi nesta quinta (29). A segunda parcela deve ser paga até 20 de dezembro.

A previsão é de que 84,5 milhões de pessoas recebam o 13º salário neste ano, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). São 48,7 milhões de trabalhadores ativos e 35,8 milhões de aposentados e pensionistas. A instituição estima que R$ 211,2 bilhões sejam injetados na economia (R$ 139 milhões dos empregados formais ativos). O valor médio do benefício é de R$ 2.320 por pessoa.

O 13º salário tem natureza de gratificação (gratificação natalina) e está previsto na Lei 4.749/1965. A determinação é de que o benefício seja pago em duas vezes e que a primeira parcela seja quitada entre 1º de fevereiro e 30 de novembro.


Quem recebe - Todo trabalhador que atuou por 15 dias ou mais durante o ano – e que não tenha sido demitido por justa causa – tem direito à gratificação. Quem se desligou da empresa deve receber pagamento proporcional ao período trabalhado.

Com a modernização trabalhista, é proibido que convenção e/ou acordo coletivo de trabalho suprimam ou reduzam o 13º salário. Para os contratos intermitentes, o empregado recebe também o proporcional, mas ao final de cada prestação de serviço.


Atraso - Quem não receber a primeira parcela até a data limite deve procurar as Superintendências do Trabalho ou as Gerências do Trabalho para fazer a reclamação. Outra opção é buscar orientação no sindicato de cada categoria. A empresa que não fizer o pagamento no prazo pode ser autuada por um auditor-fiscal do Ministério do Trabalho e pagar multa pela infração.

O pagamento da primeira parcela pode ocorrer também por solicitação do próprio trabalhador, por ocasião das férias. Neste caso, o empregado deve fazer o requerimento por escrito ao empregador até janeiro do mesmo ano.





Ministério do Trabalho


Nome sujo: Como limpar?


Você sabia que quase metade dos consumidores brasileiros estão endividados? Se você está dentro desta estatística, saiba como limpar seu nome neste infográfico do Juros Baixos, e aproveite os benefícios de não ter dívidas!



Posts mais acessados