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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Cães apreciam interagir com os tutores e necessitam ter contato com a natureza


A felicidade de um animal é um dom que impõe obrigações morais tão grandes quantas aquelas impostas pela amizade a um ser humano. Quem mora em uma casa, então, tem ainda mais motivos para adotar um animal. Com certeza, um animal fica muito mais feliz em contato com a natureza, desfrutando de uma área verde. Afinal, a natureza também traz conforto biológico a eles. "Uma casa iluminada, com uma decoração singela, quintal e plantas carinhosamente cultivadas, somando a presença de um animal, se transformará num lar com muito mais energia e vitalidade", afirma Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.tur.br). 

Territórios estabelecidos, é a vez de preparar o local para recebê-lo, observando detalhes importantes. Plantas tóxicas, como espirradeira ou comigo-ninguém-pode, devem ser evitadas no jardim. Já dentro de casa, manter a lixeira e materiais de limpeza longe dos animais. Animais novos são muito curiosos, por isto, é importante mantê-los distantes da fiação elétrica. Além disso, é preciso educá-lo para não destruir a casa na ausência dos tutores.

Animais, em geral, são bons companheiros para idosos, podendo até ajudá-los no combate a depressão. Cuidar da limpeza do animal e do seu habitat, da sua alimentação, medicá-lo quando necessário, também favorece o desenvolvimento do vínculo afetivo e a lidar com os mais diversos sentimentos, da frustração à alegria e até à morte. É neste aspecto da vida e da morte que o animal de estimação tem um papel muito importante, principalmente para as crianças aprenderem a se relacionar com o sentimento de perda e da dor interior. 

Investir tempo e afeto na relação ajudará a evitar os distúrbios de comportamento. "O espaço onde o animal permanecerá precisa oferecer segurança, higiene e conforto. Se a vida do cão for sempre um eterno competir com outros cães ou pessoas, como crianças da casa, seja por comida ou atenção do tutor, isso poderá ocasionar um estresse. Cães mantidos na corrente por longos períodos, longe do convívio com as pessoas, também sofrem muito", enfatiza Vininha F. Carvalho. 

O cão que não tem diversão ou fica muito tempo sozinho ou dentro de um apartamento, necessita de uma atenção muito maior, pois terá tendência a se entediar e desenvolver hábitos destrutivos, como roer móveis, rasgar roupas ou brincar e comer as próprias fezes, como passatempo. Muitas vezes o cão que vive em áreas restritas defeca próximo a sua "cama". A ingestão de fezes pode tornar-se um desvio comportamental numa tentativa de manter o local limpo. O cão não gosta de dormir perto de suas fezes, por isso é necessário fazer uma higienização constante.

Existem animais, que além de ficarem a maior parte do tempo dentro de um apartamento, quando saem as ruas para passear, os tutores inibem até mesmo pequenas atitudes normais, como por exemplo, cheirar a cauda de outros cães do mesmo porte, com receio que ocorra um incidente. Estas atitudes podem ser muito prejudiciais para o equilíbrio emocional do animal, ele ficará cada vez mais deprimido. 

 "Para garantir a qualidade de vida do animal o ideal é proporcionar bastante exercício, e colocar à disposição brinquedos diferentes, inclusive aqueles que estimulam o busca e traz. Os cães apreciam interagir com os tutores e receber atenção. Mas mesmo assim para alguns cães isso parece não serem suficiente, eles necessitam de correr, pular ou até mesmo nadar. É. necessário descobrir as aptidões do animal para promover a interação adequadamente, até porque, cada raça tem suas peculiaridades. O contato com a natureza é muito importante para garantir o equilíbrio emocional, independentemente de ter ou não raça definida", conclui Vininha F. Carvalho.


Dicas para melhorar a relação das crianças com os pets


Interação tende a trazer só benefícios para ambos, mas supervisão e cuidados preventivos são necessários para garantir a segurança  


Em algum momento você já deve ter sido impactado por um vídeo fofo de uma criança interagindo com um pet. A relação entre os pequenos com os animais de estimação é comprovada por vários estudos como benéfica para ambos os lados, desde que alguns cuidados sejam adotados. Segundo a veterinária e gerente de serviços técnicos Pet da MSD Saúde Animal, Tatiana Braganholo, é importante estabelecer limites – tanto para a criança, como para o pet – e atentar-se a prevenção de doenças no animal.

“As crianças, principalmente as menores, podem não entender muito bem a fragilidade e a necessidade de respeitar o espaço do pet. Por isso é importante ensinar a elas que o animal nem sempre está disposto a interagir”, aponta a veterinária. A veterinária ressalta ainda que dependendo do tempo de convivência (se for recente) e da personalidade do animal, o contato precisa ser supervisionado para evitar que o pet reaja negativamente a alguma ação.

Para as famílias que estão pensando em adquirir um animalzinho, vale lembrar que é preciso avaliar alguns fatores para evitar possíveis dores de cabeça no futuro: veja se a sua criança tem alergia a pelos - que assim como a saliva do animal, pode causar reações - e avalie o animal que melhor se adequaria à família. Sempre lembrando que o pet precisará de atenção – incluindo brincadeiras e passeios externos – e cuidados com seu bem-estar, que requerem a supervisão de um adulto. Por outro lado, destinar algumas tarefas relacionadas ao animal pode ajudar no senso de responsabilidade e organização da criança.

Cães tendem a ser mais agitados e brincalhões, e têm mais dificuldade de se adaptar à solidão. Portanto, são mais indicados para crianças enérgicas e que passam mais tempo em casa. Já os gatos são mais introspectivos e reservados, tendo menos problemas em ficar sozinhos. Crianças mais tranquilas têm mais facilidade para se adequar aos bichanos.


Amizade para toda a vida

Permitir à criança a convivência com um pet pode estimulá-la a desenvolver o amor e respeito pelos animais, que serão levados com ela ao longo de toda sua vida. Quando bem inserido na rotina da casa, o animal também pode ser um elo para as atividades em família.

“Os animais costumam estabelecer uma boa relação com as crianças. Acredito que esse contato ensina muito aos pequenos, já que com o pet aprendem a perceber os sentimentos do outro e a ter responsabilidade, principalmente quando são incluídos nos cuidados diários com o animal”, destaca Tatiana, que finaliza “com responsabilidade, todos saem ganhando com essa relação”. 


Saúde em dia

Como é crescente o número de brasileiros que consideram o pet um membro de suas famílias - segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente no Brasil, há cerca de 132 milhões de pets -, vem crescendo também os cuidados preventivos com a saúde desses animais, evitando assim a transmissão de doenças a todos, principalmente as crianças.

“Sabemos que, tanto os gatos como os cachorros, vêm passando mais tempo dentro de casa, muitas vezes dormindo com os seus tutores. Portanto, para manter a saúde de todos é preciso tomar alguns cuidados. A higiene dos animais é essencial, bem como a vermifugação e a prevenção de parasitas externos, pulgas e carrapatos”, afirma Tatiana, que complementa “é preciso oferecer a esses animais soluções preventivas de longo prazo, diminuindo assim as chances do ciclo da pulga e do carrapato se reiniciar e infestar a casa e seus moradores”.

Pode parecer exagero, mas as pulgas e carrapatos quando dentro de casa podem transmitir diversas doenças para os humanos, como Doença de Lyme, Babesiose, Febre maculosa, entre outras. A prevenção é fundamental, e deve ser feita nos pets desde filhotes.






MSD Saúde Animal


Saiba como adaptar os pets ao horário de verão


 Sonolência e alteração de apetite são alguns dos efeitos da mudança nos bichinhos


Com a entrada do horário de verão, o nosso organismo demora um pouco para se adaptar. Isso ocorre porque uma hora da nossa rotina é ‘deslocada’ e o relógio biológico natural se ajusta de acordo com as atividades cotidianas e, principalmente, com a luz do dia. Essa mudança também pode afetar os bichinhos de estimação.

“Eles estão acostumados a ter uma rotina e a alteração do horário é algo que precisam se adaptar. Como consequências, os pets podem se sentir mais sonolentos e com alteração nos horários de se alimentar”, explica a veterinária Karina Mussolino, gerente técnica de clínicas da Petz.


Treino

Uma dica para ajudar na adaptação é fazer um ‘treinamento’ antes da mudança. Por exemplo, comece a passear e a alimentá-los fora dos horários sempre estipulados, evitando assim a alteração no comportamento e latidos excessivos. 

Outra orientação é distribuir os bebedouros pela casa e renovar sempre a água, pois eles podem ficar mais preguiçosos, procurando lugares mais frescos para se abrigarem.


Calor

Como ocorre o aumento da temperatura nessa época, é importante deixá-los hidratados, protegidos da radiação, de queimaduras, de pulgas e de carrapatos. “As pessoas devem ficar atentas se o pet está se alimentando normalmente, se está ingerindo água, se a urina e as fezes estão normais. Os animais desidratam pelo calor excessivo, então a ingestão de água e a alimentação são muito importantes”, orienta a Dra. Karina.

Outro cuidado é com o ar-condicionado e ventilador, pois o uso abusivo pode levar a problemas respiratórios, tosse e gripe. Observar padrão respiratório e se está apresentando cansaço fácil. Qualquer dúvida, procure o veterinário.


Prepara-se para o verão

1 - Intensifique os cuidados contra picadas de insetos, pulgas e carrapatos, pois as temperaturas altas formam um ambiente ideal para a proliferação deles. 

2 – Foque na hidratação, deixando a água sempre fresca e disponível. Nos passeios, leve cantil ou use os bebedouros de parques e lojas mais vezes.  

3 – Evite passear e atividades físicas em horários mais quentes, das 10h às 16h, quando o asfalto pode causar queimaduras nos coxins, as “almofadinhas” das patinhas dos pets. 

4 – Durante as caminhadas, faça pausas em local fresco para oferecer água e borrifar um pouco dela pelo corpo do pet.

5 – No passeio de carro, mantenha a ventilação e, em caso de viagens longas, faça paradas para o pet se refrescar.

6 - Use filtro solar específico para pets no focinho, extremidades das orelhas e barriga para evitar câncer de pele. 

7 - Para os pets que ficam em quintal ou varanda, é importante manter um local fresco, com sombra, para que possam se proteger do calor e das chuvas de verão.

8 - Para aqueles que vão ao litoral ou que moram em cidades que têm praia, é preciso prevenir contra a dirofilariose. Procure o veterinário para indicação de vacina ou uso de vermífugo para prevenção. 

9 - Carteira de vacinação deve estar em dia, pois há mais contato entre os pets, eles saem mais para passear, além da temporada de chuvas, que pode trazer risco de leptospirose.


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