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terça-feira, 31 de julho de 2018

Na contramão de tendência mundial, aumenta interesse do brasileiro por trabalhar no exterior


Pesquisa do BCG em parceria com a The Network afirma que 75% dos brasileiros estariam dispostos a trabalhar no exterior. No universo dos 197 países e 366 mil participantes, porém, esse número cai para 57%


O brasileiro está mais propenso a buscar oportunidades de trabalho fora do País. A conclusão é da pesquisa Decoding Global Talent 2018, realizada pelo The Boston Consulting Group (BCG) em conjunto com a The Network, que teve a Catho como parceira local. Segundo a pesquisa, 75% dos 1.358 brasileiros entrevistados estariam dispostos a trabalhar no exterior – há quatro anos, esse índice era de 63%. Os resultados mostram também o Brasil na contramão da tendência mundial: na média, 57% dos 366 mil profissionais ouvidos em 197 países imigrariam em busca de oportunidades profissionais, um número considerável, mas sete pontos percentuais abaixo do registrado em 2014.  

A queda na mobilidade é particularmente sentida em algumas economias emergentes. Um exemplo é a China, onde apenas 33% dos trabalhadores estão propensos a buscar oportunidades fora de seu país. Isso representa um aumento significativo no poder de retenção de talentos em relação a 2014, quando a mobilidade chinesa era de 61%. Uma das explicações para esse fenômeno é o forte investimento do país em inovação, o que se mostra um atrativo para os trabalhadores que desejam avançar em suas carreiras. Profissionais da Polônia, Croácia, Eslovênia e Romênia também reverteram a tendência de quatro anos atrás, ficando agora abaixo da média de mobilidade global. Eles estão entre os países da Europa Central e Oriental cujas economias decolaram e que agora oferecem melhores oportunidades de trabalho.

Dentre as razões que motivam os profissionais brasileiros a saírem do país estão, por ordem de importância: adquirir experiência de trabalho; ampliar a experiência pessoal; encontrar melhores oportunidades de carreira; ter oportunidade de vivenciar uma nova cultura; e conquistar um melhor padrão de vida. Vale destacar, ainda, que o Brasil também não é um destino relevante para os outros países – está em 23º lugar no ranking global (em 2014, ocupava o 22º). Somos mais atrativos para moradores do Peru, da Angola e da Argentina. 

“Os números mostram que jovens e profissionais com maior nível de estudo não enxergam o Brasil como a melhor opção para desenvolver suas carreiras e que esse problema ultrapassa nossas fronteiras, já que também temos dificuldade de atrair estrangeiros. Para lidar com esses desafios e garantir um crescimento sustentável, as organizações precisam mais do que nunca conhecer a fundo os desejos e as expectativas desses profissionais”, ressalta Manuel Luiz, sócio do BCG líder da prática de Pessoas e Organizações. 

A pesquisa também apontou que os destinos preferidos dos brasileiros são: Estados Unidos, Canadá, Portugal, Austrália, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Itália, França e Argentina. Já o top 10 dos destinos mais atrativos no ranking global é composto por Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Austrália, Reino Unido, Espanha, França, Suíça, Itália e Japão. Embora os EUA ainda sejam o destino de trabalho mais popular em todo o mundo, agora é menos atraente — em meio à volatilidade de sua política nacional. Outros pontos de destaque da pesquisa são a perda de popularidade do Reino Unido (de segundo para quinto lugar) e a ascensão da Alemanha (de quarta para a segunda posição).

Além do Brasil, a vontade de trabalhar no exterior aumentou substancialmente nos Estados Unidos e no Reino Unido e está acima de 70% em grande parte da África e de 90% na Índia. Outro recorte relevante é que 67% de especialistas em áreas como design de interface de usuário, desenvolvimento de aplicativos móveis e inteligência artificial ou aprendizado de máquina dizem que estariam dispostos a se mudar. Isso é dez pontos percentuais acima da média global.

A pesquisa destacou, ainda, uma realidade que deve ser considerada pelas empresas: a ênfase que os profissionais colocam globalmente no bom relacionamento com colegas e superiores e em questões que envolvem o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. As prioridades apontadas por eles para ter satisfação em seus empregos, por ordem de importância, foram: boas relações com colegas; bom balanço entre vida profissional e pessoal; bom relacionamento com o superior; oportunidades de aprendizado e treinamento; desenvolvimento de carreira; estabilidade financeira do empregador; estabilidade no trabalho; compensação financeira; apreciação do seu trabalho pela empresa; e um trabalho interessante.





The Boston Consulting Group (BCG)



Eletrônicos roubados durante viagem ao exterior? Saiba como se proteger e ser reembolsado!


 ComparaOnline traz informações para quem vai viajar e quer se proteger de roubos e furtos de eletrônicos no exterior, com seguros que reembolsam os turistas nestes casos


Já pensou estar viajando e ter o celular ou a câmera fotográfica roubada? Atualmente, essa situação não é muito incomum, mesmo em países de primeiro mundo. Um exemplo é a Inglaterra que, segundo uma estimativa do governo britânico, tem mais de 400 mil telefones celulares roubados por ano, uma média de mais de mil roubos por dia. Uma das alternativas para os turistas, diante destes incidentes, é a contratação de seguros específicos para equipamentos.

De acordo com a ComparaOnline, marketplace de comparação de seguros e créditos, é possível ter a proteção adequada às necessidades. Seja a trabalho ou passeio, a verdade é que muitos turistas levam pelo menos câmeras fotográficas e celulares para viagens ao exterior e não se preocupam com a possibilidade de eventuais roubos. "No Brasil, é comum que as pessoas contratem proteções para seus equipamentos por conta dos altos índices de criminalidade do país, e quando vão viajar para países com baixas taxas de criminalidade acham que estão imunes a essas situações. Porém, isso é muito comum de acontecer no exterior e os brasileiros precisam se atentar", explica Paulo Marchetti, CEO da ComparaOnline no Brasil.

Para ter as proteções, é preciso contratar um seguro viagem comum e, por meio dele, adquirir um upgrade de proteção para roubos e furtos de eletrônicos. Confira algumas informações necessárias para a contratação do upgrade de seguro viagem em equipamentos eletroeletrônicos:


1- Contrate a proteção juntamente com o seguro viagem

O upgrade deve ser adquirido no momento da contratação do seguro viagem. Encontre as empresas que tenham essa opção e, antes de concluir a compra, o usuário poderá encontrar as opções de upgrade.


2- Verifique as regras de cada seguradora

Os seguros não seguem as mesmas regras para este tipo de proteção. Para incidentes de roubo e furto com aparelhos eletrônicos. Na ComparaOnline, duas seguradoras oferecem essa cobertura: 


Intermac: Seguro cobre apenas equipamento eletrônicos comprados durante a viagem. Ex.: notebook, tablet, agenda eletrônica, reprodutor de música, smartphones, câmera fotográfica, gps e filmadora. Os upgrades estão disponíveis para coberturas de $1000 até $5000 dólares. O reembolso é do valor total do produto na Nota Fiscal, sem ultrapassar o valor total da cobertura adicional contratada.



April: Seguro cobre apenas notebooks e smartphones com até 1 ano e 6 meses de uso. Os upgrades estão disponíveis para coberturas de $1000 até $5000 dólares. O reembolso é de 60% do valor do produto na Nota Fiscal, sem ultrapassar o valor total da cobertura adicional contratada.



3- Documentos necessários para reembolso

Para acionar o seguro é necessário fazer um boletim ocorrência no próprio local do incidente e apresentá-lo junto a nota fiscal do produto na hora de solicitar o reembolso. 

Além dos danos materiais, vale também ter atenção com os arquivos que ficam armazenados nos aparelhos! Não existe seguro que pague as fotos incríveis daquela viagem de férias ou os arquivos importantes de negócios que acabam se perdendo junto com os equipamentos roubados ou furtados. Dessa forma, é aconselhável sempre ter um backup em serviços de armazenamento de dados em nuvem, que permitem recuperar e acessar conteúdos, mesmo que seja feito em outros aparelhos eletrônicos.



Contribuição assistencial exigida é ilegal

Todas as empresas devem comunicar seus colaboradores a respeito desta taxa que é opcional


A Contribuição Assistencial ainda gera muitas dúvidas para empresários e contribuintes. Isso porque ela vem mensalmente descontado da folha de pagamento dos colaboradores e nada mais é do que uma contribuição com os sindicatos de determinada categoria de profissionais. Mas na verdade, além de ser uma cobrança opcional, os sindicatos cometem a ilegalidade de exigir o seu pagamento.

E porque ilegalidade? Porque poucos sabem que isso não é obrigatório e que há a possibilidade de cancelamento. Em nossa legislação encontram-se duas contribuições devidas pelos empregados ao seu sindicato, a Contribuição Sindical, prevista no artigo 8º, inciso IV, da Constituição Federal, e a Contribuição Assistencial, prevista no artigo 513, alínea e, da Consolidação das Leis do Trabalho, e nas convenções coletivas. A Contribuição Sindical é devida apenas pelos empregados sindicalizados e o pagamento é compulsório. Já a Contribuição Assistencial é devida pelos empregados filiados ou não, mas o seu pagamento é opcional.

Na prática, os sindicatos desrespeitam a legislação e invertem o exercício do direito dos empregados em relação ao pagamento da Contribuição Assistencial. Enquanto o correto seria o trabalhador interessado em contribuir depositar o valor para o seu sindicato, os sindicatos obrigam que todos empregados paguem a contribuição, ressalvando-lhes o direito de oposição.

Para o empregado não ser descontado, basta que ele envie uma Carta de Oposição ao sindicato, com aviso de recebimento, no prazo de dez dias, contados da publicação da convenção coletiva; e, depois, apresentar ao empregador o aviso de recebimento, para que ele não efetue o desconto.

É muito importante que todas as empresas tenham essa precaução de informar todos os seus funcionários e colaboradores que se eles não apresentarem a Carta de Oposição enviada ao Sindicato, terão o desconto da Contribuição Assistencial. Esta conduta resguardará os direitos da empresa em eventuais processos trabalhistas futuros que reclamem o desconto indevido das referidas contribuições.




Beatriz Daianese - sócia da Giugliani Advogados



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