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sexta-feira, 25 de maio de 2018

A crise dos combustíveis


O debate desta semana na Câmara dos Deputados, e no Brasil todo, foi o preço dos combustíveis e o movimento de paralisação dos caminhoneiros. De um lado, temos a Petrobras, que mudou sua política de reajuste de preços porque a anterior estava equivocada. A estatal era usada por motivos políticos e, muitas vezes, para conter a inflação e garantir votos nas eleições.

A empresa perdia e toda a sociedade também era prejudicada com isso. Então passou-se a praticar o reajuste diário de preços, seguindo o mercado internacional, baseado na cotação do dólar e no preço do petróleo no mundo. Mas é preciso que este reajuste seja feito com parcimônia e cuidado.

O que estamos defendendo é que os valores não sejam reajustados diariamente, mas em prazos maiores para garantir mais previsibilidade nos preços e, consequentemente, nos contratos de frete para o transporte de bens e mercadorias pelo Brasil. 

Uma das principais questões levantadas pelos caminhoneiros é justamente a imprevisibilidade dos gastos que terão em sua viagem. Aquele que chega a viajar cinco dias para transportar a carga parte pagando um preço no diesel. Este valor, reajustado diariamente, vai subindo ao longo do trajeto e impede que possa ser feito um cálculo antecipado da despesa com abastecimento.

Desde que a Petrobras mudou sua política de ajuste de preços, em 3 de julho do ano passado, as flutuações do câmbio impactam no preço da gasolina e do óleo diesel. A variação no dólar perante o real impacta no preço do petróleo repassado à refinaria. Depois, ainda há as distribuidoras e só então os postos de abastecimento.

O preço tabelado pela estatal acumula um aumento de quase 60% nos dois combustíveis desde a metade de 2017. No caso do diesel, o peso dos tributos, de 28%, é menor do que na gasolina, em que chega a 44%.

O ICMS (imposto sobre mercadorias e serviços), que varia de um Estado para o outro, tem grande impacto —a alíquota sobre a gasolina em São Paulo é de 24%, e no Rio, 34%. No diesel, varia de 12% a 25%. Trabalho para que tenhamos uma unificação de alíquotas de ICMS. 

As manifestações atingem 23 Estados, com 253 pontos de protesto. O direito de greve dos caminhoneiros é indiscutível, mas até o limite em que não comprometa serviços essenciais. A paralisação deve ser entendida como uma relação entre produtores e distribuidores de combustíveis e caminhoneiros, sem transferir exclusivamente a responsabilidade ao governo.
Na Câmara dos Deputados, votei e retiramos o PIS/Cofins sobre o combustível, o que será um importante alívio da carga tributária.  

Afora o grande papel concentrador da Petrobras, quase um monopólio, temos uma cadeia viciada em que o repasse dos aumentos que vêm da Petrobras e, por exemplo, dos produtores de etanol e biodiesel, são automáticos. Mas quando há queda de preços, os distribuidores não fazem o repasse nem imediato nem integral e aumentam seu lucro.
Não estamos diante apenas de fatores nacionais. A previsão não é das melhores: o preço da gasolina está subindo pelo mundo devido à valorização global do dólar. Também influenciaram a alta o colapso da produção na Venezuela e turbulência na relação dos Estados Unidos com o Irã. As cotações subirão ainda mais neste ano.

De qualquer forma, a crise dos combustíveis mostrou um problema grave, que é a nossa dependência do combustível fóssil. Destaca também a imperiosa necessidade de estimularmos os biocombustíveis como o etanol e o biodiesel como alternativas importantes para que o Brasil não dependa tão fortemente do petróleo. 

Também deixa clara a necessidade de investimento em logística: o Brasil depende fortemente do transporte rodoviário para transportar bens, pessoas e produtos - inclusive matérias-primas e insumos como os combustíveis.  

Temos poucas linhas de trens para escoar a produção - são 29 mil quilômetros de ferrovias, contra 86 mil km na China, 87 mil km na Rússia e 225 mil nos EUA. O resultado é que, hoje, 90% dos passageiros e 60% da carga que se deslocam pelo País são movimentados em rodovias, de acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Investimento em logística e fomento aos biocombustíveis são duas questões que defendo há muito tempo. Agora estamos vendo que chegou a hora definitiva de olharmos com mais atenção para hidrovias e ferrovias e combustíveis renováveis, amigos da natureza e da economia.

O Brasil não pode parar!




Arnaldo Jardim é deputado federal PPS/SP 



Trabalhar com o que ama ou com o que dá dinheiro?


Saiba quais diretrizes são capazes de te ajudar a responder essa que é uma das perguntas mais complexas da atualidade.


Habitualmente, a resposta é a própria pergunta. Trabalhe com o que ama, usufruindo de suas vocações e o dinheiro será a consequência. Se você ama sua carreira, já tem metade do que precisa profissionalmente. E considerar: talento, vocação, propósitos e valores; capacitar-se; ter equilíbrio emocional; encontrar oportunidades, estar pronto para assumi-las e as valorizar: mais 50%. É um todo matemático que torna grande a probabilidade de dar certo (alcançar lucros e rentabilidade). Porém sabemos que não é fácil. E ao falarmos de partes, metades e conjuntos, devemos somar, subtrair e pesar certos pontos. Precisamos pensar além do "habitual".


Sonhos e decepções

Desde criança somos condicionados a imaginar "o que queremos ser quando crescer". Os anos passam. Nos descobrimos, somos contagiados por experiências, vivências e contaminados bombardeadamente por responsabilidades. Tão explosivas às vezes, que acabamos adiando, atrasando e até mesmo, perdendo nossos sonhos ao longo do caminho. E ganhando frustrações. É uma ciência exata. Independe se você deixou a faculdade para trabalhar, o outro trabalho para cuidar dos filhos e eles para podê-los dar o melhor. Como diria João Guimarães Rosa, "viver é difícil e perigoso". E assim, os dias se multiplicam, e nem sempre temos carreiras, mas sim empregos, trabalhados que dão trabalho.


A ordem dos fatores


Dentre sonhos e frustrações. O mais comum é nos frustrarmos quando somos "levados" a realizar os sonhos "não realizados" de nossos pais, por exemplo. Quem nunca se deparou com uma situação assim? O mais importante é redescobrir-se, a cada insatisfação, analisar se possui as habilidades necessárias para exercício da profissão que escolheu e ser sincero ao perceber onde realmente você se encaixa, é crucial. 

Pese sua vida. Se pergunte se você deixou de fazer ou ser certa coisa para construir outra e se isso valeu a pena. O trabalho vem depois e o dinheiro por último em suas questões. Melhor do que eu ou qualquer outro profissional te direcionar ou responder, é fazer você se questionar. A auto-análise é fundamental no processo de coaching, para o crescimento pessoal, que irá refletir em benefícios na profissão e demais pilares essenciais da nossa vida.


O resultado

Se indague. Na verdade, nem sempre responderemos a nós mesmos, mas pelo menos tomaremos ciência de nossas ações. Não trabalhar com o que ama, mas ter conquistado outras dádivas como a casa própria, matrimônio ou uma família pode ser convertido em uma espécie de "trabalho" que você deve amar. Se esforçar e estudar uma profissão que você ama e exercê-la, tem tudo pra dar certo. Mas se por circunstâncias, não der: redescubra-se e reinvente-se. Mais importante do que amar o que faz, é amar o que se conquista.

Se, por ventura, em algum momento você sentir que "não cabe mais" na carreira ou profissão escolhida, não hesite em inovar, em se redescobrir. Afinal, o ser humano evolui diariamente com as suas experiências e superações. As mudanças acontecem o tempo todo no mundo inteiro e nós não devemos nos manter imutável! Devemos, como cidadãos, acompanhar a globalização, sempre a favor do nosso crescimento. Consequentemente, isso refletirá em todas as áreas de nossa vida.






Aline Salvi - Master Coach, formada em Direito, pós-graduada em Comunicação com o Mercado, Especialista em Programação Neuro Linguística (PNL), é Analista Comportamental, tem 37 anos, é casada e mãe.
Instagram: @alinesalvicoach
Facebook: Aline Salvi Coach
Youtube: Aline Salvi Coach


Sua empresa está preparada para a copa do mundo?


A Copa do Mundo de futebol da Rússia acontece no próximo mês e muitas empresas ainda não definiram como irão organizar a rotina nos dias de jogos. Com uma população apaixonada pelo esporte como a brasileira, é importante que esse tema seja discutido com antecedência pelos gestores e funcionários. Para que as tarefas cotidianas e os compromissos não sejam deixados de lado, é essencial adotar algumas estratégias e fazer um planejamento para evitar transtornos.

Uma pesquisa feita recentemente pela consultoria Robert Half, com 800 empresários dos setores de comércio varejista e serviços de todo o país, mostrou que cerca de 30% deles irão dispensar seus colaboradores para assistirem aos jogos do Brasil. Por outro lado, 24% afirmam que os funcionários devem trabalhar normalmente, e 17% montarão um espaço especial para exibir os jogos na própria organização.

E a sua empresa, já está organizada para os dias de jogos da seleção brasileira? Confira abaixo algumas dicas que poderão te ajudar a aproveitar a Copa sem deixar de lado suas obrigações e compromissos profissionais:


Faça um planejamento. Se a sua empresa adotou o esquema de rodízio de grupos, verifique quais as datas e horários dos jogos que você poderá assistir. Assim, poderá gerenciar a sua agenda para realizar atividades antes e depois deste período;


Crie um plano de comunicação para os seus clientes. De acordo com o seu planejamento, cria uma comunicação por e-mail para todos seus clientes ou até ligue para avisar aqueles de maior relevância;


Pense na semana como um todo. Não utilize somente um dia para agendar todas as suas tarefas mais importantes. Se você distribuir as tarefas ao longo da semana, ficará mais fácil administrar o tempo de realização de cada uma;


Antecipe tarefas. Você precisa entregar algum trabalho no dia do jogo? Então, antecipe a data de conclusão da tarefa. Caso precise enviar o material por e-mail, existem algumas ferramentas que podem agendar essa atividade para a data e horário que preferir, como o Outlook; 


Programe o melhor horário para as reuniões. Há dias sua equipe marcou uma reunião que precisa ser realizada no mesmo dia de um jogo do Brasil? Uma sugestão é marcar um horário próximo ao início da partida. Desta forma, provavelmente as pessoas que irão participar serão mais precisas e rápidas;


Com o fim do jogo, volte ao trabalho. Depois da adrenalina e animação, fica um pouco difícil retomar as atividades que havia parado de fazer para acompanhar os jogos. Nesse caso, procure iniciar com pequenos afazeres, como responder e-mails ou retornar ligações. Aos poucos, você conseguirá normalizar o seu ritmo.

Porém, se você for viciado em futebol e não quer perder por nada os jogos da Copa do Mundo, uma alternativa é negociar para tirar férias ou usar folgas de banco de horas.






Christian Barbosa - maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade e CEO da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo.


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