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terça-feira, 1 de maio de 2018

10 Verdades sobre a cirurgia plástica no nariz


Cirurgião plástico Giancarlo Dall´Olio fala sobre a Rinoplastia


Conhecida como rinoplastia, a cirurgia plástica no nariz é um procedimento cirúrgico muito procurado para melhorar a harmonia facial. Mas você sabia que essa operação também vai muito além de fins estéticos?

O cirurgião plástico Giancarlo Dall´Olio conta algumas verdades sobre o procedimento que caiu no gosto de muitos famosos por aí. 

  1. O Brasil é um dos países onde mais se realiza cirurgia plástica no mundo. A cirurgia no nariz ocupa a sétima posição do ranking nacional.
  2. 55% das cirurgias plásticas no nariz feitas em todo o mundo tem como motivo melhorar a aparência em "selfies". É o que aponta estudo recente da Academia Americana de Cirurgiões Plásticos Faciais e Reconstrutores.
  3. O formato do nariz geralmente é hereditário. A rinoplastia pode mudar desde o tamanho até a ponta do nariz caso seja muito grande, caída ou arrebitada.
  4. A cirurgia só pode ser feita caso o crescimento facial esteja totalmente finalizado. Isso ocorre em média a partir dos 13 anos de idade.
  5. Durante o estudo pré operatório exames de imagem como a tomografia computadorizada pode auxiliar no planejamento cirúrgico.
  6. Essa cirurgia também pode corrigir ou melhorar a dificuldade respiratória causada por anormalidades estruturais do nariz, como o desvio de septo que geralmente ocasiona perda da qualidade do sono, diminuição do olfato, do paladar e da qualidade de respiração.
  7. Muitos pacientes que sofriam de rinite e sinusite notam melhoras drásticas no quadro após a operação.
  8. Antes da cirurgia é necessário interromper o uso de medicamentos como aspirina e anti-inflamatórios.
  9. A cicatrização é um processo lento. Pode levar vários meses para que o inchaço desapareça e até um ano ou mais para que o resultado efetivo seja percebido em sua totalidade.
  10.  É fundamental que o médico escolhido tenha uma sinergia com o paciente e seja especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.




Doutor Giancarlo Dall'Olio - cirurgião plástico formado pela Faculdade de Medicina do ABC. É membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - SBCP, Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - CBC e de membro ativo da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética - ISAPS, como mentor e preceptor auxiliando na formação residentes de vários países. Realiza cirurgias estéticas da face, contorno corporal e cirurgias reparadoras em mulheres e homens.

A pele masculina e os cuidados necessários para mantê-la saudável


 Estudo mostra que 53% dos homens visitam o dermatologista regularmente


A pele masculina, tanto do rosto quanto do corpo, tem uma composição distinta da pele feminina e essa diferença deve ser considerada. Com isso, os homens podem usufruir e se beneficiar de um enfoque personalizado no cuidado da pele que irá auxiliá-los a mantê-la saudável e com aparência bem natural.

O hormônio testosterona determina as características masculinas, inclusive da pele, o que estabelece uma estrutura diferente em relação à feminina. Em geral, os homens possuem a pele, tanto do rosto como do corpo, mais espessa e mais oleosa, além de envelhecer de forma diferente. Em média, é aproximadamente 20% mais espessa que a pele feminina e contém mais colágeno, o que dá um aspecto mais firme.

Na pele masculina, a quantidade de colágeno é reduzida ao longo da vida, numa velocidade constante e em pequenas porções. Assim, eles começam a apresentar sinais de envelhecimentos em média após os 50 anos. Já na pele feminina, a concentração da proteína começa a cair em média 1,5% a partir dos 30 anos, o que se torna mais intenso após a menopausa, quando a mulher chega a ter até 75% de colágeno a menos no corpo.

Os sinais de envelhecimento aparecem mais tarde na pele masculina, mas a partir do momento que esses sinais começam a aparecer as mudanças ocorrem rapidamente. Os homens são mais afetados pela perda de massa muscular, firmeza da pele e aparecimento de rugas profundas combinadas com o inchaço dos olhos e olheiras, o que lhes confere uma aparência de cansaço.

Em resposta a esta realidade, o que tem se visto atualmente é um homem muito mais preocupado com sua aparência, por isso as salas das clínicas dermatológicas estão ganhando cada vez mais o público masculino, principalmente no Brasil. É o que mostra o estudo sobre as preferências masculinas na hora de se cuidar, realizado pelo Instituto QualiBest, sob encomenda da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). A pesquisa revelou os comportamentos e hábitos de consumo das gerações Z (13 a 20 anos) e X (35 a 45 anos). Foram entrevistados 425 homens, pertencentes às classes A, B e C de todas as regiões do país.

Quase metade dos entrevistados (45%) se considerou muito vaidoso e mais da metade (51%) concorda que além do bem-estar, a boa aparência é um investimento que pode trazer oportunidades pessoais e profissionais.

Tratamentos específicos para a pele também fazem parte da rotina de cuidados de ambas as gerações. Para se ter uma ideia, 53% dos participantes declarou visitas regulares ao dermatologista.

Seguem algumas dicas de especialistas:

  • Limpeza - É muito comum os homens não usarem sabonetes faciais específicos para sua pele, o que pode levar a reações aos componentes químicos ou não dar o resultado ideal. O dermatologista pode identificar o tipo de cada pele e então indicar higienizadores apropriados.
  • Proteção solar - Em um país tropical como o Brasil, é muito importante o uso diário de protetor solar, pois os raios UVA e UVB podem causar além de manchas, queimaduras, envelhecimento e o câncer de pele. Hoje no mercado, há protetores para cada tipo de pele nas versões incolor ou com cor.
  • Estética - Assim como as mulheres, os homens também podem atenuar rugas, linhas de expressão e sulcos. Uma visita a um médico especialista é fundamental para avaliação e escolha das melhores intervenções para cada pessoa. Um dos tratamentos que podem ser indicados são os bioestimuladores de colágeno. O ácido poli- L – láctico, também conhecido como Sculptra®, é um biostimulador de colágeno e é uma opção de tratamento utilizada pelos médicos para melhorar a flacidez e contorno faciais. Estudo mostra que após a utilização de Sculptra houve o aumento de até 433% na expressão de colágeno! (Stein P, Vitavska O, Kind P, Hoppe W, Wieczorek H, Schürer NY. The biological basis for poly-L-lactic acid-induced augmentation. J Dermatol Sci. 2015;78:26-330).

Mas atenção! Somente um médico especialista pode indicar o tratamento mais adequado para cada paciente.


Queda capilar: as causas que vão muito além de fatores genéticos

A calvície, nome técnico dado à queda acentuada de cabelo, é um problema muito comum e debatido entre os homens. Mas, o que boa parte da população não sabe, é que ela afeta também as mulheres e jovens. Causada muitas vezes por fatores genéticos, a queda também pode ser motivada por agentes externos e pelo estilo de vida da pessoa. A Dra. Leticia Contin, dermatologista especializada em tricologia, explica abaixo algumas das causas mais comuns para o aparecimento do problema nas mulheres:
 
Alterações hormonais (ovários policísticos e hipotireoidismo)
No caso de ovários policísticos, ocorre um aumento do hormônio masculino no organismo e isso propicia o afinamento dos fios. Já em relação ao hipotireoidismo, que acarreta diminuição na função da tireoide, os fios vão sofrer com a redução hormonal e podem passar por um processo de queda intensificado. Então, não é mais um processo de afinamento que percebemos com o aumento da testosterona, mas sim de queda dos fios. 

Dietas restritivas
Nessa circunstância, como a quantidade de vitaminas e nutrientes é ingerida em quantidade menor que a necessária, elas tendem a ser enviadas para os órgãos mais essenciais e que precisam de mais energia e vitaminas. Com isso, a saúde do cabelo tende a cair, ocasionando a queda. 

Estresse
O estresse físico e emocional em si não costuma causar uma queda difusa (aquela onde observamos vários fios no travesseiro, por exemplo). Mas pode estar relacionada a um tipo de alopecia que se chama “alopecia areata”, doença que costuma trazer áreas sem cabelo bem delimitadas, lisas e queda em placas.

Doenças autoimunes
Usando o Lúpus como exemplo, pode haver uma queda difusa, ou seja, aquele tipo de queda em que vemos os fios no travesseiro ou espalhados pela casa. Mas, na maioria dos casos, não causa uma falha visível no couro cabeludo. É importante lembrar que a grande maioria destas situações não são comumente relacionadas a doenças autoimunes. 

Gravidez
Durante a gravidez os hormônios femininos costumam deixar o cabelo mais grosso, brilhoso, volumoso e bonito. Porém, quando a criança nasce, a quantidade destes hormônios diminui consideravelmente.  Os fios sofrem com esta queda hormonal e entram numa fase que chamada de “repouso” (fase telógena), que dura em torno de 3 meses. Passado esse período, ocorre uma queda acentuada. Os fios que caem depois da gestação costumam nascer novamente. Essa é uma boa hora para procurar um dermatologista e começar um tratamento.

Esteroides anabolizantes
O número de pessoas tomando anabolizantes por conta de ganho de massa muscular tem aumentado muito nos últimos anos. Estes compostos são substâncias  derivadas de hormônios masculinos (testosterona) e um dos efeitos deste hormônio e suas frações é o afinamento e enfraquecimento dos fios. 

Quimioterapia
Acarreta um outro tipo de queda, na qual os fios são atacados em sua fase de crescimento (fase anágena). Num cenário de normalidade, temos cerca de 80% dos fios na fase anágena. Sendo assim, quando eles são atacados nesta fase causam um aspecto de calvície importante, pois correspondem à maioria dos fios do couro cabeludo.
Em todos os casos, vale ressaltar a importância de procurar um dermatologista para avaliar, identificar a causa e indicar o tratamento adequado para cada indivíduo. A Dra. Leticia ainda destaca a importância de um diagnóstico precoce para um tratamento eficiente. “Quanto mais rápido o diagnóstico, melhores são os resultados. Hoje, o mercado possui uma infinidade de tratamentos e a laserterapia, por exemplo, tem sido muito utilizada, trazendo excelentes resultados para muitos quadros, seja sozinha ou associada a outras formas de tratamento”.
Existem atualmente no mercado diversos tipos de dispositivos para o tratamento da calvície com laser de baixa potência, inclusive para uso doméstico, como o capacete iGrow ou a tiara Hairmax Laserband. Esse tipo de aparelho estimula o bulbo a aumentar a produção de energia e melhora o ambiente para o crescimento de cabelos naquela região. “Há  uma dilatação dos vasos melhorando a oxigenação local e o crescimento capilar. Quando a energia é aumentada, o bulbo passa mais tempo na fase de crescimento, combatendo a queda e o afinamento”, afirma a dermatologista.

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