Pesquisar no Blog

segunda-feira, 23 de abril de 2018

A desculpa do “preso político”




Enfrentamos tempos difíceis neste Brasil que tenta se consertar. Parece haver surgido, em nosso país, uma fé na popularidade de forma incontrolável, a ponto de se considerar um político que outrora fora popular, ou que poderá ainda sê-lo, uma figura jurídica de inimputabilidade. Ora, sejamos francos, o ex-presidente Lula nada tem de preso político. Passou pelo crivo do Judiciário em todas as instâncias, e, ainda assim, a esquerda tenta a qualquer custo se aproveitar da desinformação da grande maioria do povo brasileiro, que nem sequer lê jornal, na maioria das vezes em função da pouca escolaridade. São 11,8 milhões de analfabetos, um terreno fértil em que brotam as brechas ideológicas esquerdistas para envolver num manto de vitimização o ex-presidente, alegando ser ele um “preso político”, a fim de manipular os pobres incautos.

Contudo, para ser considerado um preso político pela nossa legislação, é preciso ter cometido um crime político previsto na Lei de Segurança Nacional, e isso é bem claro. Senão, vejamos: A Lei de Segurança Nacional (L 7.170/1983) prevê como crime político atos que "lesam ou expõem a perigo de lesão a integridade territorial e a soberania nacional; o regime representativo e democrático, a Federação e o Estado de Direito; e a pessoa dos chefes dos Poderes da União". 

Então vem a pergunta: Por acaso ele se enquadra nessa situação?

 Evidentemente não. Ele foi, sim, condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.  A grande verdade é que aqueles que fogem da leitura eminentemente jurídica elaboram uma “manobra diversionista” com o intuito de caçar incautos, alimentar-se da ignorância do povo brasileiro e fazer, acima de tudo, brilhar a estratégia esquerdista, desqualificando o Judiciário brasileiro e propagando o alarmismo político persecutório a um presidente que foi julgado com todos os requisitos pertinentes ao Estado Democrático de Direito na sua plenitude.

Como se não bastasse, tenta a esquerda se valer de problemas internacionais para dar visibilidade e veracidade ao que não é real. Portanto, o populismo na América Latina, apregoado pelos representantes da velha esquerda, está perdendo espaço, de tal forma que o conservadorismo surge como uma opção, e mais, perdeu-se a vergonha de identificar como cidadão aquele que compactua com os ideais conservadores, afinal, se pensarmos bem, transformar um condenado por corrupção em perseguido político é a última cartada dos sonhadores de Marx, que afundaram o país nesta imensa crise, tudo porque Lula é popular, e ser popular num país de desinformados pode facilmente permitir que a pena por um crime se converta na salvadora “perseguição política”.





Fernando Rizzolo - Advogado, Jornalista, Mestre em Direitos Fundamentais


Mitos e verdades sobre medicamentos


A Farmácia Artesanal foi idealizada a partir de um sonho em criar uma farmácia com ambiente único e personalizado, na qual oferece a melhor experiência aos seus clientes, por meio de medicamentos e produtos cuidadosamente manipulados. Pensando em todas as dúvidas sobre medicamentos, Evandro Tokarski, Diretor da Farmácia Artesanal, listou cinco mitos e verdades sobre o assunto. Confira:

Dissolver cápsulas na água proporciona o mesmo efeito

Mito. Não é recomendado abrir as cápsulas e despejar o conteúdo na água ou mesmo direto na boca. O conteúdo de uma cápsula só deve ser liberado no estômago ou no intestino após a dissolução da mesma. Muito importante seguir a devida recomendação quanto ao uso.

"O medicamento manipulado é individualizado e permite segurança e precisão na dosagem, o paciente usa o medicamento de forma devida na dosagem exata e necessária para o tratamento", comenta Tokarski. 

A Farmácia de Manipulação dispõe de formas farmacêuticas diferenciadas e totalmente adaptáveis para pacientes ou clientes que apresentam dificuldades para ingerir cápsulas. O medicamento pode ser adaptado para pastilhas, xaropes ou jujubas, por exemplo.


O álcool pode interferir na ação dos medicamentos

Verdade. Bebidas alcoólicas podem sim interferir na ação dos medicamentos. Eles alteram a metabolização dos fármacos, podem reduzir a absorção, comprometendo o resultado do tratamento ou aumentando a absorção gerando intoxicação. "No caso dos antibióticos, o recomendado é não consumir bebidas alcoólicas, pois álcool pode comprometer, interagir ou reduzir a ação do antibiótico", comenta Evandro Tokarski, Diretor da Farmácia Artesanal.


Faz mal usar medicações em jejum

Mito. Interações entre fármacos e alimentos podem ser determinantes na obtenção do sucesso terapêutico, devido a interferências tanto no metabolismo de fármacos quanto na absorção de nutrientes. Os medicamentos devem ser usados com as devidas recomendações quanto ao horário de uso, alguns são recomendados em jejum quando terão maior absorção e alguns recomendados somente após alguma refeição, pois podem causar indisposição gástrica se tomados em jejum.


Deve-se manter medicamentos longe do calor, da umidade e da luz

Verdade. Sim, deve-se mantê-los longe do calor, da umidade e da luz, a umidade e calor pode provocar alterações na estabilidade dos fármacos, armazená-los sempre em local fresco e longe da umidade, alguns inclusive devem ser conservados sob-refrigeração, portanto, deve-se seguir as devidas recomendações quanto ao armazenamento dos medicamentos.


Em caso de esquecimento, é preciso apenas dobrar a dose

Mito. O ideal é voltar a tomar a medicação no horário recomendado, não dobrar a dose.O intervalo entre as doses é calculado de acordo com a chamada meia-vida do remédio (tempo em que a concentração dele cai pela metade na corrente sanguínea). "Os horários devem se adequar à rotina do paciente, seus horários de trabalho e sono", diz Evandro Tokarski, Diretor da Farmácia Artesanal. Uma dose ingerida antes da hora pode causar intoxicação ou, simplesmente, pode não ser absorvida pelo organismo. Já quando você esquece de tomar o medicamento, diminui a eficácia do tratamento e pode sofrer com a volta dos sintomas da patologia.


domingo, 22 de abril de 2018

NÃO TEM MAS, NEM MEIO MAS


Porém, no entanto, todavia, contudo, não obstante. Horas que as letrinhas adversativas chegam apenas para mascarar. Essa mania nacional de pensar claudicante e de pouca firmeza em opiniões pode nos levar a um buraco muito mais fundo do que aquele que já estamos. Eu não sou isso, aquilo, mas... não cabe nesse momento. Ou é ou não é. Ao menos assumam. Respeitem nossa inteligência. Nada de votos envergonhados

 

Já começou a temporada do “Eu não sou..., mas” – e lá vem defesa do indefensável. Tenho reparado que essa praga volta com força máxima e logo agora que tanto precisamos de opiniões e atitudes certeiras, decididas. É igual a usar excessivos gerúndios, que estou convencida que é um vício que “pegou” porque é apenas uma forma, um jeitinho, de ir levando, ir fazendo, ir ganhando tempo, de não fazer é nada, como combina com o caráter nacional. Acabemos com isso, enquanto é tempo. Não é hora para covardes vindos de nenhumas das várias pontas da questão Brasil.

Direto ao ponto, para ser mais clara. Um candidato à eleição presidencial vem se fazendo apenas (até porque não tem outras qualidades) em cima de polêmicas absurdas, despreparo, atraso, manipulação de informações e do desespero de brasileiros em várias áreas, em especial a violência. Ele não é novo, não é exótico; é apenas uma besta. Estou falando, claro, de Jair Bolsonaro, que, pior ainda, tem filhotinhos bolsonarinhos. Pronto, já deixo claro aqui o que eu acho desse nome: traz as trevas, não tem a menor condição, é mais uma palhaçada que se criou nesse ambiente doente e árido em que vivemos. Eu acho isso. Respeito, embora não há argumentos que possam justificá-lo,  quem admite de forma desenvolta que ficará com ele.

Mas já irrita profundamente, e as tenho encontrado com alguma insistência, especialmente nas redes sociais, pessoas que escancaram um “Eu não sou Bolsonaro, mas...” seguido de uma série de argumentos favoráveis a essa angustiante opção. Esse tipo de sentimento gerou Malufs, Cabrais entre outros insolentes que acabaram no poder. E acabaram com o país e com o nosso crédito na política.

Do outro lado: “Eu não sou petista, mas...” tem impressionado muito, porque precisa ter capacidade, ou um bom pagamento de soldos, para vir a público defender, não só o Lula, mas toda a corja que se formou dentro do partido que era a esperança, e virou um verdadeiro e escancarado lixo, para dizer o mínimo. Gosta dele, Lula, quer vê-lo fora da cadeia? Ok. Bárbaro. Hashtag para você também. Mas por favor, pare aí. Não venha com lamúrias, ousar dizer que não houve julgamento, sendo que passou por todas as camadas, esferas e estratosferas. Fora que esse processo que corre mais lépido é apenas um entre outros muito mais cabeludos. Muito mais.

 Entendo e admito que no meio de mais de uma dezena de opções absolutamente atemorizantes se definindo como candidatos, nossa cabeça esteja mais para biruta de aeroporto. Mas há de haver detalhes inegociáveis. O respeito aos direitos individuais, à liberdade de expressão, aos mecanismos democráticos de controle, ao Estado Laico.

Dentro disso tudo, repito, não tem nem mas, nem meio mas...Não pode ter.

 Não sou racista, mas... Respeito as mulheres, mas... Não tenho nada contra gays, mas... É muito covarde e gera atos tão covardes quanto. Não acredito em bruxas, mas...

Podemos usar o tal mas em outras formas, nas quais denota defeito. Por exemplo: Lula é um líder, mas deixou rastros e provas de ter se beneficiado pessoalmente; Bolsonaro apareceu, mas sua incapacidade intelectual e gênio o tornam inábil e perigoso.  Eles, entre outros nomes que se apresentam nas esferas estaduais e federais são a personificação do mas, em sua terceira opção, a da dificuldade, porque são a própria negação, o embaraço, o obstáculo, o inconveniente, a objeção. Mas é adversidade, e não aguentamos mais tantas delas.

Apelo: "mas" enquanto conjunção sempre ligará duas orações. Aproveito: que assim seja, Deus nos livre deles! – mas se eles insistirem será preciso combatê-los. Com firmeza,



Marli Gonçalves - jornalista. Um detalhe importante para aprender. Mas não é mais, que sempre aparece como outro erro de linguagem. Uma é uma coisa; mas a outra, outra coisa.

Brasil, mas pode chamar de ameaçado, 2018



Posts mais acessados