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sábado, 21 de abril de 2018

Ho’oponopono: tudo que você precisa saber sobre a técnica


Técnica ancestral havaiana ajuda a perdoar, acabar com as mágoas e feridas do passado


Baseada em quatro comandos metafísicos (EU TE AMO, SINTO MUITO, ME PERDOE, SOU GRATO), o Ho’oponopono, é uma técnica ancestral havaiana capaz de transmutar, cancelar, apagar energias, sentimentos, memórias, crenças, mágoas e julgamentos armazenados em nosso inconsciente. Apesar de parecer difícil, a técnica é simples e pode trazer resultados incríveis para quem executa.

Segundo a psicoterapeuta vibracional quântica Elainne Ourives, Ho'o significa “causa”, e ponopono quer dizer “perfeição”, portanto Ho’oponopono significa “corrigir um erro” ou “tornar certo”. “Surgiu de uma nativa Havaiana Kahuna, através da atualização de um método onde as pessoas que vivenciavam problemas, se reuniam e cada um abordava o que sentia, apresentava sua percepção do problema, para que fosse resolvido junto”, conta.  

O método depois foi atualizado, pois perceberam que os problemas não precisariam ser compartilhados para serem resolvidos, e que cada um poderia curar seus problemas através da extinção de memórias e programas do inconsciente que induziram aquela situação. “Curando a si mesmo, conseguimos curar o outro que está em nossa vida, simplesmente manifestando a nossa necessidade de cura interior. É nossa responsabilidade limpar tudo que criamos a partir dos nossos pensamentos e crenças acumuladas desde o início de nossas experiências”, ressalta Elainne. 

Dr. Ihaleakala Hew Len, terapeuta e professor, também Havaiano, foi um aprendiz de Morrnah Nalamaku Simeona, Mestre Principal de Ho’oponopono.

 Conhecido por curar um pavilhão inteiro de presos de alta periculosidade, que viviam encarcerados em um manicômio, sem contato com o mundo externo, no Havaí. Aceitou o trabalho, porém, avisou que não manteria contato físico algum com cada interno. Passou a realizar cura através das fichas de cada paciente, em sua sala, aplicando as palavras chave do Ho’oponopono. Em quatro anos o Hospital fechou, pois não haviam mais pacientes, todos estavam curados. Em poucos meses de tratamento, os pacientes começaram a ser liberados para pegar sol, outros fortemente medicados começaram a reduzir muito a medicação, e aqueles que jamais teriam possibilidade de serem liberados, tiveram alta.

No processo do perdão, Joe Vitale, em seu livro Limite Zero, explica que: primeiro há uma solicitação da mente consciente, um pedido para transmutar memórias ao vazio. Você reconhece que é 100% responsável por tudo que acontece em sua vida e que existem memórias com padrão de repetição em sua mente inconsciente, causando problemas. “Usando o Ho’oponopono, você neutraliza, expurga a energia mental da memória na qual você está associado.

No processo, essa energia é liberada, e de certa forma transmutada. Quando isso ocorre, fica um espaço de libertação dentro de você, um vazio onde energias mais sutis, de amor, imediatamente passam a fluir e preencher”.


Na prática

A psicoterapeuta Elainne Ourives ressalta que a técnica possui quatro comandos base e ensina como aplicar. “Para executar a técnica basta repetir as palavras. E isso pode ser feito tanto em voz alta, quanto mentalmente e até escrevendo. Não tem segredo”.


1º comando - Eu te amo: É a transmutação, não existe nada mais poderoso do que permitir que o amor volte a fluir em nosso corpo, é como a água no final da tarde que irriga as plantas numa fase terminal. É nesse instante que você sente revigorar, sente a fluidez, a corrente, a energia, e a cada sistema que ela penetra, ela dissolve, limpa e flui, como a água em um momento de muita sede.


2º comando - Sinto muito: Você está reconhecendo que algo adentrou em sua memória, e lá se fixou, essa atitude mostra que você se responsabiliza por isso. É uma abertura, uma poderosa palavra que mostra que você está preparado para mudar. Você sente, você quer romper o padrão, não quer repetir, quer ir além, desbloquear, você está preparado para isso. 


3º comando - Me perdoe: É pedir perdão para si mesmo e assim se libertar dos problemas. É pedir para se perdoar e receber ajuda para perdoar o outro. O perdão é uma das formas mais grandiosas de crescimento, de purificação, de limpeza. É o elixir que rompe barreiras, quebra correntes, elimina ressentimentos e mágoas, o perdão é uma arte, e você irá colocar isso em ação. Aqui você não vê culpas, culpados, absolutamente nada. 


4º comando - Sou grato: A gratidão é a maior expressão, nela obtemos um fechamento do ciclo, em geral agradecer é algo tremendamente incrível. É a revelação dos verdadeiros valores.


Permita-se a conquistar... E a ser feliz!


Ser feliz em plenitude é um processo. Trazemos dentro de nós crenças limitantes que nos dificultam alcançar a felicidade.
Aprendemos que os nossos erros no decorrer da vida nos limitam a busca do sucesso. Crescemos achando que “não merecemos” ser ricos, por vezes num sentimento ”punitivo” por erros cometidos. Que basta ter saúde e um bom trabalho!
Por que não?
Precisamos viver intensamente, sem medo do que nos espera. Lutar por um ideal e superar os obstáculos. Já é hora de nos libertamos das crenças limitadoras, de prosperidade, de abundância, de sucesso, e até de perdão.
A verdadeira felicidade não vem pronta e deve ser trabalhada com sabedoria. Tudo o que for resultado do seu trabalho é merecido. Você merece tudo de bom que a vida te oferece, abra seu coração e sua mente, seja grato e permita-se!





Ana Slaviero - especialista em transição de carreira e coach


Igualdade econômica pode manter casais unidos, diz pesquisa


Os tempos mudaram, assim como os relacionamentos. Embora hoje as pessoas se casem por amor, a renda também faz parte da decisão de se casar. E se a renda for a mesma ou muito parecida, a chance do casamento dar certo é bem maior e o risco de separação diminui. Essa foi a conclusão de um estudo da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, que acaba de ser divulgada.

Segundo o estudo, a igualdade de renda parece oferecer aos casais mais estabilidade e reflete a crescente divisão socioeconômica na vida familiar. A pesquisa deixou claro que os recursos combinados do casal são muito importantes para a satisfação conjugal.

Para a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, a pesquisa internacional corrobora com estudos feitos por sociólogos e economistas no Brasil e na América Latina, que mostram a crescente tendência de escolher parceiros (as) com características socioeconômicas semelhantes. “Esse fenômeno social é chamado de casamento seletivo. Hoje, as pessoas realmente procuram escolher parceiros (as) que tenham o mesmo nível de educação, de cultura e de renda para se casar”.

Marina comenta que para um relacionamento funcionar é realmente preciso ter mais semelhanças do que diferenças. “Isso não quer dizer que o amor não possa surgir entre pessoas com renda, gostos e nível educacional diferentes. Mas, com o passar do tempo, pode ser que essas diferenças comecem a pesar na dinâmica do casal e diminuir a satisfação com o relacionamento”.


As regras do jogo
 
A realidade hoje é muito diferente do que era há 20, 30 anos. “Normalmente, a mulher não trabalhava, se dedicava aos filhos, ao lar. Hoje, vivemos em um mundo completamente diferente. A maioria das mulheres trabalha e temos muitos lares em que elas são responsáveis pela renda da família, seja por parte dela ou pelo total”, diz a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal.

Para Denise, os casais, na maioria dos casos, desejam prosperar, crescer profissionalmente e, consequentemente, querem ter uma renda similar. “Essa igualdade econômica promove uma maior harmonia, reduz a chance desse casal brigar, já que ambos contribuem da mesma forma, têm os mesmos interesses e projetos em comum. Por isso, podemos dizer que ao contrário da crença popular, os opostos não se atraem, o que atraí mesmo são as características em comum e nisso está incluída a renda”, diz Denise. 

Outro ponto importante é que a igualdade na renda elimina a dependência econômica e a disputa pelo poder. “Dinheiro é sinônimo de poder, então quem ganha mais, teoricamente, pode mais no casamento. Entretanto, isso é ruim e não deve fazer parte de uma relação saudável. Assim, rendas parecidas ou iguais também reduzem ou zeram esses conflitos conjugais”, dizem Denise e Marina.

Para finalizar, as especialistas comentam que a relação que o casal estabelece com o dinheiro também é importante. “Precisamos lembrar que o dinheiro é importante, mas não é o mais relevante dentro de uma relação. O dinheiro jamais será a base de um relacionamento verdadeiro. O aspecto econômico oferece conforto, ajuda a conquistar sonhos, mas somente um vínculo afetivo sólido dará a base para tais conquistas”

“A dica é priorizar o que é mais importante, ou seja, as pessoas, o amor, a amizade e a parceria. O dinheiro vai e vem. A família construída por um casal deixará um legado, lembranças e experiências que jamais serão apagadas da história deste casal”, concluem Denise  e Marina.


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