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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Plano de carreira: você sabe para onde está indo?



Talvez o mais comum seja já ter uma ideia do que se quer fazer no âmbito profissional, ao entrar na faculdade. Muitos já escolhem seus caminhos no ensino médio, e outros vão compreendendo melhor as possibilidades ao longo dos anos de faculdade. Porém, não é incomum, mesmo formado, se sentir um pouco perdido em como chegar até sua meta.

Saber aonde chegar não é exatamente o problema, mas como chegar lá é que realmente traz algumas dores de cabeça. A parte acadêmica é óbvia, simples, leva tempo, mas segue um roteiro tradicional. Como ter certeza dos caminhos? Como chegar lá? São perguntas que assombram recém formados. É por isso que reunimos algumas dicas de como fazer um plano de carreira que direcione bem o profissional em formação.

Trabalhe! - procure realizar estágios em sua área nos últimos anos de faculdade. Aqui ainda há a segurança do “estar estudando”, os horários serão mais leves, e você terá uma boa ideia das vertentes que sua profissão pode assumir.


Entreviste enquanto é entrevistado - durante os processos seletivos para vagas de estágio, questione sempre como é estruturado o projeto de desenvolvimento do estagiário, se terá oportunidade de conhecer diversos campos de atuação, de fazer um job rotation, se terá treinamentos comportamentais. Vale a pena entender bem o que você vai aprender com o estágio, afinal ele faz parte da sua carreira.


Fuja de projetos mal feitos - busque sempre projetos de trainees bem estruturados, que são ótimas oportunidades de desenvolvimento. Reforçando, você também tem que ganhar, não só a empresa. O estágio é sua oportunidade.


Conheça o mercado - procure conhecer ou pesquisar as empresas que estão melhor posicionadas no segmento que deseja atuar. Saber quais locais tem mais chance de te trazer renome e conhecimento ajudarão na hora de construir uma carreira sólida. Além disso, assim você sabe onde há oportunidades de crescer até o cargo que deseja.


Networking - parece óbvio, mas é preciso participar de grupos da área que deseja atuar para iniciar o seu networking. Conhecer pessoas, aprender com elas, receber indicações, tudo isso conta muito na hora de ampliar seu renome no mercado.


Tenha um plano – falo de um plano físico, real. Consegue-se bons resultados montando um modelo de metas para gerenciar a carreira como um processo, cortando estágios em partes menores e atingíveis, te dando uma noção grande de direcionamento e cadência de processo. Quanto mais desenvolver o planejamento, mais possibilidades serão abertas e facilitará numa busca focada.

Porém, é importante conhecer os meios no qual se está inserido e quais objetivos profissionais e de vida você escolheu. Isso é o primordial.


Peça ajuda - vale a pena consultar um especialista para ajudar a entender para se vai. Porém, dependerá dos recursos disponíveis. Caso tenha recursos financeiros para investir, existem excelentes coachs e consultores especialistas que poderão direcionar, de maneira assertiva suas escolhas, através de uma vasta experiência de mercado. Mas, se não tiver como investir, acredito que as redes sociais, as pesquisas disponíveis e um bom networking certamente facilitarão nessa busca, afinal o conhecimento de pessoas da área pode ser adquirido conversando com as pessoas daquele meio.







Marcia Avelar - Diretora de DHO da NVH Talentos Humanos, uma empresa do Grupo NVH.



Como fazer um planejamento eficiente nas vendas?



O ano de 2017 foi marcado por uma leve retomada na economia do país e, consequentemente, nas vendas. Segundo o Indicador Movimento do Comércio, apurado pela Boa Vista SCPC, o setor cresceu 1,5% no ano passado, na comparação com 2016, o que representa a primeira expansão desde 2014. Seguindo esses dados, podemos esperar que 2018 seja um período ainda melhor para as vendas.

Mas será que você, gestor, está preparado para vender mais? Fazer o planejamento de todo o ano é fundamental, levando em conta todas as estratégias e táticas – sim, elas têm significados diferentes: a estratégia mostra a posição atual e traça a trajetória para se chegar à posição desejada; já a tática é a implementação dessa estratégia, é o colocar em prática as ações pré-definidas. Enquanto a estratégia é abstrata e baseada em objetivos de longo prazo, a tática é concreta e baseada na descoberta das melhores ações imediatas.

Para definir o plano e tirá-lo do papel, é necessário reservar um tempo para estudar o seu negócio, para avaliar o potencial de cada proposta, para conhecer o perfil dos seus clientes, para identificar as oportunidades e os gaps. Confira algumas ações fundamentais para potencializar as vendas neste ano:


1.   Defina objetivos - Para planejar as atitudes que serão tomadas durante o ano, determine o que deseja alcançar. É impossível optar por uma tática, sem ter um norte para seguir. Por exemplo, busque aumentar a carteira de clientes, com o intuito de melhorar as vendas e expandir seu networking;


2.   Saiba analisar- Após definir quais são as metas, é importante analisar se o que está sendo feito atualmente é eficiente. Se a resposta for “não” ou “não o suficiente”, está na hora de mudar as táticas de vendas. O vendedor que não consegue realizar uma negociação de forma assertiva, por exemplo, deve investir na quantidade de contatos realizados;


3.   Estude o mercado e a clientela - O vendedor deve conhecer bem o seu setor e os responsáveis pela tomada de decisão. Isso ajuda a enxergar os problemas e a oferecer as soluções corretas, porém exige que o profissional reserve um tempo para estudo e planejamento;


4.   Coloque em prática - Depois da fase de análise, existem as ações táticas. Avalie quais atitudes serão tomadas, por qual motivo e o que é preciso fazer para atingir os objetivos propostos. Para aumentar o ticket-médio, por exemplo, uma estratégia é estimular o time de vendas com workshops e comissões diferenciadas, com o intuito de oferecer aos profissionais novas técnicas de abordagem e ainda mantê-los concentrados;


5.   Estipule prazos - Para o período tático, faça cronogramas com os passos que deverão ser dados dentro do período estipulado. Possuir todo o planejamento em um documento permite ter uma noção de prioridades e urgências. Monte o seu Plano Tático de Vendas e bons negócios!





Carlos Cruz - diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) – www.ibvendas.com.br


Adiantar a Declaração de Imposto de Renda traz vantagens



Em breve, começa o período para preenchimento das Declarações de Imposto de Renda, que este ano tem como tempo determinado para envio de 1 de março até 30 de abril.  Para aqueles que declaram logo no começo do prazo estipulado, há algumas vantagens, dentre elas a de receber a restituição mais cedo.

A fila de restituição prioriza os idosos e portadores de doenças graves, mas após esse público receber, obedece uma ordem de entrega da declaração. Ao todo, são sete lotes de restituição, sendo o primeiro em junho e os demais em meados de cada mês, até dezembro. Ou seja, quem declarar nos primeiros dias pode receber antes o valor da restituição.

Independentemente de haver restituição ou imposto devido, ao antecipar a declaração o contribuinte tem também mais tempo para conferir possíveis erros de informações e fazer a retificação antes do encerramento do prazo, evitando, deste modo, o pagamento de multa ou até mesmo cair na malha fina. Ademais, quem deixa para o fim do prazo pode enfrentar congestionamento no site da Receita Federal.  

Porém, para quem tem valor a restituir e possui dívidas, isso acaba sendo uma oportunidade e razão adicional para a antecipação, pois, assim, pode utilizar o recurso para quitação ou abatimento das operações, evitando o pagamento de juros desnecessários.

Investir o dinheiro da restituição é também uma opção vantajosa para os que querem colher bons frutos daquele dinheiro a mais na renda. A manutenção dos recursos na poupança, por exemplo, confere liquidez a qualquer momento para o investidor. Para aqueles que buscam rentabilidade superior à taxa referencial Selic, existe também a opção dos Fundos Multimercados, por exemplo.

O Sicredi – instituição financeira cooperativa que possui mais de 3,7 milhões de associados e atuação em 21 estados brasileiros –, por exemplo, possui opções para todos os tipos de investidores. Além da poupança e aplicações em fundos, uma maneira interessante de investimento é a Previdência Privada, como PGBL, que permite abatimento de até 12% da renda bruta do contribuinte. Esta é uma maneira de planejar uma renda complementar para a aposentadoria e, em paralelo, obter um benefício fiscal. 

Por isso, neste ano, adiante a sua Declaração de Imposto de Renda e faça valer ainda mais a sua merecida restituição, por meio de investimentos. 






Felipe de Oliveira Azevedo - gerente de Investimentos e Previdência do Banco Cooperativo Sicredi.



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