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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

É HORA DE REDOBRAR OS CUIDADOS COM OS SEUS CABELOS



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Especialista ressalta os efeitos da exposição excessiva ao sol para a saúde dos fios e dá dicas de cuidados para esta época do ano


As altas temperaturas chegaram com tudo e é preciso redobrar os cuidados não só com a pele, mas também com os cabelos. Durante a estação mais quente do ano, as pessoas passam mais tempo expostas ao sol e recorrem à piscinas e praias para se refrescar. Mas, a dermatologista da Clínica Régis, Isabela Gomide, alerta para os riscos proporcionados pelos excessos desta época do ano e seus efeitos a longo prazo.

Segundo a especialista, as pessoas estão mais habituadas a adotar uma rotina de cuidados com a pele e se esquecem da importância de dar atenção especial aos cabelos. “As altas temperaturas deixam o couro cabeludo mais sensível e podem agravar alguns quadros, como a queda de cabelo, a rarefação e os tipos de dermatite seborreica, além de aumentar os riscos de tumores cutâneos. Por isso, é importante investir em uma proteção mais efetiva, com barreiras físicas - chapéu, lenço ou bandana - e cosmética”, explica Isabela.

A dermatologista esclarece que os “efeitos do verão” sobre os cabelos podem ser imediatos ou a longo prazo. “O sol tem um efeito envelhecedor não só para a pele, como para o cabelo, deixando o fio desidratado, quebradiço e ressecado. Esse quadro se agrava ainda mais quando combinado com o cloro da piscina, a ação dos ventos ou a água do mar, elementos frequente nos programas que integram a rotina de férias”, afirma a dermatologista.


O segredo é proteção

Isabela Gomide, membro do corpo médico da Clínica Régis, esclarece que a palavra de ordem para manter cabelos saudáveis durante toda a estação é proteção. “É preciso dar a atenção necessária aos fios, sobretudo durante o verão. Existem várias linhas cosméticas com protetor solar que são aliadas importantes na prevenção e tratamento capilar, mas a adoção de outras medidas no dia a dia também pode fazer a diferença”, avalia a especialista, que elencou algumas dessas dicas.


10 dicas essenciais para manter a saúde dos cabelos no verão:

- Lave os cabelos com água morna ou fria;

- Evite o uso de aparelhos térmicos, como secador, chapinha e babyliss. No caso de necessidade, dê preferência ao modo frio;

- Evite prender os cabelos molhados e sempre que o fizer imprima menor firmeza;

- Utilize óleos nas pontas antes da exposição ao sol ou às águas do mar e piscina;

- Utilize produtos indicados para o seu tipo de cabelo;

- Mantenha a hidratação dos fios, com o apoio de linhas cosméticas;

- Cuide da sua alimentação: beba bastante líquido e insira alimentos antioxidantes à sua dieta (Vitaminas C e E e Betacaroteno);

- Evite a exposição excessiva ao sol; 

- Utilize barreiras físicas, como: chapéu, bandana ou lenços;

- Sempre consulte um dermatologista para ter um tratamento personalizado e indicado para suas necessidades.



Temperaturas quentes exigem cuidados especiais com a terceira idade



 Idosos estão mais propensos a sofrer com a hipertermia


Temperaturas altas, calor e tempo abafado são algumas das principais características do verão, que pedem cuidados especiais para a terceira idade, já que os idosos estão mais propensos a desenvolver hipertermia. Essa condição, que é a elevação da temperatura do corpo, ocorre quando o organismo produz ou absorve mais calor do que consegue dissipar e a temperatura do corpo fica acima de 37,4°C.

De acordo com a geriatra da Clínica Soullleve, Dra. Renata Scilla, quando os idosos ficam muito tempo no sol e não consomem líquidos suficientes, o processo de resfriamento do corpo pode não funcionar corretamente. “Nessas situações, o corpo acabada se desidratando, então não ocorre a sudorese e a temperatura pode aumentar, causando sérios riscos à saúde como dores abdominais, contraturas musculares (câimbras), vômito, dor de cabeça, tontura, fraqueza, excesso ou falta de suor ou sintomas neurológicos como irritabilidade”, explica a especialista.

A especialista ainda faz um alerta sobre a importância da hidratação e o consumo de líquidos com frequência para garantir a boa saúde nos dias quentes. Além disso, é essencial que a alimentação seja leve e inclua mais peixes e menos carnes vermelha e também legumes, folhas e frutas que tenham bastante nível de água, como a melancia, que pode ajudar na hidratação.

Além disso, a médica ainda recomenda comer pouco e várias vezes ao dia, o que pode auxiliar a digestão. “A alimentação leve deve ser intercalada com a ingestão de oito a dez copos de água por dia, assim é possível prevenir a desidratação”, diz a geriatra.  “Caso o idoso apresente alguma suspeita de doença relacionada com calor, como hipertermia ou insolação, recomendo levar a pessoa para um lugar fresco, deixar em repouso com roupas confortáveis e oferecer água. Após isso, é preciso procurar ajuda médica o mais rápido possível”, alerta Renata.

Abaixo, a especialista listou algumas dicas importantes para deixar o verão na terceira idade mais seguro e tranquilo:

- Consumir bastante líquidos todos os dias;
- Usar roupas leves;
- Evitar esforço físicos nos horários mais quentes do dia (entre 12h e 16h);
- Utilizar filtro solar;
- Evite o consumo de cafeína e álcool, pois são bebidas que contribuem para desidratação. 






Dra. Renata Scilla - CRM 133.281  |  RQE 150918 -Médica formada pela Faculdade de Medicina de Teresópolis, residência médica em clínica médica pelo Hospital Universitário da Faculdade de Medicina de Bragança Paulista. Além disso, também fez residência médica em geriatria no Hospital Servidor Público Estadual de São Paulo. Titulo de especialista em geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e especialização em cuidados paliativos pelo Instituto Paliar. Aperfeiçoamento em psiquiatria geriátrica pelo Instituto de Psiquiatria da USP.  Atualmente, atua como médica preceptora do serviço de geriatria e gerontologia do Hospital Servidor Público Estadual de São Paulo e no atendimento de pacientes ambulatoriais e internados.




BOA SAÚDE BUCAL ELEVA A AUTOESTIMA NA TERCEIRA IDADE



Dentista aponta os cuidados e os problemas mais comuns nesta fase da vida e fala sobre o aumento na procura por implantes dentários

De acordo com o IBGE, o número de idosos com 80 anos ou mais pode passar de 19 milhões em 2060, um crescimento de mais de 27 vezes em relação a 1980, quando o Brasil tinha pouco mais de 500 mil pessoas nesta faixa etária. Hoje, o país contabiliza quase 3,5 milhões de pessoas com mais de 80 anos.  Ao mesmo tempo em que os brasileiros estão vivendo mais, há também uma mudança de comportamento. Hoje, os idosos são mais ativos, preocupam-se com a aparência e sonham em abrir mão das dentaduras. Resultado desta tendência foi a criação, em 2001, de uma especialidade dedicada à reabilitação bucal de idosos, a Odontogeriatria. Existe uma idade limite para implantes dentários? Quais cuidados devem ser adotados? Quais são as alternativas para quem chega nessa idade sem os dentes? O dentista, Fernando Ferraz, da clínica Ferraz Odonto, esclarece essas e outras dúvidas.

Implantes dentários e autoestima

Não comer direito e evitar o sorriso são situações comuns entre muitos idosos. O acesso às próteses dentárias dá a eles a possibilidade de se relacionar com outras pessoas sem timidez, melhorar a mastigação, ter uma alimentação mais variada e até mesmo sorrir com espontaneidade como se tivessem dentes naturais. No Brasil, segundo a ABIMO (Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar) 2,5 milhões de brasileiros já se renderam aos implantes dentários em opção às próteses. Até 2020, o número de implantes deve chegar a cinco milhões.

Curiosidades

Idade limite: Ferraz afirma que nenhum idoso tem idade demais para o implante dentário, desde que o paciente tenha ossos adequados para sustentá-lo e que se encontre em boas condições de saúde geral. O especialista não recomenda o procedimento para idosos com anemia, diabetes e hipertensão descontroladas. Pacientes renais crônicos, com hepatite, fumantes ou que possuam osteoporose avançada precisam ser avaliados com bastante critério junto com seus médicos. “O ideal é não deixar o implante para a última hora, pois quanto mais tempo sem dente, menor será a oferta de osso para a colocação de implantes.”

O procedimento: O implante dentário é uma estrutura de titânio posicionada por meio de uma cirurgia no osso maxilar ou mandibular, que fica abaixo da gengiva, para substituir a raiz do dente. Sobre o parafuso osseointegrado, o cirurgião dentista fixa a coroa que funcionará como o dente. “Na maioria dos casos, a integração total do implante ao osso (osseointegração) leva cerca de seis meses para os dentes de cima e quatro para os de baixo”, explica Ferraz. “Também é possível trabalhar com carga imediata em alguns casos. Algumas marcas, dependendo do seu travamento inicial, podem ser ativadas em um ou dois meses.”

Recuperação: Após a cirurgia, o dentista dá as seguintes orientações: “Aplicar compressa gelada ou bolsa com gelo no local até o segundo dia; evitar esforços, exercícios físicos e repousar bastante. Evitar alimentos duros; tomar sorvete; não beber nada quente ou ácido nos primeiros três dias; evitar abaixar a cabeça ou tomar sol; ter cuidado ao enxaguar a boca nas primeiras 24 horas. Ficar atento à forma correta de fazer a higienização; tomar a medicação prescrita; não deitar do lado operado”, conclui, ressaltando ainda que cigarro e álcool devem ser evitados.

O custo: O preço pode variar, já que depende da quantidade de dentes, condições da boca, origem dos materiais (se nacionais ou importados), além de outros fatores como os honorários do cirurgião dentista. O valor médio varia entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, mas é na consulta que o dentista responsável faz a avaliação e dá o preço final.

Dentição saudável por toda a vida

De acordo com o profissional, os dentes podem durar toda a vida, desde que se pratique uma boa higiene bucal. “Muita gente ainda cultiva a falsa ideia de que quando ficar idoso perderá os dentes, como se fosse um processo natural ou algo hereditário. Não é bem assim”, explica ao afirmar que se a pessoa tem o hábito de fazer consultas periódicas a um dentista, escovar os dentes sempre após as refeições com um creme dental com flúor e usar fio dental pelo menos uma vez ao dia, terá grandes chances de chegar aos 90 anos com dentes e gengivas saudáveis.

Doenças dentais mais comuns em idosos

Na terceira idade os problemas mais corriqueiros são a Xerostomia – que é a diminuição da saliva (boca seca), bem frequente em quem toma muitos medicamentos, problemas nas pontes/próteses totais, doenças periodontais, lesões da mucosa bucal (candidíases, leucoplasias, entre outras) e câncer bucal.

O especialista aponta ainda outro problema: “Com o envelhecimento, há chances de que a gengiva comece a retrair e isso faz com que os dentes pareçam mais longos. Esse processo começará a expor a raiz do dente, podendo causar um risco maior de cáries, a chamada “cárie de raiz”, criar uma hipersensibilidade da dentina e ainda levar a perda dental”, aponta.

Fazer visitas periódicas ao dentista é fundamental para tirar todas as dúvidas sobre os procedimentos. E apenas ele é quem poderá indicar o tratamento mais adequado. 




Dr. Fernando Ferraz - Graduado pela Unicid, é especialista em Implantes na FerrazOdonto e YouTuber do canal Como vai esse Sorriso?




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