Pesquisar no Blog

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Planejamento e leitura são fundamentais para sucesso nos estudos



 Não conseguiu uma boa pontuação no ENEM? Faltou pouco para passar no vestibular? Especialista dá dicas para quem quer conquistar bons resultados.


Se preparar com antecedência para o ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio e também para os principais vestibulares do país é fundamental para obter sucesso e a tão sonhada vaga na universidade. Que tal aproveitar o início do ano para elaborar um cronograma de estudos? Seguir esta primeira dica é um passo importante para conseguir bons resultados. É o que afirma Mariana Bruno Chaves, psicopedagoga e especialista em Linguagem das Artes.

Mariana ressalta que estudar um pouco todos os dias, sempre no mesmo horário e focar na leitura, independente do assunto, também são pontos importantes. “Para conseguir se desenvolver e aprimorar sua capacidade linguística, o candidato precisa estudar em um ambiente que estimule a concentração e também criar alguns hábitos e rotinas”, completa a profissional, que atua como gerente de desenvolvimento de material didático de Língua Pátria do Kumon, maior franquia de educação do país.

“Alguns vestibulares para as mais conceituadas universidades do país, como FUVEST/Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (UNESP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), entre outros, exigem que o candidato saiba administrar o tempo e a ansiedade para realizar uma boa prova”, disse Mariana.

Confira mais dicas elaboradas pela especialista:


1.   Reservar um tempo do dia para ler devagar

Uma das maiores dificuldades de quem precisa ler muito é a falta de concentração. Seguir esta dica fará com que o estudante assimile com mais facilidade o conteúdo.


2.   Ler o texto em voz alta sempre que sentir dificuldade

Essa prática auxilia muito na compreensão textual, já que, quando lemos em voz alta, não apenas decodificamos as letras visualmente, mas também escutamos aquilo que está sendo decodificado, podendo, assim, verificar o sentido do que está escrito ao mesmo tempo em que aguçamos nossa percepção.


3.   Ler primeiro os enunciados para saber o que está sendo pedido

É preciso ler os enunciados e as alternativas com atenção, buscando fazer as possíveis conexões.


4.   Durante o estudo, fazer anotações, paráfrases e comentários

Para conseguir compreender um texto, é recomendável fazer uma paráfrase, que nada mais é do que uma explicação ou uma nova apresentação do conteúdo, seguindo as ideias do autor. Comece sublinhando as ideias principais, selecione as palavras-chave que identificar no texto, se precisar desenhe o esqueleto do texto em tópicos ou em pequenas frases. Você pode usar setinhas, canetas coloridas para diferenciar as palavras do seu esquema. Depois de encontrar as ideias ou palavras básicas, reescreva o texto de acordo com seu entendimento, expressando sua opinião sobre o tema.


5.   Procurar informações extras sobre os textos, livros ou matérias estudadas

Complementar com informações adicionais o material de estudo também auxilia na absorção do conteúdo que está sendo visto.


6.   Ao ler os textos, ficar atento às ilustrações

Além de ajudar a formar a imagem do que está sendo lido, as ilustrações complementam o entendimento do texto.


7.   Leia bastante, procure livros com assuntos preferidos, inclusive revistas e gibis

O estudante que desenvolve sua habilidade de leitura adquire um vocabulário mais amplo, tem mais facilidade em compreender os elementos textuais e, assim, consegue aplicar esse conhecimento em todos os tipos de textos. 


8.   Treinar fazendo muitas redações durante o ano pode garantir uma boa nota na redação do ENEM

Quem lê bem escreve bem. Para redigir boas redações, não basta conhecer as técnicas de escrita, é preciso demonstrar que domina o conteúdo acerca do tema proposto. Portanto, é importante atualizar-se durante todo o ano, estar atento aos assuntos, notícias, pesquisas e temáticas da sociedade atual. Para isso, uma boa dica é ler jornais, sites de notícias nacionais e internacionais, ficar de olho nos lançamentos de livros, nos profissionais, cientistas e pesquisadores que estão se destacando, por exemplo. Com isso, ao menos uma vez por semana, é possível escolher um dos temas e escrever sobre ele.

Mariana acredita que com as dicas de leitura, por exemplo, os enunciados dos exercícios, a narração de feitos históricos, as descrições dos textos de geografia e química deixarão de ser “monstros enigmáticos” e se tornarão textos que poderão ser “decifrados” facilmente. “Os benefícios da leitura não se restringem somente aos estudos de língua portuguesa, pois levam o estudante a um universo de descobertas e aprendizagem por todas as áreas do conhecimento”, completou Mariana.

No Brasil há 40 anos, o método de ensino Kumon desenvolve a habilidade acadêmica, autodidatismo, concentração, capacidade de leitura, raciocínio lógico, independência, hábito de estudo, responsabilidade e autoconfiança para alunos de todas as idades. São aproximadamente 1400 unidades no país que oferecem materiais de matemática, português para nativos, inglês e japonês.






Brasileiros sofrem menos com desemprego e possuem renda maior comparada a outros imigrantes nos Estados Unidos



Em estudos comparativos com imigrantes, perfil do brasileiro sai à frente com o melhor preparo educacional e fluência na língua.


Mais de um milhão de brasileiros residem nos Estados Unidos. O mais recente dado relacionado à imigração brasileira no país, realizado pelo Ministério das Relações Exteriores, em 2014, mostra que os brasileiros têm se adaptado positivamente a vida nos Estados Unidos, quando comparado aos imigrantes de outros países.

Nesse ano, as áreas de tecnologia da informação, gestão de produto, marketing, inovação e análise de dados foram as que mais contrataram brasileiros. Segundo um estudo recente feito pela Forbes, o número de imigrantes procurando emprego nos Estados Unidos cresceu de 30% em 2016 para 37% em 2017.
Inserido nesse cenário de oferta e busca o perfil de brasileiros que deixam seu País em busca de uma vida melhor mudou. Desde 2013, cada vez mais homens e mulheres buscam um novo rumo profissional.   

Por muitos anos mantivemos em nossa mente a imagem do individuo pouco qualificado que ia para o exterior sem estrutura, aceitava empregos informais para se sustentar. Hoje, o que vemos são jovens de 30 a 60 anos com superior completo, MBA, inglês fluente e uma estratégia assertiva para se alcançar o objetivo”, explica Roberto Spighel, CEO da Morar EUA.

Os tipos de visto mais procurado por esses brasileiros são: H-3, direcionado a trainees e o F, indicados para estudantes acadêmicos. 
Para àqueles que já estão com uma carreira consolidada no Brasil, ainda existe as opções L destinado à transferência de executivos com conhecimento especializado no Brasil a uma empresa dos Estados Unidos ou EB-1 e  EB-2, além do conhecido green card.

A renda familiar anual desses brasileiros pode variar de US$ 48.707 a US$ 75.632 nos estados da Flórida; Massachusetts; Nova York-Nova Jersey e Califórnia, regiões em que a comunidade brasileira e as vaga de trabalho são maiores.

“O H-1B é uma boa opção para quem está no mercado de trabalho, construindo sua carreira. Para tira-lo é necessário ter formação universitária com duração mínima de quatro anos. A autorização dele é feita pelo USCIS e pode durar até três anos, sendo estendido por até seis anos”.

O Brasil possui uma participação ativa na força de trabalho americana. De 71% do cenário de imigrantes trabalhando, em média 63% é representada pelo Brasil, com uma grande fatia no setor privado.
Sphiegel conclui que essa realidade retrata o quanto o brasileiro se adapta bem nos Estados Unidos e diz que o mais importante antes de tomar uma decisão importante como morar nos Estados Unidos, é o planejamento. Pois, mesmo esse cenário positivo, muitos não conseguem formalizar a documentação para trabalhar em sua área de atuação.
      
Roberto Sphiegel, CEO da consultoria Morar EUA, lista algumas dicas para quem está  pensando em trabalhar nos Estados Unidos: 

1-   Mapeie as oportunidades de emprego que te interessam e tente conseguir uma oferta de trabalho que justifique sua ida para os Estados Unidos, pois a permissão para se residir nos EUA é o green card ou ligação com alguma empresa americana. 

2-   Escolha o tipo de visto ideal para você, pois existem alguns tipos. “Os vistos possuem prazo que pode ser ou não renovável, porém não te dá cidadania americana, como o green card. O valor também é bem diferenciado entre eles ”.  
3-   Contrate os serviços de uma consultoria especializada que possa te auxiliar em todos os processos burocráticos que essa mudança irá exigir. 

4-   Veja se é necessário tomar providencias pós-migração, por exemplo, em situações em que o imigrante foi para estudar e quer trabalhar, ou seja, mudança do FR-1 para o H1-B. 

5-   Informe-se se você será residente fiscal americano, obrigado a declarar imposto de renda. 

6-   Acompanhe de perto os processos de aprovação do seu documento de imigração. A solicitação é feita pela empresa em que você irá trabalhar e o processo é realizado pelo US Citizenship and Immigration Services ( USCIS) ou US Department of Labor ( DOL), no caso de green card.

7-    Prepare-se para a entrevista no Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto ( CASV).  A entrevista deve ser agendada após a aprovação do documento imigratório e irá abordar pontos específicos de cada visto 

8-   Leve todos os documentos necessários para comprovar os requisitos básicos do visto pedido.
9-   Inicie a conversa focando na linha de argumento de sua petição






Posts mais acessados