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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Especialista em recuperação de empresas ensina a ter mais produtividade em um 2018 cheio de feriados



Para Flávio Ítavo, planejamento estratégico e negociação de feriados e emendas podem ser as melhores saídas para ter mais produtividade em um ano de muitos feriados e copa do mundo.
 

Flávio Ítavo, especialista com mais de 30 anos de atuação em turnaround ou recuperação de empresas, alerta: 2018 terá mais chances de emendas de feriados e pode ter 11 dias úteis a menos, ou seja, um impacto de 3% na produtividade. Segundo ele, a saída pode ser um planejamento estratégico adequado e negociação de folgas e compensações: “além dos feriados, teremos uma copa do mundo. Considerando que teremos um mínimo de 3 jogos, serão pelo menos mais 3 dias em que muitas empresas ou vão liberar seus colaboradores mais cedo ou deixarão de funcionar”, lembra Flávio. “Já viram os horários dos jogos? 7h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h e 16h, todos em horário comercial!”, enfatiza ele.

O especialista analisa: “no mínimo, teremos 22 dias úteis não trabalhados entre feriados e emendas, o que faz com que 2018 tenha um ‘potencial’ de perdas com dias parados de -3% só com emendas e copa, em uma versão pessimista na qual o Brasil não passa da fase de grupos, hipótese que com a ajuda de Deus não acontecerá”. Mas como driblar a falta de produtividade? Para Flávio, com planejamento adequado. Para ele, é preciso dividir os feriados entre “não contornáveis” e “contornáveis”: para os primeiros, é possível tentar gerar alternativas para operar a empresa em datas como 1 de janeiro, carnaval, páscoa, finados, natal etc., mas que, por serem datas sacramentadas, o esforço só faz sentido para empresas que possuem processos contínuos, de difícil parada. Para os segundos, é possível contar com esquemas alternativos de produção, com compensação em outro dia. Flávio cita como exemplo o dia 7 de setembro que, no Brasil, não tem o mesmo peso de um 4 de julho nos Estados Unidos.

Mas ele lembra: “o que acontece na maior parte das firmas, é que não se planeja nem para um, nem para outro evento”. Flávio dá algumas dicas:

  1. Monte um calendário “alternativo” para estas datas que não penalize a empresa e possibilite aos funcionários a obtenção das folgas ao longo do ano e não especificamente nas emendas. É surpreendente o número de pessoas que não gosta de viajar nos feriados.
  2. Negocie antecipadamente com os funcionários e ou com o sindicato. Normalmente as empresas que tem maior porte negociam com os sindicatos, mas iniciar o ano com o calendário já negociado é tarefa básica e muito útil.
Ele completa: “mantenha uma linha de comunicação clara. Para algumas empresas, 3% de produtividade em um ano pode não ser muito, mas, por outro lado, para algumas empresas 1% de produtividade é a diferença entre um resultado adequado e um não tão adequado. Nesse caso, a comunicação deve ser transparente: os custos projetados geralmente não levam em consideração as pontes entre os feriados, o mesmo costuma acontecer com os rateios dos salários, ou seja, não faz sentido para empresas em dificuldades arcar com uma cadeia de custeio além de suas possibilidades”.






Flávio Ítavo - Executivo com experiência em empresas multinacionais e nacionais de grande porte de diferentes segmentos como Danone, Warner Lambert, Bunge Alimentos, Coty Inc, KPMG, Belsonno, Grupo Canopus e Grupo Niponsul, em posições de Gerência Geral e Diretoria Financeira, de Produção e Vendas, e em Turnaround de empresas como Avis Renta a Car e Cofibam, Flávio Ítavo especializou-se na recuperação de companhias e no redirecionamento para alavancar vendas e resultados. Ao longo de 30 anos, Flávio construiu uma carreira sólida como negociador, na criação de alianças, joint ventures, compra e venda de empresas, desenvolvedor de estratégias e táticas de sucesso, criador e iniciador de novos segmentos, produtos e mercados. Hoje, é um dos maiores especialistas em Turnaround, focando seus esforços na recuperação de grandes empresas e readequação aos novos tempos do mercado.



Professor de Direito do Consumidor da LFG dá dicas para não cair em armadilhas na Black Friday



Ficar atento à maquiagem de preços e ao valor final da compra estão entre as recomendações do professor Fabrício Bolzan de Almeida para evitar prejuízos ao consumidor


A chegada da Black Friday intensifica o movimento de vendas nas lojas físicas e no comércio eletrônico em busca de promoções de todas as categorias de produtos e serviços. Na visão do professor de Direito do Consumidor da LFG, Fabrício Bolzan de Almeida, os direitos mais violados nesta época correspondem à falta de informação adequada, de proteção contra práticas abusivas e de transparência contratual. "O número de publicidades enganosas veiculadas ao longo do mês de novembro, assim como o registro de condutas comerciais abusivas, supera os limites do razoável", complementa.

Para evitar cair em armadilhas, o especialista e autor do livro Direito do Consumidor Esquematizado elenca cinco cuidados básicos:
  • Busque sites confiáveis
O comércio eletrônico se expandiu nos últimos anos, por isso, a recomendação é pesquisar a idoneidade do site em que deseja adquirir um produto para evitar surpresas desagradáveis. "Uma boa forma de constatar a seriedade da empresa é pesquisar seu nome no site do Procon, que todo ano publica uma lista dos maus fornecedores", aconselha o professor.
  • Fique de olho na maquiagem de preço
"Infelizmente, é muito comum o fornecedor aumentar o preço do produto ou do serviço dias antes da Black Friday e reduzi-lo na última sexta-feira do mês de novembro. Por isso, é importante que o consumidor tenha acompanhado a variação do preço do bem de consumo desejado nos últimos meses, ou busque ajuda em sites que fazem esse tipo de acompanhamento pela internet, como ocorre com alguns Procons", orienta Bolzan de Almeida.
  • Atente-se ao valor no fechamento da compra
Muitas vezes, a oferta anuncia um determinado preço, mas o valor aumenta sem qualquer motivo no momento do pagamento. "O Código de Defesa do Consumidor prevê em seu artigo 30 que a oferta (anúncio) vincula o fornecedor a vender pelo preço anunciado. Logo, ele estará obrigado a vender pelo valor inicial", esclarece o especialista.
  • Dê um print na oferta
A recomendação do especialista é fazer um print na tela do anúncio para não ser surpreendido com mudanças indevidas de preços no momento do pagamento. "É o melhor meio de prova para exigir, ainda que perante o Poder Judiciário, o pagamento pelo valor correto ou o estorno da diferença em caso de cobrança indevida. Aliás, o Código do Consumidor autoriza o comprador a reaver em dobro a quantia paga a partir de uma cobrança imprópria. Desta forma, se a cobrança indevida foi de R$ 100,00, o consumidor terá o direito de recuperar R$ 200,00 (repetição do indébito pelo dobro)", informa o especialista.
  • Pagamento só por boleto? Evite!
A indicação é fugir de sites ou fornecedores que recebem somente por boleto, pois "é uma prática comum que esse tipo de empresa acabe encerrando suas atividades sem dar explicações sobre o seu paradeiro, gerando prejuízo enorme ao consumidor, que quase nunca consegue recuperar o valor pago", explica Bolzan de Almeida. Assim, ele esclarece que o pagamento pelo cartão de crédito facilita o estorno em caso de pagamento indevido.

Se ainda assim, o consumidor sentiu-se enganado com alguma oferta, a orientação do professor da LFG é: denuncie! "O Procon é um excelente exemplo de presença do Estado na defesa do consumidor, mas além dele, há o Ministério Público e outras entidades voltadas ao segmento para efetuar essa reclamação. Vale reforçar que a oferta vincula o fornecedor a vender pelo preço anunciado, por isso a atenção deve ser redobrada nessa época do ano para que o consumidor não saia lesado e que os maus fornecedores sejam denunciados e punidos para não cometerem práticas abusivas nos próximos anos", orienta Bolzan.





Um em cada três brasileiros está pessimista em relação ao futuro



Pesquisa da VAGAS.com mostra que 34% dos respondentes acreditam que o mundo no futuro será pior ou muito pior   


Um em cada três brasileiros está pessimista em relação ao futuro do planeta. É o que revela levantamento inédito sobre Cenários para o Século XXI realizado pela VAGAS.com, empresa líder em soluções tecnológicas para recrutamento e seleção. De acordo com o estudo, 34% dos respondentes acreditam que no futuro o mundo será pior ou muito pior que hoje. Para 48%, será melhor ou muito melhor. Em 6% das respostas foi constatado que o futuro será igual e 12% informaram que não sabem. 

O levantamento foi realizado de 27 a 30 de setembro deste ano por meio da base de currículos cadastrados no portal de carreira VAGAS.com.br. A pesquisa contou com 2999 respondentes, sendo 57% homens e 43% mulheres, com idade média de 33 anos, 74% pertencentes à região Sudeste, 51% ocupando cargos operacionais e 59% com nível superior completo ou incompleto.

A pesquisa procurou saber em qual mundo os filhos viverão no futuro. Para entender melhor esse cenário, as respostas foram agrupadas em 12 temas: social, educação, tecnologia, mercado de trabalho, saúde, meio ambiente, família, política, segurança, economia, meios de comunicação e alimentação. Os assuntos que mais receberam respostas foram: social (44%), educação (44%) e tecnologia (43%). Num segundo patamar, mercado de trabalho (39%), saúde (38%), meio ambiente (35%) e família (35%). Já as referências de política (21%), segurança (12%), economia (6%), meios de comunicação (6%) e alimentação (3%) tiveram poucas citações. Em cada tema, houve também a divisão entre referências negativas e positivas. Dos 12 temas avaliados, em sete prevaleceram as menções negativas enquanto nos outros cinco dominaram as positivas.

Veja abaixo o percentual de referências negativas registradas em cada tema e assuntos mais mencionados pelos respondentes a partir da pergunta aberta e sem limitação de tamanho de texto: o meu filho viverá em um mundo:

- Segurança (90%) – mais violento e com falta de segurança

- Economia (85%) – com conflitos econômicos e custo de vida alto

- Política (80%) – com corrupção, falta de ética e políticos não comprometidos

- Meio Ambiente (64%) – com muita destruição ambiental e escassez de recursos naturais

- Social (64%) – individualista e com enorme índice de intolerância

- Mercado de Trabalho (60%) – com desemprego e trabalho escasso, e competitivo

- Saúde (57%) – com sistema de saúde decadente, caro e para poucos


Confira também os tópicos com predomínio de citações positivas e assuntos mais destacados:

- Meios de Comunicação (98%) – com acesso a muito mais informações e de qualquer tipo, avançado em termos de comunicação e digital

- Alimentação (95%) – com boa alimentação, com novas comidas e sem fome

- Tecnologia (76%) – mais tecnológico e novas tecnologias

- Família (73%) – com boa educação familiar

- Educação (53%) – com boa educação e acesso a todo tipo de conhecimento


“As referências que mais se destacaram foram em relação ao crescimento tecnológicos e às novas tecnologias que estarão a serviço de todos. Se por um lado o avanço tecnológico trará progresso em vários setores, por outro os respondentes mostraram-se bastante preocupados com os efeitos colaterais deste avanço, como dependência tecnológica e maior distanciamento entre as pessoas. Outras preocupações com o futuro vão desde a uma maior exigência de conhecimentos específicos no mercado de trabalho até máquinas substituindo os homens e dominando o mercado, o que poderá causar desemprego. Apesar dos avanços da medicina, com novas descobertas e pesquisas, foi mencionado também o surgimento de novas doenças e uma preocupação com o sistema de saúde decadente e caro beneficiando poucos.

 Também há outras preocupações, principalmente com relação à destruição ambiental, escassez de recursos naturais e sistema de educação precário”, explica Sylvia Fernandez, coordenadora da pesquisa na VAGAS.com





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