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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Qualidade ou gratuidade



Discussão que ganhou força com a série de protestos no Brasil em junho de 2013 mais uma vez vem à tona: a gratuidade da passagem de ônibus, o chamado passe livre. Seus defensores, no entanto, esquecem de alguns pontos cruciais em torno do polêmico tema.

Se puxarmos pela memória, nos últimos cinco anos, em qual deles não tivemos greve de motoristas e cobradores? Alguns leitores dirão que isso é uma forma que empresários do setor fazem para pressionar o poder público, buscando o aumento da tarifa e, consequentemente, de seus ganhos. Concordo, até certo ponto. Já pararam para pensar que o empresário precisa manter a empresa funcionando e somente consegue fazê-lo com recursos vindos da tarifa? O leitor parou para pensar que o aumento insano dos combustíveis, que pesa no seu bolso, impacta no bolso da empresa de transporte também? Claro que não serei um defensor ferrenho do empresariado, mas de onde vem essa verba senão da tarifa?

Ir a favor do passe livre é uma utopia e, mesmo que pensemos no longo prazo, é algo distante de nossa realidade como sociedade e de nossa economia. Quantos países desenvolvidos têm esse benefício? Pouquíssimos. Isso mostra que a meta é inviável, principalmente em uma economia capenga como a nossa.
Continuemos olhando a história recente de Curitiba. Quando foi a última vez que andamos em ônibus novos? Observando os últimos cinco anos, é bem difícil responder. Então, mesmo que julguem que os empresários têm poder aquisitivo para tal, pergunto aos defensores da ideia: eles injetariam dinheiro em algo que não teria retorno financeiro apropriado para seu negócio gerar lucro? Não sejamos falsos moralistas. Sim, as empresas devem gerar lucro e nenhuma empresa injetaria um centavo sequer para não ter retorno. O lucro é o ganha-pão do empresário. Infelizmente, é assim que funciona uma sociedade capitalista como a nossa.

Estamos aqui fazendo uma reflexão baseada em fatos, não em desejos. Claro que eu adoraria entrar em um ônibus sem pagar. Claro que gostaria de encher o tanque do carro com R$ 1. Mas não é nossa realidade. Na Alemanha, um dos países mais desenvolvidos do mundo e onde o metrô da cidade de Berlim não possui catraca, a passagem é paga e não há esse benefício. Por quê? Simples: porque o negócio não se sustentaria. O transporte de passageiros é um negócio como outro qualquer.

Talvez o leitor esteja se perguntando: e nossos impostos? Concordo que são extremamente mal geridos em qualquer esfera e que, de repente, poderiam até subsidiar a tarifa diretamente com o empresariado. Mas há um problema: essa não é a realidade de nenhuma de nossas cidades. Quanto mais se arrecada, menos vemos revertido em benefícios e, até isso mudar, o passe livre onerará algum setor de nossa sociedade já escassa. Pois, se o poder público, neste momento, comprar a briga, setores importantes como saúde e educação sentirão ainda mais. Se o empresariado comprar essa briga, não mantém a empresa funcionando – e o resultado disso é o fim do transporte público.




Glavio Leal Paura - professor dos cursos de Engenharia da Universidade Positivo (UP) e especialista em trânsito e mobilidade urbana.


 

Crise: investir em sustentabilidade é alternativa para redução de custos




Adotar ações simples de sustentabilidade pode fazer uma grande diferença para pequenas e médias empresas


Adotar medidas de sustentabilidade pode ser uma alternativa para empresas que estão buscando reduzir os seus custos em meio à crise. Além de uma tendência constante, as práticas sustentáveis como coleta seletiva e economia de água, podem trazer benefícios para empresas e estimular o comportamento até mesmo nos colaboradores. 



Uma das empresas que vem estimulando essa prática é a Ikê Assistência, companhia especializada em serviços de assistência 24 horas. A empresa, que está presente no Brasil e na América Latina, viu na sustentabilidade uma maneira de reduzir os seus custos, por meio da distribuição de squeezes de acrílico personalizadas para todos os colaboradores.

"Conseguimos reduzir o consumo dos copos descartáveis ao implementar as squeezes para os nossos colaboradores. É uma prática simples, mas que vem surgindo efeitos na diminuição do nosso custo, além de colaborar com a preservação do nosso planeta, já que um copo descartável demora cerca de 50 anos para se decompor na natureza", afirma Marusia Gomez, CEO da Ikê Assistência no Brasil.





Ikê Assistência




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