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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Cirurgia robótica diminui risco de danos ao paciente com câncer de próstata



câncer de próstata é o sexto tumor maligno mais comum em números de casos novos, sendo o terceiro câncer mais encontrado em homens de todo o mundo. Esse panorama ainda é pior quando nos homens europeus, americanos e de algumas partes da África onde é o primeiro tumor em incidência. Como o número de casos aumenta muito com a idade, a doença vem ganhando importância com o envelhecimento da população. Campanhas de prevenção, ou melhor, de diagnóstico precoce são uma das formas de identificar o tumor em estágios iniciais, quando as taxas de cura chegam a 90%. Novembro Azul é a principal campanha mundial para vigilância de doenças da saúde do homem. Nesse contexto, torna-se fundamental informar como se diagnostica e trata o câncer de próstata.

    Dr. Danilo Galante Urologista da Clinica MedPrimus em São Paulo explica que o tumor de próstata não tem sintomas em mais de 90% dos pacientes acometidos. Dessa forma, a suspeita de tumor de próstata é feita com base no exame anual de rotina da próstata, quando se realiza o toque retal e colhe-se o PSA, exames sanguíneo específico para próstata. Toque ou PSA alterado indicam biópsia da próstata. Esse é o exame que confirma definitivamente o diagnóstico. Uma vez diagnosticado, os diferentes tipos de tratamentos devem ser oferecidos ao paciente, destacando-se radioterapia e cirurgia.

     A cirurgia é a modalidade de tratamento curativa de escolha da maioria dos urologistas para tratamento de tumores de próstata. Tradicionalmente feita pela técnica aberta, com incisão de cerca de 15 cm na parte inferior do abdome, atualmente ela pode ser feita de forma laparoscópica Robô assistida. 

     A cirurgia robótica tem sua aplicação em várias especialidades, mas particularmente na urologia e na retirada da próstata, ela ganhou especial destaque. “Realizada com pequenas incisões (maior de 4cm), o robô é acoplado ao paciente e por meio de uma câmera de alta resolução em 3D e movimentos ultra precisos dos braços mecânicos, todo o procedimento é realizado. Toda a cirurgia é controlada pelo cirurgião principal, havendo também uma equipe junto ao paciente.” Conta Dr. Danilo.

           Atualmente mais de 95% da Prostatectomias Radicais (retirada de toda a próstata e vesículas seminais) dos Estados Unidos são realizadas pela Cirurgia Robótica. Os trabalhos cientícos mostram diferenças entre as técnicas abertas e robóticas. Mostram as vantagens para a técnica robótica que vai desde ao menor dias de internação, sangramento, dor e menos dias em UTI. Em relação às taxas de cura e incontinência urinária, os resultados parecem ser semelhantes. Taxas de potência sexual tendem a ser melhores nos pacientes submetidos a cirurgia robótica.

    É uma técnica relativamente nova, bastante segura, que está sendo bastante difundida no Brasil e ganhando muita procura e aceitação por parte dos pacientes. Há robôs nos principais hospitais de SP e RJ, além de Belém e Porto Alegre.








Dr. Danilo Galante UROLOGISTA Clinica MedPrimus



Prevenção ao câncer de mama avança nos últimos 5 anos



Análise especial do IESS mostra assistência à mulher na saúde suplementar

A realização de exames de mamografia está crescendo, ao menos entre as beneficiárias de planos de saúde. De acordo levantamento inédito “Assistência à saúde da mulher”, produzido pelos Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), campanhas de conscientização da importância de realização do autoexame e de mamografia para combater o câncer de mama estão dando bons resultados. De acordo com o estudo, o número de mamografias realizadas pelos planos de saúde a cada grupo de 100 beneficiárias vinculadas a planos médico-hospitalares com idade entre 50 anos e 69 anos (faixa etária definida como prioritária para esse exame pelo Ministério da Saúde) cresceu de 43,6, em 2012, para 48,7 em 2016. Um avanço de 5,1 pontos.


O superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, destaca que ações de promoção da saúde, como a desenvolvida há 15 anos com o Outubro Rosa são fundamentais tanto para cuidar das pessoas quanto para assegurar a sustentabilidade da saúde suplementar. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), quase 58 mil mulheres serão afetadas por câncer de mama apenas este ano no Brasil. “Aumentar a conscientização, o autoexame e a detecção precoce é fundamental para combater a doença”, reforça. “O diagnóstico precoce para o paciente aumenta a chance de cura ao detectar a doença no início, evitando um tratamento mais agressivo, reduzindo o tempo e os custos para esse tratamento. Para o sistema de saúde a vantagem é que o sistema fica mais eficiente, não o sobrecarregando, desse modo gerando maior qualidade de atendimento e segurança ao paciente".

Segundo o estudo, enquanto a realização de mamografia está crescendo, a procura por exame diagnóstico preventivo de câncer de colo de útero (Papanicolau) tem recuado. Em 2011, as operadoras de planos de saúde registraram uma razão de 48,8 exames de Papanicolau a cada cem beneficiárias entre 25 a 59 anos. Já em 2016, essa razão foi de 46,9. Uma redução de 1,9 ponto. “Os números indicam, claramente, que precisamos nos dedicar mais a campanhas de promoção da saúde e prevenção de doenças”, alerta Carneiro.

O levantamento do IESS ainda aponta que o número de internações para a realização da laqueadura tubária (procedimento de anticoncepção definitivo) e implante de dispositivo intrauterino (DIU) tem crescido. Na comparação entre 2015 e 2016 houve aumento de 44,4% no número de internações para laqueadura tubária (sendo 10,9 mil em 2015 e 15,8 mil em 2016). Já o aumento no número de procedimentos de implante do DIU foi ainda maior no período, saltando de 61,3 mil, em 2015, para 101,9 mil em 2016. Alta de 66,2%.

Vale ressaltar que o resultado da análise é especificamente da saúde suplementar e que um procedimento também pode ser realizado via sistema público de saúde ou em clínicas particulares e, consequentemente, não será computado nesta análise.




Entenda as diferenças entre o câncer infantil e adulto



A notícia de um diagnóstico de câncer nem sempre é esperada. Quando não tratada e acompanhada corretamente, a doença tem impactos turbulentos na vida de um indivíduo e todos aqueles a seu redor. Atualmente, o câncer representa, no Brasil, a segunda principal causa de morte entre crianças e adolescentes, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), atrás apenas de causas externas, como acidentes e violência. Ainda assim, uma parcela significativa da população não sabe que tanto o diagnóstico quanto o tratamento do câncer infantil são bem diferentes do câncer adulto.

Normalmente, a doença em adultos tem suas causas mais facilmente estabelecidas, podendo apresentar mutações devido a fatores ambientais, como o tabagismo e a exposição ao sol, enquanto as causas do câncer infantil são mais difíceis de determinar. Os tipos que mais acometem as diferentes faixas etárias também não se assemelham e aqueles que são comuns na faixa etária pediátrica, são mais raros em adultos e vice-versa: de acordo com o INCA, as leucemias, linfomas e tumores do sistema nervoso central (SNC) são mais comuns em crianças, já o câncer de pele, próstata, cólon e reto representam maior incidência entre adultos.

O avanço do câncer infantojuvenil pode se dar de forma bem mais agressiva do que em um adulto, por exemplo, pois as células da criança ainda estão em desenvolvimento. No caso, a divisão celular acontece em velocidade muito maior – por esse motivo, as células do tumor se multiplicam mais rapidamente.

Além disso, o diagnóstico é bem mais complexo. Vivane Sonaglio, oncologista pediátrica e membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) explica que as crianças apresentam sintomas que, a princípio, parecem de outras doenças comuns, o que dificulta o reconhecimento de um câncer. “Os sinais são muito inespecíficos. É complicado pensar no diagnóstico, pois, normalmente, a criança pode ter febre, ínguas, dor nos membros, dor na barriga e manchas roxas, que são sintomas muito comuns na infância”, comenta.

Para Viviane é preciso estar atento à persistência dos sintomas e eventuais adversidades. “É muito importante ter um pediatra de confiança, que acompanhe a criança e perceba que o quadro não está dentro do esperado. No câncer, a febre não tem um padrão: pode aparecer em qualquer período do dia, ser alta ou baixa e, normalmente, apresenta um quadro progressivo. As manchas podem surgir em regiões que não são de trauma. É preciso ficar atento em sintomas como: inchaços, aumento do fígado, baço, volume da barriga e dores ósseas que não melhoram com medicação”, explica a oncologista.

Por outro lado, crianças e adolescentes com câncer respondem mais rapidamente ao tratamento do que adultos. Porém, em ambos os casos é preciso estar atento aos sinais e à importância do diagnóstico precoce. “Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menos intenso será o tratamento ao qual a criança será
submetida e maior será sua chance de cura”, finaliza Viviane.






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