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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

8 problemas causados por excesso de exposição ao sol



O sol é fonte de vitamina D e durante toda história da humanidade tem sido usado, como um dos recursos, para tratar e prevenir diversas doenças, uma vez que ele aumenta a imunidade e ajuda na produção de hormônios importantes para o corpo humano. No entanto, a exposição excessiva à radiação solar pode, também, causar inúmeros problemas à saúde e efeitos graves à pele.


1 – Queimaduras: quem já foi à praia e teve que tratar queimaduras de sol sabe do que estou falando. O excesso de exposição em horários de alta radiação podem causar queimaduras severas na pele, principalmente em crianças e em pessoas de pele muito clara. Prevenir e evitar os horários entre 10h e 16h é a melhor estratégia. Mas o uso de protetor solar e roupas com proteção UV são outras duas ferramentas disponíveis para se proteger.


2 - Envelhecimento precoce: quanto mais tomamos sol sem proteção, mais sofremos com o envelhecimento precoce da pele, conhecido também como fotoenvelhecimento. Entre os efeitos estão o aparecimento de rugas e manchas.


3 - Problemas de visão: muita luminosidade pode causar problemas de visão, como catarata e até câncer de pele nas pálpebras. Os problemas de visão associados a exposição ao sol são muitas vezes causados por queimadura da córnea. É importante tomar cuidado e para se proteger, use sempre óculos escuros com bons filtros de absorção de radiação UVA/UVB, e bonés para proteção dos olhos. Esses devem ser testados e garantidos como forma de bloqueio da radiação.


4 – Acne: para os que já possuem a pele oleosa, ou para os adolescentes que tem maior tendência a acne, o sol causa irritações na pele que faz com que ela produza mais sebo. Somado a isso, a sudorese pelo calor em ambientes propícios para o crescimento de bactérias são a equação perfeito para acne. 

Para evitar a produção de sebo e dê preferência a produtos que sejam oil free.


5 - Alergia ao sol. aproximadamente 5 a 10% da população apresenta alergia ao sol. Essas se manifestam na pele por vermelhidão, coceira, erupção cutânea (na forma de urticária) e fotossensibilidade. Se você tem essa condição, evite ao máximo se expor ao sol sem o uso de roupas com proteção UV. É possível solicitar ao seu dermatologistas medicamentos que ajudem com o controle da alergia, mas nada melhor do que uma camada de roupas que garantem o bloqueio da radiação.


6 – Melasmas: são manchas de cor marrom causadas pela exposição excessiva e prolongada ao sol durante toda a vida. Diferente das queimaduras que causam vermelhidão e danos imediatos, os melasmas surgem com longos anos de exposição. Geralmente aparecem nas mãos, braços e rosto. Para evitar, use sempre protetor solar e bonés fabricados com tecido de proteção UV.


7 – Queratose:  a queratose se caracteriza por feridas ásperas e pequenas que nunca saram e normalmente aparecem após a exposição ao sol. É importante evitar e tratar imediatamente essas feriadas. A chance de uma queratose virar câncer de pele é de cerca de 20%.


8 - Câncer de pele: certamente essa é a consequência mais terrível e perigosa da exposição ao sol, porém não é tão temida como deveria ser. O câncer de pele atinge a derme e pode se dividir em carcinona basocelular, espinocelular e melanoma, sendo esta última uma das doenças mais letais. No Brasil o câncer de pele é o mais frequente, correspondente a 30% de todos os tumores malignos registrados. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), são cerca de 176 mil novos casos por ano no país. Entre as principais causas estão justamente a exposição excessiva à esse tipo de radiação. A melhor maneira de prevenir é evitar o sol nos horários mais fortes, das 10h às16h, a partir das 9h no Nordeste, e sempre usar protetor solar. Outra alternativa muito eficaz é o uso de roupas e assessórios com proteção UV.

Capazes de absorver até 95% dos raios solares, esses produtos ainda atendem a diferentes gostos e estilos. Muito além das opções praia e esportiva, atualmente, é possível encontrar roupas e acessórios que podem ser usados no dia a dia, sem abrir mão do gosto pela moda.





Victor Peixoto - médico dermatologista e consultor da Litonaneus.





 

Cosmético orgânico: como ter segurança na compra e saber diferenciá-los?



 Os cosméticos convencionais, que sempre dominaram as gôndolas, cada vez mais disputam espaço com produtos naturais e orgânicos. Entender a diferença entre eles é um ponto decisivo na hora da compra
 

Quem não possui em casa um arsenal de cosméticos entre shampoos, sabonetes, cremes etc? Mas qual é o nosso grau de conhecimento sobre a composição desses produtos e o impacto das substâncias contidas neles para a saúde e para o meio ambiente? Muito além do aroma, textura, funcionalidade, embalagem, cada cosmético é composto por dezenas de substâncias, naturais ou químicas, que juntas promovem impacto para o corpo e para o ambiente. Segundo Rosilene Doratioto, química responsável pela Souvie, marca brasileira de cosméticos orgânicos certificada pela Ecocert e pela SVB Vegano, da Sociedade Vegetariana Brasileira, explica as diferenças básicas entre os cosméticos convencionais, usados pela maioria da população, os naturais e a mais nova e sustentável opção do mercado, os orgânicos.


Cosmético convencional

Todo mundo tem ou já comprou algum na farmácia ou no supermercado. O que a maioria das pessoas não sabe é que os cosméticos convencionais possuem substâncias como parabenos e sintéticos (compostos químicos nocivos à saúde e ao meio ambiente), e petrolatos (derivado do petróleo).

Além de conter substâncias que podem comprometer a saúde, diversos produtos de beleza convencionais, como esfoliantes e outros, eles também agridem o meio ambiente. Isso porque eles possuem esferas de plástico (polietileno, de cerca de 5 milímetros), que caem na rede de esgoto durante o banho e podem chegar em trilhões aos oceanos, onde são confundidos com comida pelos peixes. Peixes esses que são consumidos pelas pessoas.


Cosmético "natural" e natural certificado

É preciso ficar atento aos produtos classificados como "naturais". Há muitos deste tipo no mercado, mas que, em alguns casos, não são de fato o que prometem.

Cosmético natural caracteriza-se por ter no mínimo 5% de ingredientes orgânicos e pelo menos 50% naturais, como óleos, manteigas, extratos vegetais e substâncias de origem natural. Além disso, não pode conter conservantes de origem sintética (metilizotiazolinoa, phenoxietanol, etc) e itens sintéticos (silicones), derivados de petróleo, além de não ser testado em animais ou provindas do sofrimento de animal.

Muitos produtos, porém, se dizem "naturais" mas não possuem a certificação dos órgãos competentes como o IBD (instituto Biodinâmico) e o Ecocert – que garantem que são, de fato, naturais.

Isso significa que, se uma determinada empresa anunciar ter um cosmético natural, mas não possuir estes selos, não é possível ter certeza de que o produto tem a porcentagem mínima de ingredientes naturais, além de conter na formulação substâncias sintéticas em grande quantidade como as de um produto convencional.


Cosmético "orgânico" e orgânico certificado

A diferença entre os que se dizem "orgânicos" e os orgânicos de fato é a mesma dos naturais: a certificação que garante ao consumidor a veracidade da publicidade.

De acordo com a Ecocert, selo internacional de orgânicos, os cosméticos desta categoria devem possuir, no mínimo, 95% de ingredientes naturais e 10% de ingredientes orgânicos. Além disso, não podem ter sido testados em animais.

"O consumidor ao buscar por um produto orgânico ou natural precisa ficar atento às informações do rótulo e também às certificações na embalagem para que não seja enganado. Tanto orgânicos quanto naturais precisam ter selos que comprovem seus ingredientes e cadeia de produção", Enquanto não existe uma legislação aqui no Brasil que defina precisamente o que deve conter nesses produtos de beleza, explica Rosilene Doratioto. Para receber as certificações necessárias, uma empresa é submetida a uma auditoria rigorosa promovida pelas certificadoras que avaliam, semestralmente, todo o sistema produtivo, formulação e até as embalagens.

Há uma característica importante, entretanto, inerente a todos os tipos de cosméticos, sejam eles convencionais, naturais ou orgânicos, e que devem ser observada por todos os consumidores: a autorização para comercialização pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Para ajudar o consumidor a encontrar produtos que tenham formulações realmente orgânicas, a Souvie se uniu a um grupo de várias empresas desse mercado, em conjunto com a Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) e a agência Ecocert, para que existam normas que regulamentem a fabricação de cosméticos orgânicos e naturais no Brasil e no mundo. Enquanto isso, os consumidores adeptos do orgânico devem continuar alertas aos ingredientes da fórmula, discriminados no rótulo, e devem averiguar se a embalagem possui os selos que certificam a formulação orgânica.




Sociedade Brasileira de Dermatologia conta como tratar e deixar a pele bonita e saudável pós do Inverno



A cada nova estação a promessa de renovar, de começar e fazer diferente. O inverno chega ao fim, dando espaço para a primavera e na sequência o verão, momento em que todos esperam para curtir a praia e atividades ao ar livre.

A boa notícia é que ainda dá tempo para eliminar os pelos com laser ou luz pulsada. E para quem tem rosácea, pode realizar luz pulsada para não chegar no verão com o rosto vermelho e com vasinhos.

Alguns procedimentos nunca saem de moda como a toxina botulínica e os preenchimentos com as novas técnicas de aplicação e volumização, que podem ser feitos durante o ano todo, apesar de que a maior procura é na primavera e verão. A época mais indicada para realizar toxina botulínica para hiperidrose (suor excessivo) nas axilas, mãos ou pés é antes do verão, para reduzir aquele suor desagradável durante a estação mais quente do ano.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia também indica cuidados diários com a pele, imprescindíveis para atender as características e necessidades especiais de cada faixa etária. Não existe uma idade ideal para começar a cuidar da pele, nem regra de tratamento para cada idade, mas de um modo generalizado, a partir dos 25 anos, cuidados preventivos devem ser tomados, usando higienizador e agentes antioxidantes tópicos e eventualmente orais. O uso do protetor solar e outras medidas fotoprotetoras, diariamente, são recomendados.

A Sociedade Brasileira de dermatologia adverte: os cuidados e procedimentos citados devem ser prescritos e/ou realizados por médicos dermatologistas. No consultório é possível observar os quesitos de biosegurança dos procedimentos. O conhecimento das técnicas de aplicação e da anatomia local também são fundamentais para o bem estar e segurança do paciente.

Converse com o seu médico dermatologista, associado à SBD, para saber que tipo de tratamento é melhor indicado para você! 




SBD




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