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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Tempo seco aumenta riscos de bronquiolite



Pediatra explica como prevenir e tratar a doença


Com o tempo seco deste final de inverno, é comum o aparecimento de doenças respiratórias, ainda mais em crianças e recém-nascidos. Uma preocupação é a bronquiolite, infecção nos pulmões frequentemente causada pelo vírus sincicial. 

“A doença gera um inchaço e acúmulo de muco nos bronquíolos, minúsculas vias respiratórias no interior dos pulmões, ocasionando um estreitamento das vias respiratórias, o que torna a respiração mais difícil”, explica a pediatra do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dra. Claudia Fenile. 

De acordo com ela, os primeiros sintomas da bronquiolite são coriza,tosse e não necessariamente febre. A criança com a doença também pode apresentar respiração rápida e superficial, retrações em diafragma e no pescoço, alargamento de narinas, aumento de irritabilidade,cansaço, perda de sono e de apetite.  “Apesar de os sintomas serem parecidos com o de um resfriado, os vírus causadores são diferentes, além de o resfriado ser uma infecção das vias respiratórias superiores”, esclarece Dra. Claudia. 

Como a bronquiolite é uma doença contagiosa, a especialista alerta que a forma mais eficaz de reduzir a transmissão é lavando as mãos. Outras dicas são evitar contato com pessoas infectadas, sobretudo se tiver criança com menos de três meses de idade, e higienizar os brinquedos que são partilhados e levados à boca. 

Para tratar, é importante não deixar a criança exposta em ambientes frios e, ao deitá-la, manter sempre a cabeça mais elevada. “A bronquiolite dura o ciclo do vírus que pode durar dias ou até semanas e, durante esse período, a pessoa infectada deve fazer tratamentos que a ajudem a respirar, como oxigenioterapia e fisioterapia respiratória, além de alguns medicamentos que diminuem o inchaço dos brônquios e hidratação”, indica a pediatra.

Normalmente, a doença atinge crianças com até dois anos de idade, sendo que os prematuros são os que têm maiores chances de contrair o vírus. “Bronquiolite, se não tratada, gera risco de vida, pois pode evoluir para uma insuficiência respiratória ou, devido à queda de imunidade, pode abrir caminho a infecções secundárias,causadas por bactérias, como uma pneumonia”, finaliza.





COMO DIAGNOSTICAR E CURAR A DEPRESSÃO EM PETS



Além dos humanos, doença psicológica também pode atingir animais de várias espécies e raças


A depressão é um distúrbio mental comum entre as pessoas, mas que pode se manifestar, por diversos fatores, também em animais, como cães e gatos. Com o objetivo de alertar sobre os sintomas que levam ao diagnóstico precoce e às formas de melhorar a saúde dos PETs, especialista da DrogaVET, líder em manipulação veterinária no Brasil, orienta tutores a identificar as mudanças comportamentais atreladas à patologia.

“A principal causa da depressão em PETs, principalmente em cães, é a constante ausência do tutor. Com o cotidiano corrido é normal que os donos tenham de ficar muito tempo fora de casa, deixando o animal sozinho por longos períodos diários. A chegada de outro animal e o nascimento de bebês são outros motivos que também podem gerar ansiedade, insegurança e tédio nos PETs, além de fatores que venham a modificar a rotina e o relacionamento entre o animal e dono, tais como: mudanças de hábitos, horários, novo integrante na família ou na casa, acarretando, consequentemente no quadro depressivo”, explica a médica veterinária da DrogaVET Bauru, Ana Carla Bruscki.

Segundo a especialista, animais depressivos demonstram apatia, falta de apetite e ânimo para brincar e interagir. Dessa forma, os donos devem estar atentos as mudanças de hábitos dos PETs e a atitudes compulsivas como: lamber e morder as próprias patas de maneira excessiva. Além disso, esses comportamentos podem causar ainda outros problemas de saúde: dermatites e perda de peso. Há ainda raças de cães que estão mais suscetíveis à depressão, como, por exemplo, Poodle, Yorkshire e Pinscher por terem um grau de dependência humana maior, requerendo atenção redobrada dos donos.

Para evitar que os animais entrem em depressão é importante levá-los para passear e estimular a prática de exercício físico uma vez ao dia e acostumá-los à rotina de trabalho e horários do tutor, assim o PET perceberá que há ausência, mas que a mesma será recompensada com a chegada do dono. “Com a chegada de outro animal ou bebê, os tutores devem ter cuidado para que o animal mais velho não se sinta abandonado. Uma das maneiras para que o PET não se sinta excluído é inseri-lo na nova rotina e configuração familiar”, pontua a Ana Carla.

O tratamento mais indicado para casos de depressão diagnosticada é manter o cão ativo com brincadeiras, passeios ao ar livre e até adestramento. No caso dos felinos, dispor de lugares onde possam escalar ou se esconder é o mais indicado, que podem apresentar comportamento agressivo somados a miados altos e frequentes quando estão depressivos.

“No mercado veterinário já existem florais para PETs, destinados ao combate de problemas psicológicos como a depressão. A consulta com o veterinário, entretanto, é indispensável para que ele possa prescrever a melhor posologia de acordo com o quadro clínico do paciente animal”, argumenta Ana. Nos laboratórios da DrogaVET esses medicamentos naturais são manipulados de acordo com as especificidades de cada caso e podem ser feitos no sabor preferido do PET. “Os florais podem ser administrados em qualquer estágio da doença, idade ou mesmo concomitante a outro medicamento. Além disso, são menos agressivos, pois não causam efeitos colaterais e é um medicamento de baixo custo para o dono”, informa a especialista, lembrando que o ideal é estar sempre atento às mudanças comportamentais dos PETs, garantindo um diagnóstico precoce e, consequentemente, melhoria na qualidade de vida e saúde dos seus melhores amigos.




Bateu a cabeça?



Apesar de parecerem simples, concussões podem representar problemas mais graves do que você imagina. Aprenda o que fazer nesses casos


A cena é clássica: alguém esquece a porta do armário da cozinha aberta e topa com ela ao se levantar. Ou o filho tropeça, cai e bate a cabeça contra um móvel. Qual a reação mais comum? Esfregar o local, exclamar que não foi nada e seguir com a rotina. Mas será que não foi nada mesmo? Esses episódios, na maioria das vezes, não são levados a sério, mas, em alguns casos, a avaliação médica é determinante para evitar complicações.

Dados da Associação Brasileira de Traumatismo Crânio Encefálico (ABTCE) registram 1,1 milhão de traumas desse tipo por ano, sendo que cerca de 40% deles são moderados ou graves. “O principal parâmetro para levar uma pessoa ao pronto-socorro é observar eventuais alterações no nível de consciência de quem sofreu a pancada. Tontura, dor de cabeça, vertigem, apatia e confusão mental são sinais de que é preciso procurar ajuda”, alerta Renato Anghinah, coordenador do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano Higienópolis (São Paulo).

O médico complementa que, quando uma criança se machuca dessa forma, é esperado que ela chore, fique nervosa e, consequentemente, cansada, querendo dormir. “O importante é avaliar se ela está agindo como faria em seu estado normal. No entanto, como é difícil para os pais fazerem essa avaliação, o ideal é levar a criança ao hospital, sobretudo se ela estiver abatida, com uma reação não habitual a estímulos sonoros e visuais”, completa.

O bom senso também é válido. Se uma criança pequena cai da própria altura, provavelmente o trauma será menor do que se a queda ocorrer de um local mais alto, como um beliche. Na dúvida, vale uma ida ao hospital, onde os médicos normalmente solicitam um exame de tomografia em busca de indícios de lesão, inchaço ou sangramento. Mesmo que o resultado dê negativo, eles podem complementar com uma ressonância magnética, que fornece informações mais detalhadas das condições do cérebro. Porém, a avaliação clínica é que determina a necessidade de observação por mais tempo no hospital, independentemente dos resultados de imagem.

Outra circunstância que exige atenção são os acidentes de carro. “Mesmo que não ocorra um impacto diretamente na cabeça, a desaceleração brusca é capaz de afetar as células nervosas. O mesmo vale para traumas repetitivos, como no caso de lutadores e outras atividades que promovem batidas subsequentes na cabeça. Não à toa, nos Estados Unidos, é proibido cabecear a bola na prática do futebol antes dos 14 anos de idade”, afirma Anghinah.

Agora que você já sabe o que fazer diante de um episódio desses, que tal conhecer algumas medidas de prevenção de concussões? Veja só como é possível minimizar bem os riscos:

• Evite sacudir crianças pequenas ou jogá-las para cima, mesmo que seja por brincadeira;
• Carregá-las na sua bicicleta pode ser perigoso. O melhor é que ela vá pedalando em sua própria bike, ao seu lado. E sempre com capacete!;
• Atenção aos parquinhos. Oriente seu filho a não passar na frente ou atrás de uma criança que esteja em um balanço. Dê preferência a playgrounds com piso emborrachado. Note se o escorregador tem proteção lateral, na parte mais alta, e redobre a atenção no gira-gira.






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