Pesquisar no Blog

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Instituto de Psiquiatria do HC abre as portas à população



Temos que falar sobre saúde mental para combater o estigma e preconceito


No dia 29/09/2017, das 8h30 às 17h, os especialistas e profissionais do IPq - Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP, estarão à disposição da população, gratuitamente, numa ação de saúde conjunta, para mais de 160 palestras e outras atividades, cujo objetivo principal é chamar a atenção da sociedade para a importância de se falar sobre os transtornos psiquiátricos, pois a informação é o caminho para o combate do estigma e para a prevenção, a exemplo da campanha "setembro amarelo", de prevenção ao suicídio. 

É a 6ª edição do "IPq Portas Abertas", ação de saúde inédita no Brasil, coordenada pelo Prof. Wagner Gattaz, Titular de Psiquiatria da FMUSP e Presidente do Instituto de Psiquiatria. É inspirado em iniciativa semelhante que ele coordenou no Instituto Saúde Mental da Universidade de Heidelberg, na Alemanha. 

As inscrições para participar poderão ser feitas no site: www.ipqhc.org.br  ; fones (11) 26617288 (11) 26616267 ou e-mail: eventos.ipq@hc.fm.usp.br  ​​


Confira alguns dos temas que serão explicados e esclarecidos: 

-Suicídio na infância e adolescência e mídias sociais 

-Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
-Pânico e fobias
-Cracolândia: o que o mundo nos ensina?
-Amor e ciúme patológicos
-Como turbinar a memória
-Divulgação científica e autoajuda – como a ciência nos ajuda a alcançar o bem-estar
-Relação homem x mulher – os desafios desta construção
-Transtorno Borderline
-Transtorno bipolar
-Tratando a agressividade na infância e adolescência
-Transtorno bipolar e as atividades da vida diária: como lidar?
-Síndrome de Burnout: quando a exaustão no trabalho vira doença
-Obesidade na infância e adolescência
-Tensão pré-menstrual e saúde mental
-Emergências psiquiátricas
-Resiliência: enfrentando desafios do cotidiano
-Palmada não pode. O que pode?
-Como os problemas da vida afetam o corpo (somatização)
-Problemas emocionais e saúde feminina
-Problemas com o sono, o que fazer?
-Automutilação na infância e adolescência
-Como controlar o impulso na hora de gastar?
-Como identificar se um familiar idoso vem desenvolvendo algum tipo de demência e como proceder?
-Brincar e contar histórias assistidas por cães: a Brinquedoteca Terapêutica do IPq
-A importância das atividades diárias e brincadeiras infantis no preparo de crianças e adolescentes para a vida adulta
-Estratégias para o desenvolvimento cognitivo e emocional na infância e adolescência
-Compulsão alimentar
-Como agem os medicamentos psiquiátricos?
-Transtorno explosivo intermitente (pavio curto)
-Ortorexia e vigorexia
-Anorexia e bulimia
-Transtornos dismórficos: feiura imaginária
-Dependência de internet
-Álcool e drogas no local de trabalho
-Alcoolismo no idoso
-Epilepsia: o que é? Como diagnosticar e tratar?
-O que é psicose?
-Transtornos de sexualidade
-Legalização da maconha?
-Interdição, capacidade e incapacidade civil
-Depressão na perimenopausa: a eficácia da psicoterapia breve
-Psicanálise e sexualidade
-Atividade física em psiquiatria
-Álcool e drogas no universo feminino
-O que é autismo?
-Transtornos alimentares na infância e adolescência
-Depressão e transtorno bipolar na infância e adolescência
-Transtornos mentais relacionados ao trabalho
-Dor e depressão
-Tumores cerebrais e distúrbios psiquiátricos
-Comportamento sexual compulsivo e alterações cognitivas
-Saúde mental da criança e do adolescente
-Psicoterapias no transtorno bipolar
-Homossexualidade e homofobia
-O que acontece durante uma internação psiquiátrica?
-Psicoterapia para cuidadores de pessoas com Alzheimer
-O que é normal no envelhecimento?
-A convivência de pessoas com transtornos mentais e seus familiares
-Avaliação de personalidade de jovens e adultos agressores sexuais
-Alienação parental: abuso moral cometido por pai/mãe contra a criança/adolescente em situações de separação/divórcio
-Sentir ansiedade é normal?
-Terapia de casal e família: quando e por quê?    
-Nicotina e seus disfarces: por que as pessoas fumam?
-Novos tratamentos em saúde mental: estimulação magnética transcraniana
-Mau humor crônico e distimia
-Desmistificando a eletroconvulsoterapia
-Compulsão por jogos de azar e liberação de bingos e cassinos no Brasil
-Medicamentos psiquiátricos e distúrbios hormonais
-Demência e hidrocefalia
-Cuidador: gente que cuida de gente
-Atendimento psicológico para vítimas de violência sexual
-Meditação e saúde mental: integração mente e corpo
-O que precisamos saber sobre medicamentos
-Sonhos: como vivê-los e interpretá-los? 
-Epilepsia e qualidade de vida
-Psicoterapia: como e para quem?
-Transtornos alimentares em homens       
-Dicas para combater o estresse no dia a dia
-Participação da família nos processos psicoterápicos dos adolescentes com transtornos alimentares
-O manejo comportamental em situações de crise na psiquiatria da infância e adolescência
-Como entender os sinais que precedem o suicídio?
-TOC na infância e adolescência
-Ansiedade na infância e adolescência
-Reconhecendo e entendendo as emoções
-Oficina de arteterapia em saúde mental
-Luto: como renascer após as perdas
-Estresse pós-traumático
-Os dois lados da maconha: a droga e o remédio
-Espiritualidade e saúde da mente e do corpo
-Cirurgia neuropsiquiátrica: tecnologia, indicações e efetividade
-Primeiros socorros psicológicos: intervenção em situação de crise, emergência e desastre
-Medicamentos e seus efeitos na sexualidade
-Aromaterapia no cuidado do corpo e da mente
-Qualidade de vida no trabalho
-Compulsão sexual
-Transtorno obsessivo-compulsivo - TOC
-Alimentação, autoestima e saúde mental





O que acontece com a mulher após a retirada do útero? Ginecologista tiras dúvidas



Especialista explica em quais casos a histerectomia é necessária


A histerectomia, cirurgia que realiza a retirada do útero, é opção terapêutica no tratamento de inúmeras patologias ginecológicas, mas geralmente fica reservada aos casos em que o tratamento clínico e medicamentoso não foi efetivo.
De acordo com o ginecologista de São Paulo, Dr. Gustavo de Paula, a cirurgia pode ser total, em que o corpo e o colo uterino são retirados ou subtotal, na qual o colo é preservado. Em casos específicos, pode-se optar ou ser obrigatória a retirada dos ovários e das trompas.  “O indicado é que a mulher faça acompanhamento ginecológico de rotina e, frente a algum sintoma novo, também procure seu médico para que o diagnóstico de qualquer patologia seja precoce, aumentando as chances de tratamento e controle sem necessidade de cirurgia”, alerta o médico.
 Abaixo o especialista cita as principais situações que indicam necessidade da cirurgia:
·  Miomas uterinos: quando os miomas levam ao aumento excessivo do volume uterino, comprimindo os órgãos adjacentes ao útero e causando dor pélvica ou quando provocam sangramento vaginal intenso e de difícil controle;
·  Endometriose: nos casos em que a endometriose causa dor pélvica e sangramento vaginal importante e que não respondem bem ao tratamento clínico;
·  Prolapso uterino: o chamado “útero caído”, que ocorre quando o útero começa a se projetar pelo canal vaginal, muitas vezes saindo pelo intróito vaginal. Nesses casos, geralmente é feita a retirada do útero e a cúpula vaginal é suturada e fixada para que ela não caia também;
·  Sangramento uterino anormal: em casos de sangramento vaginal crônico, que não responde a medidas medicamentosas, associado ou não à menstruação, que leva a anemia e piora da qualidade de vida;
·  Cânceres ginecológicos: a histerectomia faz parte da terapêutica de alguns estágios dos tumores malignos ginecológicos, tais como colo uterino, corpo uterino, endométrio e ovários;
·  Atonia uterina: em algumas situações, o útero pode não se contrair adequadamente após um parto, tanto normal quanto cesárea, e a histerectomia é o último recurso para controlar o sangramento.
“É importante lembrar sempre que a histerectomia é uma opção terapêutica extremamente valiosa no tratamento de inúmeras doenças ginecológicas, mas, geralmente, é a última opção no tratamento dessas patologias, sendo importante e necessário se passar pelas opções de tratamento clínico e medicamentoso antes. Como toda cirurgia, ela possui seus riscos e, assim, não deve ser banalizada”, finaliza Gustavo. 



Dr. Gustavo de Paula Pereira - médico Tocoginecologista; Graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - FCM/UNICAMP. Fez residência Médica em Tocoginecologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - FCM/UNICAMP. Tem especialização em Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - FCM/UNICAMP; Mestrado em Ciências na área de Obstetrícia e Ginecologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. facebook.com/drgustavopereiragineco/




Posts mais acessados