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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

5 distúrbios que podem estar prejudicando o aprendizado do seu filho



Psicopedagoga fala sobre as principais características e tratamentos que podem ajudar as crianças na escola 

 
 O início da vida escolar é um período delicado e que requer atenção especial dos pais, afinal, a criança está prestes a iniciar uma rotina completamente nova em busca de conhecimento e desenvolvimento. Segundo Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, essa é uma fase de adaptação, que não tem fórmula pronta, cada criança tem suas especificidades e seu tempo de aprendizagem.
É normal que algumas crianças aprendem rapidamente, assim como também é normal que algumas levem um pouco mais de tempo. Porém, em certos casos, em que a criança demora muito mais tempo para aprender sobre determinada coisa, pode ser um sinal de problema. “Cada criança tem seu ritmo, mas existem alguns casos em que elas demoram mais que o normal para aprender o que foi ensinado. É bom que os pais e os professores estejam atentos, para os distúrbios de aprendizagem”, comenta.
Segundo a psicopedagoga, existe uma grande diferença entre distúrbio de aprendizagem e dificuldade de aprendizagem, e isso requer atenção redobrada dos pais, responsáveis e docentes, para que essa criança possa receber o tratamento adequado e que ajude na sua vida escolar. Para entender melhor sobre o assunto, a especialista elenco os 5 principais distúrbios de aprendizagem. 


Discalculia – é uma desordem neurológica específica que dificulta a habilidade da criança de compreender e manipular números, como probleminhas, aplicações e conceitos matemáticos. Essa desordem não está relacionada com problemas na visão ou audição, e é definida por alguns especialistas como uma inabilidade para contextualizar os números. É importante aqui, não confundir discalculia com acalculia, que é a perda da capacidade de calcular causada por danos neurológicos. 


Déficit de atenção – é um transtorno neurobiológico com causas genéticas que costuma aparecer justamente na infâncias, mas frequentemente pode acompanhar a pessoa mesmo na vida adulta. O déficit de atenção é considerado um distúrbio de aprendizagem, caracterizado pela incapacidade involuntária da criança em manter atenção no que está sendo ensinado. 


Hiperatividade – muitos confundem a hiperatividade com o déficit de atenção, apesar de uma das suas características ser a falta de atenção, já que a criança hiperativa não consegue prender a atenção em tudo, ela também quer realizar diversas tarefas ao mesmo tempo, não dedicando-se 100% a nenhuma delas. O hiperativo é muito agitado e não consegue ficar parado.


Disgrafia – a criança que apresenta esse distúrbio tem como característica uma escrita ilegível, isso decorre que dificuldades no ato motor da escrita, alterações na coordenação motora fina, ritmo e movimento, o que sugere um transtorno práxico motor. A criança por encontrar essa dificuldade e em muitos casos ela vem acompanhada da dislexia. 


Dislexia – é considerada um distúrbio genético e neurobiológico, que não tem ligação alguma com a preguiça, falta de atenção ou má educação. O que acontece com criança disléxica é uma desordem das informações recebidas, que acabam inibindo o processo de entendimento das letras e interferindo na escrita. O processo de leitura e escrita, por exemplo, exige duas funções do cérebro, e o disléxico possui uma limitação em uma delas.

Para finalizar, Ana Regina lembra que para todos os casos citados existem tratamentos que ajudam a criança a desenvolver suas habilidades e minimizam o distúrbio para que ela possa aprender da melhor maneira possível. Os pais que suspeitarem de algum dos distúrbios, devem procurar diagnóstico e tratamento especializado para lidar com o caso. “Essa é uma fase em que os pais devem estar atentos, quanto mais rápido o diagnóstico for feito, melhor é para criança. Converse com o pessoal da escola e veja como está o rendimento do seu filho. Tirar nota baixa é normal e acontece, mas se isso persistir é importante analisar o caso com mais cuidado, somente um especialista pode dar o diagnóstico exato”, completa a especialista.






Primavera e a importância de brincar fora de casa



Depois de alguns meses de tempo nublado e baixas temperaturas, finalmente podemos dar boas vindas para a primavera! E com a nova estação do ano, a possibilidade de curtir dias de Sol e ar livre é ainda maior e mais proveitoso, principalmente para as crianças. Mas os pais sabem da real importância de estimular as brincadeiras ao ar livre?

"Seja dentro ou fora de casa, brincar é sempre benéfico para as crianças, não importa onde a brincadeira aconteça. Porém, brincar fora de casa e estar em contato com a natureza auxiliam no desenvolvimento integral da criança, podendo envolver melhora da imunidade e na saúde física e mental como um todo, além de ser um excelente estímulo ao convívio social", explica a Sarah Helena, psicóloga da Curadoria da PlayKids, plataforma de atividades e conteúdos educativos para as crianças aprenderem brincando.

E falar de natureza não significa que pais e filhos precisem sair das cidades para que as crianças possam aproveitar. Passeios para parques e áreas verdes são exemplos do que pode ser feito mesmo dentro de grandes centros urbanos. Até mesmo um piquenique em um parque ecológico, que geralmente têm centros de preservação de fauna e flora locais, pode ser uma boa opção.

Brincar no quintal, em áreas comuns dos prédios ou na rua com a supervisão de um adulto também são opções para o dia a dia. "Quando tiver a oportunidade, incentive que a criança experimente pisar e brincar na grama, terra, areia, e se puder usar a água, melhor ainda! No começo algumas crianças podem estranhar essa experiência, mas é importante que elas vivenciem e percebam as diferentes sensações que cada elemento pode proporcionar. Se sujar faz parte e pode ser libertador! Afinal, quem tem a chance de brincar de lama nas grandes cidades asfaltadas? Esse tipo de coisa que foi comum na infância de muitos pais, hoje é algo raro entre as crianças", reforça a psicóloga.

Na PlayKids, os pais conseguem acessar conteúdos e atividades educativas para as crianças aprenderem brincando, e o melhor: muitas opções para incentivar o conhecimento e aprendizado ao ar livre! Chamada de Playkids Pais, a funcionalidade também permite que os responsáveis recebam sugestões de atividades para fazer com as crianças ao ar livre!




PlayKids
playkids.com





terça-feira, 19 de setembro de 2017

Os benefícios da dança como atividade física



Modalidade é ideal para quem quer cuidar do corpo, mas não gosta dos treinos mais tradicionais, como musculação


Dançar é se sentir livre, é conhecer o corpo e aprender a se expressar através dele, é garantir novos amigos e trabalhar para melhorar a saúde. O exercício da dança mexe com todos os músculos do corpo ao mesmo tempo, e é justamente por isso que a atividade deve sim ser considerada um treino.

Se você está em dúvida na hora de escolher qual atividade praticar para acabar com o sedentarismo, a dança é uma ótima opção, já que ela te permite escolher o ritmo e o tempo que você quer trabalhar com uma infinidade de estilos como jazz, ballet, hip hop, dança de salão, pop, flamenco, zumba, entre outros.

“A dança precisa ser encarada como exercício físico e como método de treino porque além de aumentar o gasto calórico e proporcionar a sociabilização, por ser uma atividade em grupo, também estimula o corpo todo e a gente pode se exercitar a qualquer momento”, afirma o professor de dança da Companhia Athletica Caio Fazan.

Todos os estilos de dança trazem benefícios como aumento da flexibilidade, aprimoramento da coordenação motora, melhora cardiorrespiratória, aumento da circulação sanguínea, equilíbrio da pressão arterial, ativação do sistema linfático, otimização do condicionamento aeróbico e o principal, libera endorfina.

 Além de ser um exercício físico excelente, dançar é também uma grande terapia. “Na Companhia Athletica temos aulas em grupo, que além dos benefícios físicos, são ótimas para trabalhar a socialização com os colegas, combater a timidez e a depressão, aumentar a autoestima e a disposição para enfrentar o dia-a-dia. E tem as aulas individuais, indicadas para as pessoas que querem aprender a coreografia toda, com uma aula mais personalizada, de acordo com os gostos e o ritmo da pessoa”, explica Caio.

A blogueira e aluna de dança Izabella Nader Toniello, conta que fez ballet por 12 anos e se encontrou nas aulas da Cia Party porque pode ter contato com outros ritmos da dança. Atualmente, declara que não troca as aulas individuais por nada no mundo. “Eu entrei na sala para ter aula de dança com o Caio e me apaixonei, me descobri. Na época minha filha estava com seis meses, eu não estava com o corpo que eu queria e precisa de atividade física, mas não queria fazer musculação.  Com as aulas de personal em dança eu consegui emagrecer 10 quilos e me descobri como mulher, como esposa, melhorei a autoestima. A dança faz bem para o meu corpo e minha alma”, diz Bella Nader.

As aulas com músicas mais dinâmicas, como reggaeton e merengue, têm solicitação cardiovascular forte, que equivale a uma caminhada moderada. Todas as danças ajudam a melhorar a postura com fortalecimento da lombar e costas. “Qualquer pessoa pode fazer, exceto pessoas que tenham alguma recomendação médica para não fazer este tipo de atividade. Inclusive é um exercício que pode auxiliar as gestantes porque a dança trabalha o quadril e a coluna fica bem protegida. Quem dança os males espanta e espanta também aqueles quilinhos extras”, finaliza o educador físico Caio Fazan. 




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