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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Kaspersky Lab alerta: hackers exploram vulnerabilidade do Instagram para obter informações pessoais de usuários



Pesquisadores da companhia fornecem detalhes técnicos do exploit


Como reportado pelo Instagram ontem (30/8), cibercriminosos exploraram um bug da rede social que permitia que eles roubassem perfis de usuários do Instagram, incluindo celebridades. Os pesquisadores da Kaspersky Lab perceberam o bug e notificaram o Instagram na terça-feira, dia 29 de agosto, e compartilharam uma breve análise técnica com a rede social.

Os pesquisadores descobriram que a vulnerabilidade existe na versão móvel 8.5.1 do Instagram, lançada em 2016 (a versão atual é 12.0.0). O processo de ataque é relativamente simples: usando o aplicativo desatualizado, o atacante seleciona a opção redefinir senha e captura a solicitação usando um proxy web. Eles então selecionam uma vítima e enviam uma solicitação ao servidor do Instagram carregando o identificador ou nome de usuário exclusivo do alvo. O servidor retorna com uma resposta JSON com as informações pessoais da vítima, incluindo dados confidenciais, como e-mail e número de telefone.

Os ataques são bastante intensivos no quesito mão-de-obra: cada um deve ser feito manualmente, uma vez que o Instagram usa cálculos matemáticos para evitar que os invasores automatizem o formulário de solicitação.

Os hackers foram vistos em um fórum clandestino, negociando credenciais pessoais por perfis de celebridades na rede social.

“É muito importante que usuários de redes sociais usem todos os recursos de segurança oferecidos pelas plataformas a seu favor, a fim de dificultar ainda mais ataques como esse. Recursos como a dupla autenticação, alertas de logins desconhecidos, uso de senhas únicas, são boas práticas recomendadas a todos”, afirma Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab no Brasil.

A Kaspersky Lab aconselha que usuários que ainda utilizam versões antigas do software as atualizem imediatamente para a versão mais recente disponível. Outras dicas úteis para se manter seguro em mídias sociais incluem o uso de endereços de e-mail diferentes para diferentes plataformas sociais, relatando quaisquer preocupações ou irregularidades para a rede social. E, acima de tudo: se você receber e-mails sobre uma restauração de senha que você não iniciou, alerte a rede social imediatamente.





Kaspersky Lab





Depressão no trabalho: o mal do século



 De acordo com a OMS, até 2020, a depressão será a maior causa de afastamento do trabalho, no mundo


Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, até 2020, a depressão será a maior causa de afastamento do trabalho, no mundo. No Brasil a situação é gravíssima e clama por atenção dos envolvidos. Informações colhidas junto ao site do Senado Federal, revelam que a depressão é hoje a segunda causa de afastamento do trabalho no território brasileiro, só perdendo para as Lesões por Esforço Repetitivo (LER), também denominados Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). 

Conhecida como o mal do século, a depressão é responsável por retirar do mercado de trabalho milhares de profissionais todos os anos. No ano passado, 75,3 mil trabalhadores foram afastados em razão do mal, com direito a recebimento de auxílio-doença em casos episódicos ou recorrentes. Eles representaram 37,8% de todas as licenças em 2016 motivadas por transtornos mentais e comportamentais, que incluem não só a depressão, mas também o estresse, a ansiedade, os transtornos bipolares, a esquizofrenia e os transtornos mentais relacionados ao consumo de álcool e cocaína.

De acordo com Maria Inês Vasconcelos, advogada Trabalhista, especialista em direito do trabalho, uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB) em parceria com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) revela que 48,8% dos trabalhadores que se afastam por mais de 15 dias do trabalho sofrem com algum transtorno mental, sendo a depressão o principal deles. “Dentro desse enfoque, a depressão vira uma questão social, deixando de se encaixar como um problema meramente corporativo, assumindo feições de verdadeira epidemia”, explica.

Para os que não sabem, de acordo com o Art. 20 da Lei Nº 8.213 /91, a depressão pode ser incluída como doença profissional, desde que comprovado o nexo com o trabalho. Isto quer dizer que, se restar demonstrado que foi o ambiente laborativo, com todas as suas características nocivas, a plataforma disparadora da depressão ou o agravador da patologia, em determinadas circunstâncias, o patrão pode ser declarado culpado.

“Para que não paire dúvidas, os prejuízos decorrentes desses afastamentos e dessas indenizações são incalculáveis, não sem considerar que a depressão é por sua natureza, uma patologia, que tem nuances próprias, sendo a reincidência uma de suas marcas”, ressalta Maria Inês Vasconcelos.

Além de representar custos elevadíssimos para o patrão, a depressão do trabalhador causa problemas de toda ordem dentro de uma instituição, comprometendo de forma direta o resultado financeiro da empresa. É o caso dos bancos. Dentre os setores que mais produzem trabalhadores deprimidos, podemos destacar realmente os bancos brasileiros, que são realmente máquinas de adoecimento, na medida em que levam seus funcionários ao limite emocional e físico. 

No setor bancário, a reorganização do trabalho, aceleração tecnológica, a onda de privatizações, fusões e programas de demissão incentivada, acrescidos pela pressão para o atingimento de metas, as longas jornadas, e constante medo do corte demissional, bem como assédio, são as principais causas da depressão. Pode-se dizer, que os bancos fabricam deprimidos.

Para os especialistas, que ainda engatinham na solução desse problema, os programas de qualidade de vida adotados pelas empresas poderiam atenuar os casos de doença e ajudar no processo, seja na forma de suporte necessário ao funcionário deprimido seja pela prática de ações gerais de prevenção à saúde e melhoria do bem-estar. 





Doação de Órgãos: Você sabe o que é preciso para ajudar a salvar vidas?



 O índice de doações de órgãos vem aumentando progressivamente nos últimos anos no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), houve um crescimento de 24% entre 2012 e 2016. Ainda assim, esse número está abaixo do índice observado em países que se destacam na doação. No entanto, a expectativa e trabalho da entidade são para que haja um crescimento continuado, em torno de 10% ao ano, nos próximos anos. No entanto, existe muita desinformação e falta de conscientização sobre o processo decisório. A situação mais comum é quando os interessados deixam de comunicar aos seus familiares a decisão de serem doadores e assim, deixam de ajudar a salvar mais vidas. Familiares e amigos precisam saber desse desejo para passá-lo à frente e para que as doações aconteçam.

De acordo com nefrologista e presidente da ABTO, Dr. Roberto Ceratti Manfro, muitas vezes, a negativa ocorre porque os familiares não sabem do interesse dos seus pais, filhos e cônjuges, por exemplo, em relação à doação de órgãos. Segundo a mesma entidade, no Brasil, em 2016 a recusa familiar à doação de órgãos foi de 43%, considerados potenciais doadores. “Não há documentos ou protocolos para registrar o desejo de doação em vida. A pessoa que tiver interesse em doar deve simplesmente avisar sua família e amigos de sua decisão”, destaca Manfro. Esse deve ser o principal ponto de atenção para aqueles que querem dar uma nova chance a uma nova vida.

No Brasil, o único tipo de óbito que permite a doação de órgãos é a morte encefálica, a qual após confirmada, a família é consultada de forma respeitosa e empática para saber se a decisão foi manifestada pela pessoa que faleceu. Caso isso não tenha acontecido, a família é consultada sobre a possibilidade da doação e assim pode decidir. Só no último ano, foram realizados 22.489 transplantes no Brasil, considerando os seguintes órgãos e tecidos: rim, fígado, pâncreas, coração, pulmão e córnea. E esse número pode aumentar a partir do momento que mais pessoas compreenderem esse processo simples – mas, muitas vezes, desconhecido por aqueles que querem ser doadores.

“Informação é a base para qualquer tomada de decisão. Queremos, cada vez mais, trazer relevância para esse tema, destacando que um doador pode salvar ou melhorar as vidas de até 10 outras pessoas”, pontua o nefrologista.  Ele reforça que a doação é um ato de solidariedade, talvez o único que alguém pode fazer após a morte. Atualmente, no Brasil, existem, aproximadamente, 35 mil pessoas aguardando por um transplante.
  
Pensando nisso, a ABTO reforça o portal Outra Vida Nova Chance com o objetivo de esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto, derrubar mitos e incentivar essa ação que pode ajudar a salvar milhares de vidas. Confira mais informações sobre se tornar ou apoiar a causa no site oficial da ABTO e no portal Outra Vida Nova Chance






 Sobre a ABTO 

A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos é uma sociedade médica, civil e sem fim lucrativo, que tem por finalidade estimular o desenvolvimento de todas as atividades relacionadas com os transplantes de órgãos no Brasil. A instituição contribui também para o estabelecimento de normas técnicas, criação e aperfeiçoamento de legislação relacionada a este tema, além de estimular a doação de órgãos e tecidos, apoiar a criação de centros de transplantes e executar ações para a identificação e acesso de pacientes que necessitam de transplantes. A ABTO realiza congressos, simpósios, conferências, campanhas e outras atividades difundindo junto ao público em geral o significado humanitário, científico e moral da doação de órgãos e tecidos para transplante.



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