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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Medicina é humanismo, amar gente



É evidente que a prática da medicina no Brasil atualmente fica cada vez mais difícil. Seja na rede pública ou privada, os problemas são recorrentes e parece faltar vontade política das autoridades de plantão para enfrentá-los e buscar solução.

Planos de saúde pressionam médicos a reduzir procedimentos e pedidos de exames muitas vezes essenciais à boa assistência. O Sistema Único de Saúde, perfeito, no papel, está à beira do caos. Carece de investimento, oferecendo aos cidadãos um cardápio de dificuldades: a espera por consultas só aumenta, há carência de leitos, de insumos básicos e de recursos humanos, entre outras.

O próprio ensino da medicina caminha na contramão do bom senso. A formação não visa a qualidade de vida das pessoas. Longe disso. Escolas médicas são abertas sem qualquer critério, sem a mínima base ao aprendizado.

Assim, pululam faculdades sem hospital-escola, de grade pedagógica medíocre e desprovidas de preceptores de bom nível. O resultado é uma enxurrada anual de novos “doutores” de mentirinha.  Recentes avaliações com médicos saídos dessas escolas evidenciam que nós, os pacientes, corremos perigo.

O Exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), já em sua 11ª edição, é um alerta sobre as distorções que aqui exponho. Em 2016, houve reprovação de 48% dos participantes. Ou seja, quase metade dos recém-formados não conta com a base mínima para passar na prova, que é bem rasa, aliás. Principalmente os que saem das instituições particulares, cujo percentual de inaptos chega a 58%.

Outro levantamento da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas com médicos e acadêmicos da região concluiu que 61% alegam que a faculdade não contribuiu em nada, ou de forma pífia, para atuação frente ao mercado de trabalho, em relação às operadoras de saúde.

A mesma declaração é utilizada referente à gestão e administração do negócio (57%) e do direito médico (30%). Ou seja, o profissional sai das escolas sem capacidade de lidar com os problemas da sociedade e com a rotina do ambiente de trabalho.

A maioria, não é exagero afirmar, serve no máximo para tratar de gripe e dor de barriga. Se tivermos algo mais complicado do que isso, é prudente escolher a dedo com quem se consultar.

Se todo o exposto já não fosse suficientemente trágico, existe também a perda da essência do “ser médico”. Em hospitais, clínicas e unidades de saúde, pacientes não têm mais nome. São chamados pelo número do quarto, a categoria do plano de saúde, a senha de espera, essa, aliás, interminável. O aperto de mão e a arte de ouvir, assim como o toque, morrem aos poucos, enquanto cresce o poder das indústrias de equipamentos sofisticados e medicamentos.

Nem precisaria escrever aqui, mas o faço só para deixar o preto no branco.
A principal vítima de toda essa sandice e do jogo de interesses que estão
transformando a medicina/saúde é o paciente.

Antes que tenhamos um desfecho catastrófico nessa história toda, convido você, caro leitor e cidadão do bem, a resistir, a denunciar e se mobilizar. Ou tomamos o destino da saúde em nossas mãos ou nos preparamos para o pior. Não, isso não!





Antonio Carlos Lopes - presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.





Papa Francisco pede ação em defesa do meio ambiente



Nesta sexta-feira, 1o de Setembro, o Papa Francisco divulgará uma declaração na qual convocará os católicos de todo o mundo a agir em defesa do meio ambiente. A declaração do Papa marcará o início do Tempo da Criação – um mês de eventos e manifestações ao redor do planeta pela preservação do meio ambiente que reunirá cristãos de todas as vertentes. Também na sexta estarão disponíveis as declarações do Patriarca Bartolomeu, da Igreja e o secretário geral do Conselho Mundial de Igrejas, que representa 500 milhões de cristãos em todo o mundo. No Brasil, estão programados eventos em Santos e São José dos Campos (SP), Bom Retiro do Sul, Pelotas e Lagoa Vermelha (RS) e Anápolis (GO). Até o fim do mês outras cidades se unirão ao movimento.

O Tempo da Criação, que vai até 4 de outubro, teve origem em 1989, quando o Patriarca Ortodoxo Dimitrios I proclamou o 1O de setembro como um dia de oração pela criação para os Ortodoxos. A data foi abraçado por outras grandes igrejas cristãs européias em 2001 e pelo Papa Francisco para a Igreja Católica Romana em 2015. Nos últimos anos, estabeleceu-se o término do Tempo da Criação em 4 de outubro por ser a data da festa de São Francisco de Assis, que algumas tradições ocidentais observam. A acolhida pelas diversas vertentes cristãs deve-se ao reconhecimento de que a humanidade tem um papel importante a desempenhar na proteção do meio ambiente.


Este ano, o Tempo da Criação coincide com o 500º aniversário da Reforma Protestante e contará com eventos ecumênicos que destacarão o valor compartilhado da proteção ambiental que supera essa divisão histórica, como, por exemplo, um serviço de orações liderado pelo Arcebispo de Canterbury que terá músicas de Taizé, uma ordem monástica de irmãos protestantes e católicos.


Nas bases das igrejas, cristãos de todo o mundo realizarão ações simbólicas para proteger a Terra, como, por exemplo, uma caminhada liderada pelos indígenas, em torno de um lago em Toronto, um protesto e vigília dirigido por uma freira em um aterro radioativo no Missouri, uma colaboração entre um meteorologista e uma capela católica em Seattle e um serviço de Eucaristia em uma via navegável poluída na Suazilândia.

O Tempo da Criação deste ano tem maior importância face às decisões nos Estados Unidos, nação majoritariamente cristã, de abandonar o tratado climático de Paris e reverter as proteções ambientais, incluindo os principais regulamentos climáticos – iniciativas que contradizem a mensagem de cuidado ambiental adotada pelos cristãos de todas as vertentes.



Tomás Insua, diretor executivo do Global Catholic Climate Movement, um dos membros do Comitê Diretor do Tempo da Criação destaca que "O Papa Francisco nos chamou para "ouvir o grito da Terra e o grito dos pobres ". A mudança climática afeta a todos, e o menor entre nós é quem sofre mais. Os cristãos em todo o mundo estão unidos em compaixão pelas pessoas vulneráveis que sofrem com os efeitos das mudanças climáticas e da degradação ambiental. O Tempo da Criação celebra nosso propósito compartilhado."


As organizações que lideram os esforços de promoção do Tempo de Criação são o Conselho Mundial de Igrejas, a Rede Ambiental Comunitária Anglicana, a Rede Mundial de Oração do Papa (Apostolado da Oração), o Movimento Global do Clima Católico e a Aliança ACT.










5 dicas para reduzir custos sem ter que fazer cortes radicais na empresa



Revisão no benefício refeição e melhor gerenciamento de estoque estão entre as opções


Se a crise econômica que assola o país ainda parece estar longe do fim, uma das consequências naturais dessa retração é a paralisação de investimentos dentro das empresas. Em muitos casos, a tomada de decisão é a mesma: demissão de colaboradores e aumento dos preços, o que acaba comprometendo a qualidade.

Mas, em vez de simplesmente tomar essa decisão, algumas alternativas estão justamente em outras atitudes, mais simples, como revisar pequenas despesas e até investir no gerenciamento de serviços que vão permitir uma redução de gastos no médio prazo.

Confira abaixo 5 dicas que os empresários podem adotar sem precisar tomar medidas radicais.


1. Revisar o benefício refeição 

Atualmente existem diversas opções no mercado que disponibilizam o benefício refeição como a ValeCard, que não cobram taxa administrativa e ainda oferece desconto de 3% sob o valor de carga efetuada nos cartões. “O desconto é aplicado durante todo o ano e é possível deduzir até 4% no imposto de renda” – garante o Gerente de Produto Benefício, Diego Battistella.


2. Compartilhar imóveis com outras empresas

Em busca da redução de custos, algumas empresas encontraram a solução não só no processo de construção do espaço utilizado como também em sua manutenção: o compartilhamento de serviços. O CEI (Centro Empresarial e Industrial) Nove de Julho, empreendimento em Americana desenvolvido pela Cemara Loteamentos, possui uma associação para o compartilhamento de serviços terceirizados, como recursos humanos, segurança, limpeza, empresa de alimentação, entre outros. “Um cluster como esse pode render uma série de vantagens para as empresas envolvidas. É um estímulo para buscar novos parceiros e gerar relações produtivas para o seu negócio”, afirma Marcos Dei Santi vice-presidente de Novos Negócios e Operações da Cemara.

Já a TRX, um dos principais players da área de real estate corporativo e industrial do Brasil, também é adepta do compartilhamento de serviços dentro de seus empreendimentos. A empresa tem condomínios logísticos de galpões espalhados por todo o País que podem abrigar em um mesmo espaço empresas de diferentes segmentos de atuação. “O perfil dos ativos industriais e logísticos no Brasil, de maneira geral, ainda é muito obsoleto. A maioria dos que existem é isolada e ineficiente. Quando há oportunidade para se instalar em um espaço com toda a infraestrutura necessária para uma operação eficiente, as empresas enxergam grande valor agregado”, comenta José Alves Neto, um dos fundadores da TRX.


3. Gerenciar o estoque de mercadorias

Em pesquisa realizada no segundo semestre de 2015 pelo IDG Research Services, que oferece serviços em informações estratégicas de marketing, foi mostrado que empresas que usam sistemas de gestão corporativa crescem 35% mais rápido e têm produtividade 10% maior do que aquelas que não usam esse tipo de solução. A Mega Sistemas, por exemplo, é uma das empresas que desenvolve esse tipo de tecnologia, que também recebe o nome de ERP (Enterprise Resource Planning) e tem clientes das mais diversas áreas, como Serviços, Agronegócio e Construção. Dentre suas funções, o software permite que empresas que contam com estoque possam gerenciar melhor suas mercadorias, evitando desperdícios.


4. Investir no gerenciamento de frota

Empresas que contam com frota podem utilizar o gerenciamento de veículos e reduzir em até 25% os gastos com abastecimentos. Com a implementação de tecnologia, também é possível enxergar com transparência tudo o que está relacionado à estrutura de transporte e, com isso, enxugar outros gastos.  “Conseguimos alcançar o controle de toda frota e, assim, maximizar o desempenho dos veículos e reduzir custos”, explica Edivaldo Ferreira Portela Junior Matriz, Gerente de Produto Frota da ValeCard.


5. Contratar o serviço de limpeza comercial

Um único contrato, 47 pontos de trabalho em 11 cidades diferentes. Este é retrato da prestação de serviços de limpeza e conservação de ambientes oferecida pela JAN-PRO à gigante das telecomunicações chinesa Huwai em sua operação no Brasil. Trata-se da adoção do sistema de contratos compartilhados, o que permite maior agilidade e produtividade nos resultados. “Nossos produtos tem uma tecnologia avançada que permite que o franqueado consiga reduzir o tempo de serviço em cada local, gerando uma produtividade enorme para a JAN PRO – com o uso de equipamentos adequados que vão desde o pano de microfibra, a vassoura ergométrica ou o aspirador ultrapotente,  além de trazer uma economia para o cliente através da redução em produtos de limpeza e água, chegando a uma diminuição de até 60% no consumo mensal”, explica o diretor executivo da JAN PRO, Renato Ticoulat.






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