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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Machucou? É possível acelerar o processo de cicatrização e recuperação do corpo por meio de alimentos naturais



 Conheça os principais nutrientes com poder cicatrizante e saiba como inseri-los na dieta

 

Ao realizar um procedimento cirúrgico, se recuperar de algum ferimento ou, até mesmo, após alguma intervenção estética, como uma tatuagem ou a colocação de um brinco, que geram algum tipo de lesão, várias preocupações surgem, e o aspecto final da cicatriz, embora não seja mais importante do que a saúde em si, é uma delas. A recuperação total, que torna a cicatriz quase imperceptível, não depende apenas da destreza do médico ou cirurgião, há outros fatores que definem a aparência do tecido lesionado, e a composição do cardápio, que muitas vezes passa batida, é um dos principais.

A maioria das pessoas desconhece que uma coisa tem tudo a ver com a outra e isso acontece porque certas substâncias, encontradas nos alimentos, têm a capacidade de retardar ou potencializar a reconstrução da área que sofreu uma incisão feita pelo bisturi do cirurgião, ou por um acidente. Alimentos ricos em vitaminas, proteínas, ferro e zinco, consumidos adequadamente, trabalham em conjunto para uma cicatrização rápida e saudável. Portanto, as escolhas alimentares fazem toda a diferença nesse processo e, por isso, é fundamental saber o que deve fazer parte da dieta e o que deve ficar longe do prato.

Como ocorre a cicatrização

Seja um corte, uma escoriação ou uma queimadura, sempre que o corpo sofrer algum tipo de lesão, o organismo buscará meios para realizar uma reparação. No entanto, se o ferimento não tiver uma boa recuperação, as chances de desenvolver cicatrizes definitivas são grandes. Para evitar isso, as pessoas, geralmente, investem em diversos tratamentos estéticos e cremes. Mas manter uma alimentação balanceada, aliada aos cuidados médicos, é a melhor maneira de acelerar o processo de cicatrização e reconstruir os tecidos rapidamente, evitando as marcas indesejadas.

O organismo enfrenta três fases nesse processo, a primeira é a inflamatória, caracterizada pela coagulação e migração celular, nela é necessário aumentar o aporte de vitamina K e proteínas. Já na segunda acontece a proliferação, ou seja, o desenvolvimento das células, sendo fundamental o consumo de alimentos ricos em vitamina C e minerais, como ferro e zinco. Na última fase acontece a remodelação, processo de maturação e estabilização do colágeno, por isso é essencial a presença de vitaminas e proteínas no organismo.


Fontes de cura

Segundo a nutricionista Gabriela Domingues, alguns alimentos funcionam como verdadeiros remédios naturais para acelerar o processo de cura da pele desde pequenos arranhões até incisões cirúrgicas. “Isso acontece graças aos nutrientes presentes em suas composições, que promovem a renovação e multiplicação celular de forma mais rápida, tornando assim a cicatrização eficiente e quase invisível após o período de regeneração”, explica a profissional que a atua na Nova Nutrii, especializada em nutrição clínica, segundo ela: “Os alimentos com propriedades cicatrizantes facilitam a formação do tecido que fecha as feridas e ajuda a diminuir as marcas na pele”. Conheça mais sobre os principais nutrientes que devem compor o cardápio durante esse processo:

Vitamina K

Essa vitamina já é usada clinicamente com a finalidade de acelerar a cicatrização da pele, especialmente após as cirurgias. Isso porque o nutriente atua diretamente na coagulação sanguínea, desempenhando uma função básica capaz de evitar hemorragias e aliviar inchaços, combatendo os hematomas que impedem uma cicatrização eficiente. Além disso, a vitamina K também é usada amplamente no campo estético, devido, justamente, às suas habilidades curativas que ajudam no tratamento de rosáceas e acnes e ainda combatem varizes, aliviam contusões, melhoram a aparência das estrias e auxiliam na recuperação e melhora de queimaduras. “Vegetais de folhas com a coloração verde escura como couve, agrião, espinafre, brócolis, coentro, orégano e outros são ótimas fontes desse nutriente”, complementa a nutricionista.

Vitamina C

Um dos nutrientes mais conhecidos quando se trata de cicatrização. Ela é essencial para o funcionamento pleno do nosso organismo e atua em todas as fases desse processo de regeneração, promovendo o crescimento e o reparo dos tecidos em todas as partes do corpo, tanto internos quanto externos. Isso porque é necessário um determinado teor dessa vitamina para que nosso corpo sintetize o colágeno de forma adequada, proteína que, por sua vez, é fundamental para a reconstrução dos tecidos lesionados, conferindo firmeza à estrutura celular da pele, tendões, músculos e ossos. Ou seja, a vitamina C é essencial para reparar e cicatrizar, além de proteger o corpo contra infecções e radicais livres, que são os principais inimigos da cicatrização. Para garantir o aporte deste nutriente é ideal aumentar o consumo de frutas como laranja, limão, abacaxi, kiwi, manga, morango, ou verduras como brócolis, agrião, couve, nabo entre outros.

Vitamina A

Este nutriente é capaz de regenerar a pele e oferecer energia para sua recuperação, por isso, é fundamental na reparação de lesões, tanto externas quanto internas. "Esta vitamina é usada em tratamentos contra acne, eczema, psoríase, herpes labial e outras patologias que atingem o corpo em sua camada externa, como no caso de feridas e queimaduras. Já internamente, a vitamina A combate processos inflamatórios no intestino e inflamações na urina", afirma Domingues. O nutriente pode ser encontrado em alimentos como cenouras, batatas, pimentões, abóbora, verduras de folhas verdes e frutas como o melão e damascos.

Proteínas

A cicatrização requer aminoácidos e peptídeos fornecidos pelas proteínas, que funcionam como uma espécie de “cimento” para fechar a ferida. Se a dieta for pobre nesses nutrientes o processo de cicatrização pode ser retardado, aumentando o risco de rompimento do corte e as chances de que a lesão deixe marcas visíveis após a reparação. Além disso, as proteínas ainda desempenham papel importante na sintetização do colágeno. A quantidade necessária durante esse processo depende da idade do paciente e do tamanho da lesão. Fatores como o stress e infecções também podem interferir. "O ideal é investir em cortes mais magros, como lagarto, alcatra, coxão mole, e filé-mignon. Para os vegetarianos e veganos é fundamental fazer o aporte proteico com uma variedade de verduras e legumes que forneçam todos os aminoácidos necessários. Há também os suplementos fontes de proteínas que repõem a quantidade que precisamos, mas é importante consultar um especialista antes de inseri-los na dieta".

Alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes

Alimentos ricos em ômega 3 não podem faltar no prato de quem está se preparando para encarar o bisturi ou, mesmo daqueles que já estão se recuperando de uma cirurgia ou acidente. Isso porque esse ácido graxo, encontrado em peixes gordos como a sardinha e o salmão, ou em sementes como a chia e linhaça, possui propriedade anti-inflamatórias que auxiliam o corpo no processo de cicatrização, favorecendo a reparação do ferimento. Mas, além disso, ele também é rico em antioxidantes, que combatem o excesso de radiais livres e favorecem a saúde do organismo e da pele, prevenindo, inclusive, o envelhecimento celular.

Hidratação

Fundamental para garantir a elasticidade da pele e a saúde e jovialidade das células, a água ainda ajuda a combater o inchaço e a retenção de líquidos, o que contribui para eliminar as impurezas do corpo. A dica da nutricionista é apostar em chás e águas aromatizadas. Na contramão ficam as bebidas alcoólicas, que devem ser evitadas, pois, elas promovem o ressecamento e desidratação, prejudicando os mecanismos que o organismo usa para a regeneração do tecido danificado.

Fique longe de:

Um cardápio balanceado é fundamental para a recuperação do machucado, mas, em contrapartida, há itens que devem ficar de escanteio nessa fase, em prol da cicatrização completa do local lesionado. A especialista explica que, qualquer lesão já gera uma inflamação normal, sinalizando para o corpo que está na hora de cicatrizar, mas o processo se torna ainda mais complicado quando ingerimos alguns alimentos que causam um estado inflamatório preestabelecido, como é o caso de alimentos processados: "Os níveis de algumas proteínas no organismo são modificados, levando o corpo a um estado inflamatório mais elevado. Os alimentos ricos em gorduras trans, como salgadinhos, biscoitos e congelados, estão no topo da lista de itens contraindicados nesse processo".

De acordo com Domingues, por serem ricos em sódio, esses alimentos ainda causam um inchaço no corpo, que também atrapalha a recuperação. Os embutidos e os cortes mais gordos de carnes, como picanha e cupim, que são redutos de gorduras saturadas também devem passar longe do prato. "O maior risco da ingestão desses alimentos é que um maior número de células de defesa é recrutado para ajudar a reparar a ferida, isso acaba promovendo mais a formação de colágeno e vasos sanguíneos no local, gerando uma sobrecarga da proteína que aumenta o risco de desenvolver a temida queloide, que nada mais é do que o resultado dessa reação do organismo e consiste em uma cicatriz maior, com excesso de pele. Portanto, para evitar que isso aconteça, o ideal é seguir a dieta corretamente” – finaliza a nutricionista.  





Fonte: Nova Nutrii






Entre o parto normal e a cesárea



Decidir entre parto normal e cesariana é uma das questões mais relevantes durante a gravidez. Dados do Ministério da Saúde de 2016 apontam que 55% dos procedimentos realizados no país são cesáreas, número que cresceu 40% em 15 anos. Os especialistas apontam algumas razões para esse aumento: medo da dor, falta de informação para a gestante, carência de leitos e de profissionais nos hospitais e maternidades e baixa remuneração dos médicos.

O tocoginecologista Carlos Alberto Politano, coordenador dos Representantes Credenciados da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), ressalta que é essencial a participação ativa da parturiente no pré-natal, no parto e no pós-parto. “A preferência da cesariana se deve a uma conjuntura de fatores que se interpõe durante o período gestacional desde medo pelo desconhecido, passando por experiências desagradáveis de parentes e culminando com a influência do meio social em que vive”, analisa o médico.

Segundo Politano, o importante é pensar no bem estar da mãe e do bebê. “Nesse momento, mais do que nunca, com todo avanço da tecnologia na área médica, não podemos pensar em prós e contras quando a nossa preocupação é o binômio materno-fetal. É inaceitável uma complicação por uma cesariana inadequadamente indicada, assim como um parto extremamente demorado e nascimento de uma criança com sequelas futuras. Precisamos urgentemente derrubar esse muro em que de um lado estão os médicos que acham que a cesariana é sempre a melhor via de parto e do outro os colegas que vão ao extremo para fazer um parto via vaginal”, afirma.

Para as mulheres que precisam escolher o tipo de parto, o tocoginecologista faz uma advertência quanto ao que pode ajudar na hora do nascimento do bebê. “É muito simples: pré-natal realizado de forma adequada responde a todas as perguntas. Quando a mulher chega ao consultório com um teste positivo de gravidez, ela tem uma quantidade imensa de dúvidas. Nesse momento, começa a se definir a via de parto. O acolhimento a essa paciente é a chave de tudo, ali se inicia uma empatia entre médico e gestante, que tem de sair dessa consulta com suas dúvidas dirimidas e confiante de que a escolha do médico que vai acompanhar a gestação, parto e puerpério foi a correta”, acrescenta.

O ideal, para Politano, é a mulher perguntar ao médico que a está atendendo se ele faz parto normal ou só cesariana. “É preciso discutir todas as possibilidades de ambos de forma clara, de tal modo que a decisão, que é sempre direito da paciente, se superponha ao ideal para aquela gestação. Importante nesse momento é informar que intercorrências gestacionais podem definir a via de parto para a segurança de ambos”, informa.

“Não existe mais espaço na obstetrícia moderna para, durante o trabalho de parto, a mulher ficar deitada sem se movimentar. Ela naturalmente se adequa a posições mais confortáveis. É interessante mudar a posição, caminhar, se exercitar durante o trabalho de parto. Na hora do nascimento, a posição vertical pode ser escolhida pela mulher, de tal forma que se sinta mais confortável e com facilidade para em empurrar o bebê”, finaliza Carlos Alberto Politano.





Crianças expostas à fumaça do cigarro têm maior risco de câncer, doenças pulmonares e morte súbita



Elas representam 40% das vítimas do fumo passivo no Brasil, segundo a OMS


O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto, procura reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização para os danos causados pelo tabaco. Portanto, vale destacar que o ar poluído pelo cigarro contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente dois bilhões de pessoas são vítimas do fumo passivo no mundo, sendo que destas, 700 milhões são crianças, que sofrem com maior incidência de bronquites, pneumonia, infecções de ouvido, entre outras doenças.
No Brasil, as crianças são 40% das vítimas do fumo passivo. Essa população tem um risco 30% maior de ter câncer de pulmão do que alguém não exposto e 24% maior de ter infarto agudo do miocárdio. Em bebês, o risco de morte súbita é cinco vezes maior, além de um elevado risco de doenças pulmonares até um ano de idade.

O Prof. Dr. Paulo Taufi Maluf Júnior (CRM/SP 21.769), do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e do Hospital Sírio-Libanês, explica que o risco aumenta se a convivência com quem fuma ocorrer em ambientes fechados. “Pais que fumam na presença dos filhos comprometem a saúde de toda a família, mas um dos fatores que fazem com que as crianças sejam mais sensíveis é a frequência respiratória delas, que é mais elevada”, esclarece o pediatra.

O Dr. Paulo Maluf enfatiza que as crianças desenvolvem mais otites, bronquites, bronquiolites, rinites, asma e duas vezes mais morte súbita quando comparadas com as de pais não fumantes. Segundo o médico, o risco é particularmente acentuado na relação das gestantes com seus futuros filhos.

O pediatra explica que “apenas não fumar na frente das crianças é pouco para poupá-las do contato com o cigarro porque roupas, sofás, tapetes, lençóis e o próprio cabelo e a pele da pessoa que fuma são suficientes para fazê-la inalar substâncias tóxicas. Outro fator que leva ao contato é colocar a mão na boca após tocar superfícies contaminadas”.

Para o médico Paulo Maluf, o Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto) serve de alerta para que as pessoas definitivamente saibam que o cigarro é causador de inúmeras doenças cancerosas, vasculares, cardíacas e pulmonares.






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