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quinta-feira, 27 de julho de 2017

Câncer pediátrico: 3 sinais de retinoblastoma, tumor ocular


A maioria dos tumores pediátricos tem origem pouco específica. Em geral, crescem rapidamente, são bastante invasivos, mas também respondem melhor ao tratamento e costumam ter bom prognóstico. O retinoblastoma, tumor que ataca a retina, é um dos dez tipos de câncer mais comuns em crianças e costuma se manifestar nos primeiros anos de vida. De acordo com Renato Neves, médico oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, apesar de raro, o retinoblastoma pode levar à perda da visão ou ainda ser fatal.

“Quando diagnosticado precocemente, o retinoblastoma pode ser destruído, preservando-se o olho tanto quanto possível. Já em casos mais graves, a retirada do olho se faz necessária para impedir a evolução da doença, evitando que se espalhe para outras partes do corpo. Por isso, a participação dos pais no diagnóstico precoce dessa doença é fundamental”, diz Neves. De acordo com o especialista, os pais ou responsáveis pelos cuidados com as crianças devem estar sempre atentos a três sinais da doença:

1)      Reflexo branco nos olhos. “Ao invés daquele reflexo avermelhado, muito comum em fotografias tiradas com flash e não tratadas, um dos olhos da criança apresenta um reflexo esbranquiçado”.
2)      Estrabismo. “Nem todo estrabismo está diretamente relacionado ao retinoblastoma. Ao contrário, já que se trata de um câncer raro entre crianças. Mas é importante avaliar se o desvio ocular está sendo causado por alguma massa tumoral. Somente exames oftalmológicos poderão diferenciar as causas do problema”.
3)      Sangramento ocular. “Sempre que alguma parte do olho de uma criança sangrar espontaneamente – que se difere de um trauma, por exemplo – é preciso submeter a criança a determinados exames e identificar se esse problema é acompanhado de perda de visão, náuseas e vômitos”.
O retinoblastoma é causado pelo crescimento de um tumor na camada celular da retina. Hereditariedade é fator de risco que corresponde a apenas 10% dos casos. Portanto, é importante prestar muita atenção aos olhos do bebê desde que nasce – conferindo sempre os reflexos nas fotos. Diante dessa perspectiva, o ideal é fazer um exame oftalmológico de fundo de olho. Já exames de imagem, como a tomografia de crânio e órbita, ou ainda a ressonância magnética, podem ser indicados para confirmar o câncer pediátrico e para avaliar a extensão do tumor. “Em determinados casos, é necessário retirar o globo ocular para fazer um diagnóstico histológico. Vale ressaltar, por fim, que, entre algumas opções de tratamento, o objetivo principal é preservar a vida do paciente e evitar que o tumor se espalhe para outros órgãos”, afirma Renato Neves.





Fonte: Prof. Dr. Renato Neves - médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo – www.eyecare.com.br





5 problemas de saúde mais frequentes associados à obesidade



A obesidade afeta 18,9% da população brasileira. Junto com o excesso de peso, surgem os problemas de saúde, sendo que as principais ocorrências são as doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, problemas de fígado e nas articulações. Emagrecer ajuda a reverter estes quadros e restabelecer uma condição saudável. Foi o que aconteceu com Cícera Maria Acioli, que chegou a ter infarto e AVC isquêmico por conta do sobrepeso. 


A obesidade é considerada uma doença que pode provocar vários problemas de saúde. Entre as pessoas com excesso de peso o risco de desenvolver hipertensão, por exemplo, é 2,5 vezes maior do que em pessoas com peso normal. Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade no Brasil cresceu 60% nos últimos anos, passando de 11,8% da população em 2006 para 18,9% em 2016. Entre as condições mais frequentes associadas ao acúmulo excessivo de gordura no corpo estão o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, problemas de fígado e nas articulações.

“Quando uma pessoa está acima do peso todo o seu organismo é sobrecarregado, ocasionando doenças. Além disso, alguns problemas de saúde não diretamente associados à obesidade podem se agravar. Quando a pessoa emagrece e passa a ter uma rotina saudável, se mantendo dentro do peso normal para sua estatura, muitos desses problemas deixam de ser uma condição e a pessoa retoma uma vida saudável”, explica o médico e consultor do Método de Emagrecimento 5S, Victor Sorrentino.


Retomar a saúde é possível

Cícera Maria Acioli, de 54 anos, de Linhares (ES), pesava 75,5 quilos, 12 a mais do que o ideal para sua altura, que é de 1,60 metros, e tinha um histórico de muitos problemas de saúde. Alguns dos problemas tinham origem na obesidade e outros foram agravados por ela. “Eu vivia internada. Tive infarto agudo do miocárdio em 2008 e 2009, um AVC isquêmico em 2012 e uma parada cardíaca em 2014. Tive aterosclerose coronária, angina, taquicardia e arritmia, bloqueio total do ramo esquerdo do corpo, bloqueio de 30% da artéria direita e 50% da artéria do meio. Tinha problemas ósseos, três hérnias de disco na região sacral e uma na cervical, artrose e problemas no joelho. Sem contar que tinha 10% de gordura no fígado e altas taxas de colesterol, glicose e triglicérides. Ou seja, eu não tinha outra alternativa a não ser emagrecer”, afirma Cícera.

Determinada a emagrecer, ela começou a seguir o Método de Emagrecimento 5S, que consiste em cinco estratégias para emagrecimento que aliam reeducação alimentar, suplementação de vitaminas via nutracêuticos, ômegas 3, 6 e 9, tratamentos estéticos e acompanhamento diário com nutricionista e psicólogo. “Eu já havia tentado acompanhamento com nutricionista, mas eu emagrecia e voltava a engordar depois. Com o método eu perdi 15 quilos em três meses e consegui emagrecer mais três depois de finalizar o tratamento. Um mês depois de aderir ao método, minha saúde já apresentava melhoras. As altas taxas de colesterol, glicose e triglicérides começaram a baixar, minhas artérias começaram a desobstruir e meu problema de coluna melhorou muito. 

Antes eu não conseguia correr, hoje caminho, corro e faço aulas de zumba. Sou outra Cícera”.


O médico Victor Sorrentino comenta as principais doenças associadas à obesidade. Confira:


Doenças cardiovasculares: As doenças do coração estão entre as que mais afetam os obesos, pois com o excesso de tecido adiposo branco secretando citocinas inflamatórias em grande quantidade, o tecido cardiovascular sofre diretamente. Isso pode provocar hipertrofia, que é o aumento do coração para dar conta do esforço, pode evoluir para insuficiência cardíaca e outras alterações, aumentando o risco do desenvolvimento de alterações vasculares, de infarto, de morte súbita e de AVC.


Diabetes: O diabetes em obesos costuma ser ocasionado pelo alto consumo de carboidratos, associado à exaustão pancreática com resistência insulínica. A doença é caracterizada pelo alto teor de glicose na corrente sanguínea e pela deficiência na produção de insulina para manter a glicemia adequada. A insulina é o hormônio responsável pela metabolização dos açúcares no organismo. Um sinal de alerta é o acumulo de gordura na região abdominal, além de alterações comuns como sede excessiva, excesso de vontade de urinar, sinais cutâneos e a sensação constante de fome. Algumas complicações provocadas pelo diabetes são retinopatia, obesidade, aumento no risco de câncer, infarto, entre outras.


Hipertensão: A pressão alta também é um problema de origem metabólica, que representa o aumento dos níveis tensionais na corrente sanguínea, o que dificulta a gerência deste líquido pelos vasos sanguíneos, exigindo que o coração consiga trabalhar de forma acelerada e com mais potência. Aumentos nos níveis pressóricos aumentam principalmente o risco de alterações renais e AVC.


Problemas no fígado: O fígado é o responsável pela metabolização de macro e micronutrientes. Porém, quando é exigido em excesso, o órgão não consegue executar suas funções de maneira satisfatória e pode trazer consequências metabólicas. O excesso de estímulo para a hipertrofia e aumento dos adipócitos (células de gordura), provoca uma distribuição tão dificultosa destas células pelo corpo, que seu estocamento passa a ocorrer também no próprio fígado, gerando a chamada esteatose hepática não alcoólica, que favorece o surgimento de hipertensão, diabetes, fibrose e cirrose hepática não alcoólica.


Articulações: O excesso de peso exige mais das articulações, fazendo com que elas sofram um desgaste maior. Quando as cartilagens estão desgastadas, o atrito entre os ossos provoca dores, rigidez e inchaço, sinais evidentes de inflamação, e acaba prejudicando a mobilidade do obeso. O problema mais comum que afeta as articulações é a artrose, mas outros bastante conhecidos são "bicos de papagaio" e "esporão de galo", nomes populares do osteófíto, uma pequena saliência óssea que cresce ao redor das articulações. Quadril, joelhos, tornozelos e pés são os membros mais afetados.





SAÚDE BUCAL: SAIBA COMO PREVENIR OS PROBLEMAS MAIS COMUNS



De acordo com dentista da Caixa Seguradora Odonto, o segredo está na higienização, controle do estresse e alimentação adequada


No Brasil, infelizmente, as pessoas têm o péssimo hábito de ir ao dentista apenas quando surge algum problema bucal aparente ou muita dor. A prova disso é que, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, 55,6% dos brasileiros não se consultam anualmente. A recomendação dos dentistas é de que as consultas sejam semestrais. Segundo Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto, entre os problemas que mais levam pessoas aos consultórios estão a cárie, gengivite, periodontite, retração gengival, bruxismo e mau hálito. “Na maioria das vezes, são tratamentos que não precisariam ser iniciados caso o indivíduo tomasse alguns cuidados simples”, afirma. No entanto, poucos sabem quais seriam tais cuidados.

Pensando na questão, a especialista listou algumas práticas que se mostram muito eficazes na prevenção dos problemas bucais já citados.  “Vale lembrar que, mesmo com essas precauções, a ida semestral ao dentista com mote preventivo não deve, em hipótese alguma, ser descartada”, pondera.

Abaixo, confira as orientações:

Cárie

Problema dental corriqueiro, a cárie consiste na deterioração dos dentes, causada por bactérias que fermentam os resíduos de alimentos compostos de amido e carboidratos presentes na boca. Segundo a dentista, a higiene bucal correta é a melhor maneira de prevenir a doença. “O consumo elevado de açúcar é preocupante, pois ele está presente em diversos alimentos ‘queridos’ pelo paladar do brasileiro. Por isso, é imprescindível escovar corretamente os dentes após as refeições e usar fio dental, que remove os restos de alimentos e a placa bacteriana nos locais aonde a escova não alcança”.

Gengivite e periodontite

A gengivite acontece quando a placa bacteriana fica concentrada entre a base do dente e a gengiva, o que irrita o tecido e, consequentemente, provoca inflamação. “O principal sintoma é o inchaço, sensibilidade e sangramento da gengiva durante a escovação e o uso de fio dental”, informa a especialista.

Já na periodontite, a inflamação passa a atingir não apenas o tecido gengival, mas também a estrutura óssea que dá suporte aos dentes. Em estágios avançados, pode levar à perda dentária.

Assim como no caso da cárie, a recomendação para não contrair os dois distúrbios está em manter uma boa higiene bucal. “Apesar de ser um ato cotidiano, nem todos sabem escovar os dentes corretamente. Na dúvida, procure um especialista para que as devidas orientações sobre o assunto sejam passadas. Além disso, é preciso realizar uma limpeza dentária a cada seis meses, pelo menos”, orienta.

Retração gengival

Enfermidade que pode acometer até pessoas que têm ótimos hábitos de higiene bucal, a retração gengival consiste no deslocamento da margem da gengiva, fator que desencadeia na exposição da raiz do dente.

Rosane, da Caixa Seguradora Odonto, lembra que incômodo, dor e sensibilidade ao ingerir bebidas geladas são os principais sintomas. “O alongamento do dente e a alteração da cor do esmalte, do branco para um tom amarelado, também são fortes sinais do problema, que também pode surgir de forma silenciosa”.

Apesar de poder ser causada por fatores genéticos, existem certas práticas que podem auxiliar o indivíduo a precaver a retração gengival. “Opte por escovas com cerdas macias e evite movimentos rápidos e bruscos na hora de escovar os dentes, principalmente nas regiões próximas às gengivas. Também é necessário ter moderação com alimentos e bebidas ácidas, como frutas cítricas, refrigerantes e bebidas alcóolicas, por exemplo”, recomenda.

Bruxismo

Por definição, chama-se de bruxismo os movimentos involuntários e periódicos (dos dentes), causados por uma pressão anormal sobre as articulações dos maxilares. “O distúrbio decorre da contração rítmica de alguns músculos da face e as consequências mais comuns são o desgaste e sensibilidade dos dentes”, explica a dentista.

Ela ainda destaca que o bruxismo é classificado como primário ou secundário. O primário não está relacionado a nenhuma origem médica evidente, clínica ou psiquiátrica. Já o secundário possui o estresse e a ansiedade uma das como principais causas. “Então, neste caso específico, controlar a tensão e as variações de humor é a recomendação”, conta

Mau hálito

 O mau hálito é um incômodo que afeta cerca de 50 milhões de brasileiros, segundo a Associação Brasileira de Halitose (Abha).  Essa condição ,quando decorrente de problemas bucais, é causada pelo acúmulo de placa bacteriana ou por doenças periodontais.

“Introduzir mais fibras na dieta por meio da ingestão de legumes e frutas, beber muita água, não ficar longos períodos em jejum, não exagerar no consumo de alimentos excessivamente açucarados e de proteínas de origem animal, além da higienização, são algumas práticas que minimizam ou até acabam com o mau hálito”, conclui a dentista.



Caixa Seguradora Odonto





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