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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Mamas em risco durante o Pré-Natal



Estudo diz que 60% das mulheres não tiveram as mamas examinadas no pré-natal


Na semana do aleitamento materno, um estudo traz uma realidade vivida por várias mulheres durante a gestação. Boa parcela das grávidas entrevistadas afirmou não ter sido examinada e também não ter recebido nenhum pedido de exame para as mamas. Para a Sociedade Brasileira de Mastologia – SBM esses dados representam uma grande preocupação que merece a atenção das autoridades.

         De acordo com o mastologista Dr. Anastasio Berrettini Jr., membro da SBM e autor do estudo, a pesquisa foi realizada em pacientes de 18 cidades da Região Bragantina, a 40 quilômetros de São Paulo, dentro da maternidade com gestantes e mulheres que acabaram de ganhar o bebê. “Além da maioria não ter a mama examinada, apenas 20% receberam orientações sobre a higiene das mamas, o que poderia diminuir as taxas de mastite (inflamação das mamas) durante a amamentação”, afirma o médico.

         Segundo ele, o levantamento foi concentrado no Hospital Universitário São Francisco, em Bragança Paulista. “Foram avaliadas 255 pacientes, 92% delas provenientes do SUS e 8% de consultórios particulares”, explica Berrettini, acrescentando que o exame físico adequado das mamas deve compreender: a retirada da blusa, examinar a paciente deitada, palpar as mamas e palpar as axilas.

O Mastologista diz que o estudo também se ateve a esse detalhe. Das que foram examinadas, 85% tiraram as blusas, 81% deitaram na maca e 69% e 95% tiveram as axilas e as mamas, respectivamente examinadas.

No entanto, outro ponto do estudo chamou a atenção do mastologista. Apenas 37, das 255 entrevistadas, receberam orientações sobre aleitamento, algo primordial para as mães. “Vale ressaltar que não são apenas os recém-nascidos que se beneficiam da amamentação. Ela também é fundamental para a saúde das mães e auxilia na diminuição da chance de aparecimento do câncer de mama”, alerta o médico lembrando a Semana Mundial de Aleitamento Materno (1 a 8 de agosto).

Ele enfatiza que as mulheres que amamentam por um período maior do que seis meses têm menos chances de desenvolver a doença devido à substituição de tecido glandular por gordura nas mamas. Além disso, em caso de desenvolvimento de câncer de mama, a amamentação protege contra os tipos mais agressivos do tumor. “A amamentação é uma proteção natural para a mulher”, alerta o médico.

Berretini aponta ainda outros cuidados que se deve ter durante o período de aleitamento para preservar a saúde mamária, como evitar tudo que possa sensibilizar a região, ou seja, o uso de cremes e pomadas nas mamas – que, por hidratar a pele, as deixa mais sensível às fissuras durante a amamentação. ”Expor as mamas ao sol e ajudar o bebê a mamar da maneira adequada também previnem machucados e a mastite”, indica.

         Por fim, o mastologista afirma que a realização das consultas é o único contato da mulher com o serviço de saúde, momento no qual se devem promover as orientações e cuidados. “Recomendamos o exame clínico das mamas ao menos uma vez por trimestre. A amamentação ofusca o diagnóstico precoce do câncer de mama, portanto o exame delas no período da gravidez é de extrema importância”, conclui.





Anejaculação: especialista explica por que alguns homens desenvolvem esse distúrbio



Alguns homens sofrem com distúrbios sexuais, a ejaculação precoce e disfunção erétil são os mais comuns. Mas já ouviu falar sobre anejaculação? Você pode sofrer dessa disfunção e nem faz ideia que precisa ser tratado. Neste caso, o indivíduo que apresenta o distúrbio não consegue chegar a ejaculação. Por ser um tema pouco discutido, especialista em sexualidade explica causas do problema e tratamentos.

A fisioterapeuta e sexóloga Fabiane Dell’ Antônio comenta que a anejaculação é a dificuldade ou ausência total da ejaculação, mas a sensação do orgasmo é preservada. “As principais causas que levam homens a desenvolverem essa disfunção são fatores emocionais, como não ejacular para não provocar a gravidez, insegurança, estresse e ansiedade. Medicamentos, alterações hormonais, uso excessivo de drogas e lesões de nervos após cirurgias pélvicas também podem influenciar”, destaca.

Devido a anejaculação, alguns homens também adquirem disfunção erétil por sentirem a falta de algo e que estão com problemas sexuais. “O homem deve buscar ajuda com médico urologista para diagnosticar a causa, conversar com a parceira ou parceiro e realizar outros tratamentos, caso necessário”, completa especialista.

A anejaculação atinge uma faixa etária ampla. Alguns casos manifestam-se desde o início da vida sexual e outros em homens mais velhos que realizaram a cirurgia de retirada da próstata. 

A especialista explica que o tratamento para a disfunção depende da causa do problema, a saúde geral do homem, idade e estado emocional. “Já em casas após retirada de próstata não tem tratamento”. 

Mas Fabiane tranquiliza casais que sofrem com esse distúrbio. “É necessário compreender a causa e esta situação, ter diálogo entre o casal, inovar nas práticas sexuais e ter consciência que não ejacular não interfere na masculinidade e prazer do homem”, conclui.


Algumas dicas para enfrentar a anejaculação

Incentivar o parceiro a procurar tratamento médico com o urologista para diagnosticar a disfunção na ejaculação e descobrir a causa;

Compreender que o orgasmo e desejo podem continuar normalmente;

Dialogar sobre a vida sexual do casal;

Procurar tratamento com psicólogo e fisioterapeuta quando necessário, visto que afeta o emocional e aspectos anatômicos;

Inovar a vida sexual, usar de criatividade e produtos sensuais com dicas de um sexcoach.





CART reduz 72% do índice de atropelamento de animais após início do programa de mitigação de atropelamento de fauna



Concessionária aposta em estudos e projetos socioambientais com vista à proteção dos animais

A CART – Concessionária Auto Raposo Tavares, que administra 834 quilômetros de rodovias entre Presidente Epitácio e Bauru, no Estado de São Paulo concluiu parte de seu programa de mitigação de atropelamento de fauna e o resultado atingido está acima do indicado pela literatura científica. Em um trecho de 71 km de rodovia, entre os municípios de Maracaí e Regente Feijó, houve redução de 72% do índice de atropelamento de animais, mesmo com a duplicação da pista e aumento de VDM (Volume Diário Médio de veículos).
Se forem considerados apenas os hotspots (pontos críticos de atropelamento) desse segmento, o índice de redução sobe para 86%. A literatura científica indica que hotspots tratados apresentam entre 79% e 97% de redução, portanto a CART está dentro da faixa indicada pelos especialistas. A concessionária destaca, ainda, que quatro hotspots tratados tiveram 100% de aproveitamento, ou seja, não houve mais atropelamento de animais nesses locais.
“São resultados positivos, que nos motivam a continuar o trabalho com a certeza que estamos no caminho certo”, comemora Osnir Giacon, coordenador de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CART. A concessionária está sempre em busca das melhores práticas, especialmente em países de referência como os Estados Unidos.

Programa de mitigação de atropelamento de fauna
O programa de mitigação de atropelamento de fauna da CART começa pelo mapeamento das estruturas já existentes na rodovia e indícios de animais que realizam as travessias; passa por uma análise criteriosa do banco de registros de ocorrência com animais – por atropelamento, avistamento, afugentamento e captura; e segue com a implantação de medidas de mitigação, como a construção de novas estruturas, adaptação de estruturas existentes e a implantação de sinalização.
A primeira etapa está em andamento no trecho de 220 km duplicados pela concessionária. Em dezembro de 2015 foi concluído um trecho da SP-270 (km 471 ao 542), com a implantação e adaptação de 27 passagens e 18 km de cerca de condução de fauna. Já em setembro de 2016 foi concluído outro trecho da SP-270, entre os km 571 e 654, com a implantação e adaptação de 54 passagens e quase 18 km de cerca. Atualmente, o trabalho está sendo realizado no trecho da SP-225 (km 235 a 298), com a finalização de 19 passagens de fauna, implantação de cerca e sinalização, com conclusão prevista para março de 2018.
Os passos seguintes do programa, previstos para os próximos quatro anos, incluem o monitoramento das passagens implantadas em três áreas amostrais para continuidade do levantamento da fauna existente; análise de dados para a elaboração de matrizes de curvas de aprendizagem de animais, uma vez que não há dados científicos no Brasil; e implantação de blocos de pedra e "mata-burros" (estrados que funcionam como pontes) no final das cercas de condução para aumentar a efetividade das mesmas.

Remanejamento de animais
Cerca de 50% dos animais atropelados na rodovia são domésticos (cachorro, gato, boi e cavalo). A outra metade é de animais silvestres – sendo capivara 60% desse montante, seguida de tatu e cachorro do mato.
No caso de animais capturados sem ferimento, a CART realiza a soltura em áreas de preservação ambiental distantes da faixa de domínio da rodovia. A concessionária tem autorização da GEFAU (Sistema Integrado de Gestão Ambiental da Fauna de São Paulo) para realizar esse manejo de fauna. É importante ressaltar que a CART é a primeira concessionária de rodovia do Estado de São Paulo a regularizar esse trâmite junto ao Departamento de Fauna do Estado de São Paulo.
A CART cumpre as regras estabelecidas no Código Brasileiro de Trânsito e no Manual de Sinalização do DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. “Realizamos frequentes campanhas de conscientização para que o motorista reconheça as placas que sinalizam passagem de fauna e aja corretamente, reduzindo a velocidade e redobrando a atenção”, reforça Giacon.

Parcerias estratégicas
O que contribui para os resultados positivos da CART são, também, suas parcerias estratégicas, tais como com o Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas, da Universidade Federal de Lavras; o Projeto Malha para a criação de uma ampla rede nacional de informação de impactos ambientais de rodovias e ferrovias, cujo objetivo é desenvolver tecnologia para coleta, armazenamento, gestão e distribuição destas informações, contribuindo para a geração de políticas públicas.
A concessionária conta, também, com a consultoria de especialistas brasileiros e estrangeiros, como a bióloga Msc. Fernanda Abra, considerada uma das referências nacionais sobre o assunto; e o ecólogo PhD. Marcel Huijser, da Universidade de Montana, nos Estados Unidos.
A concessionária manteve em 2016 a certificação integrada norma ISO 14001, que tem como foco identificar situações que geram impactos ambientais nas operações da CART e trabalhar para reduzi-los. Essa atuação em conformidade com as normas é evidenciada em cada evento de auditoria. É mais um sinal de que o programa de mitigação de atropelamento de fauna está sendo bem conduzido.



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