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sexta-feira, 30 de junho de 2017

COMO ADESTRAR UM CACHORRO: MITOS E VERDADES



Criar uma comunicação eficiente para ter um cachorro calmo e educado é possível, desde que você não caia nos mitos do adestramento de cães

Os cachorros são capazes de executar diversas funções, como é o caso dos cães policiais, dos guias de cegos e dos cães pastores. Esses exemplos só provam que o melhor amigo do homem pode ser adestrado, fazendo com que a sua vida e a de seu tutor melhorem, afirmam os veterinários especializados em comportamento canino do Vet Quality Centro Veterinário 24h. 

Com o adestramento de cães, você ensina não apenas o que o animal pode fazer, mas principalmente, o que ele não deve. Se pet passará socializar, a se exercitar e a se comportar de forma muito mais tranquila, enquanto que você evitará os principais problemas que ele pode causar, como destruir objetos, fazer xixi no lugar errado e latir em excesso.

Para ser bem-sucedido nesse treinamento, é importante seguir apenas as técnicas de adestramento eficazes, estabelecendo uma comunicação adequada para que o animal possa compreender e respeitar as ordens do seu tutor.

Descubra quais são as que realmente funcionam para evitar o mau comportamento e incentivar as atitudes positivas dos pets:


Preciso de um adestrador profissional

Mito. Não é preciso contratar um adestrador profissional para ensinar os “truques” mais simples para os cães, como sentar e ficar, embora o investimento em algumas aulas para que você possa dar continuidade seja uma boa opção.

Agora, para resolver problemas temperamentais, como medo e agressividade caninos, é recomendado contratar um especialista para que ele receba um tratamento adequado.


É possível adestrar filhotes

Verdade. É possível e recomendado começar o treinamento dos animais de estimação quando eles ainda são pequenos, mas lembre-se que eles possuem uma capacidade limitada de aprendizado e concentração nessa fase.

Desde o início, ensine-o o próprio nome, chamando-o e associando a resposta a um carinho ou um brinquedo. Já nos primeiros meses, o que você pode fazer é não dar atenção para os hábitos indesejados, como latir ou chorar, e ajudá-lo a se ambientar ao local onde deve fazer as necessidades, levando-o até lá a cada duas horas e após as refeições.


Bater no cachorro é uma forma de adestrá-lo

Mito. Pelo contrário, bater e ameaçar são as piores atitudes que você pode ter em relação ao animal, mesmo quando ele aprontou uma daquelas! Bater em seu cachorro, principalmente quando você está com raiva, pode machucá-lo e torná-lo agressivo com outras pessoas.


Agredir o seu cachorro pode torná-lo hostil 

A punição ideal para os cães deve ser feita apenas quando você flagrá-lo fazendo algo indesejado, bastando causar um pequeno susto desconforto, como levantá-lo pela pele atrás do pescoço (o cangote), bater palmas ou mesmo com um borrifador de água (uma boa opção caso você tenha mais de um pet em casa), dependendo do perfil do seu cão.


Deixar o cachorro de castigo do lado de fora é prejudicial

Verdade. Você provavelmente já tem pouco tempo para ficar com o seu animal de estimação devido a uma rotina atribulada. Se você o isolar quando flagrar algo errado (ou logo após o ato), você estará ensinando que ficar sozinho não é algo legal, provocando ansiedade de separação. Nesses casos, é comum que o cachorro comece a latir, a chorar e a destruir objetos como uma forma de recuperar a atenção do dono o mais rápido possível.


É normal o cachorro puxar a coleira durante o passeio

Verdade, mas esse comportamento não é desejável. Cães que puxam a guia com muita força podem tornar esse momento um pesadelo, fazendo com que você em pouco tempo desista de sair para passear diariamente com ele. O ideal é evitar esse comportamento usando guias curtas ideais para treinamento, que limitam o movimento do pet.

Usar um petisco para que ele vá seguindo também serve como estímulo para um bom comportamento ao passear. Se ele começar a puxar, imediatamente vire para o outro lado e, quando ele estiver ao seu lado novamente, use o comando “junto” e faça um carinho ou dê o petisco.


É possível acabar com os latidos dos cães

Mito. O que você conseguirá fazer com o adestramento é minimizar os latidos, pois esse é um ato natural e sua frequência depende da raça do animal, sendo que os de pequeno porte costumam ser mais barulhentos.

A melhor forma de evitar os latidos é não fazer com que eles convençam o dono a fazer algo, como pegar o brinquedo embaixo do sofá ou colocar ração, pois isso dá a entender que o seu pet precisa “avisar” algo para que você possa atendê-lo. Use uma técnica de punição para reprimir os latidos e continue a agir naturalmente. Apenas quando o barulho cessar, confira o que o seu pet precisa que você faça.


Fazer o cachorro dar a patinha é uma das tarefas mais difícies do adestramento de cães

Mito. Tanto para fazer esse truque charmoso quanto para ensinar o seu amigo a sentar ou deitar, use a mesma técnica: pegue um petisco e posicione na direção dos olhos do animal para que ele se sente, no chão para que ele se deite e próximo à patinha para que ele dê um toque na sua mão.

Ao posicionar o petisco, dê os comandos para que o cão vá associando e, quando ele finalmente executar o movimento desejado, entregue a recompensa. Repita esse tipo de exercício diariamente para que o seu pet vá se acostumando e, em pouco tempo, ele já obedecerá sem a necessidade de um petisco (mas esperando ao menos um carinho).







Tuberculose ainda afeta milhões de brasileiros



Em 2016, foram registrados 69,5 mil casos novos da doença no País


Com intuito de ratificar a tuberculose no Brasil, o Ministério da Saúde lançou, ontem (29), o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose. A tuberculose é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis que afeta prioritariamente os pulmões, mas que também, pode atingir qualquer parte do corpo. De acordo com dados divulgados pelo órgão, no ano passado, em 2016, foram registrados 69,5 mil casos novos da doença no Brasil.

Conforme Raquel Xavier de Souza Saito, coordenadora da Pós-graduação em Saúde da Família, da Faculdade Santa Marcelina (FASM), a tuberculose é transmitida de pessoa para pessoa, pelo ar, quando o doente fala, tosse ou espirra, através das gotículas da saliva.

“Dentre os principais sintomas da doença estão: tosse, com ou sem catarro, febre baixa, geralmente à tarde, suor noturno, falta de apetite, perda de peso, cansaço, dor no peito e hemoptise (sangramento das vias respiratórias). Nas formas de tuberculose fora do pulmão (extrapulmonares), podem ocorrer fraqueza, emagrecimento, febre e sintomas relacionados com o órgão atingido” – explica.

O diagnóstico e tratamento da doença duram no mínimo seis meses e estão disponíveis na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).  

O plano legitima o compromisso com a Organização Mundial da Saúde (OMS) de reduzir a incidência da doença na população mundial, que hoje é de 33,7 casos para cada 100 mil habitantes. A meta é chegar a menos de 10 casos por 100 mil habitantes até o ano de 2035. O Brasil também assume o compromisso de reduzir o coeficiente de mortalidade para menos de 1 óbito por 100 mil habitantes.


Importante:

Atenção: Tosse por três semanas ou mais, com ou sem secreção, pode ser tuberculose. Procure imediatamente uma Unidade de Saúde próxima de sua residência. 




Planos de saúde devem custear tratamento de autistas



  Quando há expressa prescrição médica, torna-se absolutamente abusiva e ilegal a postura do plano de saúde em negar a cobertura de qualquer tratamento


Estima-se que no Brasil cerca de 2 milhões de pessoas convivem com o transtorno do espectro autista (TEA). No mundo, são mais de 70 milhões. O TEA é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento e esses distúrbios podem ser caracterizados pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos. 

Especialistas destacam que logo após o diagnóstico é importante que a criança autista inicie os tratamentos após o médico informar em quais terapias a criança deve ser inserida. E é nesse ponto que os problemas com os planos de saúde podem começar, pois os pais descobrem que o plano se negará a oferecer os serviços pretendidos.

Para o advogado Jairo Corrêa, do escritório Corrêa, Ongaro, Sano Advogados Associados, quando há expressa prescrição médica, torna-se absolutamente abusiva e ilegal a postura do plano de saúde em negar a cobertura de qualquer tratamento. “Como grande parte das operadoras de saúde não está preparada para oferecer, em sua rede credenciada, os tratamentos específicos e fundamentais às pessoas diagnosticadas com transtorno do espectro autista, em especial aqueles que requerem atendimento multiprofissional e psicoterapia comportamental (que são os que apresentam melhores resultados comprovados), e a contratação desses profissionais de forma particular gera um elevado custo à operadora, certamente o segurado, ao solicitar tais serviços, enfrentará uma enorme burocracia administrativa e, ao final de todo o procedimento, terá grandes chances de ter seu pedido negado”, explica.

O que fazer quando o plano de saúde negar o tratamento – Ao ter o tratamento negado pelo plano de saúde, deve-se registrar nos canais de atendimento ao cliente da operadora e na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a insatisfação com a negativa de cobertura ou má prestação de serviços e procurar um advogado especializado na área para analisar se é possível ingressar com alguma medida judicial.

Corrêa explica que há casos em que os tribunais têm relativizado os termos contratuais para obrigar as operadoras de saúde a cobrir esses tratamentos sob fundamento de que tais cláusulas violam a equidade do contrato, a boa-fé objetiva e a própria finalidade do plano de saúde.





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