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quarta-feira, 31 de maio de 2017

10 mandamentos para escrever um currículo em inglês



O mercado de trabalho no Brasil está atravessando um momento muito difícil e os jovens são os que mais sofrem com o desemprego no país, de acordo com a Associação Brasileira de Tecnologia Educacional. Com as dificuldades, o inglês se tornou um diferencial e é tão importante que as empresas exigem, em muitas ocasiões, o curriculum vitae (CV) traduzido para o idioma. Este documento tem uma grande importância, pois pode dar acesso a entrevista de emprego. A redação deve, não só, ser feita com frases sucintas e sem erros ortográficos, como devem ter uma estrutura em consonância com as diretrizes de cada mercado.





A ABA English, escola de inglês online com mais de 15 milhões de alunos, sendo destes 1.5 milhão de brasileiros, elaborou uma lista com os 10 mandamentos para escrever um currículo perfeito em inglês, confira.




1.   Evite a tradução literal do CV brasileiro
Traduzir do português para o inglês de forma literal prova que o seu nível de conhecimento do idioma é mínimo, o que pode ser determinante na hora de selecionarem ou não o seu CV.

2.   Não é necessário incluir fotografia
A menos que a oferta exija expressamente uma fotografia do candidato, regra geral os CV no Reino Unido (UK) e nos Estados Unidos (US) não incluem foto.

3.   Não acrescente dados pessoais (apenas de contato)
Em determinados mercados, especialmente no americano e no britânico, os CV não incluem nem a data de nascimento, nem o estado civil do candidato, a fim de respeitar a legislação contra a discriminação. O que não pode faltar é um contato de celular (cell phone - US; mobile phone - UK) nem o endereço de e-mail.

4.   Utilize uma linguagem apropriada
Recorra a verbos de ação ao redigir o seu CV, para um maior profissionalismo e rigor (analyzed, coordinated, led, organized, supervized), evitando a repetição do pronome pessoal (eu) e alternando o início dos parágrafos com o verbo no gerúndio ou no passado particípio.

5.   Comece com um resumo
No início do seu CV acrescente um parágrafo de três a cinco linhas que descreva o seu perfil profissional e experiência anterior. Este parágrafo inicial será a sua carta de apresentação.

6.   Experiência e formação em ordem decrescente
No Reino Unido e nos Estados Unidos (UK e US), tanto a experiência como a formação devem ser enumeradas de forma decrescente. Ou seja, deve começar pelas experiências ou funções mais recentes até chegar às mais antigas.

7.   Mantenha uma estrutura
A ordem do CV também é levada em consideração. Não se esqueça de que este se trata de um primeiro contato visual da empresa com o candidato. Assim, divida o seu CV em seis partes: Dados pessoais (Personal details); Resumo (Summary); Experiência profissional (Work experience); Formação acadêmica (Education); Idiomas e outras competências (Language & Professional skills); e Outras informações e interesses (Other information & Interests).  Opcionalmente também pode incluir um parágrafo com as Principais Concretizações (Key Achievements), de forma a complementar o Resumo (Summary).

8.   Nunca inclua mentiras ou invente competências
Em muitas ocasiões, os CV incluem experiências profissionais, títulos ou níveis de conhecimento de idiomas elevados. Mentir quanto ao grau de domínio do inglês, dizendo que é fluente, quando tal não é verdade, é uma má estratégia, pois através de uma chamada telefônica com o responsável dos Recursos Humanos da empresa este pode detectar o seu verdadeiro nível.

9.   Limite-se seu CV em no máximo duas páginas
A extensão máxima de um CV em inglês deve ser de duas páginas. Uma boa forma de sintetizar o texto é incluir apenas as experiências e os cursos que valorizem a candidatura a que se propõe.

10.               Sempre revise antes de enviar
Antes de enviar o seu CV, verifique-o uma última vez, lendo tudo com muito cuidado, mesmo que já o tenha feito algumas vezes antes. Caso tenha dúvidas com alguma tradução em inglês, peça a um especialista da língua para rever o seu CV. Não se esqueça que pequenas falhas fazem toda a diferença.

A melhor forma de acompanhar um CV em inglês passa também pela capacidade de se expressar, de forma clara e consistente, numa entrevista de emprego. O aplicativo da ABA English, inclui um método de aprendizagem intuitivo, graças à visualização de filmes. Este aplicativo é uma solução para aqueles que querem atingir um nível avançado de inglês, mas não possuem tempo ou interesse para cursos convencionais.







ABA English
www.abaenglish.com ou para dispositivos móveis: App Store ou Google Play.




ALUGUEL DE IMÓVEIS: CONTRATOS DETALHADOS PROTEGEM DIREITOS DOS PROPRIETÁRIOS



 Advogado especialista em contratos afirma que ter todos os acordos em documento escrito é fundamental para evitar problemas com locatários


 
Problemas como o atraso no aluguel e danos no imóvel são bastante comuns na relação entre locadores e locatários. Mas segundo advogado especialista em contratos Tiago Lobo Lago M. Ferreira, da Bruno Boris Advogados, eles podem ser evitados se todos os acordos entre as partes estiverem em contrato. “É recomendável ao locador, como primeiro ato, firmar o contrato de locação mediante documento escrito, redigindo todas as cláusulas que serão englobadas na situação concreta”, aconselha. “O contrato verbal, por ser impreciso, pode gerar discussões futuras sobre o que foi firmado”, alerta o especialista.

Segundo Tiago, é importante que todos os dados pessoais do locatário, como nome, estado civil, profissão, RG, CPF, endereço residencial e comercial (com CEP), constem no contrato para que ele possa ser contatado com facilidade em razão de circunstâncias simples, como na hipótese de, por exemplo, atraso no envio de boleto, quanto em situações mais complicadas, como de cobranças de aluguéis atrasados. 


Pagamentos

Outra dica do advogado ao proprietário do imóvel é que ele deve estipular uma garantia de pagamento, podendo ser mediante seguro/carta fiança no valor de 3 vezes o aluguel, ou fiador (também com todos os dados pessoais dele). “Somente assim o locador estará seguro em relação a eventuais atrasos nos pagamentos, na medida em que a garantia pode ser executada a qualquer momento se houver indícios de que o locatário não conseguirá quitar o montante pendente”, esclarece.

Outro ponto bastante importante, segundo Tiago, é que a forma de pagamento do aluguel (emissão de boletos ou depósito em conta, data do pagamento etc.), bem como a indicação do responsável por todos os encargos que envolvem o imóvel (como o IPTU, por exemplo), devem estar claros no contrato. “Também é necessário estipular a multa em caso de atraso no pagamento e o encargo desde o primeiro dia de inadimplência, com valor correspondente a X vezes o aluguel, inclusive fazendo constar atualização monetária e juros de mora”, aconselha. “Também é uma forma de o proprietário se precaver de que o contrato será duradouro, no sentido de que o locatário não o rescindirá logo nos primeiros meses, deixando o locador com os planos frustrados e em busca de novo inquilino, com o imóvel desocupado. Caso essa situação ocorra, ao menos haverá um ressarcimento pela frustração do contrato.”


Vistoria inicial

Mais uma medida de segurança que o proprietário do imóvel deve tomar é a realização de uma vistoria inicial no momento da entrada do locatário no imóvel, em que se deve apontar e descrever, inclusive com fotos, todos os móveis constantes no imóvel e o estado de conservação em que ele se encontra. “É certo que haverá um desgaste natural pelo tempo, porém existem casos de má utilização, com danificações, sendo importante, nesses casos, que haja indenização. Nesses casos, a vistoria inicial documentada é importante para que seja feita uma comparação no ato da entrega do imóvel”, explica Tiago.







Tiago Lobo Lago Mendes Ferreira -Formado em julho de 2015 na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o advogado Tiago Lobo Lago Mendes Ferreira se especializou em contratos jurídicos, atuando na defesa de empresas, no âmbito do direito empresarial, consumidor e cível. Frequentou curso de extensão em direito penal empresarial ministrado na PUC-SP. Fluente em inglês e espanhol.



Bruno Boris Advogados




Prejuízo anual do tabagismo para o Brasil é de R$56,9 bilhões



Estudo inédito, financiado pelo INCA, aponta que consumo do tabaco é responsável por 156 mil mortes por ano


No Dia Mundial sem Tabaco, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) e o Ministério da Saúde (MS) lançam em cerimônia na sede do INCA no Rio de Janeiro o estudo “O Tabagismo no Brasil: morte, doença e política de preços e impostos”, relativo ao ano de 2015, que apurou, pela primeira vez, o custo do tabaco para o Brasil. O consumo de cigarros e outros derivados do tabaco causou um prejuízo de R$56,9 bilhões ao país: R$39,4 bilhões em custos médicos diretos e R$17,5 bilhões em custos indiretos, decorrentes da perda de produtividade devido à morte prematura e incapacitação de trabalhadores.

O estudo apurou que a arrecadação total de impostos pela União e estados com a venda de cigarros no país em 2015 foi de R$12,9 bilhões. Ou seja, o saldo negativo do tabagismo para o país foi de R$44 bilhões.

Ainda pior que o impacto econômico é o rastro de mortes deixado pelo tabagismo. Apesar da significativa redução na prevalência de fumantes, resultado da exitosa política nacional de controle do tabaco, o estudo aponta que o tabagismo foi responsável por 156.216 mortes no Brasil em 2015, que representam 12,6% de todos os óbitos de pessoas com mais de 35 anos. As mulheres que fumam perdem em média 6,7 anos de vida e os homens, 6,1 anos. Entre os ex-fumantes, as mulheres perdem 2,4 anos de vida e os homens, 2,7 anos.

A pesquisa teve coordenação científica da Fundação Oswaldo Cruz e do Instituto de Efectividad Clínica y Sanitaria (IECS), da Universidade de Buenos Aires. O INCA financiou a pesquisa por meio de um acordo técnico com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS). O financiamento também contou com subsídios de pesquisa outorgados pelo International Development Research Centre (IDRC), do Canadá.

Segundo o estudo, as doenças relacionadas ao tabaco que oneraram em 2015 os sistemas público e privado de saúde no Brasil foram: doença pulmonar obstrutiva crônica-DPOC (principalmente enfisema e asma), R$16 bilhões; doenças cardíacas, R$10,3 bilhões; tabagismo passivo e outras causas, R$4,5 bilhões; cânceres diversos (de esôfago, estômago, pâncreas, rim, bexiga, laringe, colo do útero, leucemia, etc.), R$4 bilhões; câncer de pulmão, R$2,3 bilhões; acidente vascular cerebral (AVC), R$2,2 bilhões; e pneumonia, R$146 milhões.

O estudo divide em duas categorias os prejuízos por produtividade perdida associada ao tabagismo. As mortes prematuras (de homens com menos de 60 anos e mulheres com menos de 55 anos) levaram a perdas de R$7,5 bilhões e as incapacitações de trabalhadores representaram R$10 bilhões.

Do total de 156.216 óbitos relacionados ao tabaco, 34.999 foram por doenças cardíacas, 31.120 por DPOC, 26.651 por cânceres diversos, 23.762 por câncer de pulmão, 17.972 por tabagismo passivo, 10.900 por pneumonia e 10.812 por AVC.

O trabalho também levantou o número de pessoas que adoeceram no Brasil em 2015 por causas atribuíveis ao tabaco: 477.470 adoeceram por doenças cardíacas, 378.594 por DPOC, 121.152 por pneumonia, 59.509 por AVC, 46.650 por cânceres diversos e 26.850 por câncer de pulmão.


Aumento de preços de cigarros é eficaz para reduzir mortes e custos

Por meio de uma série de ações, a política brasileira de controle do tabaco conseguiu reduzir a prevalência de fumantes no Brasil, que é uma das mais baixas no mundo. A proibição da publicidade de cigarros nos meios de comunicação e pontos de venda e do consumo de tabaco em ambientes fechados, a obrigatoriedade das imagens de advertência sanitária nos maços e os projetos para a cessação de fumar no SUS foram passos importantes. Mas a medida mais eficaz para reduzir o consumo foi o aumento de preços por meio da elevação dos impostos, recomendação da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, tratado mundial ratificado pelo Brasil em 2005.

Em 2011, a Receita Federal adotou um expressivo aumento de impostos e preços de cigarros no Brasil. A experiência aqui e no mundo mostra que aumentar os impostos, e consequentemente os preços, é a medida mais eficaz para reduzir o tabagismo, principalmente entre os jovens. Podemos avançar mais ainda nessa medida, pois o cigarro brasileiro continua muito barato quando comparado ao de outros países, como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Chile, dentre outros. Mas antes disso, precisamos ratificar o Protocolo para Eliminar o Mercado Ilegal de Tabaco, pois o contrabando de cigarros tende a neutralizar o efeito dessa medida ao colocar no mercado cigarros ainda mais baratos", afirma Tânia Cavalcante, secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq).

Frente aos enormes prejuízos que o tabaco causa para a nação, é preciso buscar mecanismos compensatórios, seja para cobrir o tratamento das doenças tabaco-relacionadas, seja para na sua prevenção. Damos total apoio à aprovação de projetos de lei em tramitação no Congresso que criam a contribuição de intervenção no domínio econômico, a Cide-Tabaco, nos moldes da Cide-combustível,” conclui Tânia Cavalcante.

O estudo simulou o que aconteceria no país nos próximos de dez anos, caso os preços dos cigarros fossem elevados em 50%. Nesse período, a elevação de preços levaria à redução de consumo que evitaria 136.482 mortes, 507.451 infartos e outros eventos cardíacos, 100.365 AVCs e 64.383 novos casos de câncer.

Além disso, a redução do consumo traria ganhos econômicos de R$82,5 bilhões no período de dez anos: R$32,5 bilhões de economia em custos de saúde, R$30 bilhões de aumento em arrecadação tributária (já considerando a redução nas vendas de cigarros) e R$20 bilhões de economia em perdas de produtividade.





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