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sexta-feira, 31 de março de 2017

Perigo: como evitar problemas com elevadores?



Muito embora sejam raros, os acidentes com esse meio de transporte costumam ser fatais e a prevenção ainda é a melhor saída. 


Essencial para a praticidade do dia a dia, o elevador é uma máquina de transporte de vidas indispensável nos condomínios. Ainda que seja o transporte considerado mais seguro do mundo, alguns cuidados são essenciais para prevenir acidentes. O proprietário da BRCondos Brasília, administradora de condomínios, Paulo César Guimarães, alerta para medidas simples que garantem a segurança dos moradores, especialmente das crianças.

“É fundamental que as pessoas saibam o que não devem fazer, pois a prevenção começa na conscientização. Apressar o fechamento da porta do elevador, por exemplo, pode causar pane na máquina ou até mesmo a prensa das mãos, mas é uma das ações mais comuns dos condôminos. A rotina pesada do dia a dia faz com que as pessoas corram contra o tempo e esqueçam que a segurança deve vir em primeiro lugar”, diz.

Realizar movimentos bruscos dentro do elevador, exceder o limite de peso permitido, prender a porta com pesos para descarregar objetos e mobílias também são atitudes comuns, mas que podem causar acidentes. “Além disso, os elevadores devem conter uma sinalização alertando as pessoas para que não entrem imediatamente ao abrir a porta, sem antes verificar se a cabine realmente está no andar que deveria. Pode haver a queda do morador no poço do elevador e esse tipo de acidente, embora raro, costuma ser fatal”, explica.

Todo condomínio é obrigado a ter um contrato de manutenção dos elevadores e todos os moradores podem ter acesso às datas das últimas visitas técnicas. “Neste documento é importante que estejam registrados as garantias, procedência das peças utilizadas na manutenção e se o atendimento 24 horas é oferecido pela empresa contratada”, acrescenta. Além disso, a mesma deve ser registrada na Receita Federal, Prefeitura Municipal e no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA, conta.

O especialista diz que em casos de acidentes é preciso ter calma antes de tudo. “Se você ficar preso no elevador, tenha em mente que não há perigo iminente, acione o alarme e aguarde as medidas necessárias para que a máquina volte a funcionar. Jamais saia do elevador por brechas sem que o mesmo esteja travado”, alerta.

Crianças e elevadores não são uma boa combinação sem a presença de um adulto. Por isso, evitar que as mesmas se locomovam sozinhas é um ato de responsabilidade. “Há muitos casos onde os pequenos prendem os dedos na porta dos elevadores e esses acidentes são totalmente evitáveis”, completa.

Também é essencial que as pessoas saibam que em casos de incêndio, os elevadores não devem ser utilizados. A escada é sempre indicada para esses momentos. “O perigo maior é a pessoa ficar presa no elevador, pois o fogo pode falhar a energia elétrica ou até mesmo cessar a sua distribuição”, acrescenta.

A inspeção é a grande aliada da prevenção, além da sinalização e do bom senso de quem utiliza o equipamento. Usufruir de todos os benefícios de um condomínio com elevador é um direito de cada um, mas garantir a segurança é uma responsabilidade de todos.




Especialista em direito imobiliário aponta direitos e deveres das incorporadoras em caso de distratos



  “A rescisão contratual de financiamento imobiliário não pode onerar de maneira injusta a construtora”, afirma diretor jurídico da Vegus


Objeto de debates acalorados, a rescisão contratual desperta sentimentos diferentes naqueles que são totalmente pró-cliente e naqueles que defendem as empresas. No entanto, muito deve ser levado em consideração antes que lados sejam assumidos. “É preciso analisar e entender os dois lados para chegar a uma conclusão razoável. O primeiro passo é estabelecer um diálogo entre empresa e cliente para chegar a um acordo e evitar um distrato em si”, aconselha Leandro Farias, diretor jurídico do grupo Vegus. O advogado que defende que, em muitos casos, o distrato é nocivo tanto para a empresa quanto para o cliente complementa “O empreendimento imobiliário é um investimento e, como tal, tem os seus riscos. Ao adquirir uma unidade em construção, o cliente assume o risco de não receber o apartamento, assim como a construtora assume o risco da inadimplência”, explica. “É por isso que os preços de um imóvel ainda em construção são tão mais baixos”.
O advogado ainda argumenta que, se a construtora está cumprindo com o estabelecido em contrato, a rescisão contratual, por mera desistência do cliente, é prejudicial a todos os envolvidos. “O valor pago durante a construção do imóvel é todo investido no produto: desde o marketing e a administração dos serviços, até a compra de material e o pagamento da mão-de-obra envolvida. O cliente, ao desistir do financiamento, obriga a construtora a retornar um capital que já foi investido no empreendimento. Isso pode comprometer o andamento e a qualidade das obras, o que fatalmente prejudicará os demais clientes”.
Leandro Farias, que atua há 10 anos no mercado, ainda observa que a justiça, ao insistir na devolução de quase 100% dos valores pagos, não se posiciona a favor daqueles que pagam em dia suas parcelas, mas, ao contrário, premia o compromissário que não se responsabiliza pelos contratos assinados. “É uma questão ainda mais complexa e talvez esteja arraigada à nossa própria sociedade: ao sermos tão paternalistas, não valorizamos aqueles que se responsabilizam e que cumprem os seus acordos, mas passamos a mão na cabeça daqueles que, por motivos diversos, comprometem-se com um investimento, mas não o cumprem”.
A construtora não exclui, no entanto, a possibilidade da rescisão por motivos além da vontade de seus clientes: como tem acontecido com o crescente número de desempregados no país. Ainda assim, “a parcela a ser devolvida depende de quanto já foi pago”, explica Farias. “Os recebíveis não pertencem à empresa, mas à construção. Dar outro destino a esses recursos pode comprometer o investimento e atingir os demais clientes. É necessário estabelecer uma solução benéfica aos envolvidos”, finaliza o diretor jurídico.




Vegus 



Porteiro preparado, segurança em condomínio



Certamente que você já viu em diversos noticiários imagens das câmeras de segurança com as ações de criminosos em condomínios. Mas você já reparou também quem está nas imagens e geralmente é o responsável por evitar os piores danos aos moradores? Pois é, o porteiro. Quando alguém busca morar em um condomínio, certamente está buscando também a segurança que o lugar pode proporcionar através da tecnologia, equipamentos de ponta, alarmes, portões e vigilância. 

Porém, é inevitável a sensação de tranquilidade em saber que há alguém além de você, e que está de olho nas imediações. Portanto, não adianta ter todos os apetrechos tecnológicos possíveis, se não tiver um porteiro preparado e alerta para este tipo de ação. São eles que identificam as pessoas que entram e saem do condomínio, concedem as autorizações, sabem e conhecem bem o dia a dia do prédio e, portanto, são os primeiros a reconhecer que há algo errado. 

Assim, a portaria precisa contar com uma equipe treinada para garantir a segurança dos moradores dos condomínios. As empresas terceirizadas oferecem uma maior proteção neste sentido, uma vez que realizam treinamentos, passam conhecimento de acordo com experiências já relatadas em diversas situações. Por exemplo, é muito comum que a maioria das ações criminosas comecem por um erro básico de portaria, como a identificação. Deixam entregadores, diaristas, pedreiros, entrar livremente sem antes ter a autorização do morador, e autorizam a entrada de veículos sem checar placas, tomando como base apenas a cor e o modelo do veículo. 

Os arrastões em condomínios tem se dado em grande parte pela desatenção de porteiros, pois a instrução do funcionário é, hoje, a maior arma de combate contra esses tipos de crimes. Todo condomínio possui regras e normas que precisam ser obedecidas por todos, pois um único deslize ou falta de comprometimento põe em risco a segurança do prédio. Um erro muito comum é o controle de acesso à garagem, onde muitos prédios não possuem em sua estrutura condições adequadas para visualização dos veículos devendo ser corrigido com equipamentos de identificação e CFTV.

Investir em treinamento e tecnologia é muito importante neste quesito de segurança e vale a pena investir neste caso. Em serviços terceirizados deve se optar por empresas que adotem estes treinamentos e mantenham funcionários sempre bem colocados e preparados para evitar situações desagradáveis ou até mesmo trágicas. Além disso, o prédio não precisa se preocupar com a ausência de funcionários, já que a terceirizada deverá cobrir o plantão e com a mesma qualidade de serviço.




Amilton Saraiva - especialista em condomínios da GS Terceirização. www.gsterceirizacao.com.br



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