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terça-feira, 28 de março de 2017

Palmas, Macapá e Brasília são as capitais com piores índices de mortes de crianças por acidentes de trânsito



Projeto da Criança Segura em parceria com a FedEx irá desenvolver ações de prevenção de acidentes em cidades com altos índices de mortes de crianças no trânsito


No Brasil, o trânsito é a principal causa de morte acidental de crianças de zero a 14 anos de idade. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2014, 1.654 crianças dessa faixa etária morreram devido a esse tipo de acidente no país.
Um estudo realizado pela Criança Segura mostrou que, em 2014, a média nacional de mortes no trânsito desse segmento da população foi de 3,76 a cada 100 mil crianças e adolescentes de zero a 14 anos. Entretanto, alguns estados e capitais apresentam dados superiores a esse.

De acordo com um ranking produzido pela organização, as 12 capitais brasileiras com os piores indicadores são, respectivamente: Palmas (TO); Macapá (AP); Brasília (DF); Goiânia (GO); Rio Branco (AC); Belo Horizonte (MG); Campo Grande (MS); Belém (PA); Teresina (PI); Porto Velho (RO); Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ).

Confira na tabela abaixo o ranking com dados completos.

Essa pesquisa faz parte do projeto Walk This Way, uma parceria da Criança Segura com a FedEx, que irá desenvolver ações para prevenção de acidentes no trânsito com crianças e acompanhar a evolução dos indicadores de segurança  viária nesses municípios pelos próximos quatro anos. O objetivo é contribuir para a redução do número de mortes de crianças por esse tipo de acidente em todo o país.

Para isso, a organização enviou uma carta a todas as Secretarias de Educação, Transporte e Saúde dos municípios que estão no topo do ranking convidando-os para que participem do projeto. Nesse documento, foram apresentados os dados referentes aos óbitos infantis no trânsito de cada localidade e a Criança Segura se disponibilizou a unir forças com o poder público para transformar essa triste realidade, oferecendo uma formação online para prevenção de acidentes no trânsito aos profissionais desses municípios que atuam com o atendimento de crianças e adolescentes. Além disso, um Guia de Boas Práticas deve ser produzido e entregue a todas as cidades participantes.

“No Brasil, aproximadamente quatro crianças morrem todos os dias vítimas de acidentes de trânsito. Esse número poderia ser muito menor se algumas medidas de prevenção fossem adotadas, como a redução do limite máximo de velocidade nas vias e o aumento da fiscalização do uso da cadeirinha. Com o Walk This Way queremos mostrar o impacto que educação para prevenção de acidentes pode causar na realidade das crianças do país”, explica Mariana Lorencinho, coordenadora de projetos da Criança Segura.

Para atingir ainda mais pessoas com o projeto, além das 12 capitais com piores indicadores de morte de crianças no trânsito, a organização também analisou os dados de municípios com mais de 1 milhão de habitantes e convidou São Paulo, Guarulhos e Campinas a integrarem o projeto. Com isso, o alcance das ações poderá ter um impacto ainda maior na defesa da segurança das crianças.

  
Cidade
População até 14 anos
Capital
Estado
0
Brasil
43.947.482
-
3,76
1
Palmas - TO
64.468
7,76
8,44
2
Macapá - AP
129.622
6,17
5,84
3
Brasília - DF
627.046
5,90
6,00
4
Goiânia - GO
277.244
5,41
6,16
5
Rio Branco - AC
101.719
4,92
2,77
6
Belo Horizonte - MG
453.475
3,75
3,81
7
Campo Grande - MS
182.229
3,29
5,97
8
Belém - PA
328.747
3,65
3,83
9
Teresina - PI
195.302
3,58
5,49
10
Porto Velho - RO
117.450
3,41
4,95
11
Curitiba - PR
354.926
3,38
4,59
12
Rio de Janeiro - RJ
1.239.911
3,55
3,47
13
*São Paulo - SP
2.362.214
2,24
2,70
14
*Guarulhos -SP
304.027
5,26
2,70
15
*Campinas -SP
211.806
3,95
2,70
Fonte: Datasus - 2014





A Criança Segura
A Criança Segura é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, dedicada à prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos. A organização atua no Brasil desde 2001 e faz parte da rede internacional Safe Kids Worldwide, fundada em 1987, nos Estados Unidos, pelo cirurgião pediatra Martin Eichelberger.
Para cumprir sua missão, desenvolve ações de Políticas Públicas – incentivo ao debate e participação nas discussões sobre leis ligadas à criança, objetivando inserir a causa na agenda e orçamento público; Comunicação – geração de informação e desenvolvimento de campanhas de mídia para alertar e conscientizar a sociedade sobre a causa e Mobilização – cursos à distância, oficinas presenciais e sistematização de conteúdos para potenciais multiplicadores, como profissionais de educação, saúde, trânsito e outros ligados à infância, promovendo a adoção de comportamentos seguros.




Declarar o consórcio no IR evita transtornos com a Receita Federal



De acordo com o Consórcio Realiza é preciso declarar a carta de crédito do consórcio no formulário de declaração do Imposto de Renda Pessoa Física para não cair na “malha fina” da Receita Federal.

Os consorciados não contemplados deverão declarar seu consórcio da seguinte forma: no campo de ‘Bens e Direitos’ deverá ser preenchido através do código 95 ‘Consórcio não contemplado’ sendo informado no campo ‘Situação em 31/12/2015’ o valor total pago até o final de 2015, já no campo ‘Situação em 31/12/2016’ deverá ser preenchido o valor acumulado pago nos anos anteriores mais os valores pagos em 2016, no campo ‘Descrição’ deverá ser informado o nome da Administradora de consórcio, CNPJ da mesma, tipo de bem contratado e quantidade de parcelas pagas.

Para os consorciados contemplados que já utilizaram suas cartas de crédito deverão declarar seu consórcio da seguinte forma: no campo de ‘Bens e Direitos’ deverá ser preenchido através do código 21 ‘Veículo automotor terrestre’ no caso de carta de veículos ou através dos códigos 11 ‘Apartamento’, 12 ‘Casa’ ou 13 ‘Terreno’ no caso de carta de imóveis. O campo ‘Situação em 31/12/2015’ deverá ser deixado em branco. No campo ‘Situação em 31/12/2016’ deverá ser informado o valor pago no consórcio, inclusive se houver dado lance, até a data de envio. No campo ‘Descrição’ será informado os dados do bem em questão, bem como os dados da Administradora do consórcio.

Já os consorciados contemplados, que ainda não utilizaram suas cartas de crédito, devem declarar da mesma forma que os não contemplados, porém sendo adicionado o lance e os valores pagos. Isso se tiver utilizado o lance para contemplação.
“Não declarar o consórcio no IR pode fazer com que o consumidor caia na “malha fina”, o que certamente trará despesas financeiras referentes ao pagamento do bem que não foi informado na declaração”, esclarece declara Luís Costa, Gerente Contábil Realiza.

A regra é válida tanto para quem já foi contemplado quanto para quem ainda não foi.


 


Realiza







RESCALDO DAS MANIFESTAÇÕES DE 26 DE MARÇO



       Ninguém ficou mais feliz com o pequeno público presente às manifestações deste domingo do que os corruptos, os foragidos no foro privilegiado, os proponentes do voto em lista fechada pré-ordenada, os defensores do autoindulto, a mídia esquerdista e todos que temem Sérgio Moro. Lula teve seu primeiro dia feliz nos últimos dois anos. Os sites petistas encontraram, enfim uma pauta. E vibraram. Certamente houve brindes eufóricos na casa do Wagner Moura, do Luis Nassif, do Paulo Henrique Amorim.
        Eu entendo o desalento de muitos conservadores e liberais. Ingenuamente acreditaram que do interior de um governo corrupto desde a medula poderia brotar, sob comando de seu vice-presidente, um grupo de honrados cavalheiros capazes de levar o filósofo Diógenes a rir feliz e jogar fora a lanterna com que vida afora procurava um homem honesto. Daquele mato não sairiam tais coelhos.
        Há que reconhecer. Muitos brasileiros são assim. Suas paixões futebolísticas não esmorecem diante das piores crises morais e de qualidade de seus clubes; já seu civismo queima rápido ante a menor fagulha das dificuldades. No entanto, lembremos que com povo na rua, com milhões de brasileiros na rua, conseguiu-se, em 2015/2016 realizar o que parecia impossível há menos de três anos: parar por impeachment o catastrófico governo Dilma; afastar o PT e os petistas do poder; estancar a sangria do erário, a roubalheira do petrolão e assemelhados; colocar na cadeia frequentadores dos mais altos andares do poder público e dos negócios privados, que hoje tomam sol uma hora por dia e comem na marmita da prisão.
        Queriam, como aquele repórter ao pé da escada do carro de som, que a manifestação de domingo gritasse "Fora Temer"? Estão de brincadeira. Temer foi eleito pelos petistas. Sua presidência decorre de preceito constitucional. Ponto. Para um ato assim devíamos então - paradoxo insano -  convocar os petistas a participar porque essa é a pauta deles desde o impeachment.  Não, mil vezes não, leitores! Até da burrice se deve exigir moderação. Até das mais acendradas paixões se deve cobrar prudência. E a prudência, num país com 13 milhões de desempregados, desaconselha inteiramente uma nova crise institucional. Cadeia para os corruptos, inelegibilidade para os criminosos do poder e vamos para o voto em 2018. Na forma da Constituição e sem rupturas. Daí as pautas que levamos para as ruas e que não sairão dos horizontes deste blog. Elas são muitas porque somos brasileiros do bem e só os defensores de bandidos e os que chamam corruptos de heróis têm pautas tão simples quanto imorais. Tudo se satisfaz e basta com PT e Lula-lá.
        Os que fomos ao Parcão, aqui em Porto Alegre, pedimos cadeia para todos os criminosos - e todos são todos! - quaisquer que sejam as letrinhas partidárias em que se escoltem ou escondam, e o cargo em que se homiziam. Pedimos fim do foro privilegiado. Os motivos institucionais e políticos para sua existência se tornam insignificantes diante do desastre político e moral que ele provoca e a impunidade que determina. Dissemos não à lista fechada e pré-ordenada, ao autoindulto, à escola com partido, ao desarmamento. E que Deus não abandone o Brasil apesar dos desanimados que o parecem abandonar.




Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.



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