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sexta-feira, 31 de março de 2017

Calendário anual obrigatório de licenciamento veicular tem início em abril



Motoristas devem se atentar à data-limite para não ficarem irregular; Documento custa R$ 85,24 e por mais R$ 11 pode ser entregue em casa


No mês de abril tem início o calendário anual obrigatório de licenciamento dos veículos registrados no Estado de São Paulo, que já ultrapassam 28,4 milhões, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP).

O cronograma que deve ser seguido pelos proprietários vai de acordo com o número final da placa e começa com 1. Portanto, quem tem veículo com placa terminada em 1 tem até 28 de abril para licenciar. Caso contrário, não pode rodar a partir desta data até regularizar a documentação.


 *Esse calendário não vale para veículos de carga, cujo cronograma começa em setembro


O motorista precisa estar com o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) do exercício 2017 em mãos até o último dia útil do mês indicado como prazo-limite. Independentemente do ano de fabricação, todo veículo precisa ser licenciado anualmente para poder circular nas vias públicas, uma exigência da legislação federal de trânsito.

“O ideal é o motorista não deixar para fazer na última hora. Para ajudar o condutor a não esquecer de licenciar seu veículo, enviamos lembrete sobre o prazo por meio de SMS e também via notificação push para quem tem o aplicativo do Detran no celular”, explica o diretor-presidente do Detran.SP, Maxwell Vieira.

O alerta é enviado com um mês de antecedência do vencimento do licenciamento. Quem quiser receber alertas do Detran.SP por mensagem de texto (SMS) é só se cadastrar no portal www.detran.sp.gov.br, informar o número do telefone móvel e sinalizar que autoriza o recebimento. Para ser notificado via push, basta instalar gratuitamente o app de serviços “Detran.SP” nas lojas virtuais Google Play ou Apple Store e habilitar a opção de recebimento no aparelho.


Quanto custa – Em 2017, o licenciamento de qualquer tipo de veículo custa R$ 85,24. Para receber o documento em casa, o cidadão paga R$ 11 a mais pela postagem dos Correios. No total, é preciso desembolsar R$ 96,24 para regularizar o veículo e rodar tranquilamente.

Essa quantia corresponde a menos de 0,30% do valor de um carro popular, como um Gol 1.0 2016/2017, por exemplo, avaliado em R$ 32.907 na tabela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Pagar o licenciamento em atraso gera a cobrança de multa e juros de mora. Caso não seja feito, o dono do veículo pode ter o nome inscrito no Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados (Cadin) e na dívida ativa do Estado pelo débito em aberto.

Além disso, conduzir veículo não licenciado é infração gravíssima. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê multa de R$ 293,47, sete pontos na habilitação e remoção do veículo a um pátio.


Como licenciar – Não é necessário ir às unidades do Detran.SP ou imprimir boleto para pagar o licenciamento. Basta informar o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) ao caixa bancário ou selecionar essa opção nos terminais eletrônicos das agências bancárias ou no internet banking.

Ao pagar o custo de envio pelos Correios junto com a taxa de licenciamento, o documento é emitido automaticamente e a entrega é realizada em até sete dias úteis no endereço de registro do veículo, por isso é importante estar com o cadastro atualizado no Detran.SP.

O motorista pode acompanhar a entrega do CRLV pelo portal www.detran.sp.gov.br, em “Serviços Online”. A página fornece o código de rastreamento para checar o andamento no site dos Correios.

Quem preferir solicitar e retirar o documento pessoalmente, é só ir até um posto Poupatempo ou unidade do Detran.SP da cidade onde o veículo está registrado, com o comprovante de pagamento e a identidade.

O passo a passo pode ser consultado em www.detran.sp.gov.br na área de veículos ou diretamente no link https://goo.gl/xtbgUR.O portal do Detran.SP também traz uma série de respostas para dúvidas frequentes relacionadas ao licenciamento. A consulta pode ser feita nesse link: http://bit.ly/2mUDbht.





Detran.SP



INFORMAÇÕES AO CIDADÃO:
Disque Detran.SP – Capital e municípios com DDD 11: 3322–3333. Demais localidades: 0300–101–3333. Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.
Fale com o Detran.SP e Ouvidoria (críticas, elogios e sugestões) – Acesso pelo portal, na área de "Atendimento".







Entenda a vacina da gripe



 Imunização é opcional e previne doença respiratória aguda


Após registrar em 2016 um aumento de casos de gripe antes do esperado, o Ministério da Saúde (MS) iniciará a campanha nacional de vacinação contra a gripe mais cedo neste ano. Segundo o ministro Ricardo Barros, a data de início da campanha está marcada para 10 de abril para profissionais de saúde e 17 de abril para o público-alvo, que neste ano também sofreu mudanças. Além de idosos, crianças de 6 meses a 5 anos de idade, gestantes, portadores de doenças crônicas, puérperas de até 45 dias, detentos, funcionários da rede prisional e indígenas, professores de ensino básico e superior de escolas públicas e privadas poderão tomar a vacina.

As vacinas da gripe são trivalentes, ou seja, imunizam contra três tipos de vírus diferentes. A composição da vacina é recomendada anualmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com base nas informações recebidas de todo o mundo sobre a prevalência das cepas circulantes. Dessa forma, a cada ano a vacina da gripe muda, para proteger contra os tipos mais comuns de vírus da gripe naquela época. Abaixo o pediatra infectologista do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Márcio Nehab responde às principais dúvidas sobre a vacina.


Gripe e resfriado são a mesma doença?
Não. A gripe é causada pelo vírus da influenza e geralmente é caracterizada por febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três a sete dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a quatorze dias. Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar e às vezes um ambiente de terapia intensiva.

O resfriado também é uma doença respiratória frequentemente confundida com a gripe e também é causado por vírus. Os mais comuns, são os rinovírus, os vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (VSR), metapneumovirus, entre outros, que geralmente acometem crianças. Os sintomas do resfriado, apesar de parecidos com da gripe, são mais brandos e duram menos tempo, entre três e dez dias. Os sintomas incluem tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. A ocorrência de febre é menos comum e, quando presente, é em temperaturas mais baixas. A chance de complicação é bem menor.


A vacina da gripe imuniza também para o resfriado?
Não. A vacina da gripe imuniza somente contra os vírus que causam a gripe.


Quais vacinas existem contra a gripe?
Existem as vacinas trivalente e a quadrivalente. No Brasil, temos na rede privada a quadrivalente, que possui dois subtipos do vírus Influenza - dois subtipos A, normalmente H1N1 e o vírus da gripe sazonal (H3N2) e dois subtipos B que dependem do vírus circulante no ano anterior. Já a vacina distribuída na rede pública é a vacina trivalente, que possui os dois tipos da Influenza A (H1N1 e o H3N2) e um vírus da Influenza B.  A cepa adicional de Influenza B é o que a diferencia da quadrivalente, no entanto, como praticamente não existe a circulação dessa cepa no Brasil, não é obrigatória a vacinação nas clínicas privadas.


Quem tomou a vacina em 2016 precisa tomar em 2017?
Sim, pois conforme o tempo após a vacina passa, os anticorpos para os vírus vão diminuindo, sendo necessário reforçar, novamente, o sistema imunológico através da vacina. E há ainda os casos em que os vírus foram modificados de acordo com a maior incidência dos mesmos no ano anterior.

Quem está com febre e/ou tomando antibiótico pode tomar a vacina?
Se a febre for alta, recomenda-se que as pessoas aguardem a resolução do processo para receber a vacina. Já para os que estão fazendo uso de antibióticos, não há problemas em fazer a vacina.


Quais as contraindicações?
As contraindicações mais comuns são as reações anafiláticas e reações alérgicas gravíssimas, quando a vacina já foi aplicada anteriormente e apresentou tais reações.


A vacina da gripe dá gripe?
Não. É importante ressaltar que a vacina da gripe é feita de vírus inativados, ou seja, ela não transmite a doença. Ocorre que como a vacina é aplicada numa época em que há muitos vírus respiratórios circulando, as pessoas ficam mais doentes e atribuem os sintomas à vacina, mas certamente a doença que se manifestou foi provocada por outros vírus que não os contidos na vacina.


Quais os principais efeitos colaterais da vacina?
As chances de efeitos adversos a essa vacina são muito pequenas. As reações são bastante individuais, algumas pessoas podem apresentar dor e vermelhidão no local da aplicação, febre e mal estar.


Qual a importância da vacina da gripe?
A vacina da gripe é essencial para todas as pessoas acima de seis meses que não possuam contraindicação em recebê-la anualmente. Porém, para o público-alvo, é ainda mais importante, pois para essas pessoas as chances de complicações como consequência da infecção pelo vírus da gripe são muito mais frequentes. 


Quais outros cuidados que podemos tomar para evitar a gripe?
 Para evitar pegar doenças respiratórias, seja gripe ou resfriado, é bom sempre manter alguns hábitos de higiene como lavar as mãos, utilizar lenço descartável para limpar o nariz, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, manter os ambientes bem ventilados e evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe ou resfriado. É fundamental também cobrir o nariz ao tossir e espirrar. Mas não use a mão para isso. Cubra o rosto com área interna entre o braço e o antebraço, onde fica o cotovelo. Assim, você evita tocar em objetos com as mãos cheias de vírus que podem contaminar outras pessoas.




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