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segunda-feira, 6 de março de 2017

BEAUTY FAIR APRESENTA 6 INSIGHTS DE TENDÊNCIA PARA O VAREJO/ PERFUMARIA



 Confira os tópicos apresentados durante encontro para empresários donos de perfumaria


  
 

 A Beauty Fair, maior provedora de conteúdo do setor da beleza, promoveu nesta quarta-feira (22/2), no Expo Center Norte, um encontro para apresentar alguns insights e tendências para o setor do varejo, especialmente com foco no canal perfumaria. A iniciativa é um complemento da viagem organizada pela Beauty Fair no início do ano à National Retail Federation – Retail’s Big Show 2017 (NRF), nos Estados Unidos, com objetivo de promover o desenvolvimento do canal com informação especializada e networking aos empresários do setor e donos de perfumarias.

De acordo com Cesar Tsukuda, diretor-geral da Beauty Fair, tratam-se de pontos representativos a este setor que auxiliarão no desenvolvimento do canal. “Temos que estar preparados e cabe a nós absorver conteúdos para construir o setor de uma forma diferente e positiva. Por isso a Beauty Fair realiza ações para promover o desenvolvimento do canal com programação exclusiva para o varejista de perfumaria, garantindo não somente o acesso às tendências e novidades, mas o completo entendimento do que está sendo abordado, já que contamos com a curadoria de profissionais respeitados no mercado e que acompanham o grupo”. 
 
Confira os highlights de cada um dos temas abordados, apresentados por Alberto Serrentino (fundador da Varese Retail) e Eduardo Terra (Sócio-diretor da BTR Educação e Consultoria):


O NOVO MAPA DO VAREJO – e-commerce é para valer: representa 3,3% do varejo brasileiro e tende a crescer ainda mais e as empresas devem se estruturar para isso. A globalização traz como desafio operar com organização a partir da chegada de grandes marcas no Brasil: em 2013, 15 das TOP 250 atuavam no Brasil, em 2017,  32 das TOP 250 estão no País.


TECNOLOGIAS EMERGENTES – Tecnologias cada vez mais práticas e acessíveis com intuito de interagir com o cliente e também controlar de sistemas e operações da empresa. Entre as tendências: Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Robôs, Sensores, Câmeras e Wifi.


DATA IS THE NEW OIL – Computação Cognitiva: muito mais do que coleta de dados, é fundamental analisá-los e transformá-los em informação para que se tornem propostas de decisões e estas sejam tomadas para trazer resultados eficazes.


FUTURO DA LOJA – Pessoas não vão às lojas porque precisam comprar, mas sim porque querem. Ofertando produtos com hospitalidade, cria-se a descomoditização. Diminuindo o atrito e proporcionando a experiência, a loja torna-se relevante, com o ato de pensar simples, com a cabeça do consumidor.


TRANSFORMAÇÃO DIGITAL – Clientes se relacionam ou compram de marcas e não de canais. Transformação digital começa pelos fundamentos e acontece pelo desenvolvimento de cultura digital. O futuro dos negócios de varejo passa por revisão de modelo de negócio, atentando a quem é o cliente, como se gera valor à ele, qual o negócio e fontes para gerar resultados.


CULTURA E ENGAJAMENTO – Foco em propósito: princípios, valores e causas para engajar colaboradores e clientes.


Outros conceitos

Durante o evento, Daniel Pozza, consultor nas áreas de qualidade e gestão de risco, explanou sobre os artifícios que farão a diferença no varejo.  “A adoção da tecnologia interfere no desempenho das empresas, principalmente quando se fala no desafio da inovação para atrair e reter os consumidores”, enfatizou. Além disso, apresentou as tendências de mercado lançadas no NRF Big Show, como prateleiras inteligentes, gestão de conteúdo inteligente, customização, entre outras inovações que podemos aplicar – internet das coisas, robô, algoritmos matemáticos para melhorar processos, mapas de calor, self checkout, etc.


Já Edmour Saiani, fundador da Ponto de Referência, abordou o tema Gente Construindo Resultado, enfatizando que o propósito bem definido é fundamental. “Este é o principal foco da empresa para com os colaboradores, que estão no atendimento direto com clientes. Esta relação B2WE “bom para nós” tem que estar bem alinhada, pois são estes profissionais que contribuem para a entrega de experiência aos consumidores”, pontua. 





Sobre a Beauty Fair

A marca Beauty Fair está ainda mais abrangente. Além da feira internacional de beleza profissional, presente há 12 anos no mercado, a empresa passa agora a oferecer conteúdo em diferentes plataformas de comunicação com o objetivo de reforçar seu posicionamento junto ao público profissional da beleza. Um dos destaques é a revista VIVABELEZA que está no mercado há quase sete anos, tornando-se um produto da marca que tem como principal missão contribuir para a qualificação dos profissionais de beleza.  A Beauty Fair também promove alguns eventos ao longo do ano com o foco no desenvolvimento do setor, além de ser responsável por liderar um time de varejistas do setor de perfumarias em visita à maior feira de varejo do mundo, a NRF, que acontece em Nova Iorque anualmente. Entre os eventos estão o Fórum Pós-NRF, exclusivo para proprietários e lojistas de perfumaria; o Fórum de Líderes, exclusivo para gestores e proprietários de salões de beleza; e o Fórum de Negócios do Varejo de Beleza, indicado para os empresários e gestores do setor de perfumarias.

A Beauty Fair 2017 acontece de 9 a 12 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo.





Dados dos órgãos de turismo locais confirmam grande potencial da folia para impulsionar a economia nas regiões brasileiras e mostram crescimento em relação a 2016




O Carnaval é uma das datas mais importantes para o turismo nacional. A folia movimenta a economia, gera empregos e atrai visitantes dispostos a curtir desde as superproduções dos camarotes, passando pelos trios elétrico até os tradicionais bloquinhos de rua. Em Salvador, um dos principais destinos da festa, a ocupação hoteleira chegou a 95% no período, gerando 200 mil empregos temporários. A estimativa da Secretaria de Turismo da Bahia (Setur) é de que 600 mil turistas tenham passado pela capital baiana, um aumento de 9% em relação a 2016. Destes, 10% são estrangeiros. Em todo o estado foram registrados cerca de 2 milhões de visitantes, que injetaram R$ 1,5 bilhão na economia baiana.

Na maioria dos destinos nordestinos, os índices de ocupação hoteleira registraram uma média de 90% no período. Em Alagoas, 90% dos 31 mil leitos ficaram ocupados no feriadão, mesmo índice registrado em Sergipe. Na Paraíba, 200 mil turistas foram responsáveis pela ocupação de cerca de 95%. O Ceará recebeu cerca de 112 mil turistas com o impacto de aproximadamente R$ 140 milhões de receita direta na economia estadual. Em toda a cadeia produtiva do turismo cearense foram gerados R$ 230 milhões, um aumento de cerca de 10% em relação a 2016. A taxa de ocupação da rede hoteleira ficou na casa dos 84% durante o período.

No Rio Grande do Norte, a média de ocupação no período foi de 89%. Em Recife, que deverá fechar o balanço na próxima semana, a expectativa de ocupação hoteleira foi de 95%, com injeção de R$ 1,2 bilhão na economia pernambucana. Em São Luís, os cinco dias de festa criaram 1.450 empregos informais. Deste total, 950 atuaram nos circuitos oficiais da folia.

“Os números positivos demonstram como o Carnaval é um importante indutor do turismo nacional, gerando empregos e renda. Nossa expectativa é crescer ainda mais e para isso estamos investindo fortemente na qualificação profissional e infraestrutura turística”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

Levantamento preliminar da São Paulo Turismo (SPTuris) mostra que os gastos dos foliões que curtiram o carnaval na capital, em 2017, cresceram 55% na comparação com a festa de 2016. O gasto médio subiu de R$ 617 para R$ 957 em três dias de folia. Também foi registrado um crescimento de 167,5% no número de turistas no Sambódromo e de 203% no carnaval de rua. São Paulo viu crescer de 7,7%, em 2016, para 20,6% a participação de turistas na festa mais popular do país.

A prefeitura de Belo Horizonte comemora o maior carnaval da sua história com a marca de 500 mil turistas, que garantiram 59% de ocupação na rede hoteleira, um aumento de 19 pontos percentuais em relação a 2016. No Rio de Janeiro, que ainda vive os últimos dias de folia, o balanço deverá ser feito na próxima semana, mas a estimativa é de que 1,1 milhão de turistas brasileiros e estrangeiros tenha aproveitado a festa, gerando uma movimentação financeira em torno de R$ 3 bilhões.

Na capital federal, o carnaval levou 1,5 milhão de foliões para as ruas, um crescimento de 58% em relação a 2016, e movimentou R$ 500 milhões. Goiás registrou a movimentação de 425 mil foliões, sendo 15,6% de turistas. Ainda no Centro-Oeste, a capital de Mato Grosso, Cuiabá, estima que os três circuitos carnavalescos receberam aproximadamente 150 mil pessoas, entre turistas e moradores, em cinco dias de festa. ‘Além de ser uma cultura importante do Brasil, o carnaval movimenta milhões na economia das cidades’, avaliou o secretário de Cultura, Esporte e Turismo de Cuiabá, Júnior Leite.

Em Roraima, no norte do País, os balneários de Tepequém e Caracaraí, polos turísticos do estado, o fluxo de turistas no carnaval subiu de 17,5 mil, em 2016, para 35,5 mil, em 2017. O aumento expressivo resultou em 100% de ocupação das pousadas e hotéis da região.







Afinal, o que é esse tal “limite” que tanto se fala que as crianças não têm?



Será que as crianças, atualmente, estão sem educação? O que fazer quando elas interrompem as conversas dos adultos, não ouvem e querem toda a atenção só para si?


O que mais se escuta, atualmente, em relação à educação infantil, é que “as crianças não têm limites”. Mas, afinal, o que isso significa? Será que, por mais que os pais tentem, os pequenos não aprendem a educação que lhes é ensinada? “Não é bem assim. Hoje, as crianças têm mais liberdade e menos orientação clara em relação às regras de convívio social. Por isso, invadem o limite alheio”, diz Katarina Bergami, Pedagoga, Coordenadora Educacional da Faces Bilíngue, escola situada no bairro de Higienópolis, em São Paulo, que há quase 20 anos educa crianças dos quatro meses aos dez anos de idade.

É por isso, portanto, que o termo “limite” é tão utilizado. “Em tempos passados, era dentro de casa que se ensinava a criança a não interromper a conversa dos adultos, a respeitar o espaço e os objetos das outras pessoas, a não mexer no que não lhe pertencia... Agora, essas regras se perderam e se elas não existem dentro de casa, não serão respeitadas em nenhum lugar, mesmo quando a pessoa se torna adulta e vai para o mercado de trabalho. A criança possui uma liberdade infinita e não sabe o que fazer com essa liberdade porque ninguém a ensina”, pondera a educadora.


Saber ouvir

Para Katarina, um dos principais exercícios que os pais precisam realizar em casa é o de ensinar a criança a ouvir. “Em família, toda a atenção é para a criança. Ela é ouvida o tempo todo e atendida em todas as suas necessidades, imediatamente. Desta maneira, não aprende a escutar os demais membros da família e dar a eles espaço para que falem. É justamente por isso que surge o comportamento inconveniente da criança que quer toda a atenção para si e não deixa os pais conversarem”, diz.

Na prática, Katarina explica que os pais precisam ser firmes, dizendo à criança: “eu escuto você, agora você me ouve (ou ouve o irmão ou outro familiar)”. Desta maneira, a criança vai criando o hábito de ouvir, entender e a paciência de esperar sua vez. “No começo, não é fácil, como nada é fácil na educação. Mas, com o tempo, tudo se ajeita.

Para se ter ideia de como essa questão é importante e se repete em todas as famílias, ela é uma das mais problemáticas na escola. “Os professores levam meses para conseguirem ser ouvidos porque todas as crianças querem falar ao mesmo tempo. Realmente, eles não sabem respeitar o limite entre ficar quietos e escutar o professor porque não têm essa regra em casa”, exemplifica.

A questão dos “limites”, portanto, passa por regras claras e aplicação de bons hábitos. “Se os pais forem firmes em seus propósitos, não precisarão punir as crianças. Elas entendem, mas querem toda a atenção para si. Nós temos a tendência óbvia – e justa – de amá-las a ponto de colocar toda a atenção à disposição delas, mas, devemos nos lembrar que elas precisam saber que fazem parte de um mundo em que há outras pessoas que merecem ser ouvidas, respeitadas e amadas também”, finaliza a educadora.







Katarina Bergami -  pedagoga, mestra em Psicopedagogia pela Leibniz Universität Hannover - School of Education e atua como Coordenadora Educacional da Faces Bilíngue, escola situada no bairro de Higienópolis, em São Paulo, que há quase 20 anos educa crianças dos quatro meses aos dez anos.


Faces Bilíngue




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