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domingo, 19 de fevereiro de 2017

Com menos aderência dos candidatos, semana de Carnaval pode trazer boas oportunidades de emprego



O ditado popular diz que o ano só começa após o carnaval. Não é o que a Luandre, maior consultoria de RH do país e que presta serviço a 200 das 500 maiores empresas do Brasil, tem vivenciado. Entre Natal e ano Novo, a empresa notou o aumento tanto da procura por empregos, quanto pela oferta de oportunidades. Em fevereiro, apesar do mês mais curto e com o feriado de carnaval, a expectativa é que haja 15% de aumento na procura em relação ao ano anterior. E a oferta de vagas deve suprir parte desta procura, pois ainda restam 2.110 vagas, para diversos cargos e funções, com salários que variam entre R$ 1.100 e R$ 12.000.

“Várias pessoas me questionam se é mais fácil conseguir emprego durante as festas e eu respondo categoricamente que sim, entretanto já percebemos uma mudança no comportamento dos candidatos”, afirma Renata Motone, Coordenadora de RH da Luandre. “O que acontece é que os clientes nos solicitam o preenchimento de vagas e nós não paramos. Convidamos os candidatos para entrevistas, mas a aderência costuma ser baixa, ou seja, os candidatos que comparecem e apresentam um bom perfil têm boas chances, já que a concorrência é menor”, complementa.


Aumento de procura

Em janeiro, a Luandre registrou 32% de aumento no cadastro de currículos em comparação ao mesmo mês de 2016. Foi o maior número de cadastros desde 2013. Em fevereiro, até o momento, já foram cadastrados 11.000 CVs, número 18% maior que nos primeiros 10 dias de fevereiro do ano passado. 

“Com o desemprego atingindo 12,3 milhões de pessoas, segundo a PNAD divulgada no final de janeiro, o número de currículos tem aumentado consideravelmente”, explicou Renata. “A boa notícia é que as oportunidades não param de aparecer. No início do mês tínhamos 2.252 vagas, entre temporárias e efetivas. Do total das 1.250 vagas temporárias para a Páscoa, 60% já foram preenchidas, restando cerca de 500 oportunidades com tendência a aumentar nos próximos dias, já que nossa expectativa é que a data movimente um total de 2800 vagas concluiu.

Os interessados em participar dos processos seletivos da Luandre devem cadastrar o currículo no site www.luandre.com.br






Toneladas de agrotóxicos ilegais são apreendidas



Biólogo alerta sobre risco dessas substâncias à saúde


Cerca de 11,6 toneladas de agrotóxicos ilegais foram apreendidas nos últimos dois meses em uma ação realizada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) com o auxílio da Receita Federal, Polícia Federal e pela Polícia Rodoviária Federal.  Contrabandeadas do Paraguai, a apreensão ocorreu no estado de Mato Grosso do Sul. Tratam-se de inseticidas e herbicidas sem classificação de nível toxicológico e do grau de periculosidade ambiental, e suspeita-se de que seriam usados em plantações de soja e algodão, nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

“Se para agrotóxicos legalizados já existe o risco de desenvolvimento de doenças graves tanto para o trabalhador rural, que tem contato direto com a substância, como também para o consumidor final, e por isso se faz necessário o rígido controle das autoridades para seu uso, se tratando de substâncias ilegais, como essas que foram apreendidas, a situação é ainda mais perigosa”, diz o Biólogo Giuseppe Puorto, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS).

Mas, ao invés de diminuir o uso dessas substâncias, no país vem ocorrendo justamente o contrário. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos. E de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2000 e 2012, dobrou o uso de agrotóxicos no país. “É urgente mudar esse panorama, reduzindo o uso dessas substâncias progressivamente e, principalmente, intensificar ainda mais a vigilância e o combate às substâncias ilegais”, alerta o biólogo.

Abaixo, confira algumas dicas de como higienizar os alimentos em casa para consumi-los com mais segurança:


- No caso de vegetais como alface, escarola e agrião, por exemplo, lave folha por folha, criteriosamente;

- Para vegetais como pimentão, abobrinha e maçã, por exemplo, lave a casca preferencialmente com a ajuda de uma bucha usada apenas para esse fim;

- Coloque os alimentos de molho em água clorada (tem um produto à base de hipoclorito de sódio, à venda em supermercados), por até 30 minutos; Após esse tempo, volte a lavar os alimentos em água corrente para eliminar resíduos flutuantes;

- Se não for consumi-los imediatamente, seque os alimentos, coloque em sacos plásticos apropriados e os guarde na geladeira. 




Resolução do Consema orienta a reciclagem de lâmpadas fluorescentes





A Apliquim Brasil Recicle comemora a publicação do documento que trata da destinação correta do mercúrio existente nas lâmpadas fluorescentes


Está em vigor, desde dezembro do ano passado, a Resolução 333 do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), que dispõe sobre o descarte e a destinação final de lâmpadas que contenham mercúrio. A Apliquim Brasil Recicle (ABR) saúda a iniciativa pela criação de uma legislação abrangente e que pretende formar a logística reversa para este produto. A preocupação maior é com o mercúrio, um metal altamente tóxico, presente nas lâmpadas fluorescentes.

Esta Resolução cria opções de ponto de coleta destes materiais. Agora cada loja que vende lâmpadas deverá receber as usadas, da mesma forma como ocorre com pilhas, baterias e alguns produtos eletrônicos, por exemplo. No Brasil, por dia, são destinadas para o lixo comum em torno de 600 mil lâmpadas. No Rio Grande do Sul são, em média, 40 mil ao dia, o que representa, no País, 9 kg de mercúrio sendo despejado no ambiente. No Estado são 0,6 kg diariamente.

Assim como para outros produtos, a logística reversa consiste, basicamente, em criar condições do consumidor devolver o produto inservível no mesmo local onde comprou ou em pontos de coleta, para que seja dada a destinação adequada dos materiais. Equipes do Ministério Público Estadual (MPRS), da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) foram responsáveis para desenvolver e aprovar a resolução.


O papel do cidadão e do comércio

Esta regulamentação possibilita que 100% das lâmpadas dos consumidores domésticos sejam encaminhadas para a descontaminação e reciclagem dos seus componentes. O cidadão tem papel importante neste novo processo, já que também é de sua responsabilidade evitar que as lâmpadas sejam quebradas, por exemplo. Por conter mercúrio na sua composição, é proibido o descarte de lâmpadas fluorescentes junto aos resíduos domésticos, bem como a destinação final em aterros de resíduos urbanos ou industriais, ou a sua incineração. As lâmpadas descartadas pelo gerador domiciliar, devem ser mantidas intactas, ou seja, não devem ser quebradas, como forma de evitar o vazamento de substâncias tóxicas, até que sejam processadas.  As lâmpadas devem ser entregues acondicionadas, preferencialmente, nas embalagens de origem ou em caixas, garantindo a integridade das mesmas. Os materiais recebidos nos Pontos de Entrega deverão ser encaminhadas a uma Central de Armazenamento ou a uma Unidade de Processamento. 

Os comerciantes e distribuidores ou a entidade criada pelos representantes da cadeia de produção, importação e de comercialização de lâmpadas contendo mercúrio devem exibir, em local visível, informação de que o estabelecimento recolhe estes resíduos ou indicar o ponto de entrega alternativo, além de promover campanhas educativas e de conscientização sobre o tema à população. 


Tratamento correto

Nos termos da Resolução, a Apliquim Brasil Recicle se caracteriza como uma Unidade de Processamento, que, conforme o documento, é o “empreendimento objeto de licenciamento ambiental, no qual são realizados, obrigatoriamente, os processos de fragmentação/trituração de lâmpadas inservíveis, com captura do mercúrio volatilizado nesta etapa, de remoção do mercúrio contido junto aos materiais fragmentados/triturados, de segregação dos materiais descontaminados para garantia de envio destes para a reciclagem e de recuperação do mercúrio captado e removido nos dois processos iniciais, na forma elementar ou via imobilização química, com posterior incorporação em novos processos ou destinado na forma ambientalmente adequada, respectivamente”.

Diferentemente de outras empresas que atuam neste mercado, a ABR é capacitada para descontaminar as lâmpadas fluorescentes, extraindo o mercúrio em seu estado líquido elementar e promovendo sua recuperação. O mercúrio é um metal tóxico presente nas lâmpadas que, se liberado no ambiente, pode contaminá-lo e colocar em risco a saúde da população

Conforme o presidente da Apliquim Brasil Recicle, Mário Guilherme Sebben, a regulamentação vem para sanar lacunas no processo de produção deste material. "Esta resolução é uma vitória para as empresas que trabalham seriamente na área e há anos aguardam uma definição sobre a logística reversa. É fundamental ter um regulamento deste calibre para podermos separar quem faz a reciclagem e a descontaminação de maneira adequada daquelas empresas que fazem apenas a trituração das lâmpadas. Quem ganha com isso é a sociedade e o meio ambiente. É o mercúrio que vai ser tratado e destinado de forma correta e não estará mais sendo descartado na natureza". 


Prazo para adequação

Os comerciantes, os pontos de entrega e as centrais de armazenamento terão o prazo de 180 dias para adequar seus procedimentos. Neste mesmo prazo, caberá ao órgão competente para o licenciamento ambiental revisar os licenciamentos e documentos emitidos anteriormente, para que os critérios definidos nesta Resolução sejam atendidos. O descumprimento do disposto na Resolução implicará sanções nos termos da legislação vigente, especialmente o estabelecido no Código Estadual de Meio Ambiente, na Política Federal e Estadual de Resíduos Sólidos e na Lei de Crimes Ambientais. 

O Brasil comercializa atualmente cerca de 290 milhões de lâmpadas por ano. Grande parte desse volume, após o consumo, não recebe uma destinação adequada, sendo descartada em lixões, aterros e terrenos baldios, o que representa um grave problema ambiental, pela possibilidade de contaminação do mercúrio. Nos últimos cinco anos, a ABR evitou que cerca de 2,5 toneladas de mercúrio fossem despejadas no meio ambiente, em solo brasileiro, por meio da descontaminação e reciclagem de mais de 40 milhões de lâmpadas. 




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