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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Quantidade de água que um cachorro deve beber por dia




 Nas campanhas que passam na mídia, se ouve falar muito sobre a importância do ser humano tomar bastante água, no entanto, esquece-se de mencionar que os animais também necessitam da mesma forma. A água é um recurso natural fundamental para uma boa saúde, pois a escassez ou a quantidade reduzida de ingestão da mesma pode acarretar em graves problemas de saúde, que na maioria das vezes, pode levar o animal à morte.

Nesse artigo vamos falar tudo que você precisa saber sobre a água do seu cão.

 
Quantidade ideal de água para o cachorro


Muitas pessoas, principalmente os tutores de cães tem uma grande dúvida a respeito da quantidade de água que um cão deve beber por dia. Essa dúvida é bem pertinente, contudo, devido a inúmeros fatores, essa quantidade de água pode se alterada.

O clima que o animal vive é fundamental para se estimar a quantidade necessária para uma boa saúde. As regiões quentes tendem a favorecer uma ingestão maior de água, diferentemente do clima frio.

Animais que vivem em ambientes com bastante espaço pode favorecer um consumo maior de água, visto que o exercício diário é bem mais elevado do que aqueles criados em apartamento, por exemplo.

De um modo geral, a quantidade de água a ser consumida por um animal na fase adulta é de 50 ml a cada quilo de peso. Essa margem pode variar como dito anteriormente. O indicado é que a água seja ofertada 24 horas por dia, para que seja consumida de acordo com a necessidade de cada animal.

Atenção: a tabela abaixo foi criada pelo Tudo Sobre Cachorros, se for reproduzir em seu site, coloque a fonte com link para esse artigo.

 
Tabela de quantidade de água de acordo com o peso do cachorro

Peso do cachorro
Quantidade de água por dia
5 kg
250 ml
6 kg
300 ml
7 kg
350 ml
8 kg
400 ml
9 kg
450 ml
10 kg
500 ml
11 kg
550 ml
12 kg
600 ml
13 kg
650 ml
14 kg
700 ml
15 kg
750 ml
16 kg
800 ml
17 kg
850 ml
18 kg
900 ml
19 kg
950 ml
20 kg
1 litro
21 kg
1,05 litro
22 kg
1,10 litro
23 kg
1,15 litro
24 kg
1,20 litro
25 kg
1,25 litro
26 kg
1,30 litro
27 kg
1,35 litro
28 kg
1,40 litro
29 kg
1,45 litro
30 kg
1,50 litro
31 kg
1,55 litro
32 kg
1,60 litro
33 kg
1,65 litro
34 kg
1,70 litro
35 kg
1,75 litro
36 kg
1,80 litro
37 kg
1,85 litro
38 kg
1,90 litro
39 kg
1,95 litro
40 kg
2 litros
A partir de 41 kg
Calcule 50 ml por kg do cão.

Caso seu cão venha a apresentar qualquer tipo de alteração no seu consumo normal, ou seja, se o animal aumentou ou diminuiu a quantidade de água de forma significativa, leve-o para um atendimento com um médico veterinário.

Quando uma determinada doença é descoberta no seu início, a chance de uma cura é muito grande. Ter a preocupação de levar o cão para uma consulta veterinária quando este já está sem comer e beber há vários dias é totalmente inadequado. Qualquer alteração perceptiva deve ser investigada pelo profissional de sua confiança.

 
Água filtrada, mineral ou da torneira?

Muitos tutores de cães oferecem qualquer tipo de água ao seu pet, e em alguns casos até mesmo água da piscina. Assim como a nossa, esse recurso natural tão valioso ofertado aos cães deve ser de origem filtrada ou mineral para que não haja a transmissão de certos parasitas, ou mesmo outros tipos de doenças. A forma mais econômica é você ter um filtro em casa.

 
     
Água para cachorro filhote

Se você está com um filhotinho em casa, veja aqui nossa editoria especial sobre filhotes com tudo que você precisa saber.

Com relação à água, sempre deixe a água à disposição do cachorro, trocando regularmente para uma água nova e sem poeira/baba/pelos.
 

 
Cachorro não quer beber água

Seu cachorro bebe pouca água? Se seu cachorro não quer beber água, isso pode ser sinal de alguma doença mais grave. Leve seu cachorro no veterinário imediatamente.


 
É normal o cachorro beber muita água?

Sempre falamos aqui que é importante você conhecer o seu cachorro, saber seus hábitos e rotina, justamente para você perceber qualquer mudança em seu comportamento – pois isso geralmente indica doença.

Algumas doenças crônicas, como a diabetes e a “Síndrome de Cushing” favorecem o aumento de ingestão de líquido.

 

Como dar água para cachorro doente

Algumas pessoas e sites indicam a administração de água por seringa.

Jamais o tutor deve forçar a ingestão de líquido no animal com o auxílio de uma seringa, pois isso afeta a saúde do pet de uma forma significante. A administração forçada pode levar a um quadro grave, chamado de pneumonia por aspiração.






DOENÇA TAMBÉM DE PETS: SAIBA MAIS SOBRE DIABETES EM ANIMAIS



Cães e gatos necessitam de cuidados especiais durante tratamento


O diabetes é uma doença que atinge humanos e animais em grande escala no país. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), 8,5% da população mundial sofre com esta patologia. No mundo animal, estima-se que aproximadamente 2% dos cães e 0,3 % dos gatos sejam acometidos pelo diabetes. 


Geralmente cadelas, entre quatro e quatorze anos, são mais propensas à doença, sendo que a maior parte dos casos acontece entre sete e nove anos de idade. Os machos também podem ser afetados e existem suspeitas de que as raças como Poodle miniatura Dachshund e Terrier tenham predisposição genética para o diabetes.

Um dos sinais clínicos característicos em cães diabéticos e visualizados através de exames é o excesso de glicose (açúcar) no sangue. Outros sintomas encontrados são: aumento do consumo de água, aumento do volume da urina e incontinência urinária. Os sinais clínicos variam em cada caso, entretanto, é comum que os animais sintam fome além do habitual e mesmo assim, percam peso e sintam-se fracos e cansados. “A atenção do tutor aos sintomas é essencial para que a doença seja diagnosticada precocemente”, comenta Andrea Savioli, membro da COMAC (Comissão de Animais de Companhia), do SINDAN, e Gerente de Produto da Ourofino. 

O tratamento do diabetes mellitus, doença caracterizada pela baixa produção de insulina pelo organismo, é bem semelhante entre animais e seres humanos. Quando diagnosticado com esta patologia, o pet deverá ser tratado pelo resto de sua vida, cabendo ao médico-veterinário dosar a quantidade de medicação (insulina) que será administrada para o animal, conforme a complexidade da doença e o metabolismo. “O médico-veterinário fará exames para verificar os níveis adequados de glicose no organismo do animal. Nesta fase, o tutor deve observar atentamente o comportamento do pet e reporta-lo ao veterinário”, completa Andrea. 

Outra semelhança com humanos é a questão da obesidade: “A obesidade é um complicador em diversas doenças e os pets devem, em todas as fases da vida, realizar exercícios e manter uma dieta equilibrada com base em sua raça, porte, idade e rotina”, finaliza.

Por isso, é necessário que tutores estejam atentos ao comportamento e hábitos dos animais e promovam um ambiente de alimentação saudável e prática de exercícios, evitando assim complicações futuras. 

Se você perceber alguns dos sintomas listados, procure um médico-veterinário e mantenha uma frequência de visitas. O profissional é o mais indicado para analisar o comportamento do animal e trata-lo sempre que necessário.




COMAC -Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal




Médico veterinário alerta para os cuidados especiais com os pets no verão



 Foto: Kym Parry

Calor excessivo da estação pode causar doenças em cães e gatos

Fornecer água à vontade, praticar atividades físicas no início da manhã e final da tarde, controlar pulgas e carrapatos no animal e na casa e mantê-los sempre em locais bem ventilados são alguns dos cuidados especiais que cuidadores de pets devem ter no verão. De acordo com o coordenador do Hospital Veterinário da Unime Lauro de Freitas, Marcus Fróes, a estação requer muita atenção para problemas específicos da época, causados pelo calor excessivo.

O médico veterinário explica também que um dos principais problemas no verão para os pets é a chamada intermação, ou choque de calor, causado por exposição excessiva à alta temperatura. “Para evitá-lo, deixe sempre água fresca à vontade para seu pet e evite realizar atividades físicas nas horas mais quentes do dia. Prefira realizar caminhadas curtas no início da manhã ou final da tarde, quando o dia está menos quente”, orienta Fróes.

O cuidado deve ser redobrado ainda em locais com água, como em praias ou piscinas. “Alguns cães sabem nadar naturalmente, outros não. Por isso, primeiro faça um teste com seu pet na parte rasa de uma piscina ou na beira da praia para ter certeza de que seu animal não entre em apuros. Proteja os ouvidos do seu animal com tampões de silicone, evitando a entrada de água. Após o banho, lave-o com água corrente e o seque. Isso minimiza a possibilidade de desenvolvimento de problemas de pele. Leve sempre saquinhos para coletar as fezes”, lembra.

Como o ser humano, é possível que o animal contraia micoses. “Eles podem se contaminar por meio de objetos ou locais contaminados, como roupas, escovas, camas, areia da praia ou parques. Por isso, evite deixar seu pet em locais de muito transito de animais de rua. Quando for à praia e o animal ficar muito na areia, dê banho quando retornar”, alerta.

Sobre a utilização de acessórios em animais de estimação, que estão na moda pet, o especialista sugere evitar alguns utensílios. “Evite o uso de botinhas, pois abafam as patas e predispõe a formação de infecções nesses locais”. Para raças de focinho curto, como no caso de Pug, Buldogs, Boxer e Shitzu, por exemplo, os cuidados devem ser redobrados: “estes animais têm um mecanismo termoregulador respiratório prejudicado pela formação das vias aéreas superiores”, finaliza o especialista.





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