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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Dietas low Carb podem desequilibrar organismo ao restringir consumo de carboidratos




Por que dietas baseadas na restrição de carboidratos ganharam milhões de seguidores? Usado para emagrecer, esse tipo de plano alimentar restringe a ingestão de carboidratos a até 20% do total de calorias ingeridas diariamente. Ao mesmo tempo, incentiva uma ingestão de proteínas de alto valor biológico, restringindo açúcares, refrigerantes e demais alimentos processados. O objetivo de dietas conhecidas como low carb é obrigar o corpo a usar a gordura como sua principal fonte de energia, substituindo a glicose obtida por meio dos carboidratos. Assim, o resultado dessa queima de gordura é o emagrecimento.
Mas será que esse tipo de alimentação é a ideal para quem precisa emagrecer ou mesmo para pacientes diabéticos? Consultamos a nutricionista Alessandra Coelho, da clínica Alessandra Coelho, para conhecer melhor essa dieta e que tipo de problemas ela pode causar.


1 - Dietas low carb propõem uma restrição a carboidratos. No dia a dia, esse tipo de alimentação pode trazer algum problema grave ao organismo? Se sim, qual? 

Os carboidratos são as principais fontes de energia para o nosso organismo e fonte exclusiva de energia para o cérebro, portanto restrições bruscas podem promover mal-estar, tontura, fraqueza, desmaio, dor de cabeça, mau humor, dentre outras. Para manter o cérebro em adequado funcionamento, o corpo trabalha para converter outros tecidos (massa magra e gordura) em energia (glicose), acarretando na liberação de corpos cetônicos, substâncias que podem ser prejudiciais às células em níveis elevados.



2 - Por que dietas com baixíssima ingestão de carboidratos trazem resultados? Por que as pessoas emagrecem ou conseguem até mesmo melhorar quadros de diabetes?

É importante esclarecer quais os resultados adquiridos. Se estivermos falando de perda peso, sim, dietas muito restritas em carboidrato podem trazer resultados muito rápidos. Porém a qualidade da perda acaba sendo ruim, devido à perda de líquido e massa muscular. O consumo de carboidratos de alto índice glicêmico (pobre em fibras) e a gordura abdominal prejudicam a ação da insulina, agravando o quadro de diabetes. Portanto, quando reduzimos o percentual de gordura e trabalhamos com opções melhores de carboidratos (aqueles ricos em fibras) na alimentação, a ação da insulina é melhorada, assim como o diabetes. 



3 - O excesso de proteínas / gorduras causa alguma desordem no funcionamento do metabolismo?

Toda dieta desbalanceada e desequilibrada pode trazer prejuízos à saúde. Por isso recomendamos consultar um profissional, para que sejam analisadas as necessidades individuais e uma orientação personalizada seja prescrita, evitando consequências negativas. O excesso de proteína e gordura pode causar: excesso de ácido úrico no sangue, cálculos renais, dislipidemia e outras alterações cardiovasculares.  



4- Há algum outro alimento que cumpra a mesma função do carboidrato e possa substituí-lo?

Precisamos esclarecer que nenhum alimento pertence 100% a algum grupo alimentar. Existem alimentos que também possuem tipos de carboidrato na composição, por exemplo: frutas, legumes e leite.



5 - Do ponto de vista nutricional, o que uma pessoa deve fazer antes de iniciar esse tipo de dieta?

Dietas prontas ou radicais não devem ser seguidas por ninguém. Elas não consideram o quadro clínico, como doenças, histórico e outros detalhes, e também ignoram necessidades individuais, hábitos, cultura, condição socioeconômica de seus seguidores. Recomendamos consultar um profissional, para que seja feita uma análise detalhada e o melhor tratamento indicado, evitando prejuízo à saúde.






Promessas de ano novo: 3 dicas para iniciar atividades físicas e evitar lesões




Janeiro já chegou ao fim e muitas pessoas ainda não cumpriram algumas das famosas promessas de ano novo, como: “não ser sedentário”, “ter uma alimentação mais saudável” ou “praticar algum esporte”. Nos últimos 5 anos, a prática de atividades físicas no Brasil cresceu 12% e quase 34% dos brasileiros já praticam algum tipo de exercício regularmente.


De acordo com o especialista Mauricio Garcia, diretor de Fisioterapia do Instituto Cohen e consultor da Ibramed, antes de começar alguma atividade é importante procurar um profissional especializado para avaliar suas condições físicas. Para ele, é necessário analisar a situação cardiorrespiratória e entender como minimizar possíveis riscos com atitudes preventivas e equilíbrios musculares. “Se a pessoa tiver algum fator de risco, como sobrepeso, diabetes e hipertensão deve procurar um médico para fazer exames cardiológicos, como o teste ergométrico -  exame que observa os comportamentos da frequência cardíaca e da pressão arterial durante alguma atividade de esforço”, explica.

Para quem pretende começar a praticar uma atividade física, o especialista listou algumas dicas; veja como obter resultados satisfatórios e evitar as lesões.



1.   Defina metas claras

Para ter ânimo e não desistir no meio do caminho, o novo atleta precisa definir quais são seus objetivos, seja emagrecer, melhorar o condicionamento físico, definir os músculos ou até evitar o estresse. Além disso, uma dica importante é começar devagar. Inicie caminhando e não correndo, por exemplo. Se escolher a musculação, comece pegando pouco peso para se acostumar gradativamente. Mude os hábitos. Não permita que o cansaço e outras situações tirem seu foco e não deixe de cumprir as metas.


2.   Não esqueça o alongamento

Antes de qualquer exercício físico o aquecimento é essencial e o alongamento tem de ser feito para preparar a musculatura que será envolvida, isso evita problemas ortopédicos e dores musculares. Além disso, para quem está começando, uma dica importante é recorrer às tecnologias da fisioterapia. Já existem tratamentos que preparam os músculos para as atividades e potencializam os resultados. A Corrente Aussie, por exemplo, aplicada através de eletrodos na pele e que gera contração muscular, utiliza a estimulação sensitiva e motora, sendo indicada principalmente para o fortalecimento muscular. “A corrente Aussie é importante aliada para quem vai iniciar uma atividade física, já que ajuda evitar lesões usando metodologias específicas de ativação muscular. Outra alternativa são tratamentos com LED de baixa intensidade - que estimula a circulação sanguínea”, orienta o fisioterapeuta Mauricio Garcia.


3.   Cuide da sua alimentação

A principal aliada dos exercícios físicos é a alimentação saudável. Não pratique atividades em jejum, alimente-se de três em três horas e procure comer uma grande variedade de frutas verduras e legumes. Procure um profissional da nutrição que lhe indicará uma dieta adequada para chegar ao seu objetivo, sem que haja excesso ou carência de nutrientes.






Bichectomia: conheça a técnica que promete bochechas definidas



Ortodontista da Latrônico Odontologia explica detalhes do procedimento que afina o rosto e conquistou milhares de adeptas dentro e fora do Brasil


A bichectomia, cirurgia para a retirada da bola de Bichat da bochecha para afinar o rosto, se tornou sonho de consumo de milhares de brasileiras. O procedimento vem se popularizando há alguns anos, após famosas como Megan Fox, Angelina Jolie, Victoria Beckham e Jennifer Aniston aparecerem em fotos e eventos com os rostos mais afinados.

A bola de Bichat ou Corpo Adiposo Bucal é uma estrutura gordurosa presente na bochecha, considerada um dos fatores que incidem no formato de rosto arredondado. Porém, a ortodontista Denize Luzetti Latrônico, da Latrônico Odontologia, faz um alerta. “Este procedimento não é realizado apenas por fins estéticos, mas prioritariamente para fins funcionais. Existem casos de pessoas que mordem as bochechas, e o trauma constante na estrutura gera riscos que vão além de dor e mau hálito. Segundo pesquisas, pode levar ao câncer”, pontua Denize, que costuma realizar até seis bichectomias por mês na clínica localizada em São José (SC), onde atende um público composto por homens e mulheres.

A cirurgia, muito procurada por pessoas que buscam a harmonização da face, não tem indicação de idade, mas não é recomendada para quem ainda está em fase de desenvolvimento. “Assim como qualquer outro procedimento cirúrgico, solicitamos ao paciente a realização de exames laboratoriais, como um hemograma. Deste modo, avaliamos o quadro clínico do paciente e suas condições para realização da bichectomia com segurança”, explica a ortodontista.

Para retirar a Bola de Bichat, que fica na região do primeiro molar, o dentista aplica anestesia local e faz um pequeno corte na parte de dentro da bochecha. O procedimento dura cerca de 40 minutos e o pós-cirúrgico exige cuidados como evitar movimentos com a musculatura facial, não ingerir alimentos duros e não falar por no mínimo três dias.

Denize Luzetti Latrônico destaca que o procedimento deve ser realizado por um profissional qualificado. “É preciso ter amplo conhecimento da anatomia local, no caso, da face, para que o procedimento seja realizado com sucesso. Caso contrário, podem ocorres consequências graves como inchaço, dilaceramento da Bola de Bichat e até mesmo paralisia facial”, conclui.






Latrônico Odontologia
telefones (48) 3259-0881 ou (48) 8 8415-2791.  




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