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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Vacinação é a melhor arma contra a febre amarela




2017 mal começou e o Brasil já enfrenta surto da doença 



O mosquito Aedes Aegypti tem sido um grande problema no Brasil nos últimos anos. Além de transmitir a dengue, no ano passado foram constatados, também, casos de Zyca vírus transmitidos pelo mosquito. O ano mal começou e o Aedes Aegypti já traz novos problemas, já que ele é o responsável pela transmissão de mais um vírus perigoso, o da febre amarela.

Segundo Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, a febre amarela é uma doença infecciosa febril grave, que pode levar a óbito em menos de uma semana se não for diagnosticada e tratada corretamente. De acordo com o especialista, os sintomas apresentados por quem contrai a doença podem variar. “Os sintomas variam entre dores no corpo, enjoos, dores de cabeça, febre alta, calafrios e vômitos que duram até três dias. Quando agravada, a doença pode causar insuficiência hepática e renal, amarelamento na pele e nos olhos, manifestações de hemorragias e muito cansaço”, explica.

Ainda segundo o médico, a contaminação só acontece em pessoas não imunes, ou seja, aquele que nunca tomou a vacina da Febre Amarela ou nunca adquiriu a doença anteriormente. “A vacinação é indicada a todos, a partir dos 09 meses de idade, com outra dose de reforço aos 09 anos”, comenta. 

Caso o adulto nunca tenha recebido nenhuma dose, é preciso adquirir a vacina o quanto antes e garantir o reforço após 10 anos da primeira imunização. Somente a segunda dose garante a proteção vitalícia contra a doença. Porém, existem contraindicações, se a mulher estiver grávida, ou a criança com idade inferior a seis meses de via, a vacina é contraindicada.






Docway

 

Problemas de pele que surgem com o verão e como tratá-los






Algumas doenças de pele se desenvolvem com o calor. Veja com quais é preciso se preocupar


Durante o verão, com as altas temperaturas, algumas doenças podem ser transmitidas ou serem descobertas. É o caso da acne solar, micose, foliculite e outras. Para esclarecer algumas dúvidas frequentes sobre manchas e outros problemas que surgem na pele, a Dra. Anna Cecília Andriolo, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica quais problemas desaparecem com o tempo e quando é necessário consultar um especialista.


Queimaduras na pele por frutas ou perfume

Quando a nossa pele entra em contato com ácidos presentes nas frutas cítricas e em alguns cosméticos ou perfumes, podemos notar o surgimento de manchas escuras se há exposição solar. O sol reage com esses ácidos produzindo uma queimadura na pele e escurecimento local. Esse problema é chamado de fitofodermatose, e pode acontecer quando passamos perfume para ir à praia ou quando tomamos uma caipirinha ou suco de frutas no sol. A prevenção é simples, basta evitar o contato com estas substâncias ou, caso ele ocorra, lavar imediatamente a região antes de se expor ao sol. Se as manchas já apareceram, não há com o que se preocupar, elas vão sair espontaneamente. “Para acelerar o processo existem alguns clareadores”, explica a dermatologista. Em alguns casos a queimadura pode ser mais profunda e uma visita ao dermatologista se faz necessária. 


Melanose e melasma: 

São  lesões diferentes, mas que surgem no corpo após o banho de sol. As melanoses (ou sardas) têm formato arredondado e cor acastanhada. Elas costumam aparecer no rosto, colo, braços e mãos. Já o melasma não possui um formato exato, apresenta cor acastanhada ou acinzentada. Seu aparecimento é comum nas maçãs do rosto, embaixo dos olhos, em cima dos lábios e na testa. Tem relação com hormônios femininos e outros fatores. Nos dois casos, o tratamento estético deve ser feito com um dermatologista e a prevenção inclui o uso de protetor solar com base, que oferece uma dupla camada de proteção contra a luz visível.


Acne solar: 

Por vezes, surgem algumas bolinhas, principalmente nas costas, ombros e colo. Isso acontece porque, no calor, transpiramos mais e o uso de protetor solar pode tornar a pele mais oleosa. As acnes solares podem ser minimizadas com higiene constante dos lugares afetados, o que diminui a oleosidade e a obstrução dos poros. Essas espinhas não devem ser espremidas, pois pode haver infecção local e surgimento de manchas se houver exposição solar.


Insolação e queimadura de sol: 

Com a exposição excessiva ou inadequada ao sol, podem ocorrer queimaduras na pele e até mesmo insolação. Nesta última, os sintomas são: desidratação, ardor na pele, sede, tonturas, mal-estar, dor de cabeça e até vômitos. Ao perceber os sintomas, é necessário levar a pessoa até a sombra, mantê-la hidratada e se necessário procurar ajuda em um pronto-socorro. “Compressas frias, corticóides tópicos e muita reposição hídrica são medidas indicadas. Alguns casos podem ser extremamente graves", adiciona a Dra. Anna Cecília Andriolo.


Herpes: 

É uma infecção causada pelo vírus Herpes Simplex. Uma vez ocorrido o contágio, o vírus fica incubado e pode reaparecer em algumas situações como no verão, por conta da baixa imunidade. Desidratação, ingestão de maior quantidade de álcool, exposição prolongada ao sol e piora na qualidade da alimentação e do sono são alguns fatores desencadeantes. Surgem áreas avermelhadas, com alteração da sensibilidade e pequenas vesículas nos lábios ou no corpo. Os sintomas desaparecem após uma ou duas semanas. Para diminuir o incômodo e acelerar a cicatrização das lesões, um dermatologista pode indicar o tratamento adequado. 


Foliculite: 

É uma inflamação causada por bactérias, que aparece como pequenas espinhas de ponta branca na base dos pelos e a região pode ficar avermelhada. É comum que essas pequenas bolinhas surjam na virilha e nos glúteos. Elas costumam melhorar sozinhas, mas em casos graves e de muita coceira é necessário consultar um dermatologista.


Câncer de pele: 

É um grave problema de saúde que pode ser evitado com medidas simples e acessíveis. A doença é causada pela exposição excessiva ao sol, principalmente entre 10h e 16h. Para diminuir a possibilidade de desenvolvimento do câncer, deve-se usar sempre filtro solar, inclusive nos dias nublados, e evitar a exposição solar nos horários inadequados. “Existem basicamente dois grandes grupos de câncer de pele: o grupo dos basocelulares e espinocelulares (mais comuns e de agressividade local) e os melanomas (mais raros porém letais)”, cita a dermatologista. Consulte um médico para um diagnóstico preciso.


Bicho geográfico: 

A doença é causada por parasitas de animais que, ao defecarem na areia, deixam ovos que se transformam em larvas e penetram na pele de humanos que pisam, sentam ou se deitam no local. Por esse motivo, a contaminação ocorre principalmente nas praias. O nome é dado, pois quando a larva caminha na parte interna da pele, se forma um desenho que se assemelha ao mapa geográfico. Para que as larvas não tenham acesso ao corpo, é sempre bom utilizar toalhas, esteiras ou cangas e evitar praias frequentadas por animais. "O tratamento é simples, com medicações tópicas e orais, dependendo da gravidade da infestação", finaliza a especialista.







Entenda mais sobre a doença que mata 8,2 milhões de pessoas no mundo por ano



Número anual de mortes por câncer no mundo equivale à quantidade de habitantes do estado do Pará.No Dia Mundial de Combate ao Câncer, especialista esclarece a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença


Lembrado em 4 de fevereiro, o Dia Mundial de Combate ao Câncer é uma data criada pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC), com o objetivo de alertar a população para a prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e controle¹ dessa enfermidade. Segundo o último levantamento feito pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), apenas no Brasil, a doença causou 189.454² mortes em 2013. Já no mundo, os números são ainda mais alarmantes: aproximadamente 8,2 milhões² de pessoas, o equivalente à população do estado do Pará³, morrem devido à doença anualmente.

No país, o tipo de câncer mais incidente na população é o de pele não melanoma4, com 175.7604 novos casos a cada ano. Para os homens, o mais frequente é o de próstata, com 61.2004 novas incidências, enquanto entre as mulheres, o mais comum é de mama, com 57.9604 novas ocorrências anuais.
Mas, o que explica o câncer, considerado um problema de saúde pública mundial? “Todos os dias, o nosso corpo realiza milhões de duplicações celulares e, algumas delas, apresentam mutações. O câncer se dá quando um conjunto de células com alterações não é corrigido ou é rejeitado pelo nosso organismo”, explica o dr. Stephen Stefani, oncologista da Unimed, que atua pela Federação Unimed/RS.

Segundo o especialista, a maior causa dessas mutações ainda é desconhecida, entretanto, sabe-se que algumas pessoas apresentam predisposição hereditária para tê-las. Já outra porcentagem é derivada de causas externas, que podem ser evitadas, como o cigarro, álcool, exposição solar exagerada, alimentação deficiente em fibras e obesidade.


Como evitar a doença?

Prevenção é uma das palavras-chave quando se fala sobre câncer. “Ela pode ser feita por meio da adoção de hábitos saudáveis que reduzam o risco de o paciente desenvolver a enfermidade, como não fumar, evitar bebidas alcóolicas e praticar atividades físicas, mesmo que por 30 minutos, três vezes por semana”, destaca o dr. Stephen.

A atenção deve ser redobrada caso o paciente perceba mudanças sem causas aparentes em seu corpo que não regridam em curto prazo, como nódulos, sangramentos, tosses, perda significante de peso, dores que se tornam regulares, entre outros. “O diagnóstico precoce, realizado por meio de exames específicos, minimiza o risco de o paciente ter complicações mais graves por conta da doença”, afirma o oncologista da Unimed. Ele ressalta ainda que mesmo na ausência de histórico familiar e manifestação de sintomas, é importante realizar uma avaliação sistemática periódica, pois muitos dos tumores são silenciosos.


O que fazer após o diagnóstico? 

Hoje, com terapias orais, cirurgias, radioterapia e quimioterapia, o tratamento do câncer evoluiu muito, trazendo mais qualidade de vida aos pacientes. “Nunca foram descobertos tantos avanços para o tratamento da enfermidade quanto na última década. A bola da vez, por exemplo, é a chamada imuno-oncologia, um grupo de medicamentos que usa as próprias defesas do corpo para lutar contra o câncer”, explica o especialista.

A cura da doença depende de diversos fatores, como o tipo de tumor maligno e o estágio5 em que ele se encontra e, por isso, o diagnóstico precoce é tão importante: quanto mais cedo se começa a tratar a doença, mais chances há de vencê-la. “Pode-se dizer que 50% dos adultos e 70% das crianças ficarão curados do câncer, e os números podem melhorar se a doença for diagnosticada no início”, finaliza o dr. Stephen Stefani.





Referências
1. Fundação do Câncer. Dia mundial do Câncer. Disponível em <www.cancer.org.br/sobre-o-cancer/eventos-e-campanhas/nossas-campanhas/dia-mundial-do-cancer-2016/>. Último acesso em 19 de janeiro de 2017.
2. Sociedade Brasileira de Cancerologia. Sobre o Câncer. Disponível em <http://www.sbcancer.org.br/alguns-numeros-do-cancer-no-brasil-e-no-mundo/>. Último acesso em 19 de janeiro de 2017.
3. IBGE. Estados. Disponível em http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?lang=&sigla=pa. Último acesso em 19 de janeiro de 2017.
4. INCA. Números de Câncer no Brasil. Disponível em <http://www.inca.gov.br/wcm/dmdc/2016/numeros-cancer-brasil.asp>. Último acesso em 20 de janeiro. 2017.
5. Instituto Oncoguia. Câncer tem Cura? Disponível em < http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cancer-tem-cura/81/1/>. Último acesso em 23 de janeiro de 2017.






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