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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Direito do consumidor: 10 dicas para compras de Natal





Fique atento aos preços, forma de pagamento, informação das embalagens e contratos


O Natal é quiçá uma das únicas datas festivas aonde consumidores vão às compras a fim de presentear toda a família. De acordo com pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), neste ano os filhos serão os mais agradados com presentes, seguidos por maridos ou esposas, mães, irmãos, sobrinhos, namorados e noivos, e pais.

Os produtos mais cobiçados, ou seja, o que os consumidores pretendem comprar para ofertar aos seus entes são roupas, brinquedos, calçados, perfumes e cosméticos, acessórios – como bolsas, cintos e bijuterias –, smarthphones e livros.

“Todavia, antes de entrar na loja e abrir a carteira é preciso ter atenção para que o consumidor não tenha seus direito violados”, afirma o advogado especialista em direito do consumidor do escritório Posocco & Associados Advogados e Consultores, Fabricio Sicchierolli Posocco.

Por isso, pedimos ao advogado que listasse 10 direitos contidos na Lei 8078/90, conhecida como Código de Defesa do Consumidor (CDC). Seguem:

1 Preços diferentes
Ao passar no caixa em loja física ou confirmar o pagamento em loja virtual, o consumidor deve conferir se o preço é igual ao anunciado. É dever do fornecedor cumprir o preço exibido nas prateleiras e nos anúncios, conforme artigo 30 do CDC.

2 Compra com cheque ou cartão de crédito
O estabelecimento comercial não é obrigado a aceitar pagamentos em cheque ou cartões. Contudo, caso não aceite, deve informar o consumidor de forma clara, visível e ostensiva, para evitar dúvida ou constrangimento.

3 Soma total a pagar, com e sem financiamento
O artigo 52 do CDC mostra que nas compras a prazo, o fornecedor deve informar ao consumidor sobre o preço à vista e todas as taxas de juros e custos do contrato.

4 Embalagem e manual em português
A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa. Portanto, embalagem e manual devem trazer dados sobre as características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem. Isto está no artigo 31 do CDC.

5 Idade indicativa
O artigo 8 do CDC trata sobre a proteção à saúde e segurança. Sendo assim, o produto não pode oferecer riscos, especialmente, para crianças e idosos. O consumidor deve ficar atento às informações, ao selo de conformidade do Inmetro e a idade indicada para criança, em caso de brinquedo.

6 Nota Fiscal
A nota fiscal é a prova das condições da compra. Ela é importante nos casos de troca ou conserto do produto. Por exemplo, roupas são os presentes mais cotados para este Natal. Procure guardar a nota fiscal pelo menos até a primeira lavagem, pois geralmente é nesse momento que aparecem os problemas.

7 Troca de produto
Se o produto não apresentar defeito, o fornecedor não é obrigado a trocá-lo só porque o consumidor não gostou da cor, do modelo ou do tamanho. Por isso, pergunte sempre ao vendedor se há prazo de troca para o produto que pretende comprar.

Se o produto vier com defeito, o artigo 18 do CDC é claro: o problema deve ser solucionado pelo fornecedor em 30 dias. Após esta data, o consumidor escolhe se quer: substituir o produto por outro da mesma espécie; cancelar a compra e receber o dinheiro de volta; pedir um abatimento no preço e ficar com o produto imperfeito. Se for um produto essencial, como fogão, geladeira, medicamento e alimento, a troca do produto por um novo ou o dinheiro de volta deve ser feito de imediato.

8 Arrependimento
Se o consumidor realizar compra via internet, telefone, catálogo ou a domicílio, ele pode desistir do contrato e pedir o dinheiro de volta no prazo de sete dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, conforme artigo 49 do CDC. O direito de arrependimento vale para qualquer produto ou serviço mesmo sem defeito. Os custos da devolução são do vendedor.

9 Proteção contratual
Se o contrato de adesão de um produto ou serviço trouxer cláusulas abusivas de acordo com as diretrizes do código 51 do CDC elas podem ser anuladas sem prejuízo ao consumidor.

10 Indenização
Segundo o artigo 6 do CDC, são direitos básicos do consumidor o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos. Sendo assim, se o consumidor se sentir lesado, mesmo depois de buscar um entendimento com o fornecedor ou com a empresa fabricante do produto, ele pode requerer seus direitos através de órgãos competentes, como Procon, Defensoria Pública, OAB, Ministério Público ou um advogado da sua confiança.

Emanuelle Oliveira (Mtb 59.151/SP)




O Posocco & Associados - Advogados
www.posocco.com.br.


Quase 73% dos brasileiros querem sair das mídias sociais, mas o medo de perder amigos e postagens os faz ficar




Uma pesquisa realizada Kaspersky Lab* mostra que a grande maioria das pessoas quer abandonar as redes sociais, em muitos casos, porque as consideram uma perda de tempo. De acordo com essa pesquisa, os usuários permanecem nas mídias sociais, como Facebook, Instagram etc., apenas porque têm medo de perder suas recordações digitais e o contato com seus amigos.

Talvez seja difícil resolver a questão do contato com amigos, mas a Kaspersky Lab está trabalhando em uma solução para ajudar as pessoas a guardar suas lembranças digitais. Um aplicativo chamado FFForget permitirá que os usuários façam backup de todas as recordações das redes sociais que utilizam e as mantenham em um contêiner de memórias criptografado e seguro. Espera-se que o aplicativo dê às pessoas a liberdade de sair das mídias sociais quando quiserem, sem grandes perdas, além de recuperarem o controle sobre seus dados.

Uma pesquisa anterior destacou a forte tendência das pessoas a usar dispositivos digitais como um repositório externo de memórias. Outros estudos também demonstraram que os usuários não conseguem resistir à tentação de conferir as conversas e as atualizações de status nas mídias sociais em seus celulares. Além disso, os usuários são autocríticos e estão conscientes dessa fixação – 37% dos participantes brasileiros disseram acreditar que estão perdendo tempo nas redes sociais. Quase 73% dos respondentes afirmaram que já pensaram na possibilidade de abandonar as redes sociais.

Apesar da disposição de sair das redes sociais, as pessoas sentem-se obrigadas a ficar. No Brasil, a grande maioria (68%) acredita que, ao sair das redes sociais, perderia contato com seus amigos. Já 21% dos participantes estão menos preocupados com os amigos, mas têm medo de não conseguir recuperar suas lembranças digitais – como fotos – se precisassem sair de uma rede social.

“As redes sociais podem ser positivas ou negativas. Se forem benéficas, não nos envolvemos. Acreditamos que todos têm o direito de decidir livremente quais plataformas devem usar ou não, sempre. A verdadeira liberdade digital não envolve concessões. Queremos que as pessoas retomem o controle de suas memórias com a possibilidade de ter sempre uma cópia criptografada de todas as suas lembranças digitais”, diz Evgeny Chereshnev, chefe de mídias sociais da Kaspersky Lab.  “Queremos que o FFForget seja uma solução para eliminar o medo das pessoas de perder suas recordações por causa de problemas com a conta ou ataques de hackers. E, o mais importante, quem usar o aplicativo também terá novamente o direito de sair de qualquer rede social a qualquer momento sem perder o que pertence a eles: suas vidas digitais”.

O lançamento do FFForget está planejado para 2017. Os usuários interessados podem se inscrever em ffforget.kaspersky.com para fazer comentários e opinar sobre o escopo do aplicativo. Eles também receberão novidades, informações e acesso ao beta público assim que ele for disponibilizado.

* A Kaspersky Lab realizou uma pesquisa on-line com 4831 respondentes, sendo 887 brasileiros. A pesquisa continha oito perguntas e foi traduzida em nove idiomas: inglês, espanhol, português, francês, italiano, alemão, russo, japonês e turco, e foi programada usando o Poll Daddy. O link para a pesquisa foi divulgado usando promoções pagas do Facebook e no Twitter. 




Kaspersky Lab -  http://brazil.kaspersky.com



TRATAMENTO PARA QUE OS PORTADORES DO VÍRUS DA AIDS TENHAM FILHOS LIVRES DO HIV EXISTE HÁ MAIS DE 10 ANOS



Antes de engravidar é importante que o casal faça o teste para comprovar que está livre do HIV, controlar o vírus em caso de soropositivo e tomar medidas para evitar a transmissão aos descendentes.


Todos anos há mais de três décadas o dia primeiro de dezembro é mundialmente conhecido como o dia de luta contra a AIDS. Esta ação ajudou e continua ajudando na conscientização para evitar e também conter uma das grandes epidemias dos tempos modernos.

A
AIDS não é coisa do passado, em 2015 no Brasil 81 mil pessoas iniciaram o tratamento com antirretrovirais pelo SUS, um crescimento de 13% com relação ao ano anterior. Graças a este medicamento, os portadores do HIV podem ter qualidade de vida.

Os soropositivos também podem ter uma vida plena com
filhos livres do vírus do HIV através de técnicas de reprodução humana disponíveis há mais de 10 anos, no entanto muita gente ainda não sabe.

Esta possibilidade existe graças aos avanços na área de reprodução humana, que unido aos progressos e conquistas de qualidade de vida para os portadores do HIV, permitiram que as técnicas de medicina reprodutiva sejam aplicadas para evitar a contaminação do HIV aos seus filhos.

Como o homem evita a transmissão do HIV aos descendentes?


Para evitar a transmissão do HIV aos descendentes é possível engravidar através da técnica de lavagem de sêmen e posterior introdução do espermatozoide diretamente no óvulo utilizando a técnica ICSI. O tratamento completo exige a Fertilização in vitro.

“Os tratamentos antirretrovirais junto com as técnicas de reprodução humana permitem que casais onde o homem é portador do vírus da AIDS, possam realizar o sonho de
ter filhos de forma segura. A lavagem de sêmen confirmada mediante técnicas de biologia molecular de alta sensibilidade é um protocolo ótimo para evitar o contágio”, explica Drª. Genevieve Coelho, diretora da IVI Salvador.

Como a mulher evita a transmissão do HIV aos descendentes?


No caso da mulher soropositiva, caso o parceiro não seja portador, é preciso realizar a Inseminação Artificial, que é um tratamento mais acessível por ser de baixa complexidade. O seguinte passo é um pré-natal bem controlado, mas parecido com um pré-natal de qualquer gestante. Com a diferença que é preciso ter um controle imunológico detalhado, além de manter a tratamento de antirretrovirais em dia.


“Parecia impossível evitar as doenças transmissíveis aos descendentes, mas hoje podemos fazer isso, e não apenas para casos de HIV, também podemos evitar doenças genéticas hereditárias, por exemplo”, afirma Drª Genevieve e conclui, “as clínicas de reprodução humana são mais que centros médicos para casais com infertilidade, quando bem equipadas e atualizadas, podem cuidar da saúde dos futuros descendentes evitando doenças que uma vez manifestadas não têm cura”.
 

HIV hoje em dia
Atualmente a epidemia do HIV no Brasil está estabilizada com uma taxa de detecção de cerca de
20 casos para cada 100 mil habitantes. A cifra representa cerca de 40 mil casos novos ao ano. Desde o início da epidemia de AIDS no Brasil – em 1980 –, até junho de 2015, foram registrados no país 798.366 casos de AIDS.

Internacionalmente, segundo dados do programa de luta contra a AIDS das Nações Unidas, aproximadamente 36,7 milhões de personas eram portadoras do vírus HIV em 2015. Uma taxa elevada, mas que reduziu 35% quando comparada com os dados do ano 2000, além de uma redução de mortes por causa da AIDS de 42%.  Do total de portadores, estima-se que 18 milhões têm acesso ao tratamento antirretroviral, um dado que precisa melhorar, porém é 84% superior ao acesso que existia no ano 2010.


Onde fazer o teste do HIV grátis
Procure a UBS (Unidade Básica de Saúde) mais perto de você para fazer de forma gratuita o teste que detecta o vírus da AIDS.
 




Sobre o IVI
Com sede em Valência, na Espanha, o Instituto Valenciano de Infertilidade (IVI) iniciou suas atividades em 1990. Possui mais de 60 clínicas em 11 países, incluindo Brasil, e é líder em medicina reprodutiva. O grupo conta com uma Fundação, um programa de Docência e Carreira Universitária



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