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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Mercado de educação 2017: qual a tendência?



O ensino no Brasil tem recebido diversas tentativas de mudança nos últimos tempos. De reformas legais até mudanças de infraestrutura, o cenário educacional vem buscando se adequar ao tempo presente, em tecnologia, demanda mercadológica e, acima de tudo, à capacidade atualizada do aprendizado.

Há alguns anos, a Sistema Firjan, órgão que engloba as cinco organizações SESI, SENAI, IEL, FIRJAN e CIRJ, todas focadas no desenvolvimento da indústria, organizou um estudo em todo o país cujo objetivo era prever as perspectivas do uso da tecnologia nas salas de aula nos próximos cinco anos.  

O trabalho intitulado “As Perspectivas Tecnológicas para o Ensino Fundamental e Médio Brasileiro de 2012 a 2017: Uma Análise Regional do NMC Report” foi realizado em 2012, com previsão até 2017, reuniu 30 especialistas em educação. Ele elencou de que formas a tecnologia estaria cada vez mais presente na sala de aula e com maior papel educacional, mesmo fora dela.

Os resultados não podiam ser mais “conectados”. Os próprios alunos já mostram uma forma de aprender que está ligada ao digital, à interdisciplinaridade, à interação. Essa é a característica da geração no que tange ao aprendizado. É preciso abandonar moldes do século XIX, e se atualizar.

A prova disso é que muitos cursos já ao menos mesclam práticas EAD - isso quando não são completamente realizados de forma digital. Isso coloca no quadro reflexivo outra questão, a de como os educadores e demais profissionais ligados à educação, estão se utilizando dessa tendência do aprendizado para alavancar suas carreiras, inclusive começando o ano de 2017 com alternativas profissionais que lhes permitam crescimento.

Como o empreendedorismo é o zeitgeist de nossa geração, termo alemão que significa o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo numa certa época, não seria de se espantar que empreender na educação, nos dias atuais, esteja tão ligado à tecnologia.

Usar a familiaridade do nativo digital com os dispositivos móveis, computadores e a própria internet é um importante guia para entender qual a plataforma ideal de atuação empreendedora que vai dialogar com o principal público alvo do setor: o próprio aluno.

As plataformas de ensino e reforço online são, sem dúvida, uma alternativa empreendedora para educadores que queiram ampliar sua renda, iniciando sua própria escola na web. A ideia é trocar o ensino puro, pela administração de plataformas que já contam com apoio educacional competente e que possam ser garantidas pelo administrador, dado seu know how. Isso permite o educador lucrar em uma área que lhe é familiar, sem precisar atuar como professor, tendo uma forma paralela de renda, totalmente desvinculada de uma marca ou instituição. Uma marca própria.

Além disso, montar a própria empresa em cima de uma plataforma sólida permitiria a esse empreendedor ampliar seu renome como educador. Outra vantagem é a do uso de uma estratégia particular, independente dos modelos de ensino privado existentes, onde ele seria apenas mais um funcionário.

Os alunos ganham sempre, principalmente pelo diálogo em seu universo. Mas, muito além, pela primeira vez o educador também ganha de verdade, já que não está subordinado à verbas governamentais ou a uma parcela salarial de uma escola particular que lucra muito mais do que ganha um professor.

O ano de 2017 começa com tendências que representam adaptação real ao século XXI. O jeito de educar mudou e é possível que os educadores não fiquem para trás dessa vez. Através de uma resposta ativa à sua área e aos alunos dessa geração digital, o espírito empreendedor pode, enfim, tomar a área da educação e mudar o jogo para educadores de todo o país.



Ricardo Althoff - CEO da Seu Professor Empreendedor & Negócios.



5 dicas para usar melhor seu 13º salário



O 13º salário já está sendo pago para os cerca de 84 milhões de trabalhadores do Brasil e devem injetar mais de R$196 bilhões na economia. Mas em ano de crise, que ainda deve se estender para 2017, quais são os melhores usos para esse dinheiro extra? A mestre em Administração e coordenadora do curso de Administração da Faculdade Opet, Josileni Rubio dá cinco dicas importantes para ter mente na hora de decidir o que fazer com o 13º.

Quite ou reduza suas dívidas em atraso
Agora é uma ótima oportunidade para quitar dívidas ou colocar em dia as que estão em atraso. Mesmo que o montante de dinheiro disponível não seja suficiente para pagar totalmente seus débitos, você poderá usá-lo para negociar conseguindo descontos e menores juros. Dê prioridade às mais caras e as que cobram juros maiores como cartão de crédito e cheque especial.

Faça uma reserva para as despesas de 2017
O início de ano traz obrigações de diversos pagamentos como IPTU, IPVA, material escolar, matrícula da escola dos filhos e imposto de renda. É importante verificar os valores desses gastos em anos anteriores para se programar financeiramente e não ser pego de surpresa.

Invista na educação
É sempre importante buscar novas oportunidades de crescer profissionalmente e as empresas valorizam funcionários que têm a iniciativa de investir na sua formação e qualificação. Pesquise, analise e separe parte do 13º para investir em você mesmo! As oportunidades de emprego se ampliam e os salários também são mais atrativos pela formação e qualificação adquirida!

Presentes de final de ano
Faça uma lista das principais pessoas que pretende presentear. Compre de forma inteligente, consciente; planeje com antecedência e use a criatividade. Pesquise e compare preços. Outra dica é para os membros da família. Estes podem entrar num acordo para presentear posteriormente à data, uma vez que os preços são formados de acordo com a oferta e procura.

Outros Investimentos
Invista parte do 13º nos seus objetivos de curto, médio ou longo prazo – como curso de línguas e aposentadoria, por exemplo. Compre algo que você queria ou estava precisando. Uma receita extra também pode realizar aquele desejo que não conseguimos durante o ano.

Para quem quiser investir em educação a Opet oferece cursos presenciais e a distância de graduação e pós-graduação desde cursos tradicionais como Administração e Engenharias até Gastronomia, Estética e Gestão em Bares e Restaurantes. Confira mais informações no site http://www.opet.com.br.

Alimentação de verão: como encarar os dias quentes comendo bem



O verão é amado pela maior parte das pessoas. É uma época que remete à diversão e a saúde. Entretanto, isso vem com o preço de cuidar bem do seu organismo, que justamente por conta do calor excessivo dessa estação, sofre muito stress. 

As altas temperaturas e dias mais longos apresentam um desafio de equilíbrio para o corpo, que se mantém geralmente em temperatura interna de 36ºC, mas confronta temperaturas mais altas do lado exterior. Essa condição torna difícil manter a metabolismo ideal, já que o corpo concentra grande parte da energia ganha na manutenção da temperatura. É por isso que muitas vezes se sente menos fome, mais sede, cansaço, e um leve mal estar. Além de se suar muito mais.

A transpiração resfria o corpo super aquecido, mas leva com ela água e sais minerais muito mais rápido do que o normal, e do que normalmente é ingerido. Isso nos leva ao primeiro aspecto a ser observado na alimentação de verão: a hidratação. Muitos acreditam que há uma quantidade fixa de água, suco, chá e outras bebidas que se deve tomar, mas não é bem assim. Para saber a quantidade de líquidos que você deve ingerir por dia, faça a seguinte conta: 35ml x o seu peso. Do valor final, no mínimo 50% deve ser consumido em água e outros líquidos saudáveis, como água de coco e sucos naturais. 

Resolvida a hidratação, a alimentação deve, também, se focar no frescor e na leveza. Outro foco de mal estar é causado pela perda de energia ao se digerir comidas muito gordurosas. O corpo já está focado em se manter em temperatura ideal, lembra? Logo, a melhor alimentação é a que se baseia em “comida de verdade”. No verão, faz muita diferença comer frutas, verduras, legumes, carnes magras (de boi, de frango, de peixe), ovo e oleaginosas. Mas, é preciso se atentar que comida de verdade não tem rótulo, não é industrializada. 

Alimentos que contenham sódio em excesso, como os embutidos, biscoitos, barrinha de cereais cheias de açúcares, refrigerantes, sucos de caixinhas, temperos artificiais e frituras, não fazem bem. Eles demoram para ser digeridos e prejudicam a saúde a curto e a longo prazo. Bebida alcoólica em excesso também faz mal para o corpo, já que ela causa desidratação.

Um aspecto importante da alimentação, no verão, é a da comida do dia a dia. O famoso arroz e feijão deve ser avaliado de maneira individual. Se você está acima do peso, por exemplo, o ideal seria aproveitar essa época para substituir algumas vezes por semana o arroz e feijão por vegetais, pois a quantidade de carboidratos que eles contêm são menores, e isso facilita a perda de peso. Entretanto, substituir de vez em quando não significa deixar de comer. Estar bem alimentado é muito importante. Uma alimentação ideal para o cotidiano da época seria baseada em três refeições diárias.

Pela manhã é bom tomar um suco detox à base de folhas, frutas e gengibre, que é antifungico, antibactericida e antioxidante. Além disso, ovos para o café da manhã são uma ótima fonte proteica, e sustentam muito. Eles também ajudam a tirar a ansiedade no final do dia por doce. Um fato curioso é que não se deve tirar a gema do ovo. Ela não aumenta o colesterol, como dizem, e é o único alimento que se compara com o leite materno.

No horário do almoço, o ideal é consumir vegetais e uma porção de carne, de frango ou peixe. Se você procura perder peso, consuma o arroz integral e feijão em dias intercalados. À tarde, frutas e oleaginosas são ótimas opções para um lanche. À noite, o ideal é tentar sempre repetir o almoço, sem trocar a refeição por lanches.

Ter hábitos alimentares adequados é o mínimo que podemos fazer para ajudar o organismo a se manter bem, equilibrado e saudável nessas épocas quentes.

Além disso, é importante fazer com que as três refeições diárias tenham variação de alimentos para que o funcionamento do organismo não fique comprometido. Comer coisas mais frescas e leves não significa deixar de comer, significa comer melhor.



Patrícia Palandi - nutricionista e escreve em colaboração com o Let’s Wok, o primeiro restaurante com um conceito de fast food saudável.




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