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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Pacto Antenupcial: William Bonner abre mão da guarda de cachorros em partilha com Fátima Bernardes




Documento pode orientar previamente a guarda dos animais de estimação

O término do casamento dos jornalistas William Bonner e Fátima Bernardes evidenciou uma questão que muitas pessoas ainda desconhecem: a importância de refletir sobre a preservação de patrimônio e sobre questões relacionadas à sucessão ou eventual divórcio, inclusive aquelas relacionadas a guarda dos animais de estimação.

Para se resguardar de términos traumáticos, o Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP), entidade que congrega os cartórios de notas paulistas, aconselha que os noivos lavrem um pacto antenupcial antes do casamento. De acordo com a associação, alguns casais optam pela inclusão de cláusulas diferenciadas no documento, como a definição de quem ficará com os animais de estimação se houver divórcio, pagamento de um valor previamente determinado conforme a duração do casamento e até mesmo multas em caso de traição.

O presidente do CNB/SP, Andrey Guimarães Duarte, explica que uma série de problemas podem ser evitados na esfera patrimonial com a escolha adequada, perante um tabelião de notas, do regime de bens a vigorar no casamento. “O pacto antenupcial é um instrumento eficiente para evitar discussões no futuro e também serve para estabelecer as repercussões desejadas para as questões que envolvam herança”.

Ainda segundo Andrey, os cartórios de notas vêm trabalhando para disseminar a importância do documento. Prova disso é que o número de casais que lavraram um pacto antenupcial cresceu 94% no Brasil entre 2010 e 2015, passando de 24.231 atos para 47.207. “ A possibilidade de estipular quem irá administrar cada bem, assim como dispor acerca de eventuais dívidas, garante segurança à futura família”, ratifica Andrey.


O que é necessário para fazer o pacto antenupcial?
O documento deve ser feito necessariamente por escritura pública, no cartório de notas. Com RG e CPF em mãos, o ato leva apenas alguns minutos para ser feito. Posteriormente, o pacto antenupcial deve ser levado ao cartório de registro civil onde será realizado o casamento. Firmado o matrimônio, deve ser registrado no Cartório de Registro de Imóveis do primeiro domicílio do casal para produzir efeito perante terceiros. Consequentemente, o documento será averbado na matrícula dos bens imóveis do casal. O valor da escritura pública de pacto antenupcial, que é tabelado por lei em todos os cartórios do estado de São Paulo, é de R$ 361,59.

Confira abaixo dez motivos para fazer um pacto antenupcial extrajudicialmente:


10 motivos para fazer pacto antenupcial em cartório 

1.   Agilidade: o casal deve comparecer ao cartório de notas com os seus documentos pessoais e o pacto poderá ser feito com rapidez e sem burocracia;

2.   Liberdade: o casal pode escolher livremente que tipo de regime de bens deseja para sua relação, podendo mesclar ou combinar as regras dos regimes existentes;

3.   Segurança: a questão da propriedade e da administração dos bens fica resolvida antes do casamento, evitando brigas e problemas futuros sobre a relação patrimonial;

4.   Tranquilidade: os interessados podem estabelecer regras não patrimoniais como divisão de tarefas domésticas, direito de visita aos animais de estimação em caso de eventual divórcio etc;

5.   Organização: possibilidade de estipular quem irá administrar cada bem, assim como dispor acerca de eventuais dívidas;

6.   Justiça: o casal pode especificar quais bens cada um tinha antes de casar, evitando confusão patrimonial;

7.   Economia: custo baixo, preço tabelado por lei, independente do valor do patrimônio do casal;

8.   Adequação: o regime de bens pode ser alterado conforme a vontade do casal, desde que haja autorização judicial;

9.   Fé pública: o documento elaborado pelo tabelião de notas garante segurança jurídica, autenticidade e eficácia;

10.               Confiança: o casal terá a assessoria imparcial com relação ao regime de bens que melhor se ajusta às suas necessidades: comunhão parcial, comunhão universal, separação de bens ou participação final nos aquestos.



Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP)



Estudo mostra que pais não atuam de maneira efetiva para proteger os filhos na Internet




Embora mais da metade (52%) dos pais acredite que os riscos que as crianças correm na Internet estejam aumentando – do cyberbullying à apresentação de conteúdo inadequado –, pouco mais de um terço deles (39%) conversa com seus filhos sobre as possíveis ameaças, mostra a nova pesquisa realizada pela Kaspersky Lab e pela B2B International. 


A pesquisa constatou que um em cada cinco adultos (20%) não faz nada para proteger seus filhos das ameaças da Internet, apesar de uma proporção semelhante (22%) já ter observado seus filhos em contato com ameaças reais online, como a exibição de conteúdo inadequado, a interação com estranhos e o cyberbullying. Ainda, 53% acham que a Internet afeta negativamente a saúde ou o bem-estar de suas crianças.

Um terço dos pais (31%) acha que não tem controle sobre o que seus filhos veem ou fazem online, e quase dois terços (61%) não conversam com as crianças sobre as ameaças virtuais. Já quando tomam uma atitude, nem sempre são efetivas. Por exemplo, 28% dizem que verificam o histórico de navegação de seus filhos; mas nesse momento os danos já podem ter ocorrido. Apenas um quarto dos entrevistados (24%) usa algum tipo de software de controle de navegação.

               
                    

“Hoje em dia, o uso de celulares e computadores para entrar na Internet, muitas vezes fora da vista dos pais ou durante suas atividades usuais, faz parte da vida dos jovens. Nosso estudo sugere que um número significativo de pais não se sente capaz de gerenciar as atividades nesses dispositivos. No entanto, é possível tomar várias medidas simples, e efetivas, para proteger as crianças. O importante é combinar medidas práticas, como a instalação de um software de controle para pais e a localização dos computadores nas áreas comuns da família, com um diálogo aberto com as crianças sobre as possíveis ameaças e como lidar com elas”, explica David Emm, pesquisador-chefe de segurança da Kaspersky Lab.

Kaspersky Safe Kids (
kids.kaspersky.com) facilita a vida dos pais, protegendo as crianças contra ameaças e gerenciando suas atividades em dispositivos Windows, Mac OS X, iOS e Android. Além de evitar que as crianças vejam algum conteúdo impróprio em sites e aplicativos, o software da Kaspersky Lab também previne a divulgação de informações confidenciais e ajuda os pais a gerenciar quanto tempo as crianças ficam conectadas à Internet em seus dispositivos.


Kaspersky Lab -  http://brazil.kaspersky.com


Qualidade de vida: A importância de manter um peso saudável




Muito se fala em manter um peso saudável, mas você conhece os motivos que tornam essa recomendação tão importante?

A manutenção de um peso saudável é considerada atualmente uma das principais medidas para a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis, que representam a causa de cerca de duas a cada três mortes no Brasil.

Estudos populacionais mostram que o excesso de peso leva quase que inequivocamente a complicações de saúde, pois aumenta o risco de doenças como diabetes, colesterol alto, problemas cardiovasculares e respiratórios, gordura no fígado, apneia do sono, hipogonadismo masculino (baixa produção de testosterona), infertilidade, depressão e diversos tipos de câncer, sem falar nas complicações ortopédicas e limitações para as diversas atividades simples do dia a dia. O aparecimento de complicações costuma ser uma questão de tempo.

Além de comprometer a qualidade de vida, o excesso de peso aumenta o risco de morte prematura. Nos Estados Unidos já se prevê que a atual geração será a primeira a ter uma expectativa de vida menor do que a de seus pais. Um estudo mostrou que pessoas com sobrepeso (IMC 25 a 30Kg/m2) podem perder até três anos de vida, enquanto obesos (IMC 30-35Kg/m2) perdem até seis anos, e os muito obesos (IMC  35Kg/m2 ou mais) podem perder até oito anos de vida.  Portanto, é importante que a obesidade seja reconhecida como uma doença crônica, e que seja tratada como tal.

Você pode calcular seu risco através do cálculo do IMC*:

* IMC (índice de massa corporal) = peso/altura x altura.

O tratamento da obesidade tem como pilares a redução do consumo energético e o aumento do gasto metabólico por meio da prática regular de exercícios físicos, porém mesmo recebendo essas orientações, grande parte dos pacientes não consegue perder e manter o peso de forma satisfatória. Infelizmente as mudanças comportamentais nem sempre são suficientes para vencer as barreiras biológicas ativadas no processo de emagrecimento. Nesses casos deve-se considerar o uso de medicamentos.

Sabemos que a perda de 5 a 10% do peso corporal reduz de forma significativa o risco de desenvolver complicações como o diabetes e as doenças cardiovasculares. Curiosamente, um estudo recente realizado nos Estados Unidos mostrou que menos de 1% das pessoas com indicação de uso de medicamentos para perda de peso recebe tratamento farmacológico. Isso pode demonstrar a resistência, ou talvez a falta de conhecimento, de que a obesidade é uma doença crônica, grave e progressiva, e que requer tratamento a longo prazo.

Uma parcela dos pacientes apresenta ainda indicação de tratamento cirúrgico da obesidade, que pode levar a um controle satisfatório do peso corporal e de suas comorbidades.

É importante ressaltar que pessoas com excesso de peso são constantemente expostas a propagandas de produtos que garantem resultados milagrosos. Deve-se estar atento para evitar o uso de substâncias que não foram submetidas à análise criteriosa dos órgãos regulatórios – o que ocorre com os tratamentos alternativos - que não se mostram seguros nem eficazes para o tratamento da obesidade. 

A tendência atual é avaliar e tratar a obesidade como uma doença que apresenta várias nuances, seja com relação à magnitude do excesso de peso, seja pela presença de comorbidades específicas. Deve-se dar atenção às necessidades de cada paciente para a escolha do tratamento adequado.

Ser obeso não é uma opção de vida, mas o resultado da interação entre uma série de fatores genéticos e do meio ambiente que merece ser tratada com seriedade, durante toda a vida do paciente. 




Dra Daniele Tokars Zaninelli - endocrinologista do Hospital VITA – Curitiba/PR. Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, Residência em Clínica Médica, especialização em Endocrinologia e Mestrado no Serviço de Endocrinologia e Metabologia pelo Departamento de Clínica Médica do Hospital de Clínicas da UFPR; estágio no Serviço de Endocrinologia e Metabologia do HC/USP, estágio no Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Ospedale Maggiore di Milano (Itália) com área de atuação em Doenças da Tireoide, estágio no Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Ospedale Policlínico II (Napoli - Itália) com área de atuação em Neuroendocrinologia. Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, SOBEMON – Sociedade Brasileira para o estudo do Metabolismo Ósseo e da Sociedade Brasileira para o Estudo da Obesidade (ABESO)e da Endocrine Society.


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