Pesquisar no Blog

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Recrutadora dá dicas para candidatos portadores de necessidades especiais conquistarem uma vaga de emprego



O assunto ainda é delicado quando se fala em vagas de emprego para portadores de necessidades especiais no país. Pela legislação, são consideradas portadoras de deficiência pessoas que apresentam perda ou irregularidade em sua estrutura, seja ela psicológica, fisiológica ou anatômica, que gere incapacidade ou dificuldade para o desempenho de atividades consideradas comuns. Dentro deste quadro, as empresas brasileiras que possuem de 100 a 200 funcionários, devem contratar, no mínimo, 2% de pessoas neste perfil. Acima de um mil funcionários, o número sobe para 5%.

Segundo a recrutadora e coach Luciana Tegon, sócia diretora Consultants Group by Tegon, no mercado há muitas vagas para pessoas com deficiências (PCDs), porém há dificuldades diversas para preenchê-las. “Apesar de termos esta lei há 22 anos, ainda há muitas empresas que não cumprem as cotas e recebem multas pesadas. Podemos dizer que há vários fatores para este cenário como falta de engajamento das empresas em contratar pessoas com deficiência, preconceito de áreas e gestores que resistem à ideia de gerirem pessoas com deficiência, problemas de acesso as vias públicas e transporte, dificuldade na adaptação destes profissionais na empresa e o principal motivo, a baixa qualificação dos PCDs”, explica.

A especialista ainda ressalta que o número de contratações por empresas que não são obrigadas por lei ainda é pequeno. “A grande questão é que infelizmente as empresas enxergam este tema como um grande desafio a ser vencido. Há necessidade de um trabalho bem mais profundo de desmistificação das deficiências e um melhor entendimento de como lidar com estas pessoas adequadamente. Fomos criados para não comentar ou não nos aproximarmos de pessoas deficientes, então essa “censura” dificulta há anos o acesso da sociedade à informações sobre este público”, ressalta.

Existem diversos motivos para os portadores de deficiências encontrarem dificuldades no mercado de trabalho e, por isso, Luciana Tegon revela dicas importantes para reverter este quadro.

Qualificação: 61% dos deficientes não possuem nem o ensino médio completo. Apenas 6,7% possuem curso superior. Este fato se dá por vários motivos sendo a acessibilidade um dos principais impeditivos do acesso dos deficientes à qualificação.

Oportunidade: As pessoas só são contratadas por empresas que precisam desesperadamente cumprir a cota. Dificilmente encontramos uma empresa que realmente está engajada com esta causa. As oportunidades também são mais frequentes para pessoas que tenham deficiências leves que exijam pouca ou nenhuma adaptação da empresa para recebe-los. Portadores de deficiência física, visual, auditiva e mesmo intelectual são pessoas que encontram poucas oportunidades de trabalho infelizmente.

Currículo: Como os deficientes tem poucas oportunidades, dificilmente terão um currículo e experiências anteriores significativas para concorrer no mercado de trabalho, somado ao fato da baixa qualificação.

Continuidade: Há várias questões aqui. A continuidade às vezes não ocorre por decisão do PCD em virtude das dificuldades de acesso ou de adaptação à empresa, podendo também partir da empresa que não consegue gerir adequadamente aquele recurso em sua estrutura.

Incentivo: Há várias ONGs e empresas privadas que são hoje grandes facilitadores da introdução e qualificação destes profissionais no mercado de trabalho. As empresas precisam conscientizar-se de sua responsabilidade e efetivamente contratarem estes profissionais, implantarem uma cultura receptiva nas áreas, informando os colaboradores sobre como conviver adequadamente com estas pessoas. Não vamos esquecer que os PCDs são profissionais que têm suas aspirações, querem fazer um bom trabalho e obter reconhecimento. E neste ponto as oportunidades devem ser geradas na empresa com treinamento adequado, estímulo à integração com todas as áreas e criação de um ambiente receptivo e construtivo para esta iniciativa.





Luciana Tegon: Headhunter, Personal, Professional, Executive & Positive Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching. Graduada em Direito, Pós-Graduada em Direito Processual e MBA em Gestão de Recursos Humanos. Sócia Diretora da Consultants Group by Tegon, consultoria especializada em Recrutamento, Seleção, Outplacement e Recolocação de Executivos. Articulista do Linkedin, Blog do Headhunter.



sábado, 1 de outubro de 2016

Cinco inspirações de quartos e brinquedotecas para as crianças



Em meio à era da tecnologia está cada vez mais difícil fazer com que as crianças se desprendam dos gadjets para brincar, ler, desenhar ou criar historinhas, mas para deixar a imaginação rolar solta um quarto com um cantinho ou um espaço para brincar é a solução ideal.

Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli



Esse quarto é a viagem que toda criança quer ter. Somente a cama proporciona muitas aventuras. Além dela, o mobiliário ao lado da mesinha oferece opções de brinquedos que estão acessíveis aos pequenos.











Pedro Bazani



As cores neutras na base com o colorido dos nichos assimétricos e parede em tinta lousa transformam o espaço em um cantinho charmoso e divertido para a hora de brincar. Uma superalmofada deixa tudo mais confortável e divertido para as crianças














Marcelo Rosset




Um quarto sem televisão ou computador, cheio de charme e funcional para os momentos livres. A estante iluminada acomoda os brinquedos preferidos que podem ser acessados facilmente.




 










Leila Dionizios


Uma brinquedoteca colorida que oferece diversas atividades. Neste espaço para brincar, uma estante iluminada acoplada na parede mostra as opções para a leitura. Brinquedos à vista e também guardados dentro de caixas com rodinhas são uma opção para decorar e esconder a bagunça. O quarto com cores divertidas com temática de futebol é perfeito para as crianças relaxarem.





ANDREA TEIXEIRA & FERNANDA NEGRELLI - ARQUITETURA E INTERIORES
www.negrellieteixeira.com.br
- Av. São Gabriel, 149 conj. 403/404 – São Paulo.
Tel.: (11) 3045-1859 / 3045-3020

PEDRO BAZANI
www.pedrobazani.com
MARCELO ROSSET ARQUITETURA
www.marcelorosset.com.br
- Av. Angélica, 2503 cj. 48
Tel.: (11) 3258-5905

LEILA DIONIZIOS ARQUITETURA
www.leialdionizios.com.br
Tel.: (21) 2487-6405

Coaching auxilia no desenvolvimento infantil



Timidez excessiva, ansiedade, teimosia, carência e agressividade são alguns dos comportamentos que podem ser trabalhados pela metodologia


O coaching é uma metodologia de desenvolvimento e capacitação humana que está cada vez mais ganhando adeptos. Este processo auxilia pessoas, profissionais e organizações a conquistarem objetivos tanto pessoais como profissionais de forma assertiva e apresentando uma alta performance.  Apesar de ter surgido no mundo corporativo, esta prática está se expandindo em outros nichos, e, atualmente, é capaz de ajudar crianças a se desenvolverem.

Timidez excessiva, ansiedade, teimosia, carência, apatia, desinteresse, preguiça, agressividade, medo, insegurança, rebeldia e depressão são comportamentos que podem ser trabalhados por meio da metodologia. “Esta nova modalidade do coaching contribui para o desenvolvimento infantil, pois trabalha no fortalecimento das capacidades, talentos, inteligência emocional e do processo de descobertas”, afirma José Roberto Marques, master coach senior e Presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC).

Além destes benefícios, o processo proporciona mudanças comportamentais positivas, desenvolvimento cognitivo, melhorias na comunicação familiar e social, aumento da capacidade de adaptação, estímulo do raciocínio lógico, capacidade de foco e concentração e aumento da organização.

Do ponto de vista neurológico, o coaching para crianças também apresenta vantagens para o desenvolvimento porque permite um aumento da oxigenação das células neuronais, o que facilita o aprendizado. A partir da prática, a área cerebral límbico-emocional é estimulada e consequentemente, os neurotransmissores são produzidos com mais frequência. “A metodologia não ensina apenas a superar uma dificuldade, mas provoca um desafio na criança para que ela possa ter consciência de suas capacidades”, explica Marques.


O primeiro passo do coaching infantil é realizar uma entrevista com os pais. Neste momento, serão identificados traços do comportamento e da personalidade da criança para definir os aspectos a serem trabalhados durante o processo.  Em seguida, começa a aplicação da metodologia por meio de diálogos, dinâmicas e brincadeiras com uma linguagem adequada ao seu público-alvo. “O objetivo é permitir uma conexão lúdica, cativante e divertida do eu interno da criança para que seja possível promover o desenvolvimento e a sociabilidade com saúde e felicidade”, diz o presidente.  



Posts mais acessados