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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Demanda do consumidor por crédito sobe 7,4% em agosto, aponta Serasa Experian



Alta foi maior nos consumidores de baixa renda

De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que buscou crédito em agosto de 2016 cresceu 7,4% em relação ao mês imediatamente anterior (julho/16). Em comparação com agosto do ano passado, a alta foi de 1,9%. No acumulado do ano até agosto/16, a demanda do consumidor exibe crescimento de 1,7% parente mesmo período do ano passado.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o avanço de 7,4% em agosto/16 perante julho/16 foi beneficiado pela maior quantidade de dias úteis (23 em agosto contra 21), o mesmo ocorrendo em relação a agosto do ano passado (21 dias úteis). Isto mostra que, retirando-se o efeito-calendário, a demanda do consumidor por crédito ainda continua bastante enfraquecida.

Análise por classe de renda pessoal mensal
Na comparação com julho/16, a maior alta na demanda por crédito ocorreu na baixa renda: alta de 9,7% para os consumidores que ganham até R$ 500 mensais. Para os que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 por mês o avanço foi de 9,0%. Para os que recebem entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mensais, a alta em agosto/16 foi de 6,4%. Para os que recebem entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês o avanço foi de 5,1%. Para os consumidores cujo rendimento mensal se situa entre R$ 5.000 e R$ 10.000, a alta na demanda por crédito em agosto/16 foi de 4,9% e de 6,5% para os consumidores com rendimentos mensais superiores a R$ 10.000.
 
No acumulado do ano até agosto/16, com exceção da faixa de menor renda (com queda de 1,8%), a busca do consumidor por crédito subiu em todas as demais faixas de renda em relação ao mesmo período de 2015: consumidores com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1.000 (1,3%); renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 2.000 (2,5%); renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000 (2,8%); renda mensal entre R$ 5.000 e R$ 10.000 (2,8%) e renda mensal maior que R$ 10.000 (2,3%).

Análise por região
Em Agosto/16, quando comparado com julho/16, as oscilações na procura do consumidor por crédito nas regiões do país foram: Norte (3,6%); Nordeste (8,2%); Centro-Oeste (5,7%), Sul (10,9%); Sudeste (6,6%).


No acumulado do ano até agosto/16, a demanda do consumidor por crédito avançou 4,3% na Região Sul, 2,3% no Sudeste e 2,5% no Centro-Oeste. Na direção contrária estão as regiões Norte e Nordeste com quedas acumuladas de 4,0% e 1,2% no acumulado de janeiro a agosto de 2016 na comparação com o período de janeiro a agosto do ano passado.

Metodologia do indicador
O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de CPFs, consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CPFs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre os consumidores e instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica e por classe de rendimento mensal



Serasa Experian - www.serasaexperian.com.br


Cinco orientações para combater a crise financeira nos lares



 As projeções econômicas brasileira já apresentam alguns sinais de melhoras, contudo, a panorama de crise continua para as famílias, com a alta do desemprego e o grande número de endividados e inadimplentes.

Muito disso é reflexo do macro, que interfere diretamente no micro, isso é, nos lares brasileiros. Contudo, mesmo com um cenário pouco animador, não há motivos para desespero, e sim para planejamentos e adequação, buscando sair fortalecido deste período. Para auxiliar, elaborei algumas orientações pertinentes:

Livre-se das dívidas – muitos pensam em como se livrar das dívidas em um momento de crise. Pode parecer impossível, mas é exatamente nesses momentos que os credores também oferecem as melhores condições para negociações. Aorientação é que o primeiro passo seja o de resolver o problema que levou ao endividamento, isto é, a causa. Adequar seu padrão de vida a sua realidade é muito difícil, mas é fundamental observar que não pode viver em uma realidade que não é sua. Cortas gastos para ganhar fôlego e, assim, poder assumir o compromisso de pagar as dívidas é a melhor opção agora. Se não se livrar desse problema de forma emergencial, pode ter certeza que a alta dos juros prejudicará a sua saúde financeira no futuro.

Faça uma faxina financeira – sabia que, em média, 25% dos nossos gastos são com supérfluos? As pessoas sempre dizem que não têm mais da onde reduzir os gastos, mas, depois, quando fazem uma análise, observam que é possível. É preciso realizar um diagnóstico de sua vida financeira por 30 dias, anotando tudo o que gasta por tipo de despesa, até mesmo cafezinhos e gorjetas. Assim, verá uma realidade muito diferente do que imagina. Mas ressalto que não se deve virar escravo dessa anotação, pois, quando vira rotina, perde a eficácia.

Chegou a hora de sonhar – por mais que o cenário para muitos seja de pesadelo, nessa hora, é de grande importância sonhar, ou seja, definir os objetivos materiais, pois eles é que farão com que se tenha foco para evitar o descontrole ou mesmo o desespero. Reúna a família e converse sobre o tema, dividindo os sonhos em três tipos: curto (até um ano), médio (até dez anos) e longo (acima de dez anos) prazos, definindo também quanto custam e quanto poderão poupar por mês para realizá-los.

Mude o formato de seu orçamento - um erro comum é pensar que orçamento financeiro familiar consiste em registrar o que se ganha e subtrair o que se gasta e, caso sobre dinheiro, será lucro, se faltar, prejuízo. A forma correta, no entanto, consiste em, primeiramente, elaborar o registro de todas as receitas mensais, posteriormente, separar os valores pré-definidos para os projetos da família e, somente com o restante, adequar os gastos da família. Isso forçará um ajuste do padrão de vida familiar para conquistas financeiras.

Chegou a hora de saber investir – com a alta de juros, agora, é um bom momento para quem que investir, contudo, o grande erro que observo é a ideia de poupar sem motivo e buscar sempre o melhor rendimento. No mercado financeiro, existem diversas opções de aplicação em ativos financeiros com riscos diferentes. Aorientação é procurar variar o investimento de acordo com o tempo que utilizará o dinheiro. De forma geral, o risco de uma aplicação financeira é diretamente proporcional à rentabilidade desejada pelo empreendedor, ou seja, quanto maior o retorno estimado pelo tipo de aplicação escolhida, maior será o risco, por isso, é preciso cautela.




Reinaldo Domingos - presidente da Associação Brasileira de Educação Financeira (Abefin), autor do best-seller Terapia Financeira e da primeira coleção completa de educação financeira para escolas, que já é adotada em mais de 1500 escolas em todo o Brasil.

DSOP Educação Financeira
Av. Paulista, 726 - 12º andar - cj. 1205 - São Paulo - SP Telefone: (11) 3177-7800

Você controla seu cartão de crédito? Ou é ele que controla você?





Especialista em finanças explica a Oneomania, a doença do consumismo, e diz como evitar chegar a esse ponto
 
Não é surpresa para ninguém que um dos grandes vilões do sucesso financeiro, é o perfil consumista. Conhece uma pessoa que vai ao shopping comprar algo que realmente não precisa? Ou mesmo aquela que visita endereços de compra na Internet e adquire as mais diversas e desnecessárias bugigangas? Mas quando consumimos em excesso e somos financeiramente descontrolados, o resultado é inevitável: aumento de dívidas com cartões de credito, conta corrente negativa, perda de bens, e, até mesmo, lares destruídos. Pessoas endividadas, muitas das vezes, se isolam e, para amenizar suas dores e carências, fruto do próprio isolamento, recorrem à novas compras, e, então, inicia-se um círculo vicioso sem fim.

Segundo o palestrante e coach financeiro, Robson Profeta, nossa sociedade valoriza o “ter” em detrimento do “ser”. “É uma constatação. Somos acostumados a avaliar - e sermos avaliados - pelas nossas roupas, casas, carros, hierarquia social, patentes etc”, comenta o profissional. “Além disto, a maioria dos veículos de comunicação está vendendo tudo a todo instante. Temos o Big Data, ou seja, a inteligência das máquinas que analisa nosso padrão de consumo na Internet. Se você, inocentemente clica em um anúncio de sapato, a foto deste sapato aparecerá nas suas redes sociais, sites de busca, e-mail, ou mesmo no seu celular”, completa.

Além de sermos uma sociedade de consumo, segundo o coach, o problema vai muito mais a fundo “Como se não bastasse, existe em nosso cérebro, um neurotransmissor chamado dopamina - responsável pela sensação de prazer. Este neurotransmissor também é liberado quando vamos às compras. A dopamina funciona como uma droga, seu efeito causa prazer, mas passa cada vez mais rápido, e então, precisamos de mais. É como se estivéssemos aumentando a dose da droga, pois a mesma está perdendo seu efeito”, diz Robson.

Ainda de acordo com o profissional, o medo, ansiedade, depressão e angústia, são alguns sentimentos comuns na sociedade atual. Estes sentimentos precisam ser combatidos para que nossa vida não fique preto e branca “Quando preenchemos nossas vidas com amigos, esportes, encontros sociais, a tornamos colorida. Bem ou mal, as compras também entram aqui para ajudar a colorir nossas vidas”, conta o coach. Se vivemos o consumismo; se a tecnologia nos ajuda a consumir mais e mais; se sentimentos ruins existem e precisamos espanta-los; se existe um neurotransmissor que gera prazer ao comprar, fica muito fácil entender porque consumimos.

“A primeira etapa para o tratamento da ‘Oneomania’ é a tomada de consciência. É reconhecer a existência do problema e, claro, se não conseguir resolver, buscar ajuda profissional. Além de profissionais especializados, que podem auxiliar no processo de cura, existem sites de apoio como, por exemplo, ‘Devedores Anônimos’, que prestam um excelente serviço à sociedade”, aconselha o especialista.

Compartilhe este texto, pois neste momento alguém pode estar prestes a sacar o cartão de crédito para fazer uma comprinha “desnecessária”.



Robson Profeta - Coach Financeiro


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