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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Dicas para pais e professores se assegurarem que a visão das crianças está em dia



Doenças oculares comuns como miopia, estrabismo, olho preguiçoso, quando não são tratadas na infância podem causar  deficiência visual permanente


Boa visão e boa saúde geral são vitais para o aprendizado. A Academia Americana de Oftalmologia está enfatizando a importância de uma visão saudável para o sucesso acadêmico. “Pais, professores e as próprias crianças precisam estar vigilantes sobre a saúde dos olhos para que os problemas de visão sejam precocemente identificados e tratados”, defende o oftalmologista Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454), diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares. Segundo a entidade, os olhos saudáveis ​​e boa visão, implicam em:

01)   Exames oftalmológicos regulares na infância: os olhos das crianças crescem e mudam rapidamente. Fazer exames oftalmológicos regulares é um passo importante na detecção e na correção de problemas oculares. Além dos exames nos recém-nascidos, a Academia Americana de Oftalmologia recomenda ainda exames visuais para as crianças quando elas:

·         Entram na idade pré-escolar, entre 3 anos e 3 anos e meio;
·         Ao iniciar cada ano escolar;
·         Ao se queixarem de um possível problema de visão.

“Para as crianças em idade escolar, exames regulares de visão são fundamentais para assegurar o aprendizado. Se o rastreio detectar um problema, a criança pode iniciar o tratamento precocemente e evitar complicações mais graves”, afirma o oftalmopediatra Fabio Pimenta de Moraes (CRM-SP 124.321), que também integra o corpo clínico do IMO.


02)   Conhecer e compartilhar seu histórico de saúde ocular familiar: todos devem saber sobre as condições oculares ou doenças que acometem sua família. Os pais devem compartilhar essas informações com o oftalmologista. “Doenças oculares comuns como miopia, estrabismo, olho preguiçoso, quando não são tratadas na infância podem causar prejuízos à visão para toda a vida”, diz o oftalmopediatra.

03)   Preste atenção aos sinais de problemas oculares: “os pais devem estar alertas para os sintomas que podem indicar um problema ocular ou de visão, tais como queixas de fadiga ocular, dores de cabeça, apertar os olhos ao ler ou realizar outras atividades comuns. Outros sintomas que podem indicar problemas: coloração branca ou branca-acinzentada na pupila, um olho que desvia para  dentro ou para fora ou olhos que não apresentam sincronia nos movimentos ”, orienta Fabio Moraes.

04)   Usar óculos de proteção durante a prática de esportes: “as lesões oculares decorrentes da prática de esportes podem causar sérios danos, seja por uma batida de cotovelo durante o basquetebol ou uma pancada de um taco de hóquei. Se o seu filho pratica esportes com raquete ou de contato - hóquei, hóquei em campo, beisebol ou o basquete - considere o uso regular dos óculos de proteção certificados”, recomenda o oftalmopediatra.


"A boa visão é vital para o sucesso dentro e fora da sala da aula. As crianças que não podem ver a lousa ou a bola na aula de educação física podem ter momentos difíceis e ficarem frustradas. No entanto, tomando precauções simples e realizando exames oftalmológicos regulares é possível garantir às crianças um aprendizado saudável ​​e qualidade de vida”, defende Virgílio Centurion.



IMO, Instituto de Moléstias Oculares


Conheça os mitos e as verdades sobre o Glaucoma



Oftalmologista consultado pela Allergan esclarece as principais dúvidas sobre a doença que acomete cerca de 1 milhão de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG)


Uma das maiores causas de cegueira irreversível no mundo, o glaucoma é uma doença assintomática e, muitas vezes, apenas em estágios mais avançados, o paciente apresenta sintomatologia. Para entender um pouco mais sobre isso, o Prof. Dr. Remo Susanna Jr, Prof. Titular de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), preparou uma lista com os principais mitos e verdades a respeito do glaucoma.

Entre os fatores mais comuns que favorecem o desenvolvimento do glaucoma, fatores estes chamados de fatores de risco, estão a hereditariedade e o aumento da pressão intraocular. O acompanhamento periódico com o oftalmologista é essencial, pois somente ele será capaz de diagnosticar e indicar o melhor tratamento para controlar o glaucoma, impedindo assim a sua evolução.

Confira abaixo a lista completa e tire as suas dúvidas:

O paciente percebe os sintomas
Mito. Na maioria dos casos o glaucoma de ângulo aberto, a forma mais comum de glaucoma, desenvolve-se lentamente, no decorrer de anos, sem ocasionar nenhum sintoma.

Crianças podem ter glaucoma
Verdade. As crianças podem ter o chamado glaucoma congênito ou glaucoma infantil ou de desenvolvimento. Ambos são raros e podem se instalar após o nascimento ou até mesmo intraútero. As manifestações clínicas aparecem geralmente no decorrer do primeiro ano de vida e se caracterizam pelo globo ocular aumentado, alterações na transparência da córnea, que fica branco-azulada, lacrimejamento e fotofobia. Não necessariamente estão presentes todos estes sinais

Antecedente familiar é um dos fatores para o desenvolvimento da doença
Verdade. Ninguém sabe ao certo o que causa o glaucoma, mas os maiores fatores de risco são: histórico familiar, pressão do olho elevada, idade avançada (pessoas com mais de 60 anos), alto grau de miopia, tratamento contínuo com esteroides e descendência africana.

O glaucoma pode deixar a pessoa cega
Verdade. A doença provoca lesões no nervo óptico e, consequentemente, leva à perda gradativa da visão uma vez que o nervo óptico é o local do nosso olho responsável pela comunicação entre o olho e o cérebro. É a causa mais frequente de cegueira irreversível no mundo. Alguns estudos americanos mostram que mesmo tratados 15% do pacientes ficam cegos por fatores variados como o não tratamento adequado e a não utilização correta das instruções médicas pelo paciente. A lesão glaucomatosa do nervo ótico é irreversível. O tratamento visa evitar a progressão da doença

A cegueira causada pelo glaucoma é reversível
Mito. A lesão glaucomatosa é irreversível.

É possível prevenir o glaucoma
Mito. Não há como prevenir o glaucoma, porém pode-se evitar a perda da visão com diagnóstico precoce e tratamento adequado. Visitas de rotinas ao oftalmologista são as melhores formas de evitar que o glaucoma passe despercebido. Um exame completo inclui a medição da pressão intraocular e avaliação tanto do ângulo do olho (sistema de drenagem do olho) quanto do nervo óptico. Além disso, outros testes como o de campo visual, a utilização de aparelhos digitais de imagem para verificação da presença e extensão da lesão glaucomatosa podem ser necessários. 

O paciente, uma vez tratado, está curado da doença
Mito. O glaucoma não pode ser curado, mas sim controlado. A maneira mais simples é com o uso de colírios, que diminuem a pressão intraocular Outra forma é usar um laser específico ou então realizar uma cirurgia para escoar o líquido interno do olho ou diminuir a sua produção.

O colírio para baixar a pressão intraocular deve ser usado sempre
Verdade. Seguir os conselhos e instruções do oftalmologista e usar o colírio regularmente e corretamente conforme orientado pelo oftalmologista controlará a pressão ocular e estabilizará ou diminuirá a progressão do glaucoma.

Quando se opera o glaucoma o problema da pressão está resolvido
Mito. Na maioria das vezes ocorre o equilíbrio da pressão em um nível seguro, não precisando do uso de colírios. Mas, em alguns pacientes podem apresentar difícil controle mesmo após a cirurgia, necessitando manter os colírios ou até mesmo, um novo procedimento cirúrgico.

O risco de sofrer de glaucoma diminui com a idade
Mito. O risco de ter glaucoma aumenta com a idade, sendo mais comum após os 40 anos. Além disso, pessoas com casos de glaucoma na família têm risco maior de apresentar a doença. Portanto, os adultos com histórico familiar de glaucoma devem ser examinados anualmente pelo oftalmologista e referir ao mesmo a presença de antecedentes familiares da doença.



Divisão de Oftalmologia da Allergan


Muito mais do que quilos, uma questão de saúde!



Influenciadores digitais contam como encararam a obesidade e melhoraram a qualidade de vida e saúde


Muitas pessoas se preocupam com os quilos em função de motivos como estética. Pouco se fala sobre o que realmente importa quando o assunto é excesso de peso: que ele pode estar associado a outras tantas doenças, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, apneia do sono e até mesmo certos tipos de câncer[i]-[ii]. Segundo o Ministério da Saúde, mais da metade (56,9%) dos brasileiros está acima do peso – destes, 20,8% com obesidade[iii], e os números continuam crescendo assustadoramente.

Por isso, com o objetivo de chamar atenção às questões relacionadas à obesidade e aos impactos na saúde, foi criada a campanha “Obesidade é o que você não vê”, da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade), em parceria com a farmacêutica Novo Nordisk. De acordo com a Dra. Cintia Cercato, endocrinologista e presidente da entidade, a conscientização é fundamental para combater o problema. “Essa é uma campanha de promoção à saúde. É preciso que as pessoas passem a enxergar a obesidade como uma doença e não como uma escolha individual. A ideia não é promover nenhum padrão estético, e sim conscientizar de que uma perda de peso de 5 a 10% em pessoas com obesidade traz benefícios expressivos à saúde, incluindo melhoras dos níveis de glicemia sanguínea, da pressão arterial, dos níveis de colesterol e da apneia obstrutiva do sono e da qualidade de vida relacionada à saúde ”, explica.

A obesidade é uma doença crônica, muitas vezes relacionada a fatores genéticos que fazem com que a perda de peso se torne um desafio muito difícil de ser superado por algumas pessoas. Além disso, os aspectos psicológicos devem sempre ser considerados – como a autoestima que muitas vezes é abalada –; afinal, não é fácil mudar de hábitos de um dia para o outro. Como embaixadores, a campanha conta com três influenciadores digitais que buscaram por hábitos saudáveis para ter mais qualidade de vida. Confira os depoimentos:

Jorge Bentes – Blog Cansei de Ser Gordo
O carioca Jorge Bentes, que chegou a pesar 150 kg, ficou famoso na internet ao narrar no blog Cansei de Ser gordo como conseguiu emagrecer 80 kg em um ano de forma saudável. O jornalista conta que decidiu emagrecer quando percebeu que não conseguia mais caminhar no parque. “Eu tinha apenas 31 anos e sofria com muitas dores, foi aí que eu percebi que tinha que mudar”.
Depois de um ano de mudança de hábitos e prática de atividades físicas, Jorge conseguiu perder 80 kg e mantém o mesmo peso há três anos. “Foi difícil encarar a obesidade, mas foi um renascimento para mim. Minha vida profissional mudou, o relacionamento com as pessoas mudou, eu descobri coisas que eu não sabia que gostava de fazer, o mundo passou a me enxergar de outra forma”. Apesar de ter perdido uma grande quantidade de peso em apenas um ano, o embaixador afirma que não foi fácil superar os obstáculos que surgiram com a mudança de vida. “Para mim, o mais difícil foi a dor física, superar a fome compulsiva.  Precisei fazer terapia para aprender a me controlar e enfrentar a academia, mas com foco é possível chegar lá”.


Jéssica Borges – Blog Femme Fatale
A gaúcha Jéssica Lopes também precisou de muita dedicação para perder os 20 kg que a prejudicavam. “Eu encontrei o equilíbrio em uma reeducação alimentar e deixei o sedentarismo praticando exercícios físicos”. Com histórico de doenças cardíacas e diabetes na família, a embaixadora percebeu que precisava mudar seu estilo de vida para não colocar sua saúde em risco. “Quando eu atingi os 110 kg, senti que precisava mudar. Eu sempre fui gordinha e a obesidade é algo genético para mim. Por isso, foi preciso muita paciência para chegar aos 90 kg, mas dando um passo de cada vez, eu consegui”. Hoje, o blog Femme Fatale, a ajuda a influenciar de forma positiva e incentivar muitas mulheres.

  
Camila Pires – Blog Pensando Magro
A influenciadora digital Camila Pires, 26 anos, criou o blog em 2011 com o objetivo de manter-se focada na perda de peso e compartilhar o aprendizado que ganhou com as pessoas que estavam na mesma situação que ela. “Sempre fui gordinha e a luta contra a balança sempre foi um problema na minha vida, mas entre 2009 e 2010 deixei de ser gordinha e virei obesa. Foi aí que eu percebi que tinha que mudar e parar de me sentir mal com meu corpo. Quando eu resolvi entrar na academia, já estava pesando 85 kg”. Ela ainda conta como conseguiu mudar seus hábitos: “Decidi parar com as dietas malucas, focar na academia e me reeducar totalmente quanto ao que eu comia. A mudança foi muito difícil, mas desde que comecei minha jornada para perder peso, consegui eliminar mais de 20 kg e aprendi a gostar de mim mesma como nunca havia gostado antes”.


Para saber mais sobre a campanha, acesse www.saudenaosepesa.com.br. Na plataforma também é possível calcular o IMC e tirar dúvidas sobre a obesidade. 







[i] Guh DP, Zhang W, Bansback N, et al. The incidence of co-morbidities related to obesity and overweight: a systematic review and meta-analysis. BMC Public Health. 2009; 9:88
[ii] Bhaskaran K, Douglas I, Forbes H, et al. Body-mass index and risk of 22 specific cancers: a population-based cohort study of 5.24 million UK adults. Lancet. 2014; 384:755-765.
[iii] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Pesquisa nacional de saúde (PNS) : 2013 : ciclos de vida : Brasil e grandes regiões / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro; 2015.




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