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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Quem toma remédio para afinar o sangue deve ter cuidado no dentista



Os anticoagulantes usados para afinar o sangue e prevenir a trombose de artérias e veias são fundamentais na rotina dos portadores de arritmias (principalmente a fibrilação atrial), doenças valvares e doenças hereditárias como a trombofilia (propensão a desenvolver trombose).  No pós-operatório da cirurgia de quadril e de joelho, o uso dessa classe de medicamento também é uma prática comum. O que muita gente desconhece é que os usuários desses anticoagulantes devem ter cuidado dobrado para evitar hemorragias quando submetidos a tratamentos odontológicos.

De acordo com Ricardo Casalino, cardiologista e consultor da Escola de Aperfeiçoamento Profissional (EAP-Central) da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), quem toma qualquer tipo de anticoagulante diariamente deve ser informado sobre um risco maior para hemorragias e sempre avisar o cirurgião-dentista antes de dar início a qualquer tratamento odontológico, mesmo que seja uma simples limpeza dos dentes. “A maior parte dos procedimentos não oferece grandes riscos ao paciente, mas extrações e cirurgias de implante, por exemplo, exigem a suspensão do medicamento algum tempo antes para evitar sangramento excessivo”.

O médico chama atenção para outro cuidado fundamental no dia a dia desses pacientes: a higiene bucal. “Quem cuida bem dos dentes, fazendo escovações regulares com escovas de cerdas macias, preserva a saúde bucal e evita procedimentos mais severos, que oferecem chances de sangramento. Mesmo assim, são várias as situações que oferecem algum risco aos pacientes que tomam remédio para afinar o sangue. Desde a profilaxia e a limpeza profunda para eliminação de tártaro e placas, até cirurgias periodontais, extrações, colocações de próteses e implantes, além de biópsias”.

Na opinião do especialista, é necessária maior interação entre o médico e o cirurgião-dentista para avaliar caso a caso, considerando os riscos envolvidos. Se, em determinadas situações, a suspensão do anticoagulante se mostra o melhor caminho a seguir, em outros momentos os prejuízos para a saúde do paciente desaconselham essa medida, necessitando de uma supervisão mais atenta durante o tratamento odontológico.

“Há casos em que o paciente será orientado a continuar tomando o medicamento e caberá ao cirurgião-dentista adotar manobras para estancar eventuais sangramentos através de pressão, pontos ou curativo alveolar, entre outros. Além disso, o paciente também poderá contribuir para minimizar os riscos, evitando cuspir, fazer bochechos, ingerir bebidas quentes e fumar nas 24 horas depois do tratamento dentário”, alerta Casalino.


Contatos com as mãos e abraços, são as principais causas de transmissão de verrugas



Anualmente, ocorrem aproximadamente 2 milhões de casos no país

As verrugas são pequenas lesões da cor da pele ou ligeiramente marrons, com superfície ligeiramente filiforme, sendo causadas pela infecção através do vírus HPV. O surgimento é mais comum no dorso das mãos, dedos e joelhos das crianças. Podem ocorrer também, na região em volta das unhas (verrugas periungueais) e na planta dos pés, onde acabam penetrando dentro da pele, sendo popularmente chamadas de “olho de peixe”. Podem atingir também a região genital, sendo chamadas, nestes casos, de condiloma acuminado, sendo frequentemente transmitidas por contágio sexual.

O Dr. Luciano Morgado, médico dermatologista, explica que o diagnóstico das verrugas é essencialmente clínico, onde o profissional visualmente detecta as lesões com superfície ligeiramente irregular. “Podem ter também características um pouco mais planas (as chamadas verrugas planas), aspecto um pouco mais vegetante na região genital e o aspecto de “olho de peixe” na região plantar. A verruga plantar, costuma causar dor ao pisar, em virtude de ir penetrando na pele e causar compressão das terminações nervosas locais”, Luciano salienta que algumas pessoas se queixam de coceira.

O contágio pode ser causado por diversos subtipos do vírus HPV, as verrugas são contagiosas. Não se consegue prevenir 100%, pois pode-se pegá-las por exemplo, em uma piscina. De toda forma, algumas ações podem diminuir o risco, como procurar andar sempre calçado ou com chinelos em ambientes de circulação coletiva e o uso de preservativo, o qual diminui o risco de contágio das verrugas genitais.  Além disso, algumas pessoas estão mais suscetíveis, através da imunidade mais baixa com relação ao vírus e se infectam com mais facilidade que outras.

O Dr. Luciano Morgado explica que a principal forma de tratamento é a cauterização das verrugas com aparelho eletrônico, por ser a forma mais rápida de eliminação. “Em áreas mais sensíveis, como a sola dos pés, a cauterização também pode ser realizada com nitrogênio líquido (crioterapia) e com alguns tipos de ácido, como o ácido nítrico fumegante”, orienta o dermatologista.

Outras alternativas medicamentosas também podem ajudar em alguns casos, porém atuam de uma forma mais lenta, como os medicamentos à base de ácido salicílico e ácido láctico. “Um medicamento chamado Imiquimod é bastante eficaz para as verrugas de mucosas, como as da glande do pênis. Trata-se de um medicamento imunomodulador, que estimula a própria resposta imunológica do organismo contra a infecção viral”, completa.





Dra. Ana Regina Franchi Trávolo – Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); membro titular da SBD; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica – SBCD; membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; membro da International Association of Aesthetic Medicine; graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP e fellow em Dermatologia e Laser pelo Hospital Ramon Cajal, na Espanha.

Dr. Luciano Ferreira Morgado – Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); membro titular da SBD; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica – SBCD; membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; membro da International Association of Aesthetic Medicine; pós-graduado em Cirurgia Dermatológica, Laser e Dermatologia Estética pela FM-ABC São Paulo; graduado em Medicina pela UnB e mestre em Terapia Fotodinâmica com Nanotecnologia pela Universidade de Brasília.

Monte Parnaso – Cuidados à flor da pele
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Contato: (61) 3263-0833 / 3263-0834

Dicas escolher lentes óculos crianças




Sabemos que os problemas de visão podem atingir crianças de todas as idades, e saber escolher as melhores lentes para os óculos das crianças é muito importante para que essa condição não atrapalhe o desenvolvimento dos pequenos.

A Lenscope, empresa inovadora no mercado de lentes para óculos, elaborou as principais dicas e cuidados na hora de escolher a lente para os óculos dos filhos. As dicas são do co-fundador, Pedro Ortega. Se achar interessante podemos desenvolver mais dicas com ele, para que o conteúdo atinja o leitor de vocês.


1) Quais os principais cuidados que os pais devem tomar no momento de comprar as lentes para os óculos das crianças?
O fator mais comum na escolha de qualquer lente é saber se ela é adequada para seu grau, de modo que não fique grossa. Essa decisão tem mais peso para crianças pois se a lente estiver grossa e saindo da armação, corre o risco dela lascar nas bordas.

Além disso, na compra de lentes para óculos infantil, outro fator é importante é resistência da lente. Sabemos que crianças pulam, brincam e as lentes precisam acompanhar a intensidade das brincadeiras e atividades dos pequenos.

Existem basicamente duas lentes com materiais extremamente resistentes. São elas: Policarbonato (material da Lente Lenscope) e Trivex (nome comercial). Se o grau da criança estiver na grade atendida por esses materiais (geralmente até 4 graus), eles são os melhores materiais de lentes para se escolher para crianças.


2) Quais os principais erros cometidos?
Como geralmente o grau de crianças muda rapidamente, muitas vezes, as pessoas tendem a comprar uma lente inferior, na tentativa de economizar. Isso, é claro, não deve ser o foco principal dos pais.

Uma lente adequada é igual um remédio para hipertensão. Se ao tentar economizar você acabar comprando um remédio não ideal para sua necessidade, você terá uma qualidade de vida pior e colocará em risco sua saúde. Nesse caso, os pais devem sempre se atentar no fato da lente ajudar o filho a enxergar melhor - quando a lente não o estiver mais auxiliando, independente do tempo de uso, ela deve ser trocada.

Além disso, também na tentativa de economizar, os pais acabam escolhendo lentes de acrílico, que são mais baratas, mas não tão resistentes quanto o policarbonato.


3) O que uma lente precisa oferecer para se tornar ideal para as crianças?
A primeira e mais importante característica é resistência. O agito e falta de noção espacial das crianças acaba levando a quedas e/ou descuido com o óculos, podendo acarretar na quebra da lente.

Outro fator importantíssimo é a proteção UV 100%. Os olhos das crianças são mais sensíveis a luz ultravioleta, por isso é indispensável que a lente corte essa luz.
Além, é claro, de saber se a lente comprada é ideal para o grau da criança.


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