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domingo, 28 de agosto de 2016

Sorvete no inverno é bom para a saúde e ajuda na dieta




Pode ser difícil acreditar, mas o sorvete nosso de todo o verão é uma excelente opção de sobremesa para o inverno. Prático, saboroso e com tantas opções disponíveis, ele pode ainda te ajudar na dieta em versões mais saudáveis e menos calóricas, como um autêntico gelato italiano, por exemplo. E, ao contrário do que você ouviu da sua avó por toda a vida, não faz mal tomar sorvete no inverno!

É isso mesmo. Para a alegria geral dos brasileiros, a sobremesa, quando consumida em temperaturas mais baixas, não dá dor de garganta e também não faz mal para a saúde. Tudo não passa de um mito repassado de geração para geração.

Segundo especialistas, apesar do número de casos de gripe, resfriado e dor de garganta aumentar na estação mais fria do ano, esse quadro não tem nenhuma relação com o consumo de sorvetes durante o período. O aumento de doenças nas vias aéreas está associado à baixa umidade, poluição e, muitas vezes, à má proteção contra o frio. Afinal, se fosse assim os europeus viveriam doentes! A Itália, por exemplo, é um dos principais fabricantes de gelato do mundo.

A Suíça, um dos países mais frios do mundo, tem um consumo per capita de 14,4 litros de sorvete por ano. Já o Brasil, um país tipicamente tropical, teve um crescimento de 80% no consumo nos últimos dez anos e, ainda assim, em 2015 atingiu a média de 3 litros por pessoa no ano. Podemos concluir que o consumo da sobremesa no inverno não faz mal mesmo. 

Agora se, mesmo assim, você precisa de um incentivo extra, a sobremesa pode te dar uma forcinha na dieta. Hoje em dia, é fácil encontrar no mercado opções bem saudáveis e nutritivas, que priorizem produtos 100% naturais, sem adição de aromatizantes, corantes e conservantes. 

Isso sem contar na gama de versões com menos gorduras, sem lactose, sem glúten, diet e light. Assim, você pode substituir uma barra de chocolate super calórica por um sorvete leve, saudável, delicioso e à base de fruta. Difícil vai ser resistir a todo esse sabor e prazer todos os dias!




Renata Florim - mestre sorveteira e gelatiere da franquia artesanal de gelato italiano Cuordicrema.

Mais adolescentes buscam pelos serviços de saúde



Pesquisa do IBGE com estudantes de 13 a 15 anos indica aumento de 14,8% entre 2012 e 2015 na procura por unidades ou profissionais de saúde. Ministério da Saúde oferta caderneta para incentivar maior cuidado entre esse público 


Adolescentes estão procurando mais os serviços de saúde. Foi o que constatou a mais nova edição da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (Pense 2015), lançada nesta sexta-feira (26/8), no Rio de Janeiro. O levantamento do Ministério da Saúde, em parceria com o IBGE e o Ministério da Educação, mostra que 55,3% dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental recorreram a algum profissional ou unidade de saúde do país no ano passado. O número é 14,8% maior do que o registrado na pesquisa de 2012 (48,2%).

Entre os serviços de saúde mais procurados por eles: 45,1% afirmaram ter ido a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e 22,8% procuraram atendimento em consultórios médicos ou clínicas particulares. Quando perguntados sobre o estado de saúde, 73% dos estudantes têm uma avaliação positiva da própria saúde.

“A Pense é um estudo importantíssimo, com uma amostra que representa o comportamento do adolescente brasileiro e, por isso, uma das ferramentas valiosa que dispomos para orientar nossas políticas públicas para este público. Como, por exemplo, a caderneta do adolescente”, enfatizou Cheila Lima, coordenadora geral de doenças crônicas e agravos não transmissíveis do Ministério da Saúde.

A Pense 2015 levou em conta uma amostra de mais de 102 mil estudantes que cursam o 9º ano (antiga 8ª série) do ensino fundamental em 3.040 escolas públicas e privadas da zona rural e urbana de todo o Brasil, no período entre abril e setembro de 2015. A maioria dos alunos tinha entre 13 e 15 anos. O resultado reflete o comportamento de mais de dois milhões e meio de adolescentes que cursam o 9º ano.

A vacina contra o Papilomavírus Humanos (HPV), incluída em 2014 no calendário básico de vacinação do Sistema Único de Saúde – SUS, também foi tema de perguntas na pesquisa. Do total, 88% afirmaram conhecer a campanha de vacinação contra o HPV. Já o recebimento da vacina foi referido por pouco mais de 74,2% de escolares brasileiros do sexo feminino. Essa estratégia de vacinação prioriza reduzir casos e mortes ocasionados pelo câncer de colo do útero, terceiro tipo mais frequente na população feminina e quarta causam de morte de mulheres por câncer no Brasil.

CADERNETA DA SAÚDE – Para dar maior visibilidade ao público adolescente e subsidiar os serviços em saúde na atenção integral, o Ministério da Saúde lançou, no ano passado, a nova edição da caderneta de saúde do Adolescente. A publicação é apresentada em duas versões – uma para ele e outra para ela – e, além de dar suporte aos jovens com relação à saúde bucal, sexual e reprodutiva, vacinação, traz dicas de alimentação saudável e a garantia da avaliação dos seus principais aspectos como crescimento e desenvolvimento.

Além disso, por meio do Programa Saúde na Escola, o Ministério da Saúde em parceria com o da Educação promove ações de saúde e de atividades de prevenção, além de estimular avaliações das condições de saúde dos adolescentes. Já foram promovidos debates sobre temas como alimentação saudável, obesidade, saúde sexual, álcool e outras drogas.

ATIVIDADE FÍSICA – A Pense 2015 apontou um aumento na prática de atividade física. Em 2015, 34,4% dos escolares do 9º ano do ensino fundamental se classificavam como ativos, ou seja, praticaram pelo menos 300 minutos semanais ou mais de atividade física. Em 2012, o número era de 30,1%.

Apesar de praticarem menos atividade física, os estudantes estão gastando menos tempo com TV. Em 2015, 60% passavam mais de duas horas na frente da TV. Em 2012, eram 78%.

CIGARRO, ALCOOL E OUTRAS DROGAS – O consumo de cigarro pelos estudantes do 9º ano do ensino fundamental, nos últimos 30 dias, caiu de 6% para 5,6%. Desses escolares, 25,8% afirmaram ter comprado o cigarro em uma loja ou botequim.
Já com relação ao álcool, observa-se um aumento. Mais da metade (55,5%) já haviam consumido alguma vez uma dose de bebida alcoólica. O número é maior do que o percentual registrado em 2012, quando 50,3% declararam ter experimentado a bebida. Em relação ao consumo atual de álcool e drogas ilícitas, respectivamente, 23,8% e 4,2% dos estudantes tinham feito uso dessas substâncias nos últimos 30 dias antes da pesquisa.

SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA - Os jovens brasileiros estão recebendo mais informações em relação às formas de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez não planejada. O estudo mostra que 87,8% dos adolescentes receberam orientação sobre DST e AIDS e 79,2% informações de como evitar gravidez. Mais da metade (68,4%) dos entrevistados também sabiam que era possível adquirir preservativos gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). O estudo ainda mostra que 27,5% dos jovens já iniciaram a vida sexual. O uso do preservativo na última relação sexual esteve presente em 66,2% dos casos.



Victor Maciel
 Agência Saúde

5 grandes motivos para deixar de fumar




O tabagismo causa pelo menos 50 doenças, inclusive câncer, e, no Brasil, mata 400 pessoas por dia. Fumar é a principal causa de morte evitável do mundo. O cigarro contém cerca de 4.700 substâncias tóxicas, das quais pelo menos 70 são cancerígenas. No Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto, os especialistas da Fundação do Câncer Alfredo Scaff, epidemiologista, Cristina Perez, psicóloga, e Mariana Pinho, enfermeira, dão dicas sobre como parar de fumar e listam benefícios para a saúde de se tornar um ex-fumante. 

Parar de fumar...

Rejuvenesce e embeleza. O fumo tem ação direta na pele, aumentando a quantidade de rugas e da celulite. O cigarro também deixa os dentes amarelados e causa periodontite e formação de tártaro, entre outros problemas. Os aspectos dermatológico e dentário melhoram a partir do momento em que a pessoa deixa de fumar.

Não necessariamente engorda. Ao largar o cigarro, o ex-fumante passa a ter outros prazeres, como sentir cheiros e sabores. Isso pode levá-lo a querer comer mais. Mantendo a alimentação saudável, é possível ficar em forma. Uma dica é apostar em frutas (especialmente cítricas), hortaliças e laticínios, que pioram o gosto do tabaco, segundo pesquisa da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Café, cerveja e vinho devem ser evitados nas primeiras semanas sem cigarro, por acentuaram a vontade de fumar.

Reduz a quantidade de consumo de álcool. Estudo publicado na revista científica BMC Public Health, mostrou que, ao contrário do que se acreditava, tentar largar o cigarro não aumenta a ingestão de álcool como forma de compensação. Pelo contrário.

Protege os seus filhos. As crianças estão expostas a risco no ambiente doméstico quando têm pais ou responsáveis que fumam dentro de casa. Elas adoecem mais de infecções respiratórias e alergias, correm risco de morte súbita da infância e têm mais chances de se tornarem fumantes na idade adulta. A gestante, mesmo que não fume, mas esteja exposta à fumaça, coloca em risco a gestação e a saúde do bebê.

Melhora a saúde do bolso. Quem deixa de fumar um maço por dia pode economizar cerca de R$ 150 por mês e, ao final de um ano, R$ 1.800. Cada embalagem contém 20 cigarros.



Dicas para abandonar o tabaco

O primeiro e fundamental passo é realmente querer.

. O fumante deve marcar uma data dentro dos próximos 15 dias e optar entre deixar de forma abrupta (a pessoa fuma normalmente e, a partir do dia escolhido, não fumará mais) ou gradualmente. Caso seja de forma gradual, é importante estabelecer o número de cigarros a cada dia anterior à parada total e seguir a regra. Caso contrário, o método pode não funcionar.

. Nos primeiros dias sem fumar, o corpo começa a se adaptar à ausência da nicotina. Podem aparecer alguns sintomas, como dores de cabeça, formigamento das mãos e dos pés, tosse, ansiedade e vontade intensa de fumar. O desconforto desaparece após uma ou duas semanas sem fumar.

. Para reduzir a vontade de fumar, experimente beber água gelada ou mastigar canela em pau, cravo, cristais de gengibre, barra de cereais ou chiclete sem açúcar. Estes itens devem estar sempre à mão.

. Praticar atividade física e receber apoio de familiares e amigos são grandes aliados.

. Profissionais de saúde sempre podem ajudar um fumante a deixar o cigarro.



Sobre a Fundação do Câncer
A Fundação do Câncer (cancer.org.br) é uma instituição privada sem fins lucrativos, há 25 anos promovendo ações estratégicas para a prevenção e o controle do câncer em todo país. Atua na promoção à saúde, prevenção, diagnóstico precoce, assistência, cuidados paliativos, educação e pesquisa, além de contar com projetos relacionados a transplante de medula óssea e sangue de cordão umbilical e placentário.

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