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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Propostas dos candidatos sobre mobilidade são superficiais, avalia Idec


 
 Em parceria com outras organizações, Instituto apresenta balanço sobre o primeiro debate eleitoral à Prefeitura de São Paulo


Na última segunda-feira (22), o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) participou de uma transmissão online para analisar as propostas de mobilidade urbana apresentadas no primeiro debate eleitoral à Prefeitura de São Paulo. Na avaliação do Idec, realizada em parceria com o Greenpeace, Ciclocidade, Cidadeapé e o projeto Cidade dos Sonhos, a temática foi tratada de forma superficial. 

“Foi consenso que o nível do debate entre os candidatos foi bem fraco. Legislações que ditam diretrizes para estas políticas públicas foram totalmente esquecidas e o que dominou a discussão foram desavenças partidárias, propostas infundadas e erros flagrantes sobre o tema”, comenta Rafael Calabria, pesquisador em mobilidade do Idec. 

De forma simplista, temas como: ciclovias, inspeção veicular, redução de velocidade e fiscalização no trânsito também estiveram na pauta. Participaram do encontro o atual prefeito Fernando Haddad (PT) e os candidatos Celso Russomanno (PRB), Marta Suplicy (PMDB), Major Olimpio (Solidariedade) e João Doria (PSDB). 

Abaixo, segue análise realizada pelas entidades, com base no Política Nacional de Mobilidade Urbana e no Plano de Mobilidade Urbana do Município de São Paulo (PlanMob/SP). A íntegra do material está disponível no site MoveCidade, plataforma do Idec lançada em julho com o objetivo de aproximar a população do tema.


Assunto
O que foi dito
Avaliação das entidades
Política Cicloviária
Marta Suplicy afirmou que não é prioridade
A infraestrutura e a rede cicloviária são prioridades da agenda da mobilidade municipal, e estão prevista tanto na Lei Federal quanto no Plano Municipal de Mobilidade com metas detalhadas para os próximos anos.
Inspeção Veicular
João Doria e Marta Suplicy afirmaram que irão avaliar o retorno da inspeção veicular, sem custos para os proprietários
Inspeção é importante. Mais importante e efetivo é o desestímulo ao carro. Custos devem recair apenas sobre o proprietário do bem, e não sobre toda a população. Aplicar a inspeção apenas na cidade e não no Estado seria prejudicial.
Redução de velocidade
Celso Russomano afirmou que não houve redução de mortes
A redução do número de mortes não é exclusividade de São Paulo, vem ocorrendo em diversas cidades pelo Brasil e pelo mundo. Dados apontam que ano após anos desde que as reduções começaram na gestão Kassab. As políticas de ampliação de segurança no trânsito são uma prioridade clara na Política Nacional também.
Fiscalização de Trânsito
João Dória e Celso Russomano afirmaram que há uma ‘indústria da multa’
Fiscalização na cidade ainda é insuficiente, estima-se que apenas 5% a 10% das infrações são fiscalizadas. Ainda temos muito o que avançar na melhoria da qualidade da fiscalização. Ela é uma das ações primordiais para se ampliar a segurança no trânsito de acordo com o PlanMob, que prevê metas para isso.
Plano de Mobilidade de São Paulo e Participação
Fernando Haddad, atual prefeito, e os demais candidatos deixaram de lado as propostas construídas com participação popular
Candidatos citaram propostas que contradizem o Plano, ou até que estão nele, mas sem fazer referência. Também o Conselho Municipal de Transito e Transportes, principal área de participação, foi ignorado no debate.


Metrô de São Paulo se une à Roche na luta contra o câncer de colo do útero




Usuários do transporte público da capital encontrarão mensagens de prevenção e conscientização sobre a doença nas estações Sé, Paraíso, Barra Funda

O câncer de colo do útero é o terceiro mais comum entre as brasileiras. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), serão 16.340 novos casos em 20161, um aumento de 4,8% na incidência (15.590 registrados em 2015). Estima-se ainda que mais de 5 mil mulheres morrem por ano em decorrência da doença, o que totaliza uma morte a cada 90 minutos¹.

Para debater com a sociedade esta importante doença, no período entre o dia 15 de agosto e 13 de setembro, os usuários do Metrô SP também se juntam ao movimento Força Amiga, para estimular o apoio e o debate em torno da doença em todos os seus estágios. Mezaninos e plataformas das estações da Linha Verde – Paraíso, Linha Azul – Sé e Linha Vermelha – Barra Funda terão informações sobre este tipo de câncer, convidando os usuários a as compartilharem com as mulheres de sua vida, fazendo o símbolo do movimento. 

Dividida em diferentes etapas, a campanha prevê ativação nas redes sociais, com o uso da hashtag #ForçaAmiga, engajamento de celebridades, sensibilização da sociedade por meio de conteúdo na conta de luz, em parceria com a AES Eletropaulo, com parceria com a AES Ergos, intervenções no Metrô de São Paulo e no Programa Poupatempo, além de disseminação de conhecimento entre os especialistas, jornalistas, blogueiras e influenciadores, para fomentar uma discussão integral sobre a saúde da mulher que precisa se prevenir e a que hoje já tem a doença, visto que 20% delas apresentam resposta terapêutica inadequada as tecnologias atualmente disponíveis.

O movimento é idealizado pela Roche, com parceria das seguintes entidades: Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos - EVA, a Associação Brasileira de Patologia do Trato Genitário Inferior e Colposcopia (ABPTGIC), a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), o Instituto Oncoguia, o Instituto Lado a Lado pela Vida e o Movimento Todos Juntos Contra o Câncer. 



Referências
1. Incidência do Câncer no Brasil pelo do Instituto Nacional do Câncer (INCA) - http://www.inca.gov.br/estimativa/2016/tabelaestados.asp?UF=BR




Doenças associadas ao tabagismo são a causa de morte precoce de quase 250 mil brasileiros por ano



Expectativa de vida de quem fuma um maço de cigarros por dia é encurtada
em 13 anos

Dados do Ministério da Saúde por meio do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que anualmente cerca de 250 mil brasileiros morrem e tantos outros se aposentam precocemente em decorrência do tabagismo. Nos Estados Unidos esse número é ainda maior, cerca de 480 mil mortes evitáveis por ano. Doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e diversos tipos de cânceres poderiam ser evitados com a cessação do tabagismo. A OMS diz ainda que a expectativa de vida de quem fuma 20 cigarros por dia é encurtada em 13 anos. 

Apesar destes alarmantes dados, cerca de 15% da população adulta brasileira ainda é fumante. No entanto, de acordo com o Dr. Ciro Kirchenchtejn, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, quem deixar de fumar só tem a ganhar, pois a saúde melhora significativamente. “Abandonar o vício reduz as chances de doenças cardiovasculares, respiratórias e diminui a incidência de diversos tipos de câncer. A pele ganha viço, cabelos e unhas ficam mais fortes e os dentes mais saudáveis”, afirma o especialista. Para alertar a população sobre as consequências do uso do cigarro, o Ministério da Saúde criou em 1986, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado todo ano em 29 de agosto.  

Cigarro e câncer
Dados do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, mostram que as mulheres têm mais dificuldade para abandonar o hábito de fumar. O percentual de ex-fumantes é maior entre a população masculina (26%) do que entre a população feminina (18,6%). O pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz afirma que em vários estudos realizados com mulheres com câncer de mama, as fumantes respondem pior ao tratamento oncológico e que aquelas que abandonam o cigarro aumentaram em 25% as chances de sobrevida, respondendo melhor a todos os tratamentos, quer seja cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.

Tratamento individualizado
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece atendimento completo, individualizado e multidisciplinar para quem quer parar de fumar. “Desenvolvemos um trabalho baseado em evidências científicas com pneumologistas, psiquiatras, psicólogos e nutricionistas. São profissionais capacitados para identificar e fortalecer as motivações do paciente em abandonar o vício”, diz Kirchenchtejn.
O especialista diz ainda que o acompanhamento médico e terapêutico é fundamental para o sucesso do tratamento, já que 80% de quem quer parar de fumar tem recaída no primeiro mês sem o cigarro.


Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br


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