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domingo, 31 de julho de 2016

COMO PREVENIR E TRATAR LESÕES NAS MAMAS DURANTE A AMAMENTAÇÃO





A posição adequada da criança no momento da mamada é fundamental para evitar ferimentos 

No dia 1º de Agosto celebra-se o “Dia Mundial da Amamentação”, data que tem como objetivo ressaltar a importância do aleitamento e também da doação de leite materno, sendo o alimento mais completo para o desenvolvimento do bebê e que contém substâncias como vitaminas, proteínas, gorduras e água. 

A amamentação é um momento importante, não só pelos benefícios que o leite materno traz para a criança, mas também pela troca de afeto entre a mãe e o bebê.  Porém, durante esse período, as mamães podem sofrer com rachaduras nas mamas, que podem causar dor e dificuldades na hora de alimentar o bebê. “As lesões nas mamas costumam surgir logo no começo do período da amamentação, devido à má posição da criança no momento da mamada e, principalmente, tendo como causa a técnica incorreta de sucção. Além disso, o excesso de leite, que pode causar distensão e inchaço da região mamilo-areolar, também pode machucar”, destacam Natalia Modica e Luciana Santos, enfermeiras da Criogênesis. 

As especialistas ainda alertam que outros fatores também podem desencadear fissura. “Clima, resíduos de detergente nas roupas, loções aplicadas na região da mama, sabonetes, talco, desodorante ou perfume podem influenciar no ressecamento dos seios. O uso incorreto de bombinhas para extrair o leite também pode causar o aparecimento de rachaduras, pois certos equipamentos, utilizados de forma mais brusca, podem ferir o tecido mamário e romper os capilares”.

As lesões mamilares podem dificultar a apreensão adequada da mama pelo recém-nascido, o que poderá interferir em seu desenvolvimento. Portanto, para prevenir as lesões ou mesmo aliviar e tratar as rachaduras e dores, alguns cuidados são essenciais. Confira:
·         Atente-se à posição do bebê. O fundamental é que ambos estejam confortáveis e relaxados. Atentar-se para o alinhamento entre o corpo e a cabeça da criança, abdômen do bebê encostado ao abdômen materno e queixo tocando a mama. A criança deve estar apoiada pelo braço da mãe, que envolve a cabeça, o pescoço e a parte superior do seu tronco. A boca precisa estar bem aberta com o lábio inferior invertido recobrindo quase toda a aréola enquanto a porção superior da mesma pode ser visualizada;
·         Não use sabonetes, álcool, pomadas ou perfume. A limpeza deve ser feita apenas com água. “A pomada a base de lanolina, deve ser utilizada sempre na aréola e mamilo, pois é utilizada para tratar feridas. Em volta da mama pode utilizar o creme de estrias normal já utilizado na barriga”, alertam as especialistas;
·         Faça um banho de sol ou de luz na região. É importante expor os seios 15 minutos por dia à luz do sol ou a uma lâmpada incandescente de 40 watts, a uma distância de 40 cm. Esse processo ajuda na cicatrização dos mamilos;
·         Se a fissura já apareceu, passe o próprio leite ao redor dos mamilos antes e depois de amamentar. Além de ajudar na cicatrização, também auxilia na prevenção de infecções;

AMAMENTAÇÃO AJUDA A PREVENIR O CÂNCER DE MAMA – Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a amamentação completa diminui de 3 a 4% o risco da mulher desenvolver o câncer de mama. Mulheres que amamentam por mais de seis meses têm menos chances de desenvolver a doença devido à substituição de tecido glandular por gordura nas mamas. 

Criogênesis -  www.criogenesis.com.br

MUCOSITE: 80% dos pacientes desenvolvem o efeito colateral mais temido no tratamento do Câncer



 Cirurgiã dentista do IBCC recebe prêmio de Profissional do Ano pelo procedimento odontológico especializado que previne e cura inflamação na mucosa em pacientes oncológicos

O tratamento do câncer tem por sua finalidade a cura e o alívio dos sintomas da doença, porém alguns dos procedimentos realizados, como o cirúrgico, quimioterápico e radioterápico causam, em sua grande maioria, efeitos colaterais que variam de acordo com a intensidade do tratamento e com cada paciente. Um dos efeitos colaterais mais severos é o aparecimento da mucosite oral, reação tóxica inflamatória que atinge hoje cerca de 80% dos pacientes em tratamento oncológico para os diferentes tipos de tumores de cabeça e pescoço (boca, garganta, língua, tireoide, etc.).

Segundo a cirurgiã dentista do IBCC – Instituto Brasileiro de Controle do Câncer -, Sandra Bastos Rezende, 89% dos pacientes que fazem tratamento de quimioradioterapia acabam desenvolvendo , como por exemplo, pessoas submetidas a transplante de células-tronco hematopoiéticas. No Hospital, o tratamento mais indicado e mais eficiente é a fototerapia com laser de baixa potência em toda mucosa oral. Premiada como Melhor do Ano pela Excelência e Qualidade na área de Laserterapia na Odontologia Hospitalar pela Associação Brasileira de Liderança (Braslider), a Dra. Sandra enfatiza que o laser é efetivo em vários aspectos, porque além de ser anti-inflamatório, analgésico e diminuir a severidade das lesões, ajuda na reconstrução do tecido da mucosa, ou seja, auxilia na regeneração celular.

A terapia preventiva e curativa reduz a incidência da mucosite oral, otimiza o tratamento proposto pelo médico-oncoclínico e oferece mais qualidade de vida aos pacientes. A indicação sempre é médica, portanto a equipe multidisciplinar tem que estar alinhada, pois a Laserterapia deve ser iniciada junto com o tratamento oncológico, seja radioterapia de cabeça e pescoço ou quimioterapia em altas doses. Esse processo será realizado até que as funções orais do paciente estejam restabelecidas e ele volte a se alimentar e a falar normalmente. “É essencial também que o paciente também mantenha uma boa higiene bucal, pois assim ele vai reduzir as infecções e prevenir a severidade da mucosite.” – adverte a dentista.

O hematologista e chefe da Unidade de Transplante do IBCC, Roberto Luiz da Silva, acredita ser fundamental junto da equipe oncológica ter o apoio da dentista. “Investir na terapia preventiva é investir no paciente. Ter um diagnóstico precoce das doenças bucais, como a mucosite, e iniciar o procedimento necessário com rapidez, é garantir o sucesso do tratamento oncológico multidisciplinar do paciente. ” – comentou o hematologista.

LESÕES DA MUCOSITE
A mucosite oral consiste no aparecimento de lesões na mucosa oral que começam com eritema (vermelhidão), evoluindo para um edema (inchaço) e ulcerações (feridas) com sangramento que acarretam em dificuldade da mastigação, deglutição e fala.

Essas lesões aumentam o risco de infecções locais, o que exige um uso maior de antibióticos pelo paciente, aumentando seu período de internação e o uso de nutrição parenteral. 

“A mucosite severa pode até justificar a interrupção da quimioterapia e ou radioterapia, servindo como um fator dose-limitante ao tratamento médico-proposto para o combate da doença.” – enfatiza a dentista Sandra Rezende da Unidade de Transplante de Células-Tronco do IBCC.



01 DE AGOSTO: DIA MUNDIAL DA AMAMENTAÇÃO – VC SABIA QUE BEBÊS TAMBÉM DEVEM RECEBER HIGIENIZAÇÃO BUCAL?



Vc sabia que segunda-feira, dia 01 de agosto, é o Dia Mundial da Amamentação? A data foi criada em 1992 pela Aliança Mundial de Ação pró-amamentação (World Alliance for Breastfeeding Action - WABA) com a finalidade de promover o aleitamento materno e a criação de bancos de leite, garantindo, assim, melhor qualidade de vida para crianças em todo o mundo. A data é comemorada dentro da Semana Mundial de Aleitamento Materno, que ocorre em 120 países anualmente entre os dias 1º e 07 de agosto.

Muitas mães, especialmente as de primeira viagem, não sabem, mas é importante cuidar da saúde bucal dos pequenos desde as primeiras mamadas. Os cuidados são simples e ajudam a evitar, por exemplo, o surgimento de cáries, a chamada “cárie de mamadeira”, condição é causada pela exposição frequente e constante a bebidas açucaradas que podem danificar seriamente os dentes do bebê e a saúde bucal como um todo.

Os bons cuidados bucais começam cedo na vida. Mesmo antes dos dentes do bebê nascerem, existem alguns fatores que podem afetar sua futura aparência e saúde. Por exemplo, a tetraciclina, um antibiótico comum, pode causar a descoloração ou manchas nos dentes. Por esta razão, não deve ser usada por mães que estão amamentando ou mulheres na segunda metade da gravidez.

Como os dentes do bebê geralmente nascem por volta dos seis meses de idade, não há razão para usar os procedimentos padrão da higiene bucal, ou seja, a escovação e o uso do fio dental. Mas, os bebês têm necessidade de cuidados bucais especiais que todos os pais devem conhecer. No recém-nascido, a limpeza deve ser feita com uma gaze ou fralda umedecida em água limpa para remover os resíduos de leite. Com o nascimento dos primeiros dentes (por volta dos 6 meses), a fralda deve ser substituída por uma dedeira. Aos 14 meses, com o nascimento dos primeiros molares decíduos, a higiene deverá ser realizada com uma escova dental infantil utilizando creme dental com flúor, mas a quantidade de creme dental deverá ser do tamanho de um grão de arroz cru. Ao final da escovação limpe a boca do bebê com uma gaze para tentar retirar o excesso. A partir dos 3 anos aproximadamente a criança será capaz de cuspir, então a partir do momento que ela consiga cuspir, já poderá utilizar o creme dental com flúor em quantidade normal, mas sempre deverá ser supervisionado para que não engula. É a ingestão do creme com flúor que poderá gerar problemas de saúde.

A primeira visita do bebê ao dentista deve ser feita por volta dos 6 meses, coincidindo com o nascimento do primeiro dente decíduo. Preferencialmente, a consulta deve ser realizada com o odontopediatra, pois é ele o profissional habilitado a fazer esse primeiro atendimento.



  ORTOPLAN – Especialidades Odontológicas

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