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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Acordo entre governo e indústria já retirou mais de 14 mil toneladas de sódio dos alimentos processados



A parceria entre o Ministério da Saúde e a Associação das Indústrias da Alimentação começou em 2011. Novo acordo deverá ser firmado para reduzir o açúcar nos alimentos processados

Em quatro anos de funcionamento, o acordo entre o Ministério da Saúde e a Associação das Indústrias da Alimentação (Abia) possibilitou a retirada de 14.893 toneladas de sódio dos produtos alimentícios. A redução equivale a 3.723 caminhões de 10 toneladas carregados de sal. O total preencheria mais de 52 km de uma estrada com todos os caminhões alinhados. A meta é que, até 2020, as indústrias do setor promovam a retirada voluntária de 28.562 toneladas de sal do mercado brasileiro. Os dados são resultados das três primeiras fases do acordo, que iniciou em abril 2011, e foram apresentados nesta quarta-feira (28) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, e pelo presidente da Abia, Edmund Kloz. A partir de agora, o Ministério da Saúde e a Abia iniciam discussões sobre uma nova parceria, desta vez para reduzir o açúcar nos alimentos processados.

“Esta parceria é muito importante e vamos continuar os acordos para melhorar a qualidade nutricional dos alimentos processados. A população precisa estar atenta, não somente ao sal, mas também ao açúcar que é adicionado aos alimentos. É importante frisar que o açúcar está presente na maior parte do que é consumido e, se cada cidadão brasileiro cuidar da sua saúde, o povo brasileiro será mais saudável”, disse o ministro Ricardo Barros.

Na terceira fase do acordo de redução de sódio, em que foram incluídas margarinas, cerais matinais, caldos (gel e cubos) e temperos prontos, 94,5% das 22 de empresas analisadas atingiram a meta. A maior redução foi observada nos temperos, com queda de 16,35% seguida pela margarina com 7,12%. Outras categoriais também registram queda: cereais matinais (5,2%), caldos e cubos em pó (4,9%), temperos em pasta (1,77%), tempero para arroz (6,03%). Caldos líquidos e em gel é a única categoria que teve aumento na concentração de sódio (8,84%).

O presidente da Abia, Edmund Kloz, reiterou a disponibilidade da indústria no cumprimento deste e de outros acordos. “Nossa preocupação é tentar fazer o possível para colaborar. Esperamos conseguir, inclusive, preparar, de maneira eficaz, a tecnologia para fazermos também a redução do açúcar, com o mesmo sucesso e ritmo que tivemos na redução de sódio”, afirmou o presidente da entidade.

A primeira etapa envolveu macarrão instantâneo, pão de forma e bisnaguinha. A segunda, bolos, snacks (batata-palha e salgadinhos de milho), maioneses e biscoitos. O acordo prevê mais uma etapa envolvendo produtos embutidos. O resultado deverá ser divulgado no próximo ano. “A redução do sódio nestes alimentos, tão consumidos pela população, é fundamental. O excesso de sódio é muito prejudicial à saúde em longo prazo. Precisamos tomar todas as iniciativas possíveis para promover essa redução”, observa o ministro da Saúde. Ricardo Barros ainda complementou afirmando que, aliado a outras ações, o acordo já promove impactos na saúde do brasileiro. “Observamos redução de 33% nos últimos seis anos nas internações por hipertensão. Não temos dúvidas que já é resultado das nossas ações de promoção à saúde, hábitos saudáveis, ampliação da assistência e a redução de sal no alimentos processados”, comemorou Ricardo Barros.

As indústrias que não alcançarem o resultado esperado de redução são notificadas pelo Ministério da Saúde e devem encaminhar à pasta uma justificativa, além de uma nova estratégia para diminuir a quantidade de sal dos alimentos. Os produtos analisados continuam fazendo parte do programa, ainda com as metas alcançadas, e a cada ano, novas metas são traçadas visando maiores reduções.

VIGITEL- Apesar de ainda ser considerado alto, o número de brasileiros com hipertensão no país tem se mantido estável, segundo dados da pesquisa Vigitel 2015. No ano passado, a doença afetava 24,9% da população do país, sendo que, em 2004, este percentual foi 24,8%. As mulheres são maioria nesse cenário e respondem por 27,3% dos casos, enquanto os homens respondem a 22% dos casos. Os hipertensos crescem com o avanço da idade e também com a diminuição da escolaridade. Nas capitais, Palmas apresenta o menor número de hipertensos no país, com 15,7%, e Rio de Janeiro a maior, com 30,6% das pessoas com hipertensão.

De acordo com o Vigitel, o brasileiro ainda apresenta uma percepção pequena sobre o consumo de sal em excesso, o que pode ser observado com o fato de que, apenas, 14,9% da população considera seu consumo de sal muito alto. Vale ressaltar que, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE) de 2008, o consumo de sódio do brasileiro excede em mais de duas vezes o limite máximo recomendado pela OMS, de cinco gramas por dia. A média nacional é de 12 gramas. Ainda de acordo com o POF, 70% da população brasileira consome sódio em excesso.

A redução de sódio em alimentos processados é uma ação que alerta a população para o consumo de sal na hora das refeições e na escolha dos produtos nas gôndolas dos supermercados. O consumo excessivo de sódio é fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis, que atualmente respondem por 72% dos óbitos no Brasil. Com a diminuição do consumo excessivo de sal, será possível reduzir até 15% óbitos por AVC, 10% óbitos por infarto, segundo cálculos da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Resultando, mais de 1,5 milhão de pessoas estarão livres de medicação para hipertensão, além de acrescentar, quatro anos a mais na expectativa de vida de indivíduos hipertensos.  

AÇÚCAR - A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo de açúcar não ultrapasse 10% das calorias consumidas por dia, o que equivale a, aproximadamente, 50 gramas/dia. O brasileiro consome em média 16,3% do total de calorias. O consumo excessivo de açúcar é fator de risco para o desenvolvimento da obesidade, além de doenças como o diabetes.  Segundo o Vigitel, mais da metade da população adulta (53,9%) está acima do peso. Em 2006, o índice era 43%. Deste total, 18,9% são obesos e em 2006, era 11,4%.

Para diminuir o consumo de açúcar entre a população brasileira, o Ministério da Saúde inicia discussões com Abia. A ideia é compor um acordo que terá como objetivo a redução do açúcar nos alimentos processados. O convênio deve usar a mesma metodologia já aplicada para a diminuição de sódio. A primeira etapa deve começar em 2017, com análise das principais fontes de açúcar na dieta dos brasileiros.

DIABETES - A doença atinge atualmente 7,4% da população adulta do país, acima dos 5,5% registrados em 2006. O diabetes é mais frequente nas mulheres (7,8%) que nos homens (6,9%) e se torna mais comum com o avanço da idade, segundo dados do Vigitel. Entre as cidades, o Rio de Janeiro apresentou o maior índice (8,8%), seguido de Porto Alegre (8,7%) e Campo Grande (7,9%). Palmas (3,9%) apresenta o menor percentual de população adulta com diagnóstico de diabetes, junto com São Luís (4,4%), Boa Vista (4,6%) e Macapá (4,6%).

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO – O Ministério da Saúde vem desenvolvendo ações estratégicas de alimentação e nutrição para promover e proteger a saúde dos brasileiros, em parceria com o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis.

Entre as ações, o Guia Alimentar para a População Brasileira, que relata cuidados e caminhos para alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada e a publicação Alimentos Regionais Brasileiros, que divulga a variedade de alimentos e orienta as práticas culinárias, estimulando a valorização da cultura alimentar brasileira e o consumo de alimentos in natura.


No blog da saúde você conhece dicas sobre alimentação saudável.



Gabriela Rocha
Agência Saúde

5 penteados sofisticados para fazer em casa e economizar



Julia Doorman ensina cinco formas de deixar os cabelos prontos para uma grande festa de forma simples e rápida


Antes de uma grande festa, é difícil não se render ao salão de beleza para criar o penteado mais bonito possível. A youtuber Julia Doorman, que soma mais de meio milhão de inscritos em seu canal de vídeos com receitas e dicas para cuidar dos cabelos de forma barata e prática sem sair de casa, ensina alguns penteados práticos e rápidos.

1- Rabo de cavalo com topete
Um dos penteados mais clássicos e práticos pede apenas um lacinho de cabelo e um ou dois grampos. “Primeiro, deixe o cabelo formar um topete e prenda com um grampo, e em seguida faça um rabo de cavalo com todo o cabelo”, explica. Por fim, para dar um melhor acabamento, Julia sugere retirar uma pequena mecha do rabo de cavalo e circundá-la ao redor do lacinho, prendendo com mais um grampo.

2- Coque para festa
Para fazer um coque para festa, é preciso ter um lacinho (ou rabicó, como muitos chamam), e uma rosquinha, nome dado ao elástico mais grosso de amarrar os cabelos. “Também é possível utilizar uma polaina enrolada em forma de lacinho, caso você prefira”, sugere a youtuber. Ela conta que é preciso fazer um rabo de cavalo bem apertado com um lacinho menor, para depois cobri-lo com a rosquinha. “Depois, espalhe os cabelos por cima da rosquinha, tombando a cabeça pra frente, de maneira mais uniforme, e coloque mais um lacinho por cima, para só então voltar a cabeça para trás”, explica Julia. O restante dos cabelos deve circundar a base do coque, preso com vários grampos e fixado com spray.

3- Coque para festa com trança
O coque com trança, conforme explica Julia, é muito parecido com o primeiro. O segredo é apenas fazer uma trança logo no primeiro passo. “Com o rabo de cavalo, faça uma trança em uma mecha, e deixe-a de lado nos passos seguintes”, sugere. Júlia Doorman, que indica que a trança será colocada ao redor da base do coque apenas no final. “Ela dá uma sofisticação maior ao penteado”, destaca. Para dar um tom moderno ao coque, ela sugere desfiar algumas mechinhas nas laterais para dar um tom moderno.

4- Trança espinha de peixe
A trança de duas pontas, fácil de fazer, forma um penteado mais solto. “Escolha um lado para puxar os cabelos de baixo e comece a torcer, sempre pegando mais cabelos e contornando a cabeça até chegar na parte de baixo do lado oposto”, explica Julia, que também orienta a, como segunda etapa do penteado, enrolar os cabelos da frente, prendendo-os com um lacinho. Os cabelos que sobram na frente devem ser divididos em duas mechas grandes, de forma que a mecha de fora seja passada para dentro, formando um primeiro X. “Em seguida, é só ir trançando os cabelos de forma a jogar para o meio apenas as mechas mais finas que vão se separando das mechas laterais mais grossas, sempre de fora para dentro”, explica Julia. “Parece complexo quando explicamos, mas é muito simples quando se faz, logo na primeira tentativa”, explica.

5- Penteado princesinha
Além de dar um ar mais versátil para diversos tipos de eventos, este é também o mais leve dos penteados sugeridos. Júlia conta que o primeiro passo é prender um pouco de cabelo no alto da cabeça. “Depois, faça uma trança simples e apertada com uma mecha de cabelo atrás de cada orelha”, ensina a youtuber. O terceiro passo é prender as tranças em torno da cabeça, formando uma tiara. “Prenda bem com dois grampos em sentidos opostos, para não deixar que se solte”, orienta. Após soltar o cabelo que foi preso atrás, logo no primeiro passo, o cabelo já está pronto. “Usá-los soltos com esta tiara de tranças já é lindo, mas você pode dar um ar mais de princesinha se fizer baby liss em mechas da frente, para ficarem mais enroladinhos”, finaliza

Castanha: o bendito fruto da Amazônia para uma vida saudável



 ·         Uma castanha-do-brasil por dia oferece inúmeros benefícios à saúde, incluindo o combate ao Alzheimer e às doenças arteriais crônicas, além de ser aliada de quem quer emagrecer

·         Cultivado na Amazônia, o fruto também ajuda a manter a maior floresta tropical do mundo em pé, e ainda gera negócios sustentáveis para as comunidades


Fruto de uma grande castanheira, árvore nativa da Floresta Amazônica, a castanha-do-brasil, do Pará ou da Amazônia é uma grande aliada para uma vida saudável. Um estudo comprova que o consumo diário de selênio – presente em altas concentrações do fruto – é capaz de melhorar o desempenho de idosos em testes cognitivos. A descoberta da pesquisadora Bárbara Cardoso, da USP (Universidade de São Paulo), lhe rendeu o 1º lugar na categoria mestre e doutor no 18º Prêmio Jovem Cientista.

A pesquisa, que está movimentando a indústria farmacêutica em testes nos laboratórios da Universidade de Melbourne, na Austrália, aponta apenas um dos benefícios do fruto. Nutricionistas, nutrólogos e médicos do Esporte costumam indicar o consumo de uma castanha por dia para ajudar no emagrecimento. Outro ganho com a castanha-do-pará é a redução em até 60% do risco relativo de desenvolver doença arterial crônica, quando consumida pelo menos cinco vezes por semana.

Cultivada no Amazonas desde a década de 1960, a produção da castanha representa uma das formas de substituir o desmatamento da pecuária por plantios intensivos da castanheira. Além do fruto, a castanheira fornece insumos para a indústria de cosméticos.

O desenvolvimento desta, e de outras matrizes econômicas, faz parte de um dos pleitos do CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas). A entidade quer abrir os olhos do governo e da sociedade para que não haja mais a dependência de uma única fonte econômica, como é o caso do modelo da Zona Franca de Manaus hoje, e como foi há quase um século, com o Ciclo da Borracha, responsável por 45% do PIB do Brasil por três décadas e que, ao quebrar, destruiu a economia do Amazonas. “Aprender com os erros do passado é afastar uma possível crise. Além de suas propriedades que auxiliam na manutenção da saúde, a castanha-do-pará é uma importante aliada no desenvolvimento econômico sustentável da região”, comenta Wilson Périco, presidente do CIEAM.

A castanha-do-brasil é uma amostra perfeita do potencial da maior floresta tropical do mundo, fruto de alto valor proteico, parte da alimentação milenar dos indígenas e do povo da Amazônia. Além de promover a saúde, movimenta negócios para as comunidades e, o melhor, mantém a tão valiosa região em pé.

“As castanheiras são ótimos exemplos das infinitas possibilidades de negócios que a flora amazônica oferece. Com tantos problemas enfrentados no PIM (Polo Industrial de Manaus), é mais do que necessário pensar em novas matrizes econômicas, novas fontes de renda, aproveitando a vocação da nossa região, tão rica em recursos naturais, tudo de forma sustentável”, afirma Périco.



Sobre o CIEAM
O CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), constituído há 36 anos, tem como principal atribuição atuar de forma técnica e política em defesa de suas empresas associadas e dos princípios da economia baseada na livre iniciativa. Com sua longa experiência, o CIEAM está preparado para assistir as empresas associadas que estão iniciando suas atividades, e as que se encontram em fase de expansão e diversificação de seus mercados. Priorizando a competitividade da Zona Franca de Manaus, seus principais pleitos são o aproveitamento dos recursos recolhidos pelas indústrias para o desenvolvimento da Amazônia Ocidental, como previsto em lei, a criação de novas matrizes econômicas, para que a região não dependa exclusivamente do modelo Zona Franca, e a união entre indústria e academia para a formação de pesquisadores com foco em inovação. O Polo Industrial de Manaus arrecada cerca de R$ 20 bilhões por ano em impostos e contribuições

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