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quarta-feira, 23 de março de 2016

4 doenças do coração que mais matam





Problemas cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)
      



 (Foto/pixabay)
Foto: (http://i.imgur.com/yv9Tppk.jpg)

 300 mil pessoas morrem por doenças cardiovasculares todos os anos no Brasil


As doenças cardiovasculares lideram o número de mortes no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apenas no Brasil, são 300 mil pessoas por ano. Ou seja, um óbito a cada dois minutos. Entre as doenças que mais matam estão o acidente vascular cerebral (AVC), doença vascular periférica, o infarto agudo do miocárdio e a morte súbita.

“Entre as características mais comuns são a presença dos fatores de risco como o tabagismo, hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia e obesidade. Os três primeiros citados são fatores que isoladamente são capazes de gerar um evento cardio ou cerebrovascular e em conjunto são responsáveis por cerca de 80% das doenças do coração que mais matam”, explica o cardiologista credenciado da Paraná Clínicas, Valdir Lippi. “O acompanhamento médico regular torna-se importante não só no controle das doenças já instaladas, mas principalmente na prevenção através da detecção precoce e intervenção nos fatores de risco. Além da orientação, caberá ao médico decidir sobre a necessidade do uso de medicações com o objetivo de evitar que um evento ocorra. Lembre-se que são doenças graves e potencialmente fatais e devem ser acompanhadas com muito rigor”, menciona.

As doenças que mais matam

AVC: O acidente vascular cerebral acontece quando há entupimento ou rompimento dos vasos que levam o sangue ao cérebro. O AVC causa a paralisia da área cerebral que ficou sem a circulação sanguínea.

Doença vascular periférica: Está relacionada com o estreitamento e endurecimento das artérias que realizam o transporte do sangue para os membros inferiores.

Infarto agudo do miocárdio: Popularmente conhecido como ataque cardíaco, o infarto agudo do miocárdio é caracterizado pela diminuição ou ausência da circulação sanguínea no coração.

Morte súbita: A maioria dos casos de morte súbita está relacionada com doenças do coração. Conhecidas ou não, podem ser congênitas, degenerativas, excesso de atividades físicas, inflamatórias e provocadas por reflexo nervoso, por exemplo. A morte súbita é considerada para os casos onde o óbito é constatado na primeira hora após o início dos sintomas.

Fatores
Apesar de fatores como a predisposição genética, os maus hábitos de vida ainda dominam as estatísticas como principal causa. Entre os fatores de risco estão um alimentação inadequada e rica em gordura saturada, diabetes, hipertensão, sedentarismo, sobrepeso e tabagismo.

12 dicas para a prevenção

1.   Realize um check-up, pelo menos, uma vez por ano
2.   Evite fumar
3.   Recupere o histórico familiar
4.   Tenha uma alimentação saudável
5.   Pratique atividade física com orientação de um profissional
6.   Beba água
7.   Procure um médico imediatamente caso tenha dor no peito ou no tórax acima do umbigo
8.   Preste atenção no peso
9.   Evite ficar estressado
10.Monitore o colesterol
11.Cheque sua pressão arterial
12.Visite um cardiologista regularmente

Os conflitos do Nascimento





Ambientes hospitalares vivem controvérsias no dia a dia, colocando em conflito serviços de obstetrícia e neonatologia, entidades médicas, consultórios médicos, mídia e redes sociais, quando o assunto é o parto. É preciso falar sobre condições de acompanhamento da gestante, do nascimento e do atendimento ao recém-nascido. As polêmicas resultantes podem agregar novas reflexões e abordagens sobre o chamado "nascimento humanizado", e têm contribuído para disseminar a insegurança em gestantes e suas famílias.

Conforme ensina o Prof. Sergio Martins Costa, do serviço de Obstetrícia do HCPA, "nos últimos anos temos visto que os protagonistas do movimento a favor da Humanização do Parto foram substituídos pelos protagonistas da luta contra a "Violência Obstétrica", trocando a educação de obstetras pela desconstrução ideológica da obstetrícia". Evoca-se o absurdo de criminalizar a cesárea, procedimento secular que salvou e salva milhões de vidas no mundo.

É de se defender a via de nascimento natural como preferencial, mas, no Brasil, as maiores taxas de mortalidade materna estão nas regiões com menor incidência de cesárea e vice-versa. As cesáreas desnecessárias, feitas fora do trabalho de parto em mulheres saudáveis, sempre criticáveis, não aumentam o obituário materno.

Atuando há mais de 30 anos em UTI Neonatal e centros obstétricos, permito-me dizer que o parto seria idealmente um evento natural, sem necessidade de controle, mas o cotidiano mostra com frequência o contrário, e a assistência do obstetra e do pediatra é decisiva em inúmeras situações, muitas emergenciais e não previstas. Por óbvio, cite-se que a equipe multiprofissional, especialmente de enfermagem, e os recursos de equipamentos hospitalares, compõem o aparato necessário aos melhores desfechos. Reduzir intervenções desnecessárias é algo a ser saudavelmente discutido, mas a segurança de mãe e filho é inegociável. Restringir cesáreas sem indicação legítima é uma meta a ser atingida em nosso país, ainda que se respeite o sagrado direito da autonomia da mulher.


Dr. Ilson Enk
Médico neonatologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Diretor Científico da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul

Feriado de Páscoa: imprudência e alta velocidade agravam acidentes




Medidores de velocidade e estratégias de conscientização reduzem as estatísticas

Qualquer que seja a época do ano, feriados tendem a gerar uma movimentação acima da média nas rodovias federais e estaduais. A urgência de chegar ao destino somada ao desrespeito à legislação de trânsito são alguns dos fatores que tornam os condutores mais vulneráveis a acidentes. Portanto, hábitos como esses devem ser evitados independentemente da ocasião. 

Para conter os altos índices de acidente, o diretor da Perkons, Luiz Gustavo Campos, defende a implementação de ações integradas de educação, engenharia e fiscalização de trânsito, focadas na velocidade. “Quanto mais alta a velocidade, maiores os riscos de perda de controle do veículo e maior é a distância percorrida até a frenagem total. A 32km/h a distância de frenagem é de 12 metros, já a 112km/h a distância aumenta para 96 metros, ou seja, um quarteirão inteiro”, relaciona.

Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) revelam que foram mais de 79 mil veículos flagrados acima da velocidade permitida no feriado de Páscoa de 2015. São Paulo apareceu como estado campeão de registros, com 15% do total, seguido do Paraná e de Minas Gerais. Ainda assim, o ano foi considerado aquele com menor número de mortes e acidentes desde 2007, se considerada a frota de veículos. Foram 103 mortes e cerca de 2.300 acidentes nas rodovias federais do país.

A adoção de ações preventivas pela PRF acabou por gerar a redução. Além do patrulhamento e das abordagens dos condutores que cometeram infrações, foram promovidas atividades educativas para conscientizar os usuários sobre a importância de construir um trânsito mais seguro também nas estradas.

O uso dos medidores eletrônicos de velocidade converge com este mesmo objetivo. Estatísticas da Perkons apontam para um índice de respeito de 99,9% nos trechos onde estão instalados os equipamentos.

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